quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Bolsonaro: derrota do milico homofóbico

Por Altamiro Borges
 
 
Num votação tensa e apertada - dez votos a oito -, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal elegeu nesta quarta-feira (26) o deputado Assis do Couto (PT-PR) para a sua presidência. Com isso, afastou o risco da instância ser tomada por um dos mais notórios direitistas do parlamento, o ex-militar Jair Bolsonaro (PP-RJ). Famoso por suas posições homofóbicas e contrárias aos direitos humanos e pela defesa histérica da ditadura e de suas torturas e assassinatos, o deputado disputou a vaga com uma candidatura avulsa e teve o apoio do ex-presidente da comissão, o também reacionário Marco Feliciano (PSC), e da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.
 
A vitória das forças de esquerda com a eleição de Assis do Couto não representa, porém, dias de paz nesta comissão tão nevrálgica. Por um lado, o próprio deputado não tem maior identidade com as causas contemporâneas dos direitos humanos. Pequeno agricultor, ele se destaca na defesa da reforma agrária e da agricultura familiar. O paranaense fez parte da Frente Mista em Defesa da Vida - Contra o Aborto, e também apoiou um seminário para discutir a redução da maioridade penal. A militância de esquerda mais identificada com os direitos humanos preferia os nomes da deputada Erika Kokay (DF) ou de Nilmário Miranda (MG), ambos do PT, para presidir a comissão, mas não obteve êxito.

Por outro lado, os setores mais conservadores conseguiram vários postos na nova comissão. Em sua despedida, o deputado Marco Feliciano já explicitou que não dará trégua aos defensores dos direitos humanos. Ele criticou os parlamentares de esquerda que "sabotaram" o seu trabalho e prometeu total empenho da bancada no próximo período. Com mais de 40% dos votos dos integrantes da comissão, Jair Bolsonaro ainda disfarçou a tristeza da derrota e garantiu que reforçará sua hidrófoba atuação. A derrota da direita no tema dos direitos humanos dependerá, ainda mais, da pressão da sociedade!


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Fonte: Blog do Miro

ATENÇÃO BLOGUEIROS PROGRESSISTA: Abertas as inscrições do 4º Encontro Nacional de blogueiros e ativistas digitais.

Nos dias 16, 17 e 18 de maio em São Paulo, são aguardados 500 ativistas digitais de todo o país. A organização do encontro disponibilizará hospedagem para os 200 primeiros inscritos de fora da capital paulista e alimentação para os 500 participantes.
 
Na sexta-feira, 16 de maio, o Encontro Nacional promoverá um Seminário Internacional que se propõe a dar continuidade aos debates do 1º Encontro Mundial de Blogueiros realizado em outubro de 2011 em Foz do Iguaçu (PR). Sete conferencistas internacionais participarão dos debates sobre mídia, poder e América Latina, seguido de um debate sobre a luta pela democratização da mídia no Brasil.
 
No sábado, 17 de maio, a proposta é retomar a experiência do primeiro encontro nacional realizado em 2010 por meio das desconferêncas. As atividades iniciam com um debate sobre a juventude e a força das novas mídias e será seguido das desconferêncas, em que serão formados grupos de debates. Nesses grupos, o debate será iniciado por ativistas convidados e todos os participantes terão vez e voz para relatar suas experiências e participar dos debates. Após as desconferêncas, os grupos voltam a se reunir para um debate sobre a mídia e as eleições de 2014, seguido de uma festa de confraternização.
 
No domingo, 18 de maio, os debates serão sobre a Carta de São Paulo e ações do movimento de blogueir@s e ativistas digitais.
 
As inscrições já estão abertas na página blogprog.com.br/inscricoes. As taxas de inscrição são R$ 50 (cinquenta reais) para os participantes em geral e R$ 20 (vinte reais) para estudantes, sendo necessário o envio do comprovante de matrícula na instituição indicada para o email inscricoes@blogprog.com.br.
 
Data: 16, 17 e 18 de maio de 2014 
Local: São Paulo/SP
Inscrição: blogprog.com.br/inscricoes 
Taxa de inscrição: 50 reais para o público em geral e 20 reais para estudantes
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Programação

16 de maio, sexta-feira
09 horas — Abertura
10 horas — Debate: Mídia, poder e contrapoder
  • Ignácio Ramonet – fundador do jornal Le Monde Diplomatique (França); *
  • Pascual Serrano – criador do sítio Rebelion (Espanha); *
  • Andrés Conteris – Integrante do movimento Democracy Now (Estados Unidos); *
  • Dênis de Moraes – professor da Universidade Federal Fluminense. *
14 horas — A mídia na América Latina
  • Osvaldo Leon – integrante da Agência Latina Americana de Informação (Alai-Equador) *
  • Damian Loreti – professor (Argentina);
  • Iroel Sánchez – blogueiro cubano; *
  • Emir Sader – sociólogo e cientista político.
17 horas — A luta pela democratização da mídia no Brasil
  • Luiza Erundina – coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão (Frentecom);
  • Rosane Bertoti – coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC);
  • Laurindo Lalo Leal Filho – professor da USP e ex-ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  • Luciana Santos - vice-presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e deputada federal por Pernambuco.
17 de maio, sábado
9 horas — A juventude e a força das novas mídias
  • Pablo Capilé – Fora do Eixo;
  • Renato Rovai – revista Fórum;
  • Luciano Martins Costa – Observatório da Imprensa;
  • Jeferson Monteiro – Dilma Bolada;
  • PC Siqueira – MTV
14 horas — Troca de experiências sobre a blogosfera e o ciberativismo;
18 horas — A mídia e as eleições de 2014
  • Lula
19 horas — Festa de confraternização.
18 de maio, domingo
10 horas — Plano de ação do movimento nacional de blogueir@s;
  • Definição do local do V Encontro Nacional, em 2016;
  • Aprovação da Carta de São Paulo;
  • Eleição da nova comissão nacional organizadora.
Convidados para iniciar os debates das desconferências: 
Marco Weissheimer (RS);
Eliana Tavares (SC);
Esmael Morais (PR);
Tarso Cabral (PR);
Leonardo Sakamoto (SP);
Cynara Menezes (DF);
Miguel do Rosário (RJ);
Fernando Brito (RJ);
Fábio Malini (ES);
Lola Aronovich (CE);
Daniel Pearl (CE);
Altino Machado (AC);
Diógenes "Jimmy" Brandão (PA);
Altino Machado (AC);
Marcos Vinicius (GO);
Jean Wyllys (RJ);
Túlio Viana (MG);
Lucio Flávio Pinto (PA);
Claudio Nunes (SE);
Nelson Triunfo;
Oldack Miranda – Bahia de Fato;
Douglas Belchior – movimento negro, CartaCapital;
Edmilson Costa – PCB;
Valério Arcary – PSTU;
Carta Potiguar (RN);
 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Adidas atende pedido do presidente da Embratur, Flávio Dino, retirando camisetas com alusão sexual ao Brasil

 
 
Uma das camisas estampa a frase “I love Brazil” (Eu amo o Brasil). O “love”, no caso, vem em formato de uma bunda feminina, como já havia noticiado o jornal "O Globo". Na outra, em que uma mulher de biquíni segura uma bola, está escrita a frase “Lookin´ to score in Brazil” (Buscando marcar gols no Brasil), que pode ter duplo sentido (pegar mulheres no Brasil). Os preços variam entre $22 e $25 (algo como R$50 e R$60).

Em entrevista coletiva esta tarde (25), o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino, comentou a carta enviada à empresa Adidas em que pediu a retirada de circulação de camiseta com alusão sexual ao Brasil.

“A Embratur trabalha para combater esse tipo de caso, principalmente no que diz respeito à mercantilização e comercialização do corpo da mulher. O povo brasileiro e, especialmente, a mulher brasileira merece respeito”, afirmou Dino.

Para Dino, as empresas que querem associar sua imagem aos atrativos turísticos do Brasil durante a Copa do Mundo devem seguir os parâmetros utilizados pelo governo federal há mais de uma década.

“E dentro desses parâmetros está a não aceitação da exploração sexual e, portanto, não tratar os corpos de homens e mulheres brasileiros como atrativos turísticos”, afirmou. “Em casos como este, a primeira ação da Embratur é preventiva, de entrar em contato com a empresa responsável pela fabricação e comercialização dos produtos”.

A Embratur vai propor um encontro com Secretaria de Políticas para as Mulheres e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para debater a ampliação de campanha contra a exploração sexual durante a Copa do Mundo. “Vou propor que encaminhemos à FIFA uma orientação, a ser repassada aos patrocinadores oficiais, para que não utilizem o apelo sexual em seus anúncios”, afirmou Dino. A Embratur também vai propor que as empresas possam colaborar na divulgação do Disque 100.

Dino ressaltou, ainda, que a atitude do governo em repudiar e combater a exploração sexual por meio do turismo traz consequências positivas. “Isso faz com que mais empresas não produzam e muito menos comercializem produtos com essa conotação”, finalizou.

Apoio ao combate à exploração sexual

Em mensagem enviada aos operadores e agentes de viagens do exterior, a Embratur pediu colaboração para que ajudem a denunciar suspeitas de caso de exploração sexual. O comunicado do presidente divulgou ao trade turístico internacional o serviço Disque 100. Mantido pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos que recebe denúncias sobre violação de direitos humanos em nosso país. A mensagem orientou os profissionais a informarem seus clientes da existência do serviço e a utilizá-lo em caso de presenciar algum caso em território nacional. O objetivo é levar o Disque 100 ao conhecimento da primeira ponta da cadeia do turismo internacional, o operador que vende pacotes no exterior.

Fonte:
Blog do Garrone e Globo Esporte

Barbosa é candidato a presidente

 
 
Por Renato Rovai, em seu blog:

No prazo limite de sua desincompatibilização do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa anuncia a aposentadoria da toga e a filiação a um pequeno partido político. Não terá mais do que 30 segundos. Sua decisão incendiará as eleições.

Aécio dirá que se trata de uma postulação legítima, que o ex-presidente do Supremo é um homem de bem, como Eduardo Azeredo.
Eduardo Campos dirá que é mais um candidato da nova política e que precisa ser respeitado.

Dilma dirá que não comenta pesquisa eleitoral e nem a candidatura dos seus adversários.

A Globo abrirá 10 minutos no Jornal Nacional para repercutir a decisão e fará um Globo Repórter para contar a história do menino que nasceu na pequena Paracatu, Minas Gerais, e venceu na vida. Amigos de infância, professoras, o primeiro médico, os tios e a o dono da padaria da rua onde ele morava darão depoimentos emocionados.

Todos contarão belas história do Joaquinzinho.

A Veja sairá com uma edição especial. Uma foto do ex-ministro tirando a toga com uma frase simples. Rumo a presidência.

Os jornais que se acham grandes farão cadernos especiais.

E todos os colunistas cravarão: o segundo turno agora é certo. E no segundo, serão todos contra Dilma e o PT.

Lula dirá que é melhor assim, que a decisão de Joaquim Barbosa esclarece muita coisa do julgamento do mensalão.

Os petistas que estavam mais sossegados, se sentirão desafiados a mais uma disputa histórica.

O New York Times fará uma matéria comparando Barbosa a Obama.

E o marqueteiro de Barbosa, mister W dirá que ele fará a campanha só pela internet. Que não irá a debates e que a TV será um mero detalhe. O slogan: O Brasil quer justiça.

E redes espontâneas e não tão espontâneas serão construídas para fazer a divulgação dos 10 pontos do Brasil com Justiça, a carta de Joaquim Barbosa ao País.

Haverá uma devassa na vida do ex-ministro realizada na internet. Aécio e Eduardo Campos se assustarão com o crescimento dos índices de Barbosa e iniciarão uma ação de desconstrução da candidatura dele por meios heterodoxos.

O novo candidato perceberá que os ataques subterrâneos que recebe não são do PT. Que partem de outros cantos. De adversários que só lhe desejam como alavanca para o segundo turno.

Mister W, seu marqueteiro, dirá que se quiser ir para o segundo turno, Barbosa terá que enfrentar Aécio e Eduardo. Terá que tratá-los como mais do mesmo. Como farinha do mesmo saco.

A eleição entra na reta final. Dilma na frente, com aproximadamente 50% dos votos válidos nas últimas pesquisas. E os outros três candidatos embolados entre 20% e 14%. Mas Joaquim é o quarto colocado.

De forma surpreendente, uma semana antes do pleito, Barbosa desiste da candidatura. Diz que a eleição no Brasil se tornou um vexame. Que não pode referendar um processo absolutamente viciado. E corrupto. E chama o povo a votar nulo.

Dilma é reeleita, mas o índice de votos nulos e a abstenção é um pouco maior do que nas últimas eleições presidenciais. No dia seguinte a apuração, vários colunistas começam a abordar a “pouca legitimidade do pleito e do governo”. E passam a defender teses de que talvez fosse o caso de encurtar o mandato presidencial e fazer uma grande reforma política no país, aprovando, por exemplo, o voto distrital e acabando com a reeleição. E até o parlamentarismo volta a ser tratado como uma alternativa a um momento que todos chamarão de “crise democrática”. Sim, esse será a tag do assunto. Nos jornais, será o chapéu das matérias.

Ouvi essa história de uma cartomante. Ela jura que leu isso nas cartas. E me disse, não pense em 2014, porque 2015 é que pode ser pior. Eu não sei se devo acreditar.
 
Fonte: Blog do Miro

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Controladoria Geral da União denuncia 32 irregularidades na gestão de Luís Fernando

Luís Fernando, usa e abusa com a coisa pública
Muitas são as denúncias relacionadas à prefeitura de São José de Ribamar quando Luís Fernando passou por lá. Hoje, o blog do Garrone teve acesso a mais uma – na verdade, 32 – irregularidades cometidas pelo pré-candidato da família Sarney ao governo do estado.
 
De acordo com relatório da Controladoria-Geral da União (órgão de fiscalização de verbas federais) realizado em 2008, o então prefeito de São José de Ribamar cometeu ilícitos com recursos provenientes do Ministério da Saúde, das Cidades e do Turismo.
 
Foram muitos os superfaturamentos de obras e de pagamento de combustível a automóveis não registrados ou não declarados. As verbas eram provenientes de convênios celebrados entre a Prefeitura de São José de Ribamar e o Governo Federal.
 
Os abusos de Luís Fernando na prefeitura com dinheiro público são visíveis e foram alvo de ação do Ministério Público Federal por improbidade administrativa contra o ex-prefeito e pré-candidato a governador apoiado pela família Sarney. O MPF denuncia o ex-prefeito e seus secretários por superfaturamento.
 
Um deles ocorreu no convênio celebrado com o Ministério da Saúde para a execução do Programa de Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças Transmissíveis, que dos R$ 785,6 mil repassados pelo Governo Federal, R$ 70 mil foram destinados a despesa com veículos que não pertenciam à frota destinada às ações de vigilância em saúde.
 
A Controladoria Geral da União apontou a irregularidade no Relatório de Fiscalização nº 01147/2008, disponível no Portal da Transparência. Mais R$ 19 mil pagos a postos de gasolina não foram comprovados pelos secretários e o prefeito.
 
Outra irregularidade foi encontrada na construção de uma Unidade de Saúde. Segundo o relatório da CGU, o orçamento apresentado pela Prefeitura de São José de Ribamar apresentou preços acima do mercado. Segundo o CGU, há indício de superfaturamento pela empresa contratada superior a R$ 60 mil.
 
Também em convênio com o Ministério da Saúde, a CGU apontou irregularidade na ampliação de Unidade de Saúde, cuja obra custou mais de R$ 28,3 mil acima do preço praticado regularmente.
 
Luís Fernando investigado também pelo TCE
 
O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão é outro órgão de controle de contas públicas que investiga Luís Fernando Silva. Em recente denúncia feita pelo líder da oposição na Assembleia Legislativa, Rubens Pereira Júnior (PCdoB), foi apresentado o relatório do TCE que constatou que o convênio assinado por Luís Fernando e o governo Roseana em 2010 não forame executados, apesar do valor ter sido repassado naquele mesmo ano.
 
As obras sem conclusão há 4 anos (mas que tinham previsão de seis meses) e a conduta omissa de Luís Fernando estão sendo investigadas pelo Tribunal de Constas do Estado.
 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Pesquisadores maranhenses da FMG publicam texto inédito em homenagem aos 190 anos de Gonçalves Dias.

O Blog disponibiliza para seus leitores um dos mais belos trabalhos sobre o papel histórico de Gonçalves Dias para a formação nacional e a localização da atualidade da obra do poeta, escritor e pensador maranhense.
Fábio Palácio
O trabalho é parte das comemorações que ocorreram em 2013 diante dos 190 anos da obra e do pensamento do poeta maranhense Gonçalves Dias.
 



Cristiano Capovilla
Cristiano Capovilla é filósofo com especialização em Ética, mestrando em Epistemologia e Filosofia da Linguagem (UFPI) e diretor da Fundação Maurício Grabois-MA.

O ensaio está disponível na coletânea "Sobre Gonçalves Dias" (EDUFMA, 2013) – editada em homenagem aos 190 anos do poeta. 

O texto está disponível também no sítio da Fundação Maurício Grabois na internet ( http://grabois.org.br/)

Click nos links abaixo e ... boa leitura!


Gonçalves Dias
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Eleições 2014: Dilma vence no 1º turno aponta nova pesquisa

Pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira mostra que a presidente Dilma Rousseff lidera a corrida para as eleições de outubro e venceria no primeiro turno. De acordo com os dados divulgados, Dilma teria 43,7% das intenções de voto, à frente do senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 17%, e do governador Eduardo Campos (PSB-PE), com 9,9%.Em um cenário no qual Marina Silva (PSB) é a candidata no lugar de Eduardo Campos, Dilma tem 40,7% e Marina aparece em segundo com 20,6%. Aécio Neves registra a terceira colocação com 15,1% e Levy Fidelix, do PRTB, aparece com 0,4%.
Quando o eleitor é perguntado de forma espontânea sobre em qual candidato pretende votar para presidente, Dilma ainda é a mais lembrada, com 21,3%, seguida de Lula (5,6%), que tem o mesmo percentual de Aécio. Marina Silva aparece em quarto lugar na lembrança do eleitorado, com 3,5%, Eduardo Campos teria 2,6%, José Serra (PSDB), 0,5% e Geraldo Alckmin (PSDB), 0,4%.
Apesar de Dilma liderar em todos os cenários, o índice de rejeição dela ainda é elevado. Quando questionado em quem não votaria de jeito nenhum, 37,3% disseram que não escolheriam a petista. É o maior índice negativo entre os candidatos. Para 36%, Aécio Neves não seria o escolhido; Eduardo Campos seria descartado por 33,9%, e Marina Silva por 35,5%.
Foram entrevistadas cerca 2.000 pessoas, em 137 municípios de 24 Unidades Federativas, das cinco regiões, entre os dias 9 e 14 de fevereiro de 2014. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como determina a lei eleitoral, sob o número 00012/2014.

Educadores têm papel preponderante na construção da ética

Para frei Betto, o trabalho pedagógico
 é fonte de emulação moral
O teólogo Frei Betto dedicou seu comentário de hoje (17) na Rádio Brasil Atual a uma reflexão sobre a necessidade de haver um processo permanente de formação de professores, que tenha como horizonte a sua influência sobre a preparação dos indivíduos para a vida em sociedade. Frei Betto considera que um dos fatores que levaram à derrocada dos regimes socialistas na Europa foi o descuido de um preceito marxista: “O socialismo europeu teve o erro de supor que seriam naturalmente socialistas pessoas nascidas em uma sociedade socialista. Esqueceu-se da afirmação de Marx de que a consciência reflete as condições materiais de existência, e também influi e modifica essas condições”.
 
Segundo o comentarista, tudo o que o socialismo pretendia, e que de alguma maneira alcançara – redução da desigualdade social, emprego pleno, saúde e educação gratuitas e de qualidade para todos, controle da inflação etc. – desapareceu para dar lugar as características desumanas do neoliberalismo, no qual a pessoa é encarada não como cidadã, mas como consumidor.
 
“Nenhum de nós é invulnerável às seduções capitalistas, aos atrativos do individualismo, à tentação do endividamento em detrimento do sofrimento alheio e das carências coletivas. Estamos todos permanentemente sujeitos as influências nocivas que satisfazem o nosso ego, e tendem a nos imobilizar quando se trata de correr riscos e abrir mão de prestígio, poder e dinheiro”, discorre.
 
Para ele, a corrupção é uma “erva daninha” inerente ao capitalismo e ao socialismo. “Jamais haverá um sistema social no qual a ética se destaque como virtude inerente a todos. Se não é possível alcançar a utopia de ética na política, é preciso conquistar a ética da política. Criar uma institucionalidade política, daí a importância da reforma política no Brasil. Isso só será possível em um sistema no qual inexista a impunidade."
 
Nesse ambiente, o trabalho pedagógico é fonte de emulação moral para a qual os professores desempenham papel preponderante ao lidar com a formação da consciência das novas gerações. “Um professor ético, um professor progressista deve ter atitudes pautadas pela construção de uma identidade humana na qual haja adequação entre essência e existência. O papel número um do educador não é, portanto, formar mão de obra especializada ou qualificada para o mercado de trabalho. É formar seres humanos felizes.”

Ouça o comentário de Frei Beto na Rede Brasil atual aqui

Fonte: Rede Brasil Atual

CIA financia golpes em países desafetos via Anonymous, Canvas e outras ONGs

Recentemente foi descoberto um esquema de pagamento de valores para recrutamento de jovens de classe média-baixa e baixa para causar tumulto em manifestações, com o intuito de criar clima de comoção pública na população e fragilizar governos que queriam atingir.
 
O esquema só foi descoberto porque uma das bombas fornecidas a essas pessoas, foi colocada de forma criminosa para atingir e ferir policiais, mas acabou vitimando fatalmente o cinegrafista Santiago. Identificados os responsáveis, um deles colocou a boca no mundo.
 
O PSOL deu apoio político aos protestos violentos, tentou se beneficiar deles politicamente mesmo sabendo que estavam degringolando para uma seara arriscada. Em nenhum momento condenou o quebra-quebra. Um dos seus deputados, chegou a publicar um texto festivo no site do partido onde exaltava a forma corajosa de se manifestar para “proteger” os participantes de manifestações.
 
Por essas e outras o PSOL tem sim a sua responsabilidade política no que está acontecendo, mas não tenho como aceitar a versão de um advogado muito confuso e suspeito. Não fecha responsabilizar esse e outros partidos de esquerda, mesmo que radicais, pelo financiamento de grupos que internacionalmente vem tentando alvejar a democracia em países não alinhados com as políticas americanas. Sendo encontradas doações de políticos do PSOL feitas individualmente, mesmo reprováveis, não indicam de forma alguma, como quer agora a Globo e o advogado, que o partido é o responsável pelo financiamento dessas ações. Parece mais que a Globo quer ocultar os verdadeiros financiadores, que não são aliados de última hora do anti-petismo como o PSOL, mas oráculos estrangeiros e partidos de tendência conservadora, como o PSDB e DEM.
 
Começa a se desenhar internacionalmente, o mecanismo de funcionamento das ações que iniciaram com a primeira primavera árabe e, se espalharam para países que não manifestam adesão automática às políticas de Washington. Países como EUA, Reino Unido, Austrália, Alemanha, Israel, Arábia Saudita, etc… embora em alguns deles haja uma ditadura ou sistema democrático frágil que só pende para um lado, não tem sinais de insatisfações populares, muito menos nos moldes violentos que vem acontecendo em países árabes, leste europeu e américa do sul, por mais que os efeitos de crises internacionais afetem seus países, tanto ou mais dos que aqueles que enfrentam manifestações de protesto.
 
Recentemente o Brasil, ao aprovar junto com a Turquia, um acordo anti-nuclear com Irã, estimulado por Obama a principio mas depois rechaçado pelo mesmo, que pensou que esses países jamais conseguiriam fechar o acordo e, portanto justificaria novas sanções ao seu principal desafeto político: Armadinejah, expôs ao mundo as inconsistência da política externa americana. Dilma ao cobrar publicamente em Setembro explicações sobre espionagem deu um xeque-mate na política do sou forte, faço o que quero. Definitivamente, os primeiros governos brasileiros que não se curvaram às vontades de Washington viraram alvo da ira deles.
 
A engenharia do golpe
 
A CIA injeta dinheiro em ONGs que dão consultoria metodológica (Como a Sérvia Otpor!, hoje conhecida como Canvas) que produz material didático, indica equipamentos para serem usados em conflitos, dá treinamento virtual para ações em protestos e ensina como criar fraudes com imagens de outros países para arrebanhar incautos. Há dezenas de exemplos na internet dessas fraudes, como há de instruções para Black blocs, em que só se muda o idioma.
 
ONGS como o Anonymous, que tem uma rede de seguidores dentro dos próprios países, arrebanhados porque no início pregavam lutar contra o sistema financeiro, recebem de Washington para construir redes de mercenários dispostos a realizar os quebra-quebras. Os geeks do Anonymous, acostumados a golpes na internet, não teriam a capacidade de fazer o trabalho físico da baderna, portanto, jovens pobres e de classe média baixa são recrutados para isso, e eventualmente serem responsabilizados judicialmente.
 
Em todos esses países, o sistema se repete, primeiro chegam os Anonymous, convocam manifestações de forma insistente até conseguir alguma adesão, daí aparecem os Black Blocs, com símbolos anarquistas e anticapitalistas para seduzir a juventude, mas que na prática mostram uma incoerência gritante, pois servem aos propósitos do que existe de pior na direita fascista, contra sistemas de governo claramente com viés de esquerda e eleitos democraticamente, como Brasil e Venezuela.
 
Como esse blog revelou anteriormente, no Egito, Black Blocs passaram a hostilizar a população que foi a rua protestar contra o golpe de estado praticado por militares apoiados pelo governo americano e, inclusive participaram de uma emboscada junto com o exército Egípcio, que feriu e matou civis.
 
Para combater essas tentativas de golpe, é preciso uma ação da inteligência desses países para investigação da ação dessas ONGs e punição em caso de descobrir responsáveis por financiar ações violentas. Além do mais, é preciso um aperfeiçoamento na legislação para prever punição mais rigorosa e com prisão preventiva para quem causar risco de vida a cidadãos, policiais e profissionais de imprensa, e fianças altas para quebra injustificável de patrimônio público e privado.
 
A despeito de um medo até justo de que leis bloqueiem protestos pacíficos, a situação como está não pode continuar, então é preciso que as pessoas deixem de lado paixões cegas e a cegueira ideológica para avaliar que uma lei pode ser modificada. Golpes contra a democracia estão acontecendo mundo afora, usando os próprios cidadãos desses países e financiados pela CIA, não vem de quem apenas pede punição efetiva para quem comete CRIMES. O verdadeiro risco para a democracia é ficar de braços cruzados e esperar golpes acontecerem como gado inerte.
 

O que é fundamental? O que é ser de esquerda no Brasil hoje?



Por Elias Jabbour*

Uma das características do tempo presente está na dispersão de bandeiras e certo desaparelhamento dos movimentos sociais diante de pautas que estão se impondo. Resultado direto de duas décadas de retrocesso no campo das ideias, o momento é de refletirmos sobre o que é fundamental.


Os milhares de cartazes nas manifestações na metade do ano passado apenas demonstram o caractere da dispersão de pautas. A nossa incapacidade de prever com alguma antecedência o que estava por vir expressou falta de percepção do que estava ocorrendo em nosso país. Não se percebeu que o nível atingido na contradição entre forças produtivas x relações de produção estava (e está) em um ponto limite cuja onda de violência social e proliferação de cracolândias dizem muito mais do que algumas dezenas de teses acadêmicas são capazes (ou não).

Diante de um ano especial que terá auge nas eleições gerais de 2014, vem em mente a questão que não quer calar. O que é fundamental? Eleger Dilma é prioridade máxima. Não cabe a menor tergiversação sobre isso e as razões para este apoio encerram-se na própria história recente do Brasil. Eu, sob um prisma particular, não desejo – nem para o meu maior inimigo – um país governado por um projeto como o do PSDB. Prefiro um governo que aos trancos e barrancos mantém em pé alguma perspectiva de democracia, avanço social e desenvolvimento do que algo que a imprensa golpista se orgulhe: privatização, arrocho, alienação do bem público, ultraliberalismo na economia, cacete nos movimentos sociais, volta das ordens emitidas pelo FMI e retrocesso nas relações internacionais brasileiras. 

Ao menos do jeito que as coisas estão, algum acúmulo estratégico de forças é garantido. E isso não é pouco diante do que pode vir. Isso é essencial, acumular forças. Eis aí outro ponto fundamental numa visão de acúmulo de forças, algo que só se dá partindo de uma visão estratégica do processo presente. E o que é estratégico? Estratégia é uma palavra completamente fora do dicionário do grande jogo político. Estratégia nacional é algo que se dilui em frente a campanhas eleitorais cuja base é o dinheiro privado e onde as coisas sempre corroboram a uma pauta mais curtoprazista (antiinflacionária) e onde o planejamento dos próximos passos está condicionado à “estabilidade monetária”. Neste aspecto o fundamental é persever e agudizar o debate de ideias de forma que barreiras ao pensamento progressista sejam transpostas e o conceito de desenvolvimento passe a ganhar corações e mentes na esquerda brasileira e em nossos movimentos sociais. 

É muito comum a contraposição entre o desenvolvimento e a centralidade da questão social e democrática. Ainda convivemos com noções pobres sobre a questão do desenvolvimento, pois – para muitos – as atuais mazelas sociais que vivemos teve seu epicentro num modelo de desenvolvimento “concentrador de renda”. Nada mais falso, pois a presente questão social está mais relacionada com a semiestagnação das décadas de 1980 e 1980 do que com o “modelo” vitorioso em 1930 e brilhantemente encerrado no final da década de 1970. 

É mais interessante historicizar do que ideologizar: o desenvolvimento é um processo que resolve e aprofunda contradições. Assim é mais justo falar em crise de superpopulação agrária transformada em crise urbana e no surgimento de uma indústria poupadora de mão-de-obra (departamento 1 novo, indústria mecânica pesada) nos fins dos anos de 1970. Numa situação histórica como a posta a solução não está em mais estabilização da moeda e sim em aprofundamento do desenvolvimento. E quem deve defender o desenvolvimento é quem historicamente luta por ele, ou seja, a esquerda nacional e consequente. Ou seja, nós.

Enfim, num quadro em que a perspectiva de retrocesso é imanente – seja pela derrota de nosso campo político, seja pela cedência às chantagens do capital financeiro nacional e internacional -, o que significa ser de esquerda? Não tenho dúvidas de que ser de esquerda reside numa postura ativa, não passiva, diante da história de nosso processo de desenvolvimento. Ser passivo diante de fatos é cômodo, reacionário e pequeno. Fazemos política em circunstâncias não escolhidas por nós. Fazemos política em um país cuja complexidade desafia os mais “atentos” analistas de nossa realidade. Somos frutos da decisão de independência tomada pelo neto de “Maria, a Louca”. Fruto de uma industrialização tocada adiante pelo latifúndio feudal e onde um operário e retirante nordestino abriu a porta para a revolução democrática. Não cabem simplismos de análise, nem lamentações diante do processo histórico de construção de nossa nação.

E construir uma nação significa construir uma imensa base material capaz de dar cabo aos anseios das mais amplas parcelas de nosso povo. E entre discutir como distribuir e como gerar renda existe uma sutileza que, independente da forma e estrategicamente, pode separar o que é progressista e reacionário. Ser de esquerda, assim, é uma questão – também – muito mais de conteúdo que de forma.

O fio da meada entre nós e eles está na defesa do desenvolvimento econômico acelerado como única forma de garantir conquistas dos últimos dez anos e mesmo de fazer jus à história brilhante de nosso país. O contrário pode redundar numa tacanha visão para quem a miséria poderá ser um acorde de aproximação do Brasil ao socialismo. Se for assim não seremos dignos de dirigir nosso país e muito menos dignos de ser algo que deveria ser o nosso principal motivo de orgulho: sermos filhos de um país chamado Brasil.

Fonte: Portal Vermelho

* Doutor e Mestre em Geografia Humana pela FFLCH-USP. Do Conselho Editorial da Revista Princípios e membro do Comitê Central do PCdoB.

Flávio Dino: É urgente agir

 
Por Flávio Dino
 
Decorridos os dias em que a crise na segurança pública do Maranhão esteve intensamente exposta nacional e internacionalmente, há uma terrível e irresponsável tentativa de fingir que tudo voltou ao “normal”. Mas a realidade aí está, continuamente produzindo mortes e tragédias, nas ruas e nas cadeias maranhenses. Não foi somente Ana Clara; infelizmente temos milhares de Anas Claras, todos os anos. Essa triste realidade está bem retratada no relatório do Ministério Público Estadual sobre a violência em nosso estado, divulgado pelo deputado Othelino Neto em discurso na Assembleia Legislativa.

Em 2010, na Ilha de São Luís ocorreram 535 mortes violentas. No ano seguinte, este número subiu para 655 e, em 2012, para 687. No ano passado, foram 984. Ou seja, o número de assassinatos na região metropolitana de nossa capital praticamente dobrou durante o atual governo.

No cerne da mensagem cristã, está a capacidade de amar aos outros como a si mesmo (e a Deus sobre todas as coisas). Pois sigamos esse mandamento e, por um instante, nos coloquemos em ligação profunda com a família de cada uma dessas vítimas da violência. Esse sentimento de ligação permitirá um entendimento mais profundo de que há milhares de pais, mães, filhos, esposos e esposas que terão parte de suas vidas amputadas para sempre.

Isso é muito maior do que os discursos de violência e ódio que, de modo espantoso, são reproduzidos por políticos ilustres (supostos estadistas) tentando reduzir tudo à “briga de bandidos”. Ao que segue a assertiva dos seus áulicos: “bandido bom é bandido morto”. O curioso é que ninguém sabe se as vítimas nas ruas de fato são “bandidos” e, mesmo que fossem, há no país uma Constituição e leis a serem cumpridas.

O que se passa no Complexo Penitenciário de Pedrinhas é a expressão concentrada dessa violência que está nas ruas. A senadora Ana Rita, do PT, em relatório que apresentou ao Senado nesta semana, sobre a situação de Pedrinhas, afirmou ter encontrado uma realidade “deplorável, deprimente e degradante”. É a macabra sinergia entre o que ocorre dentro e fora de Pedrinhas que explica o crescimento da criminalidade no Maranhão.

Tenho insistido que para combater a violência é preciso, além de realmente reconhecê-la como um grave problema a ser enfrentado, estabelecer um pacto de cooperação entre todos os agentes de Estado envolvidos em seu combate. Esse Pacto deve ser conduzido com transparência e ampla participação da sociedade, e possuir metas claras e objetivas, que possam ser acompanhadas por todos os maranhenses.

Além disso, da parte do Governo do Estado, é urgente ampliar, equipar e valorizar as instituições do sistema de segurança, em todas as carreiras. O Maranhão tem o menor índice de profissionais de segurança por habitante do país. Esse quadro constitui terreno fértil para o desenvolvimento de práticas criminosas, como o tráfico de drogas, roubos, homicídios.

Há diversas experiências positivas de redução de crimes violentos, como o Programa Pacto Pela Vida, liderado pelo governador de Pernambuco Eduardo Campos, que obteve grande êxito, chegando mesmo a ser premiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. Na Bahia, dirigida pelo governador Jacques Wagner, o mesmo programa foi implantado mais recentemente. E também já se fez sentir na vida dos baianos: houve redução de 7,6% nos crimes contra a vida em 2013.

No Maranhão, é urgente agir. Funciona melhor do que tentar esconder o sol com uma peneira, ou tentar impor o silêncio em meio a propagandas fantasiosas, feitas apenas para enriquecer e beneficiar os poderosos de sempre.
 
 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Prefeitura garante avanços na educação e a SEMED lança cursos p/ educação especial

A Prefeitura de São Luís apresentou o balanço do conjunto de investimentos realizados na área da Educação, alusivas ao início do ano letivo de 2014. A série de ações dos últimos dias incluiu a garantia de 25 mil vagas nas escolas da rede, a entrega de 15 mil livros didáticos para a Educação Infantil e mais de 200 mil para o Ensino Fundamental, além do lançamento da pedra fundamental da primeira unidade do maior programa de creches existente hoje no país. As atividades refletem a orientação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior em assegurar melhorias significativas que terão como principal efeito um maior rendimento dos educandos.
“Iniciamos o nosso segundo ano de gestão implementando avanços na Educação, que teve o ano letivo de 2012 comprometido e 2013 seriamente ameaçado. Instituímos as primeiras escolas em tempo integral, garantimos valorização dos professores com reajuste salarial, titulações e progressões. Começamos a implantar o maior  programa de construção de creches de nossa cidade. Construímos as bases para obter resultados ainda melhores este ano”, lembrou Edivaldo Holanda Júnior.
No dia 7 de fevereiro, o prefeito Edivaldo empossou os primeiros convocados no processo seletivo simplificado para contratação temporária de professores. O seletivo ofereceu 650 vagas, distribuídas entre 13 modalidades e disciplinas: Artes, Ciências, Educação Física, Filosofia, Geografia, História, Inglês, Matemática, Música, Português e Teatro, além das salas de recurso, votadas para o trabalho em Educação Especial. A distribuição das vagas foi feita por núcleos, o que possibilitou ao professor, no ato da inscrição, escolher a área geográfica da cidade em que preferiria trabalhar.
Os docentes ajudarão a solucionar um déficit de professores já histórico nas escolas da rede municipal, atendendo aos mais de 90 mil estudantes hoje regularmente matriculados. O processo de matrícula representou outra novidade: foi gerido de maneira informatizada. Isso garantiu, além de celeridade no atendimento, a coleta fidedigna das informações sobre o estudante, o que facilita o censo escolar e subsidia a Prefeitura de São Luís na solicitação de recursos junto ao governo federal.
“Seguimos firmes na determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que é a de garantir todas as crianças na escola. E mais: garantir que esse processo educativo aconteça de forma correta, lúdica e com dignidade, preparando nossos meninos e meninas para o exercício pleno da sua cidadania”, afirmou o titular da pasta de Educação, Geraldo Castro.
LIVROS DIDÁTICOS PARA TODOS
No dia 10 de fevereiro, quando iniciaram as aulas nas escolas da rede, a Prefeitura de São Luís oficializou a entrega de 15 mil livros didáticos para a Educação Infantil. Era a primeira vez, em cinco anos, que as crianças dessa faixa etária voltaram a contar com esse recurso pedagógico. Com um diferencial: o livro não será devolvido ao final do ano letivo, permanecendo com as crianças como uma recordação do que foi estudado no período.
“O livro foi escolhido em um cuidadoso processo que reuniu gestores, coordenadores pedagógicos, professores da Educação Infantil e a equipe técnica da Semed. São atividades lúdicas que despertarão o interesse das crianças para o hábito da leitura, ampliando e valorizando os conhecimentos que já trabalhamos rotineiramente com as nossas crianças”, disse a superintendente da área de Educação Infantil, Josie Descovi.
O Ensino Fundamental também foi contemplado com a distribuição de material didático. Mais de 200 mil livros foram entregues a estudantes de escolas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de São Luís e o primeiro dia ano letivo já foi iniciado com essa ferramenta pedagógica em uso. No total, serão distribuídos mais de 320 mil exemplares aos alunos.
O transporte escolar de qualidade de qualidade também já estava garantido aos estudantes da rede municipal de ensino desde o primeiro dia de aula. No dia 17 de janeiro, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior entregou 44 ônibus equipados com climatizadores e cintos de segurança em todos os assentos. Com essa ação, a Prefeitura de São Luís garantiu a cobertura de todas as rotas do transporte escolar da zona rural, e o traslado dos alunos entre as suas residências e a escola de maneira confortável e segura. Outros 22 veículos serão entregues ainda este ano, com recursos viabilizados junto ao governo federal.
Cumprindo promessa de campanha eleitoral, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior também deu início na última semana ao maior programa de construção de creches já realizado em São Luís em parceria com o governo federal. A pedra fundamental da primeira de uma série de 25 creches, 12 das quais com recursos já assegurados, foi lançada no dia 8 de fevereiro, sábado, na Cidade Operária. O prazo de conclusão da obra é de oito meses. Depois de pronta, a unidade atenderá a 120 crianças por turno.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
Dentro desse avanço na educação, a SEMED, através da superintendência da Área de Educação Especial abre inscrição para os cursos de Libras, Braille e Educação Especial em Contexto, na própria Secretária. Os cursos serão oferecidos em turnos com exceção Libras, nos horários das 08:30 ás 11:30 e das 14:00 ás 17:00 horas, o período das inscrições será entre 17 a 28 de fevereiro de 2014 com início das aulas na segunda semana do mês de março.
Serão oferecidas 410 vagas, sendo Libras 60, Braille 50 e Educação Especial em Contexto 300. nos informou a Superintendente Dalvina Ayres.