tag:blogger.com,1999:blog-3768018008211193212024-03-27T20:55:02.509-03:00Conversa de FeiraBlog sobre Política, Cultura, Esporte, Direitos Humanos e outros temas.Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.comBlogger2829125tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-31425688916820192172024-03-13T08:48:00.000-03:002024-03-13T08:48:04.070-03:00VÍDEO: Pai bolsonarista invade creche e agride menina negra de 4 anos que abraçou seu filho<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBN-hSxjslBpbZiItJFi9N5__-iNHmxH0ZS1q0Lu5iCbaNVoY616kBNJ5YoGn6ubtEmXa9mJf7jA4yYFqcb5WcjmZbYSx35YX0_nuc5sjtpXTZibDQIcSG25BDkFl5v_8gftbt_rnMVv-_FHGwAL9XtWN65cdrdCyhR2R9lPZmTrjbHRumelFugEZQx9U/s960/Racismo%20em%20Campo%20Grande.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBN-hSxjslBpbZiItJFi9N5__-iNHmxH0ZS1q0Lu5iCbaNVoY616kBNJ5YoGn6ubtEmXa9mJf7jA4yYFqcb5WcjmZbYSx35YX0_nuc5sjtpXTZibDQIcSG25BDkFl5v_8gftbt_rnMVv-_FHGwAL9XtWN65cdrdCyhR2R9lPZmTrjbHRumelFugEZQx9U/w400-h246/Racismo%20em%20Campo%20Grande.webp" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;">Foto: Reprodução</span></td></tr></tbody></table><br />Uma cena inacreditável chocou a população de </span><a href="https://revistaforum.com.br/temas/campo-grande-5108.html" style="font-family: verdana;">Campo Grande</a><span style="font-family: verdana;">, capital do Mato Grosso do Sul. Na manhã desta segunda-feira (11), um pai de uma criança invadiu a Escola Municipal Professora Iracema de Souza Mendonça e agrediu uma colega de seu filho, uma garotinha negra de 4 anos.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O caso foi parar Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) e toda a agressão foi registrada pelo circuito interno de segurança da unidade de ensino. Segundo testemunhas, o homem ficou extremamente irritado ao deixar seu filho de 4 anos na escola e ver, em seguida, ele sendo abraçado pela colega.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Identificado pela imprensa de Campo Grande como Kelver de Miranda, de 32 anos, ele invadiu a parte interna da escola e empurrou a menina, que estava com uma mochila de rodinhas cor-de-rosa. Na sequência, apontou o dedo para o rosto da criança, gritou e tirou seu filho de perto dela.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Veja aqui: <a href="https://x.com/jd1noticias_com/status/1767352007185113597?s=20">https://x.com/jd1noticias_com/status/1767352007185113597?s=20</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A diretora da escola, uma mulher de 69 anos, tentou retirar o homem do local e também foi agredida. A Guarda Civil Municipal (GCM), então, foi acionada pela equipe da unidade de ensino e os agentes conduziram os envolvidos para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde foi feito um Termo Circunstancial de Ocorrência</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">À polícia, o homem, que nas redes sociais costuma a postar fotos de apoio a Jair Bolsonaro e mensagens atreladas ao discurso da extrema direita, disse que o filho tem "fobia e não gosta que abracem ele" e que teria pedido para a monitora e para a diretora afastar a menina dele, mas que ninguém havia acatado seu pedido e, por isso, teria ficado nervoso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No boletim de ocorrência consta, ainda, a informação de que o pai já havia orientado seu filho a "bater" na menina caso ela se aproximasse. Para a advogada da família da criança agredida, Lione Balta Cardozo, trata-se de um caso de <a href="https://revistaforum.com.br/temas/racismo-820.html">racismo</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“É uma criança de 20 quilos, que acabou de entrar na escola. Nem que ela e o menino estivessem brigando, um pai teria o direito de reagir assim. A menina é doce, carinhosa, educada. Não há justificativa para tamanha violência. Essa menina vai ficar marcada para sempre”, disse a defensora ao site Campo Grande News.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.</div><div style="text-align: justify;">Secretaria de Educação se manifesta</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em nota oficial, Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Campo Grande informou que repudia "todo e qualquer ato de violência de qualquer natureza" e que acompanha o caso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Confira a íntegra do comunicado:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que os fatos aconteceram na manhã de ontem (11), na unidade mencionada. De acordo com o que foi apurado, o pai do menino estava no portão de fora da escola e aguardava o filho entrar na sala, quando observou que a colega abraçou a criança e se dirigiu às crianças vindo a empurrar a menina a fim de afastá-la de seu filho.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ainda conforme a direção, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada e acompanhou o caso, sendo que a diretora e o homem foram encaminhados à delegacia, onde o caso foi registrado e está sendo investigado pelas autoridades competentes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Divisão de Acompanhamento Escolar (DAE) da Semed deu todo apoio à diretora da escola e às famílias, e está acompanhamento o caso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É importante ressaltar que a Secretaria de Educação presta apoio e solidariedade aos alunos envolvidos e repudia todo e qualquer ato de violência de qualquer natureza e contribuirá com os órgãos competentes na apuração do caso".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://revistaforum.com.br/brasil/2024/3/12/video-pai-bolsonarista-invade-creche-agride-menina-negra-de-anos-que-abraou-seu-filho-155566.html">Revista Fórum</a></div></span>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-31049457906645939182024-03-06T11:05:00.000-03:002024-03-06T11:05:02.725-03:00Escravos dos aplicativos conquistam direitos<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDrOoZH9MEG95Mt7XiL9ow5GFeD9Auxew2uXT0tJe7T6071yzeV8-LjEpW8xzul765m4xk63MNVJYboXj_bFgHfOdUgxGKbMNwTP5yCwZFZaaJl1sOZVfadfVSNZI5wDMsvBFtVJIiPahFIySTnnJ2gxTqstu98L464gNlhqsjnkx8FZe1RsUXmVJUrZo/s320/Aplicativo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="320" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDrOoZH9MEG95Mt7XiL9ow5GFeD9Auxew2uXT0tJe7T6071yzeV8-LjEpW8xzul765m4xk63MNVJYboXj_bFgHfOdUgxGKbMNwTP5yCwZFZaaJl1sOZVfadfVSNZI5wDMsvBFtVJIiPahFIySTnnJ2gxTqstu98L464gNlhqsjnkx8FZe1RsUXmVJUrZo/w448-h221/Aplicativo.jpg" width="448" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption"><span style="font-size: xx-small;">Charge: Vicky Leta</span></td></tr></tbody></table><br /><b><i>Por Altamiro Borges*</i></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em solenidade no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (4), o presidente Lula apresentou o projeto de lei que regulamenta o trabalho dos motoristas por aplicativos. Foi uma dura negociação com as empresas de Apps para a construção dessa proposta de regulamentação. O projeto não é dos mais avançados, mas representa um primeiro passo no enfrentamento da escravidão no setor. Ele prevê pagamento mínimo por hora de trabalho no valor de R$ 32,09, contribuição para a previdência social e auxílio maternidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O projeto de lei agora irá à votação no Congresso Nacional. Se aprovado, ele beneficiará cerca 1,2 milhão de trabalhadores da Uber e 99, entre outras plataformas. O novo modelo atende a parte das demandas dos escravos do setor, mas também serve aos interesses das empresas de aplicativos, que rejeitaram a hipótese de contratação pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e tratam os funcionários como “autônomos”. Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) elogiou o projeto:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">As limitações da regulação do setor</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“A proposta contempla as prerrogativas de uma atividade na qual a independência e a autonomia do motorista são fatores fundamentais. Certamente será usada como exemplo para muitos países que hoje discutem a regulação deste novo modelo de trabalho”. Já a poderosa Uber festejou o projeto, afirmando ser “um importante marco visando a uma regulamentação equilibrada do trabalho intermediado por plataformas... O projeto amplia as proteções desta nova forma de trabalho sem prejuízo da flexibilidade e autonomia inerentes à utilização de aplicativos para geração de renda”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O projeto também não conseguiu abarcar a totalidade dos escravos por App. As empresas de aplicativos por entrega, como IFood, rejeitaram qualquer acordo. Na solenidade em Brasília, Lula até mandou um recado para o inflexível empresário. “É preciso lembrar, [senador] Jaques Wagner, que o dono do iFood é da Bahia. A gente tem que convencê-lo a entender que é prudente ele sentar na mesa de negociação para a gente fazer um bom e grande acordo... Vamos encher tanto o saco que o iFood vai ter que negociar”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><b><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">Os avanços trabalhistas e sociais</span></b></div></b><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Conforme síntese publicada pela Folha, o projeto apresentado pelo governo “reconhece o motorista de aplicativo como ‘trabalhador autônomo por plataforma’. As empresas irão contribuir para o INSS com 20% sobre a remuneração mínima, que irá corresponder a 25% da renda bruta. O trabalhador terá desconto de 7,5%. A contribuição dará direito a benefícios previdenciários como auxílio-maternidade, previsto no projeto, e aposentadoria, entre outros”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Já o valor de R$ 32,09 corresponde ao período da chamada ‘hora em rota’ ou hora trabalhada, que começa a contar a partir do momento em que o profissional aceita o pedido de corrida até deixar o passageiro. Do total, R$ 24,07 são para cobrir os custos com a atividade profissional, como celular, combustível, manutenção do veículo, seguro, impostos, entre outros. O texto ainda prevê que a jornada de trabalho em uma mesma plataforma não poderá ultrapassar 12 horas diárias. Os trabalhadores devem realizar pelo menos 8 horas diárias para ter acesso ao piso”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A matéria lembra também que “a proposta de legislação do Brasil vai ao encontro das regulamentações que estão sendo feitas em alguns países do mundo, em busca da proteção desses trabalhadores e da arrecadação de impostos. Chile, Espanha e Uruguai, por exemplo, fizeram reformas para incluir os motoristas de aplicativos na legislação trabalhista”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div class="separator" style="background-color: #c0a154; clear: both; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.524px; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFwyUhxAYxb9n8ldiBwjrTfxhgh2-50SD8326GEP93vswCxaq5rR5cyFxpdTq7euHJYHELNEe7P6BDIfdSH_M9t_x-9d7epBMqcGmsoyevMExidkcOQBMtfDYRmB0soeje7ccRkE-NDB0/s1600/Altamiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #cc3300; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFwyUhxAYxb9n8ldiBwjrTfxhgh2-50SD8326GEP93vswCxaq5rR5cyFxpdTq7euHJYHELNEe7P6BDIfdSH_M9t_x-9d7epBMqcGmsoyevMExidkcOQBMtfDYRmB0soeje7ccRkE-NDB0/s1600/Altamiro.jpg" style="background: rgb(255, 255, 255); border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.5) 1px 1px 5px; padding: 8px; position: relative;" /></a></div><b><i> *Altamiro Borges</i> </b>- Jornalista, presidente do Centro de Estudos <br /></div>da Mídia Alternativa Barão de Itararé, militante do PCdoB e </div><div>autor do livro "A ditadura da mídia"<br /><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: <a href="https://altamiroborges.blogspot.com/2024/03/escravos-dos-aplicativos-conquistam.html">Blog do Miro</a></span></div></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-50666910687136293722024-03-05T09:58:00.005-03:002024-03-05T09:58:45.673-03:00EUA dificultam até remédios para Cuba<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEanFFijMHA4llEjmLacgyncpTQndSYzrLFJ-jG7r0PAihOFiUYNduCOT3GhVcdKmiIOw2QpY2F9cysd1Du-EsA_1xgdAB0SpDAeyRqoKTty8GLvNM8VajlY_iAnE0csad8Dpb8vhaGtgwFn7YeOb1HTJxs9z8ehEtd9mrCwX7oYJTU-H93O28rl08buo/s596/Embargo%20em%20Cuba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="596" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEanFFijMHA4llEjmLacgyncpTQndSYzrLFJ-jG7r0PAihOFiUYNduCOT3GhVcdKmiIOw2QpY2F9cysd1Du-EsA_1xgdAB0SpDAeyRqoKTty8GLvNM8VajlY_iAnE0csad8Dpb8vhaGtgwFn7YeOb1HTJxs9z8ehEtd9mrCwX7oYJTU-H93O28rl08buo/w395-h207/Embargo%20em%20Cuba.jpg" width="395" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Foto: Blog do Miro</span></td></tr></tbody></table><br /><i><b>Por Álvaro Gomes*</b></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No artigo, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ , Álvaro Gomes, faz um balanço da última visita que fez à Cuba, em dezembro de 2023.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Atualmente em Cuba, os efeitos da internet, através das redes sociais, têm contribuído para difusão de mentiras. Uma delas é de que não existe bloqueio econômico e muitos acreditam na fake news. Eu conversei com alguns cubanos em diferentes locais durante a última visita que fiz de 26 de dezembro de 2023 a 12 de janeiro deste ano, onde elas diziam que não existe bloqueio e que o governo era o responsável pela situação do país. A verdade é que Cuba vem sendo perseguida há décadas pelo imperialismo estadunidense. O bloqueio existe, inclusive, para acesso a medicamentos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No discurso do presidente de Cuba Miguel Díaz-Canel, no Foro Social do Conselho de Direitos Humanos, em 02 de novembro de 2023, em Genebra, ele ressalta que durante a pandemia da Covid-19, os Estados Unidos impediram o fornecimento de respiradores pulmonares, dificultaram a aquisição de oxigênio de outros países e não autorizaram a compra de insumos para o desenvolvimento de vacinas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Apesar desse cerco e em função de um sistema de saúde sólido e eficiente, com cientistas talentosos, Cuba desenvolveu três vacinas contra a Covid-19. Em função disso, foi possível vacinar 90% da população e ao mesmo tempo apoiar outros países no combate a pandemia. Foi o primeiro país do mundo a vacinar crianças a partir dos dois anos de idade, demonstrando a efetividade do imunizante. Em torno de 85% dos produtos para tratamento da Covid-19 foram elaborados no país através de sua indústria de biotecnologia, inclusive desenvolvendo um modelo próprio de respirador pulmonar. (Granma, 3 de novembro de 2023)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Foram 243 medidas adicionais de bloqueio a Cuba implementadas pelo então presidente Donald Trump, e com isso agravando ainda mais a crise econômica e social do país. O problema é tão grave que interfere até na aquisição de medicamentos ou insumos para a indústria farmacêutica. Já foram 31 resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2023 contra o bloqueio econômico a Cuba que foram descumpridas pelo governo estadunidense. Os Estados Unidos, não se conformam com o socialismo e nem com a política de justiça social implementada pelos cubanos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="900" height="61" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiODS_8gu-qCSb04q5-BKgUNrt6oh5L4CdOAyO9n0xoMLK91nRECmtFcKYBdyLx2r2NgvQxqaQsu2ctEr32GqDWs9p_ZsgB6UQ60bQN85whu6MF17T8iNqQtnFP5Zq2XozyNs6ZIuJxR6240LkLSBMOu9o9ynUnNr5plMWyh7bg4BpHQVGC_0_dK6EDKac/w110-h61/Banc%C3%A1rios.jpg" width="110" /><span style="text-align: justify;"><b>*Álvaro Gomes:</b> é diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e presidente do IAPAZ</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="text-align: justify;">FONTE: <a href="https://www.bancariosbahia.org.br/artigos/13-nenhum-banco/1134,eua-dificultam-ate-remedios-para-cuba">Sindicato dos Bancários da Bahia</a></span></div></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-10438649178178205742024-02-08T15:41:00.000-03:002024-02-08T15:41:43.088-03:00PF tem vídeo de Bolsonaro com ministros discutindo 'dinâmica golpista'<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjry7PfkqGVk7ulFhdNfJb9vZeycuHDTN-Zg95bhwzkKMqo7zScJrWAS_34ULgF4KYsSRGtKp45WEdlOhTPUBf-nbJ5zLozCKjYarHPMmLm4osOlCuCtykbvJt67uhGPdVEu1VinFIqls1X38IibxTivT3gdqQ8z7YsVD0lL5Y8TzwXaWRD2sjf7Ji4d3s/s848/valdemar-heleno-braga-netto-torres-1-848x477.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="477" data-original-width="848" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjry7PfkqGVk7ulFhdNfJb9vZeycuHDTN-Zg95bhwzkKMqo7zScJrWAS_34ULgF4KYsSRGtKp45WEdlOhTPUBf-nbJ5zLozCKjYarHPMmLm4osOlCuCtykbvJt67uhGPdVEu1VinFIqls1X38IibxTivT3gdqQ8z7YsVD0lL5Y8TzwXaWRD2sjf7Ji4d3s/w459-h241/valdemar-heleno-braga-netto-torres-1-848x477.webp" width="459" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Valdemar, Heleno, Braga Neto e Anderson Torres </span><span style="font-size: xx-small;">(Foto: Poder360)</span></td></tr></tbody></table><br />A Polícia Federal tem um vídeo de uma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com ministros, em que discutem uma "dinâmica golpista".</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">O que aconteceu</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Gravação do dia 5 de julho de 2022 foi apreendida na casa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A transcrição do vídeo aparece na decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes que embasa a operação de hoje, mirando a organização criminosa que atuou para tentar um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Moraes diz que a reunião "nitidamente, revela o arranjo de dinâmica golpista no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte". Ele também diz que todos os participantes ajudaram a difundir mentiras no período eleitoral sobre o então candidato Lula (PT), o TSE e os ministros do STF.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Leia trechos da transcrição do vídeo feita pela Polícia Federal:</b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Jair Bolsonaro:</b> "Hoje me reuni com o pessoal do WhatsApp, e outras também mídias do Brasil. Conversei com eles. Tem acordo ou não tem com o TSE? Se tem acordo, que acordo é esse que tá passando por cima da constituição? Eu vou entrar em campo usando o meu exército, meus 23 ministros."</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Jair Bolsonaro:</b><span style="font-family: verdana;"> Nós vamos esperar chegar 23, 24, pra se foder? Depois perguntar: por que que não tomei providência lá trás? E não é providência de força não, c*! Não é dar tiro. Ô PAULO SÉRGIO [Nogueira, ex-ministro da Defesa], vou botar a tropa na rua, tocar fogo aí, metralhar. Não é isso, p*!"</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Jair Bolsonaro:</b> Daqui pra frente quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui, e vou mostrar. Se o ministro não quiser falar, ele vai vir falar para mim porque que ele não quer falar. Se apresentar onde eu estou errado, eu topo. Agora, se não tiver argumento pra me... demover do que eu vou mostrar, não vou querer papo com esse ministro. Tá no lugar errado.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Anderson Torres:</b><span style="font-family: verdana;"> "Estamos aí, Presidente, desentranhando a velha relação do PT com o PCC. A velha relação do PT com o PCC. Isso tá vindo aí através de depoimentos que estão há muito guardados aí... isso aí foi feito ó. Tá certo? Isso tudo tá vindo à tona. Isso não é mentira. Isso não é mentira. Então, muita coisa está vindo à tona aí. Muita coisa que a população é ... sabe, mas tudo precisa ser rememorado. Tá certo? Então, essa questão das urnas, essa questão dos inquéritos, nós montamos um grupo lá ? é ... é ... é ... O Diretor Geral da Polícia Federal montou um grupo de policiais federais. E agora uma equipe completa. Não só com peritos. Mas com delegados, com peritos, com agentes pra poder acompanhar, realmente, o passo a passo das eleições."</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Paulo Sérgio Nogueira:</b> "O que eu sinto nesse momento é apenas na linha de contato com o inimigo. Ou seja... na guerra a gente é linha de contato, linha de partida. Eu vou romper aqui e iniciar minha operação. Eu vejo as Forças Armadas e o Ministério da Defesa nessa linha de contato. Nós temos que intensificar e ajudar nesse sentido pra que a gente não fique sozinhos no processo"</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Augusto Heleno:</b><span style="font-family: verdana;"> Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro"</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/02/08/pf-tem-video-golpista-bolsonaro-ministros.htm?utm_source=twitter&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral">Uol</a></span></p>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-49752662602340759022024-02-08T08:12:00.004-03:002024-02-08T08:12:50.679-03:00PF faz megaoperação contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDGuZz9BWt7bRmd6__eFdlFjYZn5VuRkqQe8ONLtYluUXiHciLBj0M_cqnfswc0GMxwNo0kh_u-jCdj9xSbG2ff3cA_8eaHsMsWkGfWfeU8Ol1pTp4XXhZ3m7D8AluRI5E43BdxefJm9i2pBv5ni-XFGMxeHt-58FvvW6ydyh1fFOidffM09x9yY82f7g/s600/Bolsonaro-e-Braga-Netto.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDGuZz9BWt7bRmd6__eFdlFjYZn5VuRkqQe8ONLtYluUXiHciLBj0M_cqnfswc0GMxwNo0kh_u-jCdj9xSbG2ff3cA_8eaHsMsWkGfWfeU8Ol1pTp4XXhZ3m7D8AluRI5E43BdxefJm9i2pBv5ni-XFGMxeHt-58FvvW6ydyh1fFOidffM09x9yY82f7g/w458-h278/Bolsonaro-e-Braga-Netto.webp" width="458" /></a></div><br />A </span><a href="https://www.gov.br/pf/pt-br" style="font-family: verdana;">Polícia Federal</a><span style="font-family: verdana;"> deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis, para apurar organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além dele, a PF mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno; e os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/pf-filipe-martins-seguranca-bolsonaro">a coluna de Igor Gadelha</a>, foram presos Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. Segundo fontes da PF, Martins foi preso em Ponta Grossa (PR).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A PF deu 24 horas para que Bolsonaro apresente o passaporte. Agentes foram à casa onde ele se encontra, em Angra dos Reis, no litoral do Rio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao todo, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas, e suspensão do exercício de funções públicas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Viaturas da PF e da Polícia do Exército foram vistas às 6h30 na porta das residências de oficiais do Exército em Goiânia.</div><div style="text-align: justify;">Atuação nas eleições</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Investigações da Polícia Federal (PF) apontam que <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/golpe-objetivo-de-politicos-e-militares-era-manter-bolsonaro-no-poder">políticos e militares se aliaram para uma tentativa de golpe de Estado</a> e abolição do Estado Democrático de Direito. O objetivo, segundo as apurações, era manter Jair Bolsonaro (PL) no poder e colocar em dúvida o resultado das eleições realizadas em 2022.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O primeiro eixo constituiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação de que a urna eletrônica poderia ser adulterada, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/policia-federal-faz-megaoperacao-para-investigar-golpe-de-estado">Metrópole</a></div></span>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-22474540873739159212024-02-05T08:49:00.003-03:002024-02-05T08:49:33.101-03:00IPHAN reconhece quilombos como patrimônios culturais<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7nui2XGaQSmqP2zwqRCSHOtNEhyphenhyphenvkvQX2TH3FuqTwUDpAXzhZZhaVNF8f_bf4zKNIjcM_jJrWsCkr06mhuhx-PA5OREEDbwIL5q41YA1DGFsw0V-cbaQrEGT3gDDxp-YdShug97kAoyh0yYKlX2Xj1FRORTL5c_e51pM0lTHMl5rjxbZ49GTDDM92Ss/s765/Quilombo%20Urbano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="413" data-original-width="765" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7nui2XGaQSmqP2zwqRCSHOtNEhyphenhyphenvkvQX2TH3FuqTwUDpAXzhZZhaVNF8f_bf4zKNIjcM_jJrWsCkr06mhuhx-PA5OREEDbwIL5q41YA1DGFsw0V-cbaQrEGT3gDDxp-YdShug97kAoyh0yYKlX2Xj1FRORTL5c_e51pM0lTHMl5rjxbZ49GTDDM92Ss/w501-h247/Quilombo%20Urbano.jpg" width="501" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.59); color: white; font-family: Roboto, "Open Sans", "Helvetica Neue", "Segoe UI", Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: start;">Reprodução: Prefeitura de Aracaju</span></td></tr></tbody></table><br />A história dos quilombos no Brasil remonta a um passado marcado pela luta e resistência contra a brutalidade da escravidão. Surgidos como refúgios de liberdade para pessoas que eram escravizadas, os quilombos não são meramente áreas habitadas, mas sim símbolos de resistência negra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/81/quilombo">A Constituição Federal de 1988</a> reconheceu o tombamento dos sítios com reminiscências históricas dessas comunidades, mas a decisão recente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em reconhecê-los como patrimônios culturais representa um marco significativo no valor histórico e cultural dessa forma de organização social. Mas o que esse reconhecimento significa para a sociedade como um todo?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“A decisão do IPHAN em reconhecer os quilombos como patrimônios culturais é de extrema importância porque o patrimônio cultural é, como diz o Professor Carlos Marés, a garantia de sobrevivência social de um povo, de uma sociedade humana, na medida em que é fruto e testemunho de sua vida”, responde o professor da Universidade Tiradentes (Unit) e Promotor de Justiça em Sergipe, Augusto César Leite de Resende.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esse reconhecimento vai além de uma mera preservação histórica. “A cultura abrange aspectos como língua, modos de vida, culinária, vestimentas e crenças, sendo um reflexo da história e geografia de um povo. Nesse contexto, o patrimônio cultural assume um papel fundamental na garantia de sobrevivência social”, reitera.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Instrumentos jurídicos de proteção</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Além do reconhecimento, há diversos instrumentos jurídicos de proteção do patrimônio cultural brasileiro, dentre os quais destaca-se o tombamento, um ato administrativo que reconhece o valor histórico-cultural de bens, no caso, os documentos e os sítios detentores de reminiscências dos antigos quilombos, que passam a ser preservados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Um dos pilares desse processo de tombamento é justamente assegurar o direito à memória, à justiça e à reparação, ou seja, assegurar a todos o acesso a informações relativas ao período escravocrata e, com isso, construir um sentimento coletivo de reprovação aos atos de violência praticados contra os escravizados, reconhecendo-os como importantes atores sociais que lutaram e resistiram à opressão vivenciada”, elenca.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A Portaria IPHAN 135/2023 reforça o propósito do tombamento, destacando a resistência quilombola à escravização, discriminação e violações de direitos humanos. Este reconhecimento visa também ressaltar o protagonismo da população afro-brasileira na luta pela liberdade através do quilombismo e do aquilombamento.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“A preservação desse inestimável patrimônio cultural brasileiro permitirá a visibilização da escravidão e, principalmente, de seus efeitos deletérios na vida do povo preto. Isso porque o racismo estrutural existente na sociedade brasileira é filho da liberdade, eis que a libertação não veio acompanhada de políticas públicas de inclusão social e econômica, ao contrário houve uma verdadeira política oficial de embranquecimento da população nacional, com a implementação de práticas racistas, tais como a criminalização da religião e cultura da negritude, para além do incentivo à imigração europeia, com doação de terras e facilitação de empregos para os imigrantes, o que não ocorreu com os pretos libertos”, reforça Augusto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Preservação e reparação</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A visibilidade proporcionada pela preservação dos quilombos como patrimônios culturais contribui para enfrentar o racismo estrutural enraizado na sociedade brasileira. O racismo, que impede a ascensão de negras e negros em posições de prestígio social, político e econômico, precisa ser confrontado. A preservação da memória da resistência quilombola é, portanto, um passo essencial na luta contra o racismo, permitindo a conscientização sobre os efeitos duradouros da escravidão na vida do povo preto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O racismo atual impede que as negras e os negros ocupem posições de prestígio social, político e econômico e visibilizar tal fato é o primeiro passo para a mudança efetiva desse cenário. Então, a preservação da memória da resistência e lutas dos povos quilombolas é essencial na luta contra o racismo”, revela.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O reconhecimento dos quilombos como patrimônios culturais não é apenas um ato simbólico, mas uma medida concreta para promover a justiça social, construir uma consciência coletiva de reprovação aos atos de violência contra os escravizados e trilhar o caminho rumo a uma sociedade mais inclusiva e igualitária.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: <a href="https://portal.unit.br/blog/noticias/iphan-reconhece-quilombos-como-patrimonios-culturais/">Site da UNIT</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-89893258221650180492024-02-01T10:13:00.000-03:002024-02-01T10:13:27.133-03:00Veja quanto seu time pode ganhar na Copa do Brasil<div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh7Cvh_BzU9HXNbyzoIO0nfkBlJ97PlVgBYGRmB1DZjmWK90uHwaJEk4f38fSjdURveJnA05UpAya0w0yzKJmHbh_doiJVU5UBnf6_Q5iiIVhPy0X4NyUDVMa-5JNkvveUEt34T7KFD4UCz6aGW3x3avUAO5MkziBh5Uhk2hZiCnYdDAExJiBvG7sQ928/s480/Copa%20do%20Brasil.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="360" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh7Cvh_BzU9HXNbyzoIO0nfkBlJ97PlVgBYGRmB1DZjmWK90uHwaJEk4f38fSjdURveJnA05UpAya0w0yzKJmHbh_doiJVU5UBnf6_Q5iiIVhPy0X4NyUDVMa-5JNkvveUEt34T7KFD4UCz6aGW3x3avUAO5MkziBh5Uhk2hZiCnYdDAExJiBvG7sQ928/w299-h320/Copa%20do%20Brasil.webp" width="299" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Imagem: Reprodução/CBF</span></td></tr></tbody></table><br />A CBF aumentou os valores das cotas da Copa do Brasil para 2024. Com isso, o campeão pode ganhar até R$ 96,39 milhões, caso esteja na competição desde a primeira fase.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>O que aconteceu?</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Considerando apenas a vitória na final, a cota passou para R$ 73,5 milhões. No ano passado, o campeão São Paulo levou R$ 70 milhões só por ter vencido o confronto com o Flamengo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para os clubes que estão na Libertadores e entram na terceira fase, a premiação máxima em caso de título fica em R$ 93,135 milhões.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O reajuste em relação aos valores de 2023 ficou em 5%. A CBF decidiu arredondar para cima, considerando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que rege os contratos de patrocínio da competição, fechou o ano passado em 4,62%.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O UOL apurou que a CBF já informou as federações estaduais a respeito dos reajustes nas cotas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>As cotas da Copa do Brasil 2024</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Primeira fase (80 clubes)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Grupo 1: R$ 1,47 milhão</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Grupo 2: R$ 1.312.500</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Grupo 3: R$ 787,5 mil</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segunda fase (40 clubes)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Grupo 1: R$ 1,785 milhão</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Grupo 2: R$ 1,47 milhão</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Grupo 3: R$ 945 mil</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Terceira fase (32 clubes) - R$ 2,205 milhões</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Oitavas de final (16 clubes) - R$ 3,465 milhões</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quartas de final (8 clubes) - R$ 4,515 milhões</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Semifinais (4 clubes) - R$ 9,45 milhões</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Final (Vice-campeão) - R$ 31,5 milhões</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Final (Campeão) - R$ 73,5 milhões</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>A divisão dos grupos</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Clubes que estão na Libertadores não fazem parte de um grupo específico, porque entram na terceira fase, quando a separação já não existe mais e todos ganham a mesma cota.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quem entra na terceira fase da Copa do Brasil: Fluminense, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Flamengo, Botafogo, Red Bull Bragantino, Athletico, Vitória (campeão da Série B)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Grupo 1</b> - São os clubes que estão na Série A: Atlético-GO, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Bahia, Juventude, Fortaleza, Corinthians, Internacional e Vasco.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Grupo 2</b> - Os clubes da Série B: Amazonas, América-MG, Botafogo-SP, Brusque, CRB, Coritiba, Ituano, Operário-PR, Paysandu e Sport.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Grupo 3</b> - Os demais times, que jogam as Séries C, D ou só estão em competições estaduais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2024/01/31/cbf-aumenta-premiacao-da-copa-do-brasil-veja-quanto-seu-time-pode-ganhar.htm">Uol</a></div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-67253415263269178572024-01-31T08:18:00.002-03:002024-01-31T08:19:40.535-03:00Desigualdade S.A.<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZ1iPIZA6xRHUmY361osX1Lc-37N6xAi5yNYiq9G6vUOJwFgV8oVI0x4OVgCCt50mtW9U5bP4m470zvj96cwuXApMVRuO3kaJRjH_LrIkhIsnAJhO2_xcCnCqc6su2S2KbMSvGei4uqJ3nur8eu4PiKOs1D-w7lbVwkK09oTqXNj5LmjT4hQfUCAXIbc/s870/desigualdade-social.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="515" data-original-width="870" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZ1iPIZA6xRHUmY361osX1Lc-37N6xAi5yNYiq9G6vUOJwFgV8oVI0x4OVgCCt50mtW9U5bP4m470zvj96cwuXApMVRuO3kaJRjH_LrIkhIsnAJhO2_xcCnCqc6su2S2KbMSvGei4uqJ3nur8eu4PiKOs1D-w7lbVwkK09oTqXNj5LmjT4hQfUCAXIbc/w489-h266/desigualdade-social.webp" width="489" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;">Foto: Site História do Mundo</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: left;"><br /></div>A riqueza dos cinco maiores bilionários do mundo dobrou desde 2020, enquanto a de 60% da população global – cerca de 5 bilhões de pessoas – diminuiu nesse mesmo período. Se o cenário geral não mudar, em 10 anos teremos o primeiro trilionário, mas só conseguiremos acabar com a pobreza em 230 anos!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma nova aristocracia econômica está surgindo, enquanto bilhões de pessoas penam para sobreviver em meio à pobreza, fome, guerras e austeridade econômica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nosso relatório Desigualdade S.A. – Como o poder corporativo divide nosso mundo e a necessidade de uma nova era de ação pública revela como os super-ricos do mundo criaram uma nova era de poder corporativo e monopolista que garante lucros exorbitantes e também controle sobre as economias dos países. E também como essas corporações e seus bilionários alimentam as desigualdades pressionando trabalhadores, negando direitos, evitando o pagamento de impostos, privatizando o Estado e destruindo o planeta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: verdana;">O que pode ser feito?</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O poder público precisa intervir na maquina corporativa de produzir desigualdade. Um mundo mais justo e menos desigual é possível se os governos redesenharem os mercados para serem mais justos e livres do controle de bilionários. Se quebrarem monopólios, derem mais poder aos trabalhadores, tributarem as corporações e os super-ricos e, principalmente, investirem em uma nova era de bens e serviços públicos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A riqueza dos cinco homens mais ricos do mundo aumentou 114% desde 2020, enquanto que a de 5 bilhões de pessoas diminuiu no mesmo período.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nos próximos 10 anos o mundo poderá ter seu primeiro trilionário, mas levará quase 230 anos para acabar com a pobreza.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No Brasil, em média, o rendimento das pessoas brancas é mais de 70% superior à renda de pessoas negras.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">4 dos 5 bilionários brasileiros mais ricos aumentaram em 51% sua riqueza desde 2020; ao mesmo tempo, 129 milhões de brasileiros ficaram mais pobres.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Veja o relatório completo, sumário e a nota metodológica no link da matéria abaixo:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://www.oxfam.org.br/forum-economico-de-davos/desigualdade-s-a/">https://www.oxfam.org.br/forum-economico-de-davos/desigualdade-s-a/</a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: <a href="https://www.oxfam.org.br/">Oxfam Brasil</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-16078828253481207142024-01-19T11:25:00.007-03:002024-01-19T11:25:41.302-03:00Mineradoras podem ter sonegado R$35 bilhões em 5 anos<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx1ip5-2nVND1xNoeR-IUFmmj8e3aGZTPLStVk5wDT98JMPpiFowFzqRUMqKFsV5sjeRPA75UNoVR1hqh09mLh8ALkIdZy4YEI9n_KzgHgjjWPznSNCAJkzssRqG4hZjTfkRljUuh6M4ufcLTpZy56M-sMA9vrwi2kiKjxdo0RHoK_5_YbOoNjrn8cZ8E/s1280/MInera%C3%A7%C3%A3o.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx1ip5-2nVND1xNoeR-IUFmmj8e3aGZTPLStVk5wDT98JMPpiFowFzqRUMqKFsV5sjeRPA75UNoVR1hqh09mLh8ALkIdZy4YEI9n_KzgHgjjWPznSNCAJkzssRqG4hZjTfkRljUuh6M4ufcLTpZy56M-sMA9vrwi2kiKjxdo0RHoK_5_YbOoNjrn8cZ8E/w475-h237/MInera%C3%A7%C3%A3o.webp" width="475" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Impactos da mineração na natureza. | Foto: Divulgação</span></td></tr></tbody></table><br />A evasão fiscal provocada por mineradoras na taxa de compensação devida no Brasil pode ter atingido aproximadamente R$ 35 bilhões nos últimos cinco anos, de acordo com estimativas baseadas nos dados de arrecadação da Compensação Financeira Pela Exploração Mineral (CFEM). No Brasil, a cada R$ 1 arrecadado em CFEM, R$ 1 é sonegado, segundo dados da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria-Geral da União (CGU), citados em uma nota técnica da Agência Nacional de Mineração (ANM), indicam que a cada R$ 1 arrecadado em CFEM, R$ 1 é sonegado.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A sonegação acompanha a flutuação na arrecadação da taxa, que segue os lucros bilionários do setor mineral. Em 2023 e 2022, a CFEM ficou em torno de R$ 7 bilhões; 2021 registrou o pico, atingindo R$ 10,2 bilhões; em 2020, foram R$ 6 bilhões; e em 2019, R$ 4,5 bilhões. Assim, de 2019 a 2023, as mineradoras podem ter sonegado cerca de R$ 35 bilhões em CFEM.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Além disso, processos de cobrança podem prescrever, com rombo adicional de R$ 20 bilhões. Em 2022, dos 35 mil existentes, somente 13 mil processos minerários existentes no Brasil recolheram CFEM. No mesmo ano, apenas 17 mineradoras foram fiscalizadas. A atual equipe da CFEM na ANM conta com solitários 4 servidores e um chefe para fiscalizar a taxa em todo o Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A CFEM foi estabelecida pela Constituição de 1988 e regulamentada em 1989. Ela é um tributo que incide sobre a mineração no Brasil. Mais de 3 mil municípios, entre produtores e afetados, recebem a CFEM. Além disso, cerca de 2 mil municípios limítrofes também recebem uma parte. A taxa é aplicada em quase todo o país, sendo uma forma de compensar os impactos sociais e ambientais da mineração. A arrecadação é distribuída entre União, estados e municípios, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das regiões envolvidas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Agência Nacional de Mineração (ANM) vive sua pior fase desde sua criação, em 2017, com falta de estrutura, orçamento, déficit de pessoal, sistemas tecnológicos e bases de dados ineficientes. A precariedade e a incapacidade de fiscalização favorecem a sonegação da CFEM e causam prejuízos bilionários aos cofres públicos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A CGU, em relatório, apontou diversas irregularidades cometidas pela ANM, incluindo “baixa formalização e padronização dos procedimentos de planejamento, execução, comunicação e registro dos resultados das fiscalizações, bem como falta de revisão e supervisão em todas as etapas dos trabalhos realizados”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Maiores mineradoras do Brasil:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Vale S.A.</b>: A Vale é uma das maiores empresas de mineração do mundo e tem uma presença significativa no Brasil, com operações em diversos minerais, incluindo minério de ferro, níquel, cobre e carvão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Anglo American</b>: A Anglo American é uma empresa global de mineração com operações em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Ela está envolvida na extração de minério de ferro, níquel, cobre, entre outros.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>BHP Billiton:</b> Embora seja uma empresa global com sede na Austrália e atuação em diversos países, a BHP tem operações de mineração no Brasil, principalmente no setor de minério de ferro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Mineração Usiminas (Musim)</b>: Esta empresa é uma joint venture entre a Usiminas e a japonesa Sumitomo Corporation, focada na exploração de minério de ferro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Mineração Rio do Norte (MRN)</b>: A MRN é uma empresa que opera na extração de bauxita, matéria-prima para a produção de alumínio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://www.jornalopcao.com.br/meio-ambiente/mineradoras-podem-ter-sonegado-r35-bilhoes-em-5-anos-569622/">Jornal Opção</a></div></span><div class="template-part-component-google-ad" style="align-items: center; border: 0px; box-shadow: none; box-sizing: border-box; color: #3b4452; display: flex; flex-direction: column; font-family: Merriweather, serif; font-size: 16px; gap: 10px; justify-content: center; list-style: none; margin: 30px auto; min-height: 90px; outline: none; padding: 10px; position: relative; text-align: justify; width: 635px;"><div class="ad-container loaded" data-google-query-id="CKSI--_R6YMDFWdVuAQdzn0CMg" data-lazy-load="1" data-size="300x250" data-slot="anuncio_materia/jornalopcao_alldevices_inarticle" id="gpt_unit_/22895407946/anuncio_materia/jornalopcao_alldevices_inarticle_0" style="border: 0px; box-shadow: none; box-sizing: border-box; color: inherit; height: fit-content; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; position: relative; width: fit-content;"></div></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-22242726272959517332024-01-18T09:36:00.001-03:002024-01-18T09:36:22.337-03:00Novo PAC garante recursos para fortalecer transporte ferroviário no Brasil<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoZgW4EggSOgw5sHcvN7ykCywsWdiQDQp6h_Zja3oj0gMOJfqlM0nK1CD1Lm06Txb3YPP-uA8HDQk7kSZ6XFuEoo_FoKkysMTwlgo0MEn7DAJA5LzKctAfD28qeCJa1D1tza5chhmLvQRwtLpJ1vxUszOgeNMspH8LDqCplgKDUqkkObUABmjco4eybTk/s768/Lula%20Ferrovia.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="511" data-original-width="768" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoZgW4EggSOgw5sHcvN7ykCywsWdiQDQp6h_Zja3oj0gMOJfqlM0nK1CD1Lm06Txb3YPP-uA8HDQk7kSZ6XFuEoo_FoKkysMTwlgo0MEn7DAJA5LzKctAfD28qeCJa1D1tza5chhmLvQRwtLpJ1vxUszOgeNMspH8LDqCplgKDUqkkObUABmjco4eybTk/w400-h266/Lula%20Ferrovia.jpeg" width="400" /></a></div><br />Um meio de transporte que sai na frente quando o assunto é sustentabilidade, eficiência e segurança, e ainda carrega consigo o desenvolvimento socioeconômico por onde passa. O transporte ferroviário no Brasil foi negligenciado por décadas, mas começou a retomar seu protagonismo em 2023, com políticas específicas de incentivo e reconstrução, determinadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e desenvolvidas pelo Ministério dos Transportes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com o Novo PAC, os projetos ferroviários foram elencados como prioridade pelo Governo Federal, e contam com um investimento previsto de R$94,2 bilhões até 2026. A medida é uma forma de fomentar a ampliação do modal no País. “A tarefa não é simples, uma vez que o Brasil tem dimensões continentais, mas é extremamente necessária. Por isso, estamos discutindo novos modelos e pretendemos mais que quadruplicar os recursos aplicados em ferrovias no Brasil nos próximos anos”, defendeu o ministro dos Transportes, Renan Filho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Destaques do segmento no primeiro ano de gestão:</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Criação da Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, com o objetivo de atrair investimentos privados e impulsionar a indústria e a operação do setor;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Retomada de obras estruturantes, como a <a href="https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/noticias/2023/07/com-avanco-de-obras-da-ferrovia-de-integracao-oeste-leste-brasil-promove-mais-conexao-e-desenvolvimento-sobre-trilhos">Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) </a>;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Conclusão da <a href="https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2023/06/com-radios-goianas-presidente-anuncia-conclusao-da-ferrovia-norte-sul">Ferrovia Norte-Sul (FNS), </a>que liga Estrela D’Oeste (SP) e Açailândia (MA);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Investimento de R$ 175 milhões nas obras da Transnordestina;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Crescimento de 4,2% na movimentação ferroviária no País, na comparação de 12 meses entre outubro de 2022 e o mesmo mês do ano passado;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Estruturação do Plano Nacional de Ferrovias, diretriz fundamental para o crescimento do setor e que deve ser lançada neste ano;</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Estudos para concessões: Malha Oeste; Corredor Arco-Norte (Ferrogrão); Ferrovia Centro-Atlântica; Malha Sul; Corredor Leste-Oeste; Estrada de Ferro Rio-Vitória (EF -118 ) Corredor Nordeste (FTL);</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">• Consulta pública sobre a <a href="https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/noticias/2023/12/marco-historico-politica-nacional-do-transporte-ferroviario-de-passageiros-esta-disponivel-para-consulta-publica">Política de Transporte Ferroviário de Passageiros </a>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioFyUMVuLzQuKDE6FYxI3fTEY0mEDDchNGqZG02psVPyG0LUbmoBG8B509iuEstJ5G0lj-LLEjGVvkW-AZi66FkqfX-4-rQ4v1OWcymeWXzkoz4WZzzWVIMpkgRBLXCvFth4S5KTJFc8f256T10e3TskUVBSoP-TX8F9u9lW5nqqTkn_Pi2yhB37fhzno/s900/Lula%20Ferrovia%201.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="450" height="724" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioFyUMVuLzQuKDE6FYxI3fTEY0mEDDchNGqZG02psVPyG0LUbmoBG8B509iuEstJ5G0lj-LLEjGVvkW-AZi66FkqfX-4-rQ4v1OWcymeWXzkoz4WZzzWVIMpkgRBLXCvFth4S5KTJFc8f256T10e3TskUVBSoP-TX8F9u9lW5nqqTkn_Pi2yhB37fhzno/w354-h724/Lula%20Ferrovia%201.jpeg" width="354" /></a></div><br />“O modal ferroviário voltou a ter protagonismo com o reforço no aporte dos recursos públicos e com a elaboração de políticas públicas voltadas a atrair investimentos privados com segurança jurídica,” destacou o secretário nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Resultado desses esforços, o que estava parado foi retomado, como é o caso da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), primeira obra anunciada a compor o Novo PAC. Com um investimento de R$ 1,5 bilhão em 127 quilômetros de extensão do trecho 1F do lote 1, as obras seguem aceleradas e resultarão em um importante corredor de escoamento de minério do sul da Bahia e de grãos do oeste baiano. O lote 2, no trecho compreendido entre Barreiras (BA) e Caetité (BA), com 485 quilômetros de extensão, está com 65% das obras previstas concluídas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Emprego e renda</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A potência da indústria ferroviária pode ser traduzida em números: o setor emprega atualmente 66 mil trabalhadores, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). Um deles é Álvaro Aguiar, de 30 anos, que trabalha no canteiro de obras da Fiol desde 2013, pela Infra S.A., empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. Ele começou como auxiliar de serviços gerais, mas se encantou com as particularidades e a magnitude do empreendimento e decidiu cursar engenharia civil. Hoje, formado, compõe o corpo técnico da fiscalização da obra.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“O transporte ferroviário é muito significativo para o País como um todo, com relação a economia, exportação de todo a produção nacional, isso tem uma grande visibilidade para o mundo, e para nós aqui gerando empregos”, afirmou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Outro que trabalha no canteiro de obras da Fiol é Adelmário Silva, que atua no segmento ferroviário há 12 anos. Baiano de Dom Basílio, no interior do estado, se emociona ao falar do papel das ferrovias em sua vida. “Olho lá para trás, quando tudo começou, e onde estou hoje. Olho tudo aquilo que passou ali, e vejo que eu me desenvolvi profissional e pessoalmente também. Tenho dois garotinhos, e eles me motivam muito a estar desempenhando meu papel com eficiência na ferrovia”, orgulha-se.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">São pessoas como Álvaro e Aldemário que contribuem para uma infraestrutura de qualidade. E o resultado aparece: a movimentação de cargas em junho de 2023 registrou alta de 7,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, com 47,6 milhões de toneladas transportadas. No acumulado do ano, a alta chega a 4,1%, com o transporte de 241,6 milhões de toneladas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Obras a todo vapor</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma das entregas mais importantes de 2023 foi a Ferrovia Norte-Sul, um empreendimento com 2.257 quilômetros de trilhos, que atravessa quatro regiões brasileiras. A obra, que conecta os portos de Itaqui (MA) e de Santos (SP), era esperada há quase quatro décadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A conclusão do empreendimento permitirá que três estados brasileiros com forte produção de commodities – como soja, milho e algodão – tenham saída para seus produtos pelo mar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com a linha férrea, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais ganham competitividade no momento de exportar seus produtos, seja pelo litoral do Sudeste ou pelo Norte do País.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">"Hoje o Brasil exporta por ferrovias somente 17% do que produz. Nossa meta é somar esforços, de investimentos privados e públicos, e assim elevar esse índice para 40% até o ano de 2035", afirmou Renan Filho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Outro corredor ferroviário estratégico, a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) recebeu atenção do Governo Federal, que liberou cerca de 300 quilômetros de frente de obra por meio de processos de desapropriação. Para a Fico já estão garantidas 8 mil toneladas de trilho, o que possibilitará a montagem de 66,6 quilômetros de via permanente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com a missão de promover a integração nacional e aproximar o Brasil dos principais mercados mundiais, a Transnordestina também está entre as ações prioritárias do Novo PAC. Em 2023 foram investidos cerca de R$175 milhões nas obras, que hoje contam com uma evolução de 60% de avanço físico.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De Eliseu Martins (PI) até o Porto de Pecém (CE), a Transnordestina terá uma extensão de mais de 1,2 mil quilômetros e será responsável pelo transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério. A ferrovia cortará 53 municípios dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 2023, também foram assinados 15 novos contratos de autorizações ferroviárias, nos seguintes estados: Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Transporte de passageiros</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Demanda histórica da população brasileira, o transporte ferroviário de passageiros também está entre as prioridades do Ministério dos Transportes. Até 9 de janeiro, a sociedade pode contribuir com a Política de Transporte Ferroviário de Passageiros, enviando contribuições à minuta do decreto que institui a política, disponível no site <a href="https://www.gov.br/participamaisbrasil/politica-do-transporte-ferroviario-de-passageiros-ptfp">Participa + Brasil </a>.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A proposta busca ampliar a operação na malha ferroviária já existente e também a melhoria da infraestrutura que, atualmente, é usada sobretudo para o transporte de carga.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Ferrovias no Brasil</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Após um próspero período no século 19, o País assistiu a uma regressão no setor ferroviário ao longo das décadas. Segundo o emérito pesquisador do Laboratório de Transportes e Logística da Universidade de Santa Catarina (Labtrans/UFSC), Sílvio dos Santos, a primeira ação para a modernização das ferrovias aconteceu em 1952, quando o sistema ferroviário foi incluído na pauta da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, para planejar o desenvolvimento do País na agricultura, transporte, mineração e energia elétrica.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A partir daí, surge o projeto de criação de uma rede ferroviária nacional. A proposta tramitou durante anos no Congresso Nacional e, em 1956, foi criada a Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA), aprovada pela Lei nº 3115 de 16/03/1957, sancionada pelo então presidente Juscelino Kubitschek.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em meados dos anos 1960, a malha ferroviária brasileira chegou ao seu auge no que diz respeito à quilometragem: eram 38 mil quilômetros de trilhos espalhados pelo País, o que significa mais de oito vezes a distância do Oiapoque ao Chuí. Com o passar do tempo, a extensão da malha foi diminuindo, devido à erradicação de alguns ramais considerados pouco viáveis economicamente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1996, no início das concessões ferroviárias, os trens eram responsáveis por menos de 1/5 da movimentação de cargas; nas duas décadas do século XXI, apesar do aumento do transporte ferroviário, sua participação se manteve inalterada. A expectativa é que, com a retomada das obras paralisadas, o Brasil atinja cerca de 35% das cargas transportadas por trilhos, como prevê a versão mais atualizada do Plano Nacional de Logística.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202401/novo-pac-garante-recursos-para-o-transporte-ferroviario-e-acelera-retomada-do-setor-no-brasil">Ministério dos Transportes</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-88331688953415246082024-01-12T09:55:00.006-03:002024-01-15T09:22:25.923-03:00Veículos isentos do IPVA 2024: veja tabela completa com todos os estados e condições<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_-sdgEqFNuj9LVR8FegFLidfgx6r-nyew6Wyo2u7BCQ7Zft72ETleDgjtXeE61LbWI0VbIfAOD8-pXMtBHzF6se-NgAdKpTBoHghX1Ox6Utz8h-jDZLLlzTaQ-y5KJll7Gl2YejhZHm7xbRXfFRjFxrIjyQzrsxZX4RxdOfr-cBvn9d0ZVPRHokPxDJ0/s750/ipva-750x422.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="750" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_-sdgEqFNuj9LVR8FegFLidfgx6r-nyew6Wyo2u7BCQ7Zft72ETleDgjtXeE61LbWI0VbIfAOD8-pXMtBHzF6se-NgAdKpTBoHghX1Ox6Utz8h-jDZLLlzTaQ-y5KJll7Gl2YejhZHm7xbRXfFRjFxrIjyQzrsxZX4RxdOfr-cBvn9d0ZVPRHokPxDJ0/w470-h225/ipva-750x422.png" width="470" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span face="Roboto, sans-serif" style="background-color: white; font-size: 14px;">Veículos isentos do IPVA 2024: veja tabela completa com todos <br />os estados e condições. (Imagem: FDR)</span></td></tr></tbody></table><br />As regras de isenção do IPVA 2024 mudam em cada estado do país. E em 2024 não será diferente. Um dos critérios é o tempo de fabricação do veículo, além disso, a renda mensal também pode ser considerada. Os pedidos são feitos pela internet em todos os estados. Entenda.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É importante lembrar que existe um processo de inscrição para ter acesso à isenção do IPVA. Não basta somente estar dentro dos <a href="https://fdr.com.br/2023/10/31/ipva-2024-veja-lista-dos-estados-com-valores-e-calendarios-ja-anunciados/amp/">critérios</a>. Por isso, é preciso que os interessados estejam atentos às informações divulgadas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O <a href="https://fdr.com.br/financas/ipva/page/2/?amp">IPVA</a> é uma obrigação do proprietário de veículos. A arrecadação é feita pelos estados e o valor é dividido meio a meio entre o estado e o munícipio de origem do imposto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Carros isentos de IPVA 2024 nos estados:</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;">Carros fabricados há mais de 10 anos: Amapá, Rio Grande do Norte, Roraima</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carros fabricados há mais de 15 anos: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carros fabricados há mais de 18 anos: Mato Grosso</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carros fabricados há mais de 20 anos: Acre, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carros fabricados há mais de 30 anos: Santa Catarina, Tocantins</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Veículos fabricados até 31/12/2002: Alagoas</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Carros com placa preta: Minas Gerais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Isenção do IPVA 2024 pela profissão</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O valor do imposto é definido pelas <a href="https://fdr.com.br/financas/ipva/?amp">alíquotas de cada estado</a>. No entanto, em comum entre eles está a utilização da tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para essa definição.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Estão dispensados do pagamento do <a href="https://fdr.com.br/2024/01/08/pagamento-do-ipva-vista-e-mais-vantajoso-do-que-parcelado-entenda/amp/">Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores</a> os seguintes profissionais:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Taxistas e mototaxistas;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Companhias de transporte coletivo urbano e metropolitano;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Condutores de vans escolares;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Donos de equipamentos agrícolas;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Motoristas de veículos voltados aos diplomatas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">FONTE: <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/376801800821119321/8833168895341524608">Terra</a></div></span>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-42540311619520714542024-01-12T08:57:00.000-03:002024-01-12T08:57:13.964-03:00Lula quer inaugurar a era dos trens no Brasil<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqbrbNScd8C0YeyXKaRCqn37HXn6Tu4BNNCKOruQvHupIaLS1_jyGrg3Kqs335lc9NLf86_8vrjgBdWWj0e3z7cfq582KHptb1YLqKA0QblA2p8fIOEqgVhD8rJgA97Fv95JXZ7ppyMSC2J8FhyphenhyphenrMxH1XeQdPBLInzbxpzUyYlyAuiolaz1syBObRvuj0/s644/Lula%20Ferrovi%C3%A1rio.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="476" data-original-width="644" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqbrbNScd8C0YeyXKaRCqn37HXn6Tu4BNNCKOruQvHupIaLS1_jyGrg3Kqs335lc9NLf86_8vrjgBdWWj0e3z7cfq582KHptb1YLqKA0QblA2p8fIOEqgVhD8rJgA97Fv95JXZ7ppyMSC2J8FhyphenhyphenrMxH1XeQdPBLInzbxpzUyYlyAuiolaz1syBObRvuj0/w400-h296/Lula%20Ferrovi%C3%A1rio.jpeg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #848484; font-family: Inter, sans-serif; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">FOTO: INSTITUTO LULA</span></span></td></tr></tbody></table><br />O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desenvolvendo um conjunto de normas destinadas a revitalizar o transporte ferroviário de passageiros no Brasil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O alicerce central para essa iniciativa é a ideia de conceder a construção e operação de ferrovias específicas para o transporte humano e não apenas para cargas e commodities, como é atualmente. Este movimento visa complementar o Marco das Ferrovias existente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em uma ação participativa, o Ministério dos Transportes colocou a <a href="https://www.gov.br/participamaisbrasil/politica-do-transporte-ferroviario-de-passageiros-ptfp">Política do Transporte Ferroviário de Passageiros em consulta pública</a>, com um prazo final para contribuições até 9 de janeiro de 2024. Ao todo, mais de 200 sugestões já foram recebidas, com expectativas de que o decreto presidencial final seja publicado nos meses seguintes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vale destacar que o plano do governo federal não se limita a concessões. Há também uma estratégia para redirecionar investimentos de contratos de ferrovias de carga existentes para apoiar projetos de transporte de passageiros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Isso pode incluir a renegociação de concessões atuais para adicionar responsabilidades de trens de passageiros. Além disso, investimentos públicos serão considerados para áreas menos atraentes para a iniciativa privada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Porém, apesar disso, a maior preocupação da pasta dos Transportes, chefiada pelo ministro Renan Filho, do MDB, é tornar os projetos atraentes para os investidores nacionais e estrangeiros. Pensando nisso, o modelo de concessão proposto pelo governo Lula permite que as operadoras explorem comercialmente as áreas das estações e propriedades adjacentes, incluindo a venda de naming rights de trechos e estações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A tarifação dos serviços será regulada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), com preços de passagens estabelecidos para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Além das concessões, o governo considera permitir que operadores privados construam e operem rotas não previstas pelo Estado através de um regime de autorização. Este modelo não envolve leilões ou tarifas fixas pela ANTT, mas exige o cumprimento de padrões mínimos de serviço.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No cenário atual, apenas as ferrovias EFVM (Vitória a Minas) e EFC (Carajás) realizam transporte regular de passageiros no Brasil. Estas linhas, concedidas a Vale na era da privatização, operam rotas específicas, com trajetos variando entre 13 a 16 horas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A política proposta não faz distinção entre trens de média ou alta velocidade, deixando essa decisão para os investidores. É bom lembrar também que os projetos históricos de trens-bala e outros trens de passageiros ainda não se concretizaram. Um exemplo é o projeto Rio-São Paulo, que permanece sem avanços significativos há décadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em contrapartida, o governo do Estado de São Paulo está avançando com o projeto dos Trens Intercidades (TICs), que visa conectar São Paulo a Campinas e outras regiões importantes do estado. De acordo com o Ministério dos Transportes, o leilão para a primeira linha está marcado para 29 de fevereiro, sinalizando um marco para esse projeto considerado ambicioso pelo governo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i><b><div class="separator" style="clear: both; font-size: small; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBeOzkvMb1uRORXkj-gexVQxij0Auzfuhamruuyt4Fx_9EAy8QRSbFuuLdjAuRHEkN_lyID4kz5zvSZWn8jPRSLgBGh6LwrQwy6mDBvxZo1_Iqj7k7yFBIZ2jmx44iaQL8Gr-TFd9Gur6QQJoI6VXut-t9zOmIirrFTws8NoknaHXt7P1UCwONVFXWGWA/s150/Gabriel%20Barbosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBeOzkvMb1uRORXkj-gexVQxij0Auzfuhamruuyt4Fx_9EAy8QRSbFuuLdjAuRHEkN_lyID4kz5zvSZWn8jPRSLgBGh6LwrQwy6mDBvxZo1_Iqj7k7yFBIZ2jmx44iaQL8Gr-TFd9Gur6QQJoI6VXut-t9zOmIirrFTws8NoknaHXt7P1UCwONVFXWGWA/s16000/Gabriel%20Barbosa.jpg" /></a></div><br />*Gabriel Barbosa</b></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: verdana;"><i>Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: <a href="https://www.ocafezinho.com/2024/01/10/lula-quer-inaugurar-a-era-dos-trens-no-brasil/">O Cafezinho</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-2625441487023594572024-01-11T10:50:00.011-03:002024-01-11T10:50:57.562-03:00Agrotóxicos: a grande ameaça<div style="text-align: justify;"><i style="font-family: verdana;"><span style="color: #666666;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrA9ldGxeV-8Z3NnBxHNfS1aBOAc80_vAixbzTf-_KNenV2mYY5R0DnLo1rjgpDsL0a2XD6m62xF3mzNoOaO0bAzOXsfcriIm-zmuhIw2PcOByK8hW0rsPcbNZorsczaNr0pEZCU0yvCCv0OmYsXmKlhixcShDANdGdNXxl_fnmX7ey3a1HxsVPeUMQxg/s1000/Agrot%C3%B3xico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrA9ldGxeV-8Z3NnBxHNfS1aBOAc80_vAixbzTf-_KNenV2mYY5R0DnLo1rjgpDsL0a2XD6m62xF3mzNoOaO0bAzOXsfcriIm-zmuhIw2PcOByK8hW0rsPcbNZorsczaNr0pEZCU0yvCCv0OmYsXmKlhixcShDANdGdNXxl_fnmX7ey3a1HxsVPeUMQxg/w444-h266/Agrot%C3%B3xico.jpg" width="444" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: #fefefe; color: grey; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 12px; text-align: right;">Foto: Agência Brasil</span></td></tr></tbody></table><br />Regulamentar urgentemente o uso de agrotóxicos é essencial para garantir alimentos saudáveis e preservar a biodiversidade agrícola.</span></i></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><span style="font-family: verdana;"><i><b>Por Valdir Izidoro Silveira*</b></i></span><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">Quando está em jogo a sorte e os investimentos de tantos agricultores, e o que é mais importante, a própria sobrevivência da nossa espécie, nunca é demais discutirmos os problemas do uso abusivo dos agrotóxicos que tantos males têm causado à humanidade. Intransigentemente estamos sempre como homem do campo e, quando falamos em homem do campo, nos referimos mais especificamente aos pequenos e médios agricultores responsáveis pela produção do nosso alimento, que hoje representam a força propulsora do desenvolvimento nacional.</div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">O homem vai fazer da Terra um deserto igual à Lua. O conteúdo do livro Primavera Silenciosa, escrito em 1959, da bióloga norte-americana Raquel Carson, falecida em 1964, nos deixa perplexos. Os nossos agricultores deviam ter este livro como uma bíblia de cabeceira, pois o pautamos como uma das publicações mais sérias e técnicas que já se editaram sobre tão importante assunto. Raquel Carson denunciava, há 65 anos que os venenos usados na agricultura produziam câncer, esterilidade e mutações celulares no ser humano e dava suposto que os praguicidas acabarão por extinguir a vida vegetal, a fauna, a vida aquática, os animais domésticos e o homem.</div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">Raquel Carson não só afirma como comprova na maioria das páginas de Primavera Silenciosa os malefícios de tais praguicidas. Vejamos o que diz a bióloga: “pesquisas médicas recentes revelaram que o D.D.D. suprime, violentamente, a função do córtex adrenal humano. O Dr. W. C. Hueper, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, advertiu que as probabilidades de surtos de câncer decorrentes do consumo de água potável contaminada aumentarão consideravelmente dentro de um futuro previsível. (…) a nitrificação que torna o nitrogênio atmosférico disponível às plantas é um exemplo. O herbicida 2,4 D ocasiona a interceptação da nitrificação! O Lindane, o Heptacloro e o B.H.C. (Hexacloreto de benzeno) reduziram a nitrificação depois de duas semanas no solo; o B.H.C., o Aldrin, o Lindane, o Heptacloro e o D.D.D., todos, impediram que as bactérias fixadoras do nitrogênio formassem os necessários nódulos nas raízes das plantas leguminosas”.</div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">O Brasil hoje é campeão de vendas de agrotóxicos proibidos na Europa, tais como o Mancozebe, Atrazina, Acetato, Clorotalonil e Clorpirifós; produtos que são usados nas culturas de arroz, banana, batata, café, cana-de- açúcar, citros, feijão, maçã, milho, soja e trigo. Só no desgoverno Bolsonaro foram liberados o uso de 550 novos agrotóxicos. É sabido que os agrotóxicos, antes denominados pesticidas, inseticidas e defensivos muitas vezes não causam a morte imediata dos animais que os ingerem. Podem ter efeito cumulativo no organismo através da gordura. Concentrações, ao longo das cadeias alimentares – pirâmides alimentares – podem ser fatais. O D.D.T. aspergido sobre árvores contamina as folhas, que por sua vez, contaminam os solos e as minhocas neles existentes. Os pássaros, ao ingeri-las, morrem devido ao efeito cumulativo. Isso tudo é o desequilíbrio da natureza. Quantos insetos parasitas das plantas cultivadas, conhecidos por insetos auxiliares, têm sido destruídos sistematicamente no afã de combater os insetos predadores?</div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">Assim sendo, fazemos um apelo ao presidente Lula para que enquadre os órgãos responsáveis e controladores, tais como o IBAMA, a ANVISA e o MAPA- Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento, para que se proceda, em âmbito nacional, um estudo minucioso, técnico e científico dos principais agrotóxicos utilizados na agropecuária. A humanidade está precisando de estoques reguladores, cada vez mais progressivos, de alimentos e que os mesmos sejam sadios, não venenosos.</div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">Para ter alimentos sadios e preservar a humanidade, precisamos manter o equilíbrio da pirâmide alimentar. A perda de um elo, por mais frágil que seja, degrada e destrói a harmonia do todo.</div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">Assim pensa o poeta Pete Seeger, cujo verso, composto quando ele escutou o canto da baleia, diz: “Se conseguirmos salvar nossos cantores do mar talvez tenhamos chance tu e eu”.</div><span style="font-family: verdana;"><br /><br /><b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYlkRTh76xBIsat0Trt7HQ8rTx91WoTuydt-11QyJA7ZhQPKOMcmzA0lc2llauCcIhqUKy88IYO99k-skfpVBZzbJdRfqoGDR0hWo4tVXAKKHdThRFkbmrK9xa6xH9bwf8HLsH1gzp7nnLF23N4e5nmR83O4ePaFqdupETgFYM1QC7yFXBx610ZYgYORM/s320/Valdir-Izidoro-Silveira.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="320" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYlkRTh76xBIsat0Trt7HQ8rTx91WoTuydt-11QyJA7ZhQPKOMcmzA0lc2llauCcIhqUKy88IYO99k-skfpVBZzbJdRfqoGDR0hWo4tVXAKKHdThRFkbmrK9xa6xH9bwf8HLsH1gzp7nnLF23N4e5nmR83O4ePaFqdupETgFYM1QC7yFXBx610ZYgYORM/w200-h200/Valdir-Izidoro-Silveira.png" width="200" /></a></div>*Valdir Izidoro Silveira</i></b><br />Engenheiro, especialista em Biologia do Solo e Mestre em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)</span><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-family: verdana; text-align: justify;">Fonte: <a href="https://vermelho.org.br/coluna/agrotoxicos-a-grande-ameaca/">Portal O Vermelho</a></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-66229913281084246622023-12-18T10:21:00.004-03:002023-12-18T10:21:54.015-03:00Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o segundo mais bonito do mundo, diz pesquisa<p><span style="background-color: white;"><span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="font-family: verdana; font-size: 16px; margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5rGPe_f9_HjgDwizZZkHXvfAKXP6p7uxQRLlZEIG5ANK42jQNc9T7KwjI1EdmyaTn51i7nBSo-oBLhrNNNqaMQvgGWq_OJR5ve_CNC4HmkJcKYh2sSFC-QHv5mncuINyJcbklKdgDBWlbuiZO88jdPL3597iLguGWgdKP_AoDsagxrHa-VZbaMlsX2WE/s768/Len%C3%A7%C3%B3is.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="768" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5rGPe_f9_HjgDwizZZkHXvfAKXP6p7uxQRLlZEIG5ANK42jQNc9T7KwjI1EdmyaTn51i7nBSo-oBLhrNNNqaMQvgGWq_OJR5ve_CNC4HmkJcKYh2sSFC-QHv5mncuINyJcbklKdgDBWlbuiZO88jdPL3597iLguGWgdKP_AoDsagxrHa-VZbaMlsX2WE/w492-h254/Len%C3%A7%C3%B3is.jpg" width="492" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #100f0f; font-family: Roboto; font-size: 14px;">Os Lençóis Maranhenses é o atrativo mais bem avaliado nas <br />avaliações do Google (Divulgação)</span></td></tr></tbody></table><br /></span></span></p><div style="text-align: justify;"><span><span style="background-color: transparent; font-family: verdana;">Um estudo realizado pelos especialistas em viagens da Bounce analisou os principais parques nacionais em todo o mundo através de suas postagens nas redes sociais, pesquisas no Google e dados de avaliações de clientes para revelar os mais bonitos do mundo. Os parques nacionais mais bonitos do mundo são o Parque Nacional Kruger, na África do Sul, com uma pontuação de beleza de 8,29, e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com pontuação de beleza de 7.90.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com quase mil km² de dunas de areia branca e lagos de águas pluviais, o parque é popular entre os ecoturistas graças às suas paisagens deslumbrantes e vida selvagem rara. Os Lençóis Maranhenses é o atrativo mais bem avaliado nas avaliações do Google, com nota 4,9 em 5, e ocupa o terceiro lugar em visualizações do TikTok, com pouco mais de 292 milhões. O parque também ocupa o quinto lugar em postagens no Instagram, com 505.603, e as buscas no Google por “Lençóis Maranhenses” totalizam 70,8 mil.</span></div><p></p><p style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-feature-settings: inherit; font-kerning: inherit; font-optical-sizing: inherit; font-stretch: inherit; font-variant-alternates: inherit; font-variant-east-asian: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-variant-position: inherit; font-variation-settings: inherit; line-height: inherit; margin: 0px 0px 24px; outline: none; padding: 0px; text-size-adjust: none; vertical-align: baseline;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQBTGAl55TPyUOq2DDGhYqRauzMtDYuRs-2dzGp628ApCe-7ZtJETrOAOFBa_nDmAVSWVFHXKrUjTGEZLBzJutdNJS2_gdoLpaex0A0Iq2NJU68GRqyrYUERX_EEWLEkj3MscMNhRUOlWDMsnOAHKzoUebPdHvoWsH3j1LEQv-Y7KfF7MOQOel-BxM9KQ/s768/Ranking%20Len%C3%A7%C3%B3is.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="570" data-original-width="768" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQBTGAl55TPyUOq2DDGhYqRauzMtDYuRs-2dzGp628ApCe-7ZtJETrOAOFBa_nDmAVSWVFHXKrUjTGEZLBzJutdNJS2_gdoLpaex0A0Iq2NJU68GRqyrYUERX_EEWLEkj3MscMNhRUOlWDMsnOAHKzoUebPdHvoWsH3j1LEQv-Y7KfF7MOQOel-BxM9KQ/w497-h325/Ranking%20Len%C3%A7%C3%B3is.png" width="497" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #100f0f; font-family: Roboto; font-size: 14px;">Ranking dos parques nacionais mais bonitos do mundo (Divulgação)</span></td></tr></tbody></table></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Já o parque nacional mais bonito do mundo é também o mais antigo do país. Com mais de 900 mil postagens no Instagram, ele ocupa o primeiro lugar neste índice e o segundo lugar nas visualizações do TikTok e nas pesquisas do Google, com 387,6 milhões e 1,8 milhão, respectivamente. O parque também tem uma classificação elevada nas avaliações médias do Google, compartilhando o terceiro lugar no fator, com uma pontuação de 4,7 em 5.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O terceiro parque nacional mais bonito do mundo é o Parque Nacional Bromo Tengger Semeru, com uma pontuação de beleza de 7,89. Localizado na ilha de Java Oriental, na Indonésia, é lar de um vulcão ativo e tem uma pontuação elevada nas redes sociais, ocupando o primeiro lugar no TikTok com 1 bilhão de visualizações e o segundo lugar nas postagens do Instagram, com 934.532. O parque também é um dos mais avaliados da lista, dividindo o segundo lugar com uma pontuação média de 4,8 em 5. No entanto, o parque não se sai tão bem quando se trata de pesquisas no Google, ficando fora do top 10 com apenas 63,5 mil pesquisas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: <a href="https://www.mercadoeeventos.com.br/noticias/parques-e-atracoes/parque-nacional-dos-lencois-maranhenses-e-o-segundo-mais-bonito-do-mundo-diz-pesquisa/">Mercado de Eventos</a></span></div><p></p>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-90308920508090002412023-12-12T07:58:00.003-03:002023-12-12T07:58:20.900-03:00Programa Caminhos Amefricanos seleciona intercambistas<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCeP6BxyLJCGtx8-QdmGkMmYx84MFz7qQezdWJpcMGgx0O7Vhm67nUbljs2kYBThd5eVzeLlW3NhVC7tVNiWqxCgWQaNhboc3uuOffx64rrdTx1BGW6koVKJu4030Y00WMTNfBbH3wvIPznSAJAQk-ZAgJ5NPGw5oQvkCi1dLlFFj0kC6Wzzw9g6NspXE/s700/amefricanos-programa-700x394.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="700" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCeP6BxyLJCGtx8-QdmGkMmYx84MFz7qQezdWJpcMGgx0O7Vhm67nUbljs2kYBThd5eVzeLlW3NhVC7tVNiWqxCgWQaNhboc3uuOffx64rrdTx1BGW6koVKJu4030Y00WMTNfBbH3wvIPznSAJAQk-ZAgJ5NPGw5oQvkCi1dLlFFj0kC6Wzzw9g6NspXE/w483-h272/amefricanos-programa-700x394.jpeg" width="483" /></a></div><br />A CAPES e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) abriram nesta segunda-feira, 4 de dezembro, a </span><a href="https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/editais/04122024_Edital_2282364_SEI_2279471_Edital_Conjunto_n__34_2023.pdf" style="font-family: verdana;">primeira seleção</a><span style="font-family: verdana;"> do </span><a href="https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/bolsas/bolsas-e-auxilios-internacionais/encontre-aqui/paises/multinacional/programa-caminhos-amefricanos" style="font-family: verdana;">Caminhos Amefricanos</a><span style="font-family: verdana;">: Programa de Intercâmbios Sul-Sul. Até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, alunos de licenciaturas a partir do 5° semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos, serão selecionados para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo).</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As candidaturas devem ser apresentadas até às 17h de 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da CAPES (<a href="https://sso.capes.gov.br/sso/oauth?response_type=token&redirect_uri=https://inscricao.capes.gov.br&realm=2&client_id=individual.capes.gov.br&scope=&state=capes_oauth">Sicapes</a>). A iniciativa contribui no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil. Antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na UP – Maputo. O documento deverá ser apresentado, bem como um artigo, evento acadêmico ou relato da experiência decorrente da participação no Programa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O apoio financeiro será de responsabilidade do MIR. Cada pessoa receberá R$10.500,00 para diárias, R$13.172,00 para passagens aéreas, R$520,75 de auxílio seguro-saúde, R$257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$250,00 para emissão de visto de entrada em Moçambique.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Essas e outras informações constam no Edital Conjunto nº 34/2023, publicado no Diário Oficial da União e no site da CAPES.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sobre o Programa</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O <a href="https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/bolsas/bolsas-e-auxilios-internacionais/encontre-aqui/paises/multinacional/programa-caminhos-amefricanos">Caminhos Amefricanos</a>: Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Saiba mais:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/bolsas/bolsas-e-auxilios-internacionais/encontre-aqui/paises/multinacional/programa-caminhos-amefricanos">https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/bolsas/bolsas-e-auxilios-internacionais/encontre-aqui/paises/multinacional/programa-caminhos-amefricanos</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">FONTE: <a href="https://portal.ifma.edu.br/2023/12/11/programa-caminhos-amefricanos-seleciona-intercambistas/">Portal do IFMA</a></div></span>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-83910492703066553362023-12-06T11:46:00.001-03:002023-12-06T11:46:06.052-03:00Transição energética, transição ecológica, transição socialista<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimTP_GcVQcTBpUqcsnoWZHLF0jAcJiw5mUDRO40CT0Oc_6680HMbhld2S6_tlVIjj62oFBaFR2b23rNbTpyx0dwknnfPQf3meUKcW0bsEUlB5VK8V7oeLcVuDA8yKvb-5PjvyKmdrYCWNughRfTSODBfbFrgNsDeR52qc4X0VWMZPnIqHCgu99ud9-mGQ/s800/Grabois.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="800" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimTP_GcVQcTBpUqcsnoWZHLF0jAcJiw5mUDRO40CT0Oc_6680HMbhld2S6_tlVIjj62oFBaFR2b23rNbTpyx0dwknnfPQf3meUKcW0bsEUlB5VK8V7oeLcVuDA8yKvb-5PjvyKmdrYCWNughRfTSODBfbFrgNsDeR52qc4X0VWMZPnIqHCgu99ud9-mGQ/w501-h246/Grabois.png" width="501" /></a></div><br />A transição energética ainda é insuficiente. Precisamos de uma transição que promova o reencontro do homem com a natureza</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><i>Por Theófilo Rodrigues</i></b>*</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O mundo todo está – ou deveria estar – com os olhos voltados para a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), que teve início em 30 de novembro e que irá até 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Essa COP acontece em um contexto curioso e perturbador. Por um lado, a ciência tem demonstrado consensualmente e de diferentes maneiras que as mudanças climáticas e o aquecimento global são resultados da ação direta do capital, em particular pelo abuso dos combustíveis fósseis – leia-se, petróleo e carvão. Essa mesma ciência assegura que, se não alterarmos essa trajetória até 2050, a maior parte dos danos será irreversível.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Contudo, ao mesmo tempo em que a ciência dá esse grito de alerta, a COP 28 é presidida nesse momento pelo negacionista sultão Al-Jaber, chefe da empresa petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos, a Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc). Conflito de interesses seria o mínimo a ser dito sobre essa situação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Independentemente dessa questão conjuntural que envolve a COP 28, o fato é que cresce cada vez mais o apelo em todo o mundo para que as coisas mudem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>O que é transição energética?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É nesse contexto que cada vez mais encontramos a expressão transição energética nos discursos políticos, nas reivindicações da sociedade civil e nas matérias na imprensa. Mas o que significa essa tal de transição energética?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sabemos que o capitalismo teve um grande impulso em fins do século XVIII com a introdução nas fábricas de máquinas de vapor movidas por carvão. Eram essas as máquinas que produziam a poluição na Manchester descrita por Friedrich Engels em seu clássico de 1845 A situação da classe trabalhadora da Inglaterra. E essa poluição recaía sobre uma classe bem específica. Diz Engels:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Essa parte de Manchester, a leste e a nordeste, é a única na qual a burguesia deixou de instalar-se, e por uma razão de monta: o vento dominante, que, por dez ou onze meses do ano, vem do oeste ou sudoeste, esparze sobre ela a fumaça de todas as fábricas. Essa fumaça, que sejam os operários os únicos a respirá-la” (1).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A partir de fins do século XIX, esse carvão não apenas gerou energia para os motores das fábricas, mas também para a iluminação das cidades por meio da criação de usinas termoelétricas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Entretanto, o carvão não é o único combustível fóssil poluente. Também no século XIX o homem descobriu uma outra forma de gerar energia: o petróleo. E esse petróleo tornou-se a principal fonte de energia do capitalismo do século XX.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esses combustíveis fósseis, diz a ciência, são os grandes responsáveis pelo aquecimento da temperatura do planeta. Logo, a transição energética para um cenário futuro em que eles não sejam mais necessários é uma exigência para a sobrevivência da espécie humana.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Assim, a agenda da transição energética possui duas grandes frentes. A primeira é a substituição de termoelétricas baseadas em carvão por usinas de energia eólica, solar e até mesmo nuclear. A segunda frente é a substituição do petróleo por meios alternativos como etanol, biodiesel e hidrogênio verde.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Essa agenda só será possível em 2050 se os próprios recursos da bilionária indústria do petróleo forem direcionados para o desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação que contribuam para essa transição. No Brasil, isso é o que a atual gestão da Petrobras tem indicado que fará, mas ainda de forma muito tímida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>O que é transição ecológica?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Realizar apenas a transição energética, no entanto, é insuficiente para o combate ao aquecimento global. É por essa razão que muitos falam em transição ecológica, uma transição mais ampla que a energética.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A transição ecológica inclui a transição energética. Mas ela incorpora a complementariedade de outras dimensões. Por exemplo, a transição ecológica pressupõe o fim dos desmatamentos de todos os biomas, pois as queimadas não apenas reduzem criminosamente a biodiversidade como também contribuem para o aquecimento global. Sob esse mesmo diapasão, a transição ecológica pressupõe uma nova forma de lidarmos com a produção agrícola.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Utilizando dados de um famoso químico alemão do início do século XIX, Justus von Liebig, Karl Marx já denunciava a forma como a produção capitalista na Inglaterra destruía a fertilidade permanente do solo e para isso importava elementos agrícolas como terra e fertilizantes de outros países. “Todo progresso da agricultura capitalista”, concluía Marx, “é um progresso na arte de saquear não só o trabalhador, mas também o solo” (2).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma aposta da transição ecológica é a bioeconomia, atividade econômica que compreende que a floresta de pé pode gerar muito mais riquezas do que se for devastada. Preservando a biodiversidade, a bioeconomia pode ser a base de todo um complexo industrial de saúde que produza fármacos e cosméticos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Importante registrar que o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil tem demonstrado certo compromisso com essa agenda e, inclusive, apresentou um Plano de Transição Ecológica para os próximos anos. Esse plano conta com forte protagonismo do ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação da ministra Luciana Santos e do ministério do Meio Ambiente de Marina Silva.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mas esse mesmo governo federal é um governo de frente ampla que precisa equilibrar interesses políticos e econômicos muitas vezes contraditórios. Numa correlação de forças sócio ambientalmente injusta, alguns desses interesses servem muitas vezes de freio para que a agenda da transição ecológica se realize na velocidade que a ciência exige.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>O que é transição socialista?</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Argumentei até aqui que a importante transição energética é apenas uma dimensão que está inserida dentro de um conjunto maior, qual seja, a fundamental transição ecológica. O mesmo pode ser dito da transição ecológica, que é uma dimensão dentro da necessária e holística transição socialista.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A sociedade capitalista promoveu uma profunda separação entre os homens e a natureza. E, nesse divórcio, alguns homens acreditaram que poderiam vencer a natureza. Engels, ao discutir essa relação em sua Dialética da natureza, previu a situação caótica e destrutiva em que estamos:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Mas não nos regozijemos demasiadamente em face dessas vitórias humanas sobre a Natureza. A cada uma dessas vitórias, ela exerce a sua vingança”, registrou o fundador da teoria marxista.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Engels diz ainda: “E assim, somos a cada passo advertidos de que não podemos dominar a Natureza como um conquistador domina um povo estrangeiro, como alguém situado fora da Natureza; mas sim que lhe pertencemos, com a nossa carne, nosso sangue, nosso cérebro; que estamos no meio dela; e que todo o nosso domínio sobre ela consiste na vantagem que levamos sobre os demais seres de poder chegar a conhecer suas leis e aplicá-las corretamente” (3).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Seu parceiro intelectual, Marx, tinha claro para si que a separação entre homem e natureza era uma consequência da propriedade privada. Em suas palavras, o capitalismo “desvirtua o metabolismo entre o homem e a terra” (4). Somente a suprassunção positiva da propriedade privada, dizia Marx (5), seria “a verdadeira dissolução do antagonismo do homem com a natureza e com o homem”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em síntese, se o capitalismo foi o responsável pelo completo desvio do metabolismo entre o homem e a terra, somente a transição socialista poderá apontar na direção desse reencontro. Essa transição socialista significa substituir a forma predatória, anárquica, concentradora e autoritária como produzimos atualmente, por uma forma sustentável, planejada, participativa, inclusiva e democrática. Numa linguagem clássica, significa mudar o modo de produção. É na transição do modo de produção que conseguiremos promover nosso reencontro com Gaia, com a Mãe Terra, com a Pachamama. Mas essa transição só será possível se for dirigida por uma nova maioria social e política que seja sócio ambientalmente comprometida. Nesse início do século XXI, nada é mais importante do que construir essa nova maioria.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">*<b><i>Theófilo Rodrigues</i></b> é cientista político.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: <a href="https://grabois.org.br/2023/12/05/transicao-energetica-transicao-ecologica-transicao-socialista/">Portal Grabois</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-16703556696382469152023-12-05T10:30:00.002-03:002023-12-05T10:30:57.547-03:00Denúncias sobre o projeto Salgema são ignoradas por quase 40 anos<span style="font-family: verdana;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqywMO4crhdJL0DBWlxfye4NP8wHnnK2WvV9E45mHLF88mgkD0_hRo88jy1t-2Hwmz-iyswKlE9wOFNJy_4bNiptkcGow8M7WQ0HUIjTLMhzVn5CIcng2v4mCASFWWFmkSFUbGoFU7DumBXsgGViadTfmU4-fuJ0JLMRtcBycBcEwfaQ7-Vpu1yoK1pts/s770/Maceio-Enio-Lins.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="514" data-original-width="770" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqywMO4crhdJL0DBWlxfye4NP8wHnnK2WvV9E45mHLF88mgkD0_hRo88jy1t-2Hwmz-iyswKlE9wOFNJy_4bNiptkcGow8M7WQ0HUIjTLMhzVn5CIcng2v4mCASFWWFmkSFUbGoFU7DumBXsgGViadTfmU4-fuJ0JLMRtcBycBcEwfaQ7-Vpu1yoK1pts/w465-h286/Maceio-Enio-Lins.jpg" width="465" /></a></div><br />Por <a href="https://vermelho.org.br/autor/enio-lins/">Enio Lins</a></b></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Estas linhas foram escritas sob a tensão do anunciado “dolinamento” de uma das condenadas minas da Braskem, neste caso, a de número 18. Torço para que, quando estiverem sendo lidas nada tenha acontecido, nem venha a acontecer.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas, ocorrendo ou não o colapso da mina 18 – ou de qualquer outra – a tensão não se dissipará, A tragédia geral, em perspectiva, conforme prevista pela ciência, é bem maior que a ocorrência esperada para esses dias.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Longa é essa (terrível) expectativa, cujas primeiras hipóteses foram levantadas -e publicadas pela então Tribuna de Alagoas – em 1985, numa reportagem dos estudantes Érico Abreu e Mário Lima. Já se vão 38 anos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esta TIC TAC já lembrou isso, mas vale a pena ler de novo. Entre 1974 e 1985, o grande temor era a possibilidade de acidentes na fábrica do Pontal da Barra, por conta da letalidade de produtos ali processados, como cloro e soda cáustica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Leia também: <a href="https://www.vermelho.org.br/2023/12/02/braskem-precisa-responder-pelo-crime-ambiental-em-maceio-diz-ministro/">Braskem precisa responder pelo crime ambiental em Maceió</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">José Geraldo Marques, professor da UFAL e ecologista, foi o nome mais destacado entre as vozes pioneiras que ousaram denunciar os problemas potenciais do projeto Salgema desde os primeiros dias. Foi ignorado e isolado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por volta de 1974, e já se vão 49 anos, um dos diretores da então Salgema esnobou José Geraldo, afirmando ao ecologista que seria “mais fácil mudar Maceió para outro lugar que mudar a fábrica para outro canto”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pois é: uma parte de Maceió já foi deslocada para outros lugares. Mesmo que não sejam engolidos pelos dolinamentos, parte dos bairros de Bebedouro, Mutange, Bom Parto e Pinheiro desapareceram do mapa como áreas habitáveis.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estas linhas estão sendo escritas na esperança que nenhuma área afunde. E, em surgindo dolinas, que sejam administráveis. Mas, o mais importante, o fundamental, neste período tenso, é que medidas enfim adequadas – na radicalidade exigida pelo desastre em curso – sejam implantadas para o enfrentamento deste grave problema social, econômico, ambiental, geológico, ético e político criado pelo empreendimento Salgema/Braskem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E já se vai meio século nessa toada. Sempre piorando na confirmação dos velhos e novos alertas, perigando para que a dor crônica se banalize e não sejam cobradas à empresa (i)responsável todos os seus deveres frente à tamanha tragédia.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://vermelho.org.br/2023/12/05/denuncias-sobre-o-projeto-salgema-sao-ignoradas-por-quase-40-anos/">O Vermelho</a></div></span>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-20543942571773760872023-11-24T08:42:00.003-03:002023-11-24T08:42:46.345-03:00Ao lado do presidente Lula, Márcio Jerry participa do “Viver Sem Limites”<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF8EmzqiZjk55WzkAV9O8yIWbyKWBpkDr6_p3hUeIEWVF1vVsVC7qxz1L037vtuW9s5fEtjnjBC_eYqViYAVhPEFP20yYaALBm5RS9seQ1ZSUPnrOu4OfHi92fvY1fyZ_CyNnu0AoZFg4x1Qpf7lo3THCYzvT1tg2C5ZxoS1mP6R_7F7zOeY7nOV6awhA/s2048/MJ%20e%20LULA.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1362" data-original-width="2048" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF8EmzqiZjk55WzkAV9O8yIWbyKWBpkDr6_p3hUeIEWVF1vVsVC7qxz1L037vtuW9s5fEtjnjBC_eYqViYAVhPEFP20yYaALBm5RS9seQ1ZSUPnrOu4OfHi92fvY1fyZ_CyNnu0AoZFg4x1Qpf7lo3THCYzvT1tg2C5ZxoS1mP6R_7F7zOeY7nOV6awhA/w459-h288/MJ%20e%20LULA.jpeg" width="459" /></a></div><br />Em solenidade realizada na tarde desta quinta-feira, 23, no Palácio do Planalto, o presidente Lula apresentou o plano Viver Sem Limites, que contempla um conjunto de ações em todo o país para assegurar acessibilidade, inclusão e direitos das pessoas com deficiência.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O deputado federal Márcio Jerry, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados, representou a Câmara no evento e destacou em seu discurso o apoio do parlamento para a execução do plano.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">– “O presidente Lula e o ministro Sílvio Almeida podem contar com o apoio da Câmara dos Deputados para implementar o Viver Sem Limites”, assegurou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Jerry também defendeu a adoção do que ele chama de “federalismo das políticas públicas para as pessoas com deficiência”. Segundo ele, “é necessário coordenar as ações dos entes federados União, estados e municípios para dar complementariedade e maior eficácia às ações de promoção e garantia dos direitos das pessoas com deficiência”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Seminário – No próximo dia 07 de dezembro a Câmara dos Deputados realizará o seminário nacional “Federalismo das Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência”, com presença de representações de praticamente todos os estados brasileiros. O evento está sendo organizado pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Fonte: <a href="https://portaloinformante.com.br/bancada-do-ma/2023/11/ao-lado-do-presidente-lula-marcio-jerry-participa-do-viver-sem-limites/">O Informante</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-82964659420516668622023-11-08T12:53:00.000-03:002023-11-08T12:53:44.814-03:00O ódio dos conservadores ao “pensamento crítico”<div style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: verdana;"><b>Por</b> </span><b style="font-family: verdana;">Ricardo de João Braga*</b></i></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O núcleo dos pensamentos conservador e reacionário é o seguinte: Deus fez o mundo como ele é e deve ser. Deus pode ser substituído por uma indeterminada “força cósmica superior” ou mesmo a “natureza”. E a ideia de como o mundo é e deve ser remete a um modelo idealizado em boa medida pelo agente que acolhe o princípio. Esclareça-se que a forma como o mundo é e deve ser não se refere às estações do ano, ao brilho do Sol ou ao canto dos pássaros, mas sim à hierarquia social, à disposição dos direitos e forças econômicas e também políticas. Em síntese, a uma determinada forma de desigualdade.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Platão, que contribuiu com elementos centrais ao pensamento conservador – entre as infinitas contribuições que deu ao pensamento humano – em sua obra A República afirmava que cada classe deveria se colocar em seu devido lugar, definido este pela capacidade de cada um para realizar seus papeis sociais, seja governar, proteger a sociedade militarmente ou produzir a subsistência. A ideia se expressa na metáfora que retorna infinitamente: a sociedade é um corpo em que todos os órgãos são importantes e cada um realiza sua função própria. Acrescente-se: um órgão não pode se rebelar e tentar fazer as funções de outro, e um órgão nobre recebe muito mais sangue que a sola dos pés.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O pensamento conservador é aquele que quer conservar o que é importante. Usando uma variação de Lampedusa, até aceita mudar para que tudo fique igual. Já o reacionário é alguém que se quer conservador de um determinado passado, para isso luta por fazer a sociedade retroagir a um estado de coisas por ele escolhido – e via de regra idealizado. Lembram do “eu quero fazer o Brasil voltar 50 anos no passado”?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A ordem social advogada pelos conservadores, como lógica de funcionamento, é apoiada, propagada e divulgada por aqueles positivamente privilegiados. Ao defenderem a propriedade privada, seus grandes apoiadores são os maiores proprietários. Ao defenderem a superioridade dos valores religiosos, são aqueles que buscam se posicionar positivamente nas religiões estabelecidas. Ao apoiar os papeis de gênero clássicos do patriarcado e da submissão das mulheres, são os homens no comando. Assim, a ordem “divina” ou “natural” é uma que, não coincidentemente, o favorece.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acontece, contudo, que a ordem social não deriva de uma escolha divina ou da natureza das coisas. Classes e papeis sociais, identidades, privilégios não se encontram embaixo de pedras como musgos e vermes, não são frutos da natureza. Se Moisés nos trouxe as tábuas dos dez mandamentos, Jesus, ao contrário, amou e caminhou com a escória de seu mundo – prostitutas, cobradores de impostos, adúlteras, leprosos, miseráveis. Afirmou também que para eles viria em primeiro lugar o reino dos céus. Jesus não fez política, não disse que “Seu reino é deste mundo”, mas conferiu dignidade IGUAL a cada ser humano, independente da ordem social do momento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O pensamento crítico é então a básica e necessária atitude de compreender que: o mundo dos seres humanos é ordenado pelos seres humanos, é objeto de nossas ações e escolhas, controlemos muito, pouco ou nada as consequências delas – não importa. E se o mundo deriva do que fazem os seres humanos, ele é nossa responsabilidade e, mais que isso, nossa POSSIBILIDADE.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para quem crê que o mundo é imutável, ou que ao menos algumas estruturas o são ou deveriam ser, o pensamento crítico ameaça. Em termos apenas ideológicos, pensar alternativas e mudanças ameaça a quem tanto valoriza a estabilidade. Contudo, o problema é muito maior, porque a estabilidade em geral favorece os que a querem imutável e é contestada pelos desprivilegiados. Nada de surpreender, convenhamos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Escola sem partido, ensino domiciliar (homeschooling), críticas aos professores “de esquerda”, os ataques desvairados ao Enem – também obra de “marxistas” e “esquerdistas” infiltrados – expressam no mínimo o desconforto e no extremo o ódio e a vontade de destruir o pensamento crítico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em uma sociedade que inerentemente se transforma, revolvida por mudanças econômicas e tecnológicas, que difunde o conhecimento, a escolaridade, que apoia o liberalismo político do todos são iguais perante a lei, o mundo social é questionado. Se essa realidade social se move, para os conservadores a crise está instaurada, o medo bate à porta, o pânico é propagado e a indignação usada como arma política (eis a extrema direita!).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em um mundo em que tantas transformações ocorrem, podemos abrir mão de questionarmos nossa ordem social e assim procurarmos soluções melhores para todos? Não, não podemos. O pensamento crítico é necessário, essencial, nossa maior esperança de evolução! Repudiá-lo é obra de incompreensão do mundo, ou sustentação de desigualdades injustificáveis e proteção a privilégios.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>*RICARDO DE JOÃO BRAGA</b> <span style="font-size: x-small;"><i>Economista e cientista político. Graduado na Unesp, tem mestrado pela Universidade de Siegen (Alemanha) mestrado e doutorado em Ciência Política (UnB e UERJ). Coordenador do Congresso em Foco Análise e professor do curso de Mestrado em Poder Legislativo da Câmara dos Deputados. </i></span><a href="mailto:ricardo@congressoemfoco.com.br"><span style="font-size: x-small;"><i>ricardo@congressoemfoco.com.br</i></span></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/pais/o-odio-dos-conservadores-ao-pensamento-critico/">Congresso em Foco</a></div></span>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-38089518232431537642023-11-03T10:59:00.001-03:002023-11-03T10:59:25.118-03:00Por quê tanta cumplicidade desse "mundo ocidental" onde somos periferia?<div style="text-align: justify;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrfh9nZYzPjeQWNZF42W2yuA8utt4zOd8ZDLnFpJrd_jyPDV0eZ6d0l9d65vuaGOtajzvEssbFPVwFJRYbIE2zAPflrsxlBW2rX81wvqQMSVgesKHC9CiPsE8zQksFdvU0uurN4GfULbZ_B8_NJWKA2JCftSYNM1cO4iOvpsIe63G97yEfoKsXFQ6uYU0/s600/Alice%20e%20eu%202010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="398" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrfh9nZYzPjeQWNZF42W2yuA8utt4zOd8ZDLnFpJrd_jyPDV0eZ6d0l9d65vuaGOtajzvEssbFPVwFJRYbIE2zAPflrsxlBW2rX81wvqQMSVgesKHC9CiPsE8zQksFdvU0uurN4GfULbZ_B8_NJWKA2JCftSYNM1cO4iOvpsIe63G97yEfoKsXFQ6uYU0/w265-h400/Alice%20e%20eu%202010.jpg" width="265" /></a></div><br />Por Eduardo Marinho*</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na Palestina, o massacre continua. Verdadeiro genocídio, mais de três mil crianças entre os vinte mil mortos. A mídia empresarial obedece os poderes econômicos e engana cotidianamente, há muitas e muitas décadas, as populações, distorcendo, mentindo, escondendo, difamando os que tentam trazer a verdade à tona, os que tentam qualquer conscientização das pessoas em geral. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A regra é a mesma: manter os povos ignorantizados, desinformados, entorpecidos com entretenimentos que superficializam as mentalidades e com desejos de consumos impossíveis, além de compulsão por consumos possibilitados com sacrifícios a médio e longo prazo, comprometendo os já insuficientes ganhos e salários. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não há teoria ou crença que me faça acreditar que Deus tem alguma coisa a ver com aquilo que acontece nos espremidos “territórios palestinos”, na verdade resistentes a toda a gigantesca pressão pra irem embora. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A intenção, clara pra mim, é esvaziar a antiga Palestina – que era inteira quando começou a receber o povo judeu, diga-se de passagem, de braços abertos. Lembro da época do domínio britânico, no princípio do século, quando o império percebeu que poderia perder o controle da área ou ter problemas na sua administração com a quantidade crescente de judeus arribando ao território, e estabeleceu um controle rígido dessa imigração. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma das leis é reveladora: ameaçava com punições os palestinos que escondessem judeus em suas casas, porões e galpões, que haviam entrado no território clandestinamente. Em 1947 e 48 foi criado, com influência e pela comoção causada na descoberta do genocídio nazista, o Estado de Israel. Bem em cima e com as mesmas fronteiras da Palestina – que hoje alguns deles alegam nunca ter existido. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A primeira vez que soube dessa história foi em 82, numa calçada no interior de Minas, expondo artesanato. Meu “vizinho” de exposição era um palestino, no Brasil havia dois anos e casado com uma brasileira. Ele me contou a história da vida dele. Era o mais novo de oito irmãos e morava com a família em algum lugar da Palestina. Os pais haviam plantado oliveiras no terreno – um símbolo de enraizamento, além de produzir azeitonas – e criavam seus filhos, todos homens, com o trabalho na terra árida da região semi-desértica. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Lembro que ele se emocionou e interrompeu a fala algumas vezes – sem chorar, ou era um chorar dentro, sem lágrimas. Típico de quem teve que superar muito sofrimento na vida. Primeiro eles cortaram as oliveiras, algumas foram queimadas. Os pais entraram em tristeza, o irmão mais velho entrou pra guerrilha, então com o nome de Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Sumiu no território, pra não envolver a família. Mas o exército descobriu a casa a derrubou, com tratores blindados e a proteção dos fuzis, alegando ser “casa de terrorista”. Em seguida o irmão guerrilheiro foi morto. Dois outros foram pra guerrilha, ficaram cinco “pra cuidar dos pais”. Expulsos de sua casa e de sua terra, eles foram para um campo de refugiados na Jordânia. Com a perda do seu lugar e a morte do filho mais velho, a mãe não resistiu à tristeza, entrou em depressão e morreu em meio às dificuldades dos campos de refugiados. Não demorou muito e o pai também morreu, de tristeza na minha opinião. Aí entraram todos pra OLP, não havia outro sentido na vida pra eles. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma luta desigual, foram morrendo todos, até que ficaram só três, o meu amigo era o mais novo deles. Não tinham tanques nem aviões, muito menos navios de guerra. Não possuíam tecnologias de radares ou comunicações mais sofisticadas. Um dia ele estava numa barraca com os dois irmãos mais velhos e amanheceu o dia. Os dois dormiam e ele, na tradição do “respeito aos mais velhos”, saiu em silêncio pra não incomodar e foi num riachinho que corria no fundo do vale, lavar a cara e fazer seus procedimentos da manhã. Já se preparava pra subir a encosta quando ouviu um monte de tiros de vários calibres. Escondido numa gruta, esperou – não podia fazer mais nada. Foram mais de meia hora de tiros cerrados, muito tiro, ele me contou com um sorriso triste. Esperou quase a manhã inteira, horas depois dos tiros pararem, pra subir até onde estava a barraca. Os dois irmão estavam mortos, irreconhecíveis, varados como a própria tenda. Não tiveram tempo nem de se levantar. As armas haviam sumido. “Sou o último da linhagem da família”, ele pensou. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Talvez – não me lembro, tem muito tempo – ele tenha se sentido na obrigação de se preservar, na preservação da existência de sua própria família. E de onde estava, desceu pro litoral, se escondendo pelo território árido, de pedra em pedra, de moita em moita. Então conseguiu convencer um comandante de navio a levá-lo pra fora dali, explicou a situação e encontrou a solidariedade de um capitão, se não me engano, grego, comandante de um navio que estava no porto. Embarcou “escondido” pelo próprio comandante e veio fazendo pequenos serviços, de porto em porto, até que, no litoral brasileiro, viu semelhanças na vegetação, palmeiras de vários tipos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Movido pela intuição, desembarcou. Era o tempo dos hippies e, logo, ele estava fazendo artesanato pra viver. Assim ficamos amigos por quase um mês, eu admirando o caráter e o senso de justiça dele, no trato cotidiano, a amorosidade com a mulher e o filho, o escrúpulo nas transações feitas, sempre levando em conta o que seria justo. Claro que ele trazia dentro de si o guerrilheiro, que podia se tornar perigoso diante das injustiças tão frequentes, tão comuns e, às vezes, tão descarada e violentamente impostas no cotidiano da parte de baixo da sociedade. Era a vivência, os valores desenvolvidos na guerra de massacre onde tinha perdido a família inteira. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Convivi coisa de um mês com esse cara, aprendi um monte com ele, que me deu material pra reflexão por muitos anos. Aliás, anos depois, já morando na aldeia de Arembepe, eu abrigava um mestre de capoeira amigo na minha casa – ele precisou de alguns meses fora de circulação em Salvador – e ele se fazia “guia” pra gringos – com o papel de segurança incluído – e voltou do Mercado Modelo com um casal de israelenses. Eles tinham passado cinco anos no exército e dado baixa recente, recebendo na saída seis meses de férias. Estavam viajando pelo mundo. Com eles eu soube que ao terminar o ensino médio, todo israelense tinha que fazer o serviço militar – a não ser que tivesse um bom motivo pra não fazer isso. E percebi a impossibilidade de conversar sobre os palestinos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os israelenses não admitiam nem a palavra palestino, “eles são árabes e querem a destruição de Israel”. Quando tentei contar a história do meu amigo, eles se exaltaram. “Eles mentem! Eles mentem”, gritava a mina, com olhos arregalados e as veias do pescoço saltadas. O cara ficava tão indignado que saía da minha palhoça, rosnando, e ficava lá fora – talvez pra não quebrar a minha cara. E ela desfiava o rosário de sofrimentos do povo judeu, me chamando de ignorante e incapaz, “você não pode entender”, “o que acontece lá é muito mais complicado do que você pode imaginar” e outras dispersões. Eu freava minha curiosidade, sentido que a insistência ia trazer insultos cada vez mais pesados. Não é comum? Quando as pessoas se apegam a “verdades convenientes” e não têm como sustentar essas verdades, partem pra ofensa, você é um isso, um aquilo, um aquilo outro. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O próprio sistema de comunicações empresarial, a serviço, evidentemente, dos “grandes interesses econômicos” (leia-se um punhado de podres de ricos), prepara e fornece os insultos, desde “comunista” até “diabólico”. Profissionais de consciência vendida (na melhor das hipóteses, porque a perversidade é outra possibilidade), mas extremamente competentes na sedução, no convencimento, na difamação, na produção de ódios, de valores, desejos... um esquema desumano, pervertido e perverso, construído pra gerar alienação, desinformação, pra conduzir a opinião pública, além de mantê-la na superfície, sem aprofundamento nenhum na observação da realidade e da nossa estrutura social. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os argumentos de apoio ao genocídio do povo palestino, através de massacres que já vêm há mais de setenta anos, são sempre os mesmos. Pra quem procura se informar de verdade – e não das “verdades” que lhe convêm – com algum senso crítico e de observação dos fatos, são argumentos vazios. Nada pode justificar o massacre cotidiano nesses anos todos, muito menos esses períodos de terror, onde edifícios residenciais, escolas, hospitais e qualquer lugar, com o pretexto absurdo de que “eram centro de treinamento de terroristas”. É óbvio que um dos objetivos mais importantes desses procedimentos difíceis até de classificar de tão insanos, perversos, indiferentes a tanto sofrimento causado indistintamente ao povo palestino inteiro, é ter a terra toda, transformada a Palestina em Israel e “sem árabes”. Ou seja, retirando totalmente os palestinos do território que, até 1942, era designado nos mapas como “Palestina”. Seja com expulsões ou com assassinatos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O extermínio do povo não é indesejável pra Israel – basta ver a quantidade de crianças e mulheres, símbolos da continuação de existência de qualquer população, que são alvos de ataques brutais que, depois, são justificados com a afirmação de que era um lugar de treinamento, encontro ou qualquer coisa dos que chamam de “terroristas”, mas que são a resistência a um terror de Estado, cotidiano. A água é controlada e só corre uma vez por semana nas torneiras. A energia elétrica funciona por cinco horas a cada dia – difícil conservar alimentos e alguns medicamentos. A cerca de oito metros de altura e as passagens controladas, ferrenhamente, por militares que odeiam, planejada e induzidamente – desde a infância – os palestinos, tornam a vida um inferno. Os que trabalham, por necessidade, pra israelenses, têm que passar todo dia pelas humilhações dos “pontos de passagem”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ontem ouvi um jornalista – evidentemente não da mídia empresarial – contabilizando mais de mil moções de repúdio, condenação e determinações da ONU contra Israel, que nunca respeitou nenhuma delas, mesmo sobre os declarados “crimes de guerra” pela maioria dos países. O que faz pensar... Por quê as maiores potências mundiais apóiam Israel, sem condições nem condenações, com todo o aparato de comunicações atuando pra justificar tudo o que vem à tona e manter escondido o que não vem? Alguns dizem que Israel serve de “cabeça de ponte” pro império anglo-estadunidense – tradicionais ladrões de petróleo pelo mundo todo – mas eu acho pouco. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante minhas observações e vivências da sociedade, fui me aproximando da percepção de que os verdadeiros maiorais de cada sociedade são os seus banqueiros. Só olhando como os prefeitos fecham com os mais ricos dos seus locais e os servem, o mesmo se aplicando em relação aos governadores, ao presidente, aos deputados e senadores, o poder econômico é prioridade em todo canto e em todos os níveis da estrutura social. O ser humano comum está obviamente em segundo plano. E, entre os ricos mais ricos, não são os banqueiros os maiorais, que guardam, aplicam e põem pra render o dinheiro de todo mundo, inclusive o mundo das multinacionais – do tráfico, das indústrias de armamentos, farmacêuticas, alimentícias, mineradoras e todas as outras? Aí eu volto à pergunta – por quê o apoio incondicional a Israel, independente de todos os crimes gravíssimos cometidos contra o povo palestino? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Eu não sei de muita coisa, não. Mas olho com atenção, senso crítico e de justiça, busco as fontes “escondidas” (mas não difíceis de achar, pra quem tá interessado mesmo em saber da realidade, além do que nos é mostrado, que é uma verdadeira farsa. A mídia empresarial foi feita pra manipular a realidade, enganar a gente, atacar os bons e exaltar os maus, invertendo valores e posições). E acabo escapando dos enquadramentos e formando minha própria visão, senão verdadeira, pelo menos mais próxima da realidade do que o jornalismo de consciência comprada – com fortuna, fama e privilégios – permite enxergar. Toda solidariedade ao povo palestino. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O massacre está escapando do controle midiático, com a existência da internet, que nem cortando a energia em toda Gaza deixa de denunciar toda a barbárie, a perversidade e o extermínio pretendido desse povo. Estamos em tempos de revelações planetárias, no processo de transição. O ódio, a alienação e o fanatismo são usados à farta pra conter o processo. Pelo que vejo, não adianta e não vai adiantar. O perigo é o que vai ser feito nessa tentativa de contenção pelos dominantes – porque eles detêm poder demais e não vão se conformar “assim, no más”, em perder esse domínio e controle sobre o planeta inteiro. Já vêm perdendo há tempos, mas a arrogância cega e eles não enxergam. Fazem de tudo pra evitar o inevitável e é aí que está o perigo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estamos num período intenso de um processo de mutação permanente que já vem de incontáveis milênios e que segue através dos tempos, dias, meses, anos e séculos, a caminho dos novos milênios a serem caminhados. Tudo é mudança, todo o tempo. Não há nada que não mude – embora não possamos resolver o ritmo. A única permanência que eu reconheço é a da mudança. Não há como resolver o processo, mas sim escolher como participar dele da forma mais produtiva possível. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Viver de acordo com a própria consciência já é uma grande “vitória” nesta nossa sociedade – que nos oferece privilégios em troca das violações, da conivência e da colaboração com toda essa perversidade social que ainda nos assola. Observação - a foto é de algum jornal engajado nos movimentos sociais e foi tirada por volta de 2010, atravessando a avenida Presidente Vargas, em manifestação pró Palestina, como tá na cara.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2_zqVhnM3VuCyZTXsrrLNNxjceuprbENBFstyLDIUyM5ZI9ypZjo5qsS6Co0nSvtnbZsvl76AQWqXahP4RB7VMXASO5mZxrfKk0XWNJhlokp5Wc1mw2JJS9jI4bDyz0bcdDKy53FReKotabWEEVYRPlprRIBaM_W3GdfgyGHdJn3uRQccoskyuvz2rc8/s177/Eduardo%20Marinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="133" data-original-width="177" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2_zqVhnM3VuCyZTXsrrLNNxjceuprbENBFstyLDIUyM5ZI9ypZjo5qsS6Co0nSvtnbZsvl76AQWqXahP4RB7VMXASO5mZxrfKk0XWNJhlokp5Wc1mw2JJS9jI4bDyz0bcdDKy53FReKotabWEEVYRPlprRIBaM_W3GdfgyGHdJn3uRQccoskyuvz2rc8/s1600/Eduardo%20Marinho.jpg" width="177" /></a></div><br /><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Marinho">*Eduardo Marinho:</a></b> Oficial do Blog Observar e absolver.</div><div style="text-align: justify;">“Eu não carrego verdades, carrego muitas dúvidas, mas tenho cá minhas convicções, e não quero impô-las a ninguém...”</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="https://observareabsorver.blogspot.com/2023/10/por-que-tanta-cumplicidade-desse-mundo.html">Observar e absolver</a></div><div><br /></div><div class="separator" style="background-color: #c0a154; clear: both; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.524px;"></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-25090355629801851002023-10-20T13:14:00.002-03:002023-10-20T13:14:51.055-03:00Uma história pessoal com o azeite da Palestina<p style="text-align: justify;"><i style="font-family: verdana;"><span style="color: #444444;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="font-family: verdana;"><span style="color: #444444;"><i style="text-align: justify;"><span style="color: #444444;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUcowROl7Rg7ZvFzhyW6FaSj1bJse_SueyBLWm0y1Jue0k9g3vm0n99UmxqTrwzKMhmhAFAB7fI-CdmHkclZ1WeNxdsxHpmF9zc2zoXUNc8WJ9xvvpvtWmeSwHQI4Vrl3j5y7jn4OjlNa-77jZwYB3JuShdEOLdItlxWdmB4Bhq1NlAqd7Sv746lmrzo/s300/Oliveiras%20Palestinas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUcowROl7Rg7ZvFzhyW6FaSj1bJse_SueyBLWm0y1Jue0k9g3vm0n99UmxqTrwzKMhmhAFAB7fI-CdmHkclZ1WeNxdsxHpmF9zc2zoXUNc8WJ9xvvpvtWmeSwHQI4Vrl3j5y7jn4OjlNa-77jZwYB3JuShdEOLdItlxWdmB4Bhq1NlAqd7Sv746lmrzo/w400-h400/Oliveiras%20Palestinas.jpg" width="400" /></a></div><br />Esta deliciosa história pessoal de Dima Seelawi, uma jovem americana de origem palestina e sua relação com o azeite. Imagine o mesmo óleo glorioso num lindo frasco de vidro com o nome Zatoun escrito. Aproveite!</span></i></span></i></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando eu era jovem, nunca entendi a insistência dos meus pais em usar apenas azeite importado da Palestina. Demorou muito e demorou muito, num processo que não era barato nem conveniente. O óleo vinha em recipientes velhos e surrados que não me pareciam nada atraentes. Na minha cabeça, se eles quisessem sustentar uma família distante em casa, poderiam simplesmente enviar-lhes dinheiro e poupar a nós e a eles um grande aborrecimento. Poderíamos apenas usar os lindos recipientes de azeite da loja próxima. No entanto, isso nunca foi uma opção em nossa casa. O único azeite que usávamos em casa era o da Palestina.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">À medida que cresci e comecei a trabalhar meio período como estudante, trabalhei um pouco com azeite. Eu sabia tudo sobre o azeite importado da Espanha, Itália e outros países. Eu sabia quais eram melhores e mais caros. Também aprendi a saber, pelo sabor picante, quais eram extra virgens. Fiquei tentado a usar meu desconto de funcionário para levar para casa uma das garrafas sofisticadas e usar em nossa cozinha. Eu não conseguia fazer isso e não sabia exatamente por quê. Achei que seria desrespeitoso com meus pais, mesmo que não fizesse sentido para mim. Não parecia certo. Não era uma opção.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Depois de viver um ano na Palestina durante a época da colheita da azeitona, algo mudou. A época da colheita da azeitona na Palestina é sagrada.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os palestinos se relacionam com o clima com base em como ele beneficiaria ou prejudicaria as azeitonas. Existe uma regra tácita bem conhecida sobre tratar as oliveiras com respeito. Há um dia de folga do trabalho só para colher azeitonas. No transporte público, não é incomum ouvir alguém ao telefone dizendo ao amigo para passar por aqui para pegar sua parte do azeite deste ano armazenado no que costumava ser uma Coca-Cola ou uma garrafa de bebida alcoólica. Um motorista vai parar no meio do caminho para dar ao cunhado um pote de azeitonas que estão tão próximas umas das outras que começam a amassar mostrando o interior.</span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em Nablus, o proprietário da fábrica de sabonetes Nabulsi orgulha-se de ser exigente na obtenção do seu azeite. Ele insiste em encher um copo para me deixar sentir o quão autêntico é e sorri ao ver minhas expressões faciais diaspóricas se transformarem em apreciação ao seu cheiro forte percorrendo todas as minhas células cerebrais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Comecei a perceber como o azeite é parte essencial de tantos pratos. “Os palestinos bebem mais azeite do que água”, eu dizia brincando e eles riam concordando. O azeite é verdadeiramente um ritual diário.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eles fantasiam sobre sua cor quando está fresco e me lembram que ela começa a mudar à medida que reage com o oxigênio ao longo do tempo. Mergulham o pão no azeite, sem mais nem menos, e sem acréscimos, e apreciam-no mais do que o mais doce de todos os alimentos. Posso garantir que cada convite para almoço que recebi durante a época da colheita da azeitona foi uma oportunidade para os meus anfitriões partilharem o seu azeite usando Msakhan (um prato tradicional palestino).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Agora tenho uma compreensão mais profunda da psicologia por trás da queima de oliveiras por soldados israelenses e por que os agricultores gemem no local como se tivessem perdido um ente querido.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Onde quer que você esteja, se estiver acessível, certifique-se de que seu azeite seja palestino. Seus ancestrais iriam querer isso.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Dima Seelawi</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: Zatoun</span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-69025599637117081442023-10-11T08:45:00.003-03:002023-10-16T07:19:52.989-03:00A Lei 10.639/03 está sendo implementada em todo Brasil? Veja Pesquisa.<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFcJ1iiHRqDH4aXb1JUL5TRRtXl2Gc_aOiFr1_h8kciHBk5_uoXDILJmXBo2s4iWm2OxwHKvdzrUAP15iZhEP7x_pUssXd-5-xrTj0ZipIuvDIvgK1S5SOnoig22pQYA-joDCAeIfgW11-AEh4OfyH9j4krMpsGJhLdpnNC3GKArvGYa_fURltVulEdY/s640/Lei%2010.639-2003.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="640" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgFcJ1iiHRqDH4aXb1JUL5TRRtXl2Gc_aOiFr1_h8kciHBk5_uoXDILJmXBo2s4iWm2OxwHKvdzrUAP15iZhEP7x_pUssXd-5-xrTj0ZipIuvDIvgK1S5SOnoig22pQYA-joDCAeIfgW11-AEh4OfyH9j4krMpsGJhLdpnNC3GKArvGYa_fURltVulEdY/w458-h265/Lei%2010.639-2003.webp" width="458" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Créditos: Geledés</span></td></tr></tbody></table><br />Lei 10.639/03, promulgada há 20 anos, obriga o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas.</span></div><span style="font-family: verdana;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, o tema está fora da maioria dos currículos e do orçamento dos estados da região</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sete em dez Secretarias Municipais de Educação da região Sul do Brasil realizam pouca ou nenhuma ação para cumprir a Lei 10.639/03, promulgada há 20 anos, e que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana Afro-Brasileira nas escolas públicas e privadas. Esses dados foram obtidos por meio de uma análise regional da pesquisa Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, realizada por Geledés Instituto da Mulher Negra e pelo Instituto Alana, com 1.187 Secretarias Municipais de Educação em todo o Brasil, o que corresponde a 21% dos municípios do país.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://linktr.ee/educacao_antirracista">A pesquisa completa e seus recortes regionais podem ser obtidos neste link.</a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esses dados da região seguem a média nacional, em que 71% das secretarias organizam pouca ou nenhuma ação ligadas ao tema. 210 secretarias da região Sul responderam à pesquisa, perfazendo 18% do total de respondentes do estudo.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Paraná, o estado com maior participação na região, teve 28% de adesão à pesquisa, seguido por Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ambos com 12%. No levantamento, estados com menos de 20% de municípios respondentes não permitem generalização da análise.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">62% dos municípios do Paraná estão em adaptação curricular para atendimento da lei, dado acima da média nacional (58%). Isso acontece também com investimento, onde 41% disponibilizam recursos para o cumprimento da lei, índice também acima da média nacional (39%).</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Das 62 secretarias respondentes do Rio Grande do Sul, 60% realizam ações consistentes e perenes para a aplicação da Lei 10.639/03 e 85% dos municípios do estado investem e disponibilizam recursos para a implementação da lei. No entanto, poucos (11%) observam indicadores de aprendizagem considerando raça e cor dos estudantes, o que está muito abaixo da média nacional (24%).</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">35 secretarias de Santa Catarina responderam ao estudo. Destas, 77% não cumprem a Lei 10.639/03. Mais da metade das redes respondentes (60%) adaptaram o currículo considerando a lei.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para mais dados sobre cada um dos estados do Sul, acesse <a href="https://s2310.publisher-pr.com/link.php?code=bDpodHRwcyUzQSUyRiUyRmRyaXZlLmdvb2dsZS5jb20lMkZmaWxlJTJGZCUyRjFWcldQN0NkYVR4MFY2NEE4bEc4YjdFZm1vZDFwR2VnMSUyRnZpZXc6MTE5NzUxOTU0Mjp0YXJzb2N2QGdtYWlsLmNvbTo4YjU0ODM6NWM=">aqui</a> a ficha técnica com o resumo regional.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A pesquisa mostra, também, que a maioria das ações realizadas por secretarias desses estados para apoiar as escolas no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira são orientações sobre medidas a serem tomadas em casos de racismo e orientações sobre práticas pedagógicas e atividades didáticas.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A percepção dos municípios respondentes sobre os desafios para a implementação da lei é a de que há ausência de apoio de governos, organizações e empresas, além da dificuldade dos gestores e profissionais em transpor o que está previsto nos currículos para os projetos das escolas.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outro desafio identificado na região está no alocamento de recursos específicos para o cumprimento da lei. Ainda que cerca de 40% do território nacional realize investimentos e disponibilize recursos financeiros, apenas 8% das secretarias do Brasil e 15% do Sul possuem orçamento específico para implementá-la.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“A Lei 10.639/03 é a principal ferramenta para combater o racismo e para construir uma perspectiva positiva sobre as contribuições da população africana e afro-brasileira na nossa história e cultura, o que contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, comenta Beatriz Benedito, analista de políticas públicas do Instituto Alana.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Nesse sentido, governos, sociedade e escolas devem unir esforços para realizar ações de fortalecimento da administração pública, com o uso de indicadores de raça e cor para formulação e monitoramento de políticas educacionais, como também para a formação de professores e a escolha de materiais didáticos adequados. É um processo que demanda tempo e esforço imediato desses diferentes atores”.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como foi feito o estudo | A pesquisa “Lei 10.639/03: a atuação das Secretarias Municipais de Educação no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira” foi desenvolvida em duas etapas: quantitativa e qualitativa. Em abril de 2023, foram publicados os resultados da etapa quantitativa.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os dados desta etapa foram coletados por meio de um formulário de auto preenchimento voluntário, respondido pelas secretarias ao longo de 2022. Participaram 1.187 Secretarias Municipais de Educação, ou seja, 21% de todos os municípios brasileiros, com respondentes nas cinco regiões do país.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Foram verificadas como e se as secretarias respondentes construíram condições para combater o racismo estrutural, quais os passos percorridos, as lacunas existentes e os desafios que compõem o grave cenário da implementação da Lei 10.639/03 nas redes municipais de ensino, principais responsáveis pela educação básica do país. A etapa qualitativa, que investiga a aplicação prática da lei sobre história e cultura afro-brasileira em seis municípios, será divulgada em novembro de 2023.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Nós esperamos que este estudo contribua para a discussão sobre como a intencionalidade de organização das secretarias para induzir e fortalecer a implementação da lei, por meio do planejamento articulado e contínuo, impacta a atuação das redes escolares no combate ao racismo”, diz Tânia Portella, representante do Geledés.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“Se colocada em prática, a lei pode impactar a vida de todos os estudantes e profissionais da educação, ao trazer referências que dialogam com os saberes de todos os povos e realidades, promovendo mudanças de percepções e comportamentos nas pessoas. Impacta a comunidade escolar, o entorno e com o tempo, se deseja alcançar um conjunto mais amplo da sociedade a partir do conhecimento, reconhecimento e valorização de realidades e abordagens que foram invisibilizadas ao longo da história brasileira”, finaliza.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A pesquisa é uma iniciativa conjunta de Geledés e Alana, encomendada à Plano CDE, recebeu o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme) e da Imaginable Futures.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Sobre Geledés Instituto da Mulher Negra</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros, pois são segmentos sociais que padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira. Posiciona-se também contra todas as demais formas de discriminação que limitam a realização da plena cidadania, tais como lesbofobia, transfobia, bifobia, homofobia, os preconceitos regionais, de credo, de opinião e de classe social.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Sobre o Instituto Alana</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O <a href="https://s2310.publisher-pr.com/link.php?code=bDpodHRwcyUzQSUyRiUyRmFsYW5hLm9yZy5iciUyRjoxMTk3NTE5NTQyOnRhcnNvY3ZAZ21haWwuY29tOmFiMThmMzo1Yw==">Instituto Alana</a> é uma organização de impacto socioambiental que promove e inspira um mundo melhor para as crianças. Um mundo sustentável, justo, inclusivo, igualitário e plural. Um mundo que celebra e protege a democracia, a justiça social, os direitos humanos e das crianças com prioridade absoluta. Um mundo que cuida dos seus povos, de suas florestas, dos seus mares, do seu ar.</div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://s2310.publisher-pr.com/link.php?code=bDpodHRwcyUzQSUyRiUyRmxpbmt0ci5lZSUyRmVkdWNhY2FvX2FudGlycmFjaXN0YToxMTk3NTE5NTQyOnRhcnNvY3ZAZ21haWwuY29tOjdmZmE4Njo1Yw==">Linktree</a> com mais informações sobre a pesquisa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acesse o <a href="https://s2310.publisher-pr.com/link.php?code=bDpodHRwcyUzQSUyRiUyRmFsYW5hLm9yZy5iciUyRmxlaS0xMDYzOS1tdW5pY2lwaW9zJTJGOjExOTc1MTk1NDI6dGFyc29jdkBnbWFpbC5jb206YWY4MGYwOjVj">link</a> para receber a pesquisa inédita no lançamento.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: <a href="https://blogdotarso.com/2023/10/10/no-sul-sete-em-cada-dez-secretarias-municipais-de-educacao-nao-implementam-ensino-de-historia-e-cultura-africana-e-afro-brasileira/">Blog do Tarso</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-25375107439356361772023-10-10T08:35:00.003-03:002023-10-10T08:35:51.502-03:00A Bacia da Foz não é a foz do rio<div style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;"><i><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWt2bDYXcu50RTS5_KGfn4ITIufw0AIesWHsvpGCGNBidlud85YSEqLpLmFlihENaKUUyhzcoEmpWA_toxkXvI88TSR6ui8MKhdsKuPLmlseK2ptDE2mPJ2i32Cbls_qqNrHhjQX8a2WrQmcrVd_WUXty6Y_bDj6vrTF7SqAkU40uIW0U9rnQ6kzPG8nA/s620/Margem%20Equatorial%201.webp" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="620" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWt2bDYXcu50RTS5_KGfn4ITIufw0AIesWHsvpGCGNBidlud85YSEqLpLmFlihENaKUUyhzcoEmpWA_toxkXvI88TSR6ui8MKhdsKuPLmlseK2ptDE2mPJ2i32Cbls_qqNrHhjQX8a2WrQmcrVd_WUXty6Y_bDj6vrTF7SqAkU40uIW0U9rnQ6kzPG8nA/w400-h278/Margem%20Equatorial%201.webp" width="400" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #767676; font-family: Roboto, sans-serif; font-style: italic;"><span style="font-size: x-small;"> (Foto: Kanok Sulaiman / Getty Images)</span></span></td></tr></tbody></table><br />Por João Clark*</i></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao acompanhar os recentes debates sobre a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial brasileira, incluindo audiências públicas no Congresso Nacional, algumas vezes me deparei com a expressão “exploração de petróleo na foz do rio Amazonas”. Um erro recorrente, repetido inclusive na imprensa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Trata-se, afinal, de um equívoco de ordem semântica e sintática que tanto confunde a opinião pública sobre a toponímia da região. Ao se ocultar a palavra “bacia” e incluir a palavra “rio”, gera-se uma distorção cognitiva que induz o interlocutor a pensar que a localização dos projetos exploratórios na Bacia da Foz do Amazonas está próxima da floresta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Diante disso, torna-se fundamental esclarecer a confusão. A Bacia da Foz do Amazonas é uma das cinco bacias sedimentares que compõem a nossa Margem Equatorial e corresponde a uma área de 283 mil km², o que inclui a plataforma continental, o talude e a região de águas profundas e ultraprofundas, onde, ao longo do tempo geológico, se depositaram os sedimentos que costumam formar as rochas fonte, reservatório e capeadoras de petróleo e gás natural.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDSpzP2islcTUyPPJ0lIH5y8HuqohIgqZYSJHcgDCrGwYuKDN-TQjFHiaMNcfrxIxs_U2Ct3IING_ZWgbYNyDzav9StapXFiFCH7Rlj8jU_zevypLV7HtLH6Ubjv0Sxn9ATqWkb6Z__MYt40PgNbjp6vHhwPE_Pqbs6PwaS6mIiX0-JIbwogUE5IqFHVE/s352/Margem%20Equatorial%202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="265" data-original-width="352" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDSpzP2islcTUyPPJ0lIH5y8HuqohIgqZYSJHcgDCrGwYuKDN-TQjFHiaMNcfrxIxs_U2Ct3IING_ZWgbYNyDzav9StapXFiFCH7Rlj8jU_zevypLV7HtLH6Ubjv0Sxn9ATqWkb6Z__MYt40PgNbjp6vHhwPE_Pqbs6PwaS6mIiX0-JIbwogUE5IqFHVE/w400-h301/Margem%20Equatorial%202.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #545454; font-family: Roboto; font-size: 13px; font-style: italic; text-align: left;">Figura 1: Localização dos blocos da Bacia da Foz do Amazonas. <br />Em azul mais claro está a plataforma continental e em azul escuro <br />a região de águas profundas com embasamento de crosta oceânica.</span></td></tr></tbody></table><br />Para além do talude continental, os blocos exploratórios estão situados em águas ultraprofundas, a 530 km da foz do Rio Amazonas e a 175 km do litoral norte do Amapá (Figura 1).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quando ainda detinha o monopólio do E&P no Brasil, a Petrobras utilizou referências geográficas (geralmente em terra) para denominar as bacias sedimentares costeiras, limitadas por altos estruturais do embasamento cristalino. Desse modo, a bacia sedimentar de Campos não fica na cidade de Campos, a bacia sedimentar de Santos não fica na cidade de Santos e a Bacia da Foz do Amazonas, por sua vez, não fica apenas na foz do Rio Amazonas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Tomemos as bacias marítimas de Campos e Santos, que respondem por cerca de 94% da produção nacional de petróleo e gás. Milhares de poços já foram perfurados nessas bacias, dezenas de plataformas de produção operam com seus respectivos equipamentos submarinos e milhares de quilômetros de linhas, cabos, umbilicais e dutos percorrem o leito marinho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Agora reparem, na Figura 2, que os principais campos petrolíferos dessas bacias se situam em águas profundas e ultraprofundas a distâncias semelhantes da costa àqueles blocos da Bacia da Foz do Amazonas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como se vê, toda a estrutura de produção de petróleo defronta a Baía de Guanabara, Cabo Frio, Búzios, Macaé, Niterói, as praias do Rio de Janeiro, a restinga da Marambaia, a baía de Angra dos Reis, a Ilha Grande, Parati, a Ilhabela e o litoral norte de São Paulo. A região citada é berço em terra do nosso riquíssimo bioma de Mata Atlântica e de fauna e flora marinhas também ricas em biodiversidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Da9iw0CRsc6z7Woosmh8h0Y-rq2_vMWLirLftO-8yaOjgh09Zu3DXFHxdSHCYF9-5ExzZCuCcFitoSOOnDvgaLw9G8n3-UNS883ZceCgU84G03YZU_qWfjgSFpAb0PMqs9O-lJvWmBLl2rIa_HG_PsHd4ESMb4VHbxHpFZ4Ind_TidsHoq4kAlkOsH0/s392/Margem%20Equatorial%203.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="392" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Da9iw0CRsc6z7Woosmh8h0Y-rq2_vMWLirLftO-8yaOjgh09Zu3DXFHxdSHCYF9-5ExzZCuCcFitoSOOnDvgaLw9G8n3-UNS883ZceCgU84G03YZU_qWfjgSFpAb0PMqs9O-lJvWmBLl2rIa_HG_PsHd4ESMb4VHbxHpFZ4Ind_TidsHoq4kAlkOsH0/w400-h316/Margem%20Equatorial%203.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #545454; font-family: Roboto; font-size: 13px; font-style: italic; text-align: right;">Figura 2: Blocos petrolíferos das bacias de Santos e Campos</span></td></tr></tbody></table><br />A Petrobras explora e produz em toda esta extensão geográfica há décadas, sem jamais ter registrado um acidente ambiental significativo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Voltemos, portanto, à Bacia da Foz do Amazonas. Chegou a hora de alcançarmos um consenso para licenciar a perfuração dos poços exploratórios naquela região. Não pode haver um impasse inegociável e intransponível que permita que se perca ainda mais tempo nas decisões – neste caso, já se foram 10 anos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Cabe ressaltar que o estabelecimento e direcionamento da política energética brasileira pertencem ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), colegiado composto por 16 ministérios, o presidente da EPE e três representantes da sociedade civil. O Ibama, todos concordam, é um órgão técnico e cabe à Petrobras responder aos questionamentos e seguir os termos de referência indicados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Na ocasião da audiência pública, fiquei aliviado quando o presidente do Ibama afirmou que os supostos “corais da foz do Amazonas” não estão sendo considerados na discussão da emissão da licença, pois eu entendo que a presença e até a existência desses corais carecem de confirmação científica. Isso demonstra que pode haver bom senso na condução deste processo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Que se inicie logo a perfuração exploratória na Margem Equatorial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; font-family: verdana; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNDgr3-9fqRBJ6GDXz2DcDnwkoXkWQ7h2syxPHmRKTnyMrM5mGyQAkAISh5iEZ3A9vpEATqk-3xPlS_87uM-hjS461x0mTXH0XC-JPhrb62c2Q-aAmoaJMICoj6HTldA5v5UDEDcdDyJtOxWMxjIqlzc1NyhTuRZgSt3yITJelNApzXVPrfbeqzgE5ZIA/s249/Jo%C3%A3o%20Clark%202.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="249" data-original-width="173" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNDgr3-9fqRBJ6GDXz2DcDnwkoXkWQ7h2syxPHmRKTnyMrM5mGyQAkAISh5iEZ3A9vpEATqk-3xPlS_87uM-hjS461x0mTXH0XC-JPhrb62c2Q-aAmoaJMICoj6HTldA5v5UDEDcdDyJtOxWMxjIqlzc1NyhTuRZgSt3yITJelNApzXVPrfbeqzgE5ZIA/w139-h200/Jo%C3%A3o%20Clark%202.jpg" width="139" /></a></div><span style="font-family: georgia;"><i><b>*João Clark</b> é geólogo. Foi presidente da Ecopetrol no Brasil entre 2011 e 2019. Foi também country manager da Canacol Energy e da Paradigm Geophysical, superintendente adjunto da ANP, diretor executivo e membro do Conselho da ABEP/IBP e gerente de exploração da Norse Energy.</i></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: <a href="https://petroleohoje.editorabrasilenergia.com.br/a-bacia-da-foz-nao-e-a-foz-do-rio/">Petróleo Hoje</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-67433780223405394172023-10-06T10:37:00.000-03:002023-10-06T10:37:34.268-03:00Congresso protege ricaços e ataca sindicatos<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxeCu7qusbHHnHHlFQy416JhnzBJH2WaD2zG0NzMhbzBawhCCNabfnFLy0HP7IZuwBEQXIqvBBljlGe3E0NseFQaaqX2OXVQJ7LjQxYhFp3rcRpndXjI-ce1cBQC87hSvyoiDz6Y7D-A_Kp90Tlov5maMOjt7kBbp6kh7-PtoNLhpOuLgMakHVXRv9HiE/s320/Super-ricos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="226" data-original-width="320" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxeCu7qusbHHnHHlFQy416JhnzBJH2WaD2zG0NzMhbzBawhCCNabfnFLy0HP7IZuwBEQXIqvBBljlGe3E0NseFQaaqX2OXVQJ7LjQxYhFp3rcRpndXjI-ce1cBQC87hSvyoiDz6Y7D-A_Kp90Tlov5maMOjt7kBbp6kh7-PtoNLhpOuLgMakHVXRv9HiE/w400-h283/Super-ricos.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Charge: <a href="https://www.nsctotal.com.br/noticias/charge-do-ze-dassilva-eleicao-no-congresso">Zé Dassilva</a></span><br /></td></tr></tbody></table><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Apesar da vitória épica de Lula na sucessão presidencial, as eleições para senadores e deputados federais em outubro passado ainda refletiram a avalanche reacionária vivida pelo Brasil nos últimos anos. O Congresso Nacional é hoje um antro das forças conservadoras, com fortes bancadas que defendem os interesses da cloaca burguesa e fazem de tudo para prejudicar os trabalhadores e suas formas de luta e organização. Isso ficou mais uma vez evidente no início desta semana.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nesta quarta-feira (4), a Câmara dos Deputados adiou a votação do projeto de lei que trata da tributação dos chamados fundos dos super-ricos e das offshores. A decisão foi tomada após reunião dos líderes partidários com o presidente da casa e chefão do Centrão, Arthur Lira (PP-AL). Conforme registrou o site Metrópoles, “o adiamento é uma derrota para o governo federal, sobretudo para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que conta com o projeto para aumentar a arrecadação”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os investimentos em offshore são feitos em paraísos fiscais – que também escondem dinheiro do tráfico de drogas e de armas. Eles visam basicamente sonegar impostos e desviar grana para o exterior. Já os fundos exclusivos, também apelidados de fundos dos super-ricos, são assim denominados porque só tem um cotista. Por seus altos custos, eles são utilizados normalmente por detentores de grandes fortunas e somam menos de 3 mil investidores no Brasil. Eles não são tributados e rendem milhões para os abutres financeiros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Obstáculos à contribuição negocial</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No extremo oposto, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou, na terça-feira (3), o projeto de lei que proíbe a obrigatoriedade da contribuição negocial para o sindicalismo brasileiro. O texto seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Por ter caráter terminativo, caso aprovada na CAS, a proposta será direcionada para votação na Câmara dos Deputados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O PL nº 2.099/2023 representa um duro golpe na organização de classe dos trabalhadores. Ele impede que a contribuição negocial seja cobrada sem autorização por escrito. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal entendeu que essa cobrança é constitucional para os não filiados em caso de acordo, sentença judicial ou convenção coletiva. O STF ressaltou, porém, que os trabalhadores têm o direito de se opor. O projeto aprovado na CAE, relatado pelo senador bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), exige a autorização prévia e expressa para que os sindicatos possam realizar a cobrança. O PL visa asfixiar financeiramente as entidades de classe.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Para os ricaços, tudo! Offshore e fundos exclusivos para garantir a sonegação de impostos e o desvio de grana ao exterior. Já para os trabalhadores, nada! Nem o direito de contar com uma organização sindical forte, capaz de travar as lutas por avanços trabalhistas, empregos de qualidade e melhoria de renda. O Congresso Nacional virou, de fato, um antro das forças conservadoras! Sem pressão das ruas, ele não mudará de rumo!</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: <a href="https://altamiroborges.blogspot.com/2023/10/congresso-protege-ricacos-e-ataca.html">Blog do Miro</a></span></div>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-376801800821119321.post-87530462644197499252023-10-05T15:53:00.004-03:002023-10-05T15:53:55.450-03:00Os Comunistas e a “Constituição Cidadã de 1988<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhBR5hellxkPu19l9G7X5ATizaeZZb6qGvD2Hn4bwp6KZ3LLUEnBm-RMyNBOfhwsAVMMpqZocrQRiCKp1MxT0MSK-4u5_dQCBbENc0sCurhThGjOD1kLY8FPOSQrfQq436rqoH16LWlRMAIGJg1sn2vyXCpujaD3lomzt7gnwOOI71fHQ5WpzKHwzH7iA/s800/Constitui%C3%A7%C3%A3o%201988.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="800" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhBR5hellxkPu19l9G7X5ATizaeZZb6qGvD2Hn4bwp6KZ3LLUEnBm-RMyNBOfhwsAVMMpqZocrQRiCKp1MxT0MSK-4u5_dQCBbENc0sCurhThGjOD1kLY8FPOSQrfQq436rqoH16LWlRMAIGJg1sn2vyXCpujaD3lomzt7gnwOOI71fHQ5WpzKHwzH7iA/w501-h293/Constitui%C3%A7%C3%A3o%201988.jpg" width="501" /></a></b></span></div><span style="font-family: verdana;"><b><br />Por Raul Carrion*</b></span><p></p><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este 5 de outubro marca os 35 anos da promulgação da Constituição de 1988.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em 1985, com a vitória de Tancredo Neves no “Colégio Eleitoral” – criado para perpetuar a ditadura militar –, os militares tiveram que sair de cena, mas conservaram importantes parcelas de poder.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Com a morte de Tancredo Neves, quem assumiu a Presidência da República foi José Sarney, ex-presidente da ARENA, que – impulsionado pela Campanha das DIRETAS JÁ – havia aderido à luta pela redemocratização do país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">As eleições por ele convocadas em 1986 para a Assembleia Nacional Constituinte, apesar de ocorrerem após o fim do regime militar, ainda tiveram muitas limitações, na maior parte herdadas da legislação ditatorial, como o diferente peso do voto entre os pequenos e os grandes Estados, o privilégio dos grandes Partidos quanto aos tempos de Rádio e TV, etc. A isso tudo, somou-se o peso avassalador do poder econômico e midiático das elites dominantes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Isso refletiu-se na composição da Assembleia Constituinte que, segundo pesquisa da época, tinha 22,5% de parlamentares de esquerda, 32,5% de centro e 27,6% de direita.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Apesar dessa correlação de forças desfavorável, a Constituição de 1988 teve em geral um caráter progressista, o que teve muito a ver com as grandes mobilizações pelas DIRETAS JÁ e pela redemocratização do país. Nesse processo, foram decisivas a amplitude e a unidade entre o PCdoB, PT, PDT, PSB, PCB e a esquerda do PMDB, independente de diferenças em certas questões.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os comunistas – que no processo eleitoral já haviam divulgado suas “Propostas do PCdoB à Constituinte”, distribuídas em 16 subitens, apresentaram 1003 emendas através de seus cinco deputados constituintes (Haroldo Lima, Aldo Arantes, Edmilson Valentim, Eduardo Bomfim e Lídice da Mata), com a participação direta de João Amazonas. Destas, 204 foram aprovadas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por emendas próprias ou através da fusão de emendas, o PCdoB contribuiu para a aprovação de importantes dispositivos constitucionais, como a definição da moradia como asilo inviolável do cidadão, o piso salarial, a jornada de 6 horas nos turnos ininterruptos de trabalho, o direito de greve dos trabalhadores privados e públicos, a liberdade e a unicidade sindicais, a revisão da remuneração dos servidores civis e militares na mesma ocasião e com os mesmos índices, o direito ao voto a partir dos 16 anos, o direito de qualquer cidadão propor ações populares, normas para a Reforma Urbana, o conceito de empresa brasileira de capital nacional, etc.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É preciso destacar, também, as 122 emendas populares, subscritas por quase 12,3 milhões de brasileiros, nas quais os comunistas tiveram um importante protagonismo. Igualmente foram decisivas, no enfrentamento da articulação direitista do “Centrão”, as grandes mobilizações populares em torno das questões prioritárias e mais polêmicas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Assim, apesar da correlação de forças extremamente desfavorável, foi possível, com realismo e muito diálogo, aprovar uma Constituição no essencial progressista – ainda que com lacunas e pontos negativos. Por isso, o PCdoB – reservando-se ao direito de críticas pontuais – votou a favor do projeto final e assinou a Constituição aprovada.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/_0vdKrhtWwM" width="462" youtube-src-id="_0vdKrhtWwM"></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Discurso de Ulisses Guimarães na promulgação da Constituição</span></div><br />Salvo raras exceções, as emendas posteriores à “Constituição Cidadã” de 1988, só vieram a piorá-la, justificando a sua defesa, frente à ofensiva neoliberal e reacionária para desfigurá-la.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao comemorarmos os 35 anos da sua promulgação, concluo este texto transcrevendo trechos do discurso de Ulisses Guimarães no momento de sua promulgação:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca. Traidor da Constituição é traidor da Pátria!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Conhecemos o caminho maldito. Rasgar a Constituição, trancar as portas do Parlamento, garrotear a liberdade, mandar os patriotas para a cadeia, o exílio e o cemitério!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Temos ódio à ditadura! Ódio e nojo!”</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Continuemos a nossa luta por um Brasil Soberano, Democrático e mais Justo, um dia Socialista!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; font-family: verdana;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfyAUCWYABCzZAfQLl-ecDReWbGr0gMSQsf94Mc_3zSs8PsDTIvVJGest8mhyphenhyphenS98y1snxcalnqRXQv3iQ_Mylx0khic5rBivJyI4Pf72bnHX2IQMGSv30naeZRXFK0keexD8UCFLzhEz93VNvwlfSpe6QAxy5W3Tyi4mcK-ddWzc-Abg9MlLKCMJ-4TSA/s194/Raul%20Carrion.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfyAUCWYABCzZAfQLl-ecDReWbGr0gMSQsf94Mc_3zSs8PsDTIvVJGest8mhyphenhyphenS98y1snxcalnqRXQv3iQ_Mylx0khic5rBivJyI4Pf72bnHX2IQMGSv30naeZRXFK0keexD8UCFLzhEz93VNvwlfSpe6QAxy5W3Tyi4mcK-ddWzc-Abg9MlLKCMJ-4TSA/s16000/Raul%20Carrion.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><i><b>*Raul Kroeff Machado Carrion</b> é um historiador, sindicalista, escritor e político brasileiro. Foi vereador de Porto Alegre e duas vezes Deputado estadual do Rio Grande do Sul, tendo militado por mais de 50 anos no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_do_Brasil">Partido Comunista do Brasil</a> (PCdoB)</i>.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">FONTE: Via WhatsApp do autor</span></div><p></p>Conversa de Feirahttp://www.blogger.com/profile/11681141165652512110noreply@blogger.com0