quarta-feira, 31 de julho de 2019

Prefeito Edivaldo paga servidores nesta quinta-feira (1°) antecipando mais uma vez o calendário previsto para 2019

Prefeito Edivaldo Holanda Junior
O prefeito Edivaldo Holanda Junior mais uma vez antecipa o pagamento dos servidores municipais. A folha do mês de julho será paga nesta quinta-feira (1°) de agosto. A boa notícia foi anunciada pelo prefeito que há menos de 15 dias pagou, também de forma antecipada, a primeira parcela do 13º salário dos servidores, injetando milhões na economia local no mês de férias. O pagamento da folha de julho estava previsto para o dia 5 de agosto.

"Com planejamento e compromisso é possível garantir o pagamento em dia e até antecipar a folha. Essa é uma das prioridades da nossa gestão e faz parte da política de valorização dos profissionais que nos ajudam a promover o desenvolvimento da nossa cidade e ofertar um serviço de qualidade à população", disse o prefeito Edivaldo Holanda Junior.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Pesquisa Ipsos: 59% dos brasileiros pensam que país está na direção errada, e violência é maior preocupação.

Imagem: Peeterv/Getty Images

Levantamento Ipsos mostra que violência, saúde e desemprego são as maiores preocupação dos brasileiros. E 59% acreditam que o país está indo na direção errada, alta de 4 pontos percentuais em relação à última pesquisa. 

Os brasileiros estão mais pessimistas a respeito do futuro do país agora do que estavam logo depois do 1º turno das eleições de 2018, de acordo com uma pesquisa de opinião global do instituto Ipsos. 

Na última edição da pesquisa, realizada entre o fim de abril e o começo de maio, 59% dos brasileiros disseram acreditar que o país está indo "no rumo errado". Na edição anterior da pesquisa (março-abril), o número de pessimistas era um pouco menor: 55% pensavam dessa forma.

No geral, segundo a pesquisa, os brasileiros tiveram um pico de otimismo logo depois do 1º turno das eleições de 2018, em 7 de outubro: naquela época, o número de pessoas que acreditavam que o país estava na direção certa chegou a 50% - os outros 50% achavam que o país estava na direção errada. 

A pesquisa do Ipsos é feita todos os meses em 28 países ao redor do mundo. A amostra total é de 19.529 pessoas, entrevistadas por meio da internet. No Brasil, a amostra é de pouco mais de mil indivíduos entre 16 e 64 anos, e a margem de erro é 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito presidente da República no ano passado com 57,7 milhões de votos- e a mudança de governo contribuiu para amenizar o pessimismo dos brasileiros com o futuro. 

Ao longo dos últimos anos, a pesquisa do Ipsos mostrou os brasileiros em um verdadeiro vale de pessimismo - no fim de 2018, éramos os mais insatisfeitos com o rumo do próprio país entre 24 nações pesquisadas.

A linha azul escura representa os pessimistas no Brasil, e a linha azul claro,
os otimistas Imagem: Ipsos/Reprodução
Marcos Calliari, CEO da Ipsos para o Brasil, diz à BBC News Brasil que a empresa observou o mesmo padrão na última eleição presidencial nos Estados Unidos, em 2016. "A eleição, especialmente para presidente da República, costuma trazer esse momento de otimismo", diz ele. "E ainda mais num caso tão extremo como o do Brasil, onde mais de 90% da população chegou a acreditar que o país estava indo na direção errada (em 2018)", diz. 

A pesquisa do Ipsos mostra ainda que os brasileiros não estão especialmente pessimistas quando comparados aos cidadãos dos outros países pesquisados. Na média global, 58% das pessoas acham que seus países estão indo na direção errada - um ponto a menos que o Brasil.

A nível global, os países mais otimistas são a China (91% acham que o país está indo na direção certa), a Arábia Saudita (82%), e a Índia (71%). Os três países têm em comum o forte crescimento econômico nos últimos anos - e o fato de dois deles, China e Arábia Saudita, serem considerados regimes autoritários.

Pesquisa Ipsos: Brasil está próximo da média mundial em termos
de otimismo Imagem: Ipsos/Reprodução
Segundo Marcos Calliari, os altos índices de "otimismo" nesses países se explicam pelo bom desempenho econômico e também pelo fato de que, como os dois primeiros não contam uma imprensa independente do governo, os cidadãos muitas vezes acabam não tomando consciência dos problemas de suas sociedades. 

Os países mais pessimistas, por outro lado, são a África do Sul (onde 82% dos cidadãos vê o país indo na direção errada), a França (80%) e a Grã Bretanha (79%). 

Violência é hoje a maior preocupação dos brasileiros; corrupção perdeu importância 

A pesquisa Ipsos também pediu às pessoas que listassem suas três principais preocupações no momento. No Brasil, 47% responderam que a violência era o principal problema - seguido da qualidade do atendimento de saúde (46%) e o desemprego (39%). 

A corrupção, que chegou a figurar como a principal preocupação dos brasileiros em 2016, perdeu relevância relativa - foi citada por 38% dos entrevistados, em 4º lugar.

Manifestação contra a corrupção em Brasília: tema perdeu importância
para os brasileiros desde a eleição Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil
Segundo Calliari, a corrupção estava mais presente na mente dos brasileiros no auge da operação Lava Jato, quando o tema estava frequentemente no noticiário. O número de pessoas preocupadas com a corrupção está em tendência de queda no país desde setembro de 2018. Na última edição da pesquisa Ipsos, 42% dos brasileiros se disseram preocupados com a corrupção. 

Outra curiosidade: o Brasil é o país mais preocupado do mundo com a educação. Nada menos que 36% dos brasileiros citaram o tema entre suas preocupações. 

Segundo Calliari, o Brasil está sempre no topo da lista dos países que mais se preocupam com a educação - mas, ao contrário do que possa parecer, isso não é uma notícia boa "O que acontece é que o brasileiro não tem acesso à educação mais básica. O que a pesquisa mostra não é uma preocupação com o tema da educação, e sim uma preocupação com o acesso a esse serviço", diz ele. O mesmo acontece com a saúde, segundo o CEO da Ipsos. 

A lista de coisas que realmente preocupam os brasileiros neste momento se encerra com o tema da pobreza e desigualdade social (28%). 

Abaixo disso, todas as outras alternativas receberam muitos poucos votos em nosso país: impostos (16%), inflação (10%), ameaças ao meio ambiente (8%), extremismo político e religioso (7%), declínio moral (7%), manutenção dos programas sociais (3%), terrorismo (2%), controle da imigração (2%), mudança climática (2%), acesso ao crédito (2%) e obesidade na infância (1%). 

Segundo Calliari, isso mostra uma outra peculiaridade do caso brasileiro: por aqui, a maioria das respostas está concentrada em poucas preocupações - e geralmente relacionadas às necessidades mais imediatas: violência, emprego, e acesso a serviços públicos como educação e saúde. Nos demais países, diz ele, há uma dispersão bem maior entre as respostas - ou seja, as diferentes questões recebem um número mais parecido de menções dos entrevistados. 

"O que isso mostra é que o brasileiro em geral está tão alarmado com as questões mais prementes, que ele não consegue nem se preocupar com temas mais abstratos, de de ordem moral", diz Calliari.

Serviço Travessia vai atender 43 municípios a partir de agosto

(Foto: Gilson Teixeira)

Com três anos de existência, mais de 85 mil viagens realizadas e 1.380 atendimentos por mês, o serviço de transporte porta a porta gratuito Travessia, oferecido pelo Governo do Estado, vai beneficiar mais maranhenses. A partir do mês de agosto, serão beneficiados também os moradores de Codó e os da regional de Itapecuru-Mirim, que inclui 14 municípios, chegando ao total de 43 cidades.

O transporte é específico para quem tem mobilidade reduzida, como pessoas que utilizam cadeiras de rodas, deficientes visuais, crianças com micro e hidrocefalia, entre outros. A expansão atende às necessidades de diferentes regiões do estado.

“O Travessia muda a vida da população onde está inserido e a expansão do serviço é uma determinação do governador Flávio Dino. Nesse sentido, estamos enveredando esforços para garantir o Travessia no máximo de municípios possíveis, fazendo as parcerias necessárias”, disse Lawrence Melo, presidente da Agência de Mobilidade Urbana (MOB), que coordena o projeto.

Travessia 

Atualmente existem 3.602 usuários cadastrados e já foram realizadas 85.547 viagens em vans e minivans adaptadas e com profissionais capacitados para o transporte.

Com a expansão, o serviço passa a ser oferecido em três modalidades: o Clássico, o Melhor Idade e a novidade, o Travessia Saúde.

O primeiro transporta deficientes visuais e crianças com hidrocefalia, microcefalia ou outras doenças neurológicas com alto comprometimento de mobilidade reduzida permanente. Estão incluídos nos roteiros as consultas, lazer, trabalho e outras necessidades. Essa é a modalidade oferecida na Região Metropolitana de São Luís e é a que chegará em Codó a partir de agosto.

Já o Travessia Melhor Idade inclui idosos como usuários do transporte gratuito, garantindo mobilidade, conforto e segurança para o acesso a serviços de saúde. Esse tipo é oferecido à população dos municípios de Caxias, Presidente Dutra e regiões adjacentes.

O Travessia Saúde é a modalidade que será implementada na regional de Itapecuru-Mirim. Ele será voltado especificamente ao transporte, para serviços de saúde, de pessoas em vulnerabilidade social, inscritas no CADÚNICO, que necessitam ter acesso ambulatorial em especialidades médicas e exames.

Nessa modalidade, serão atendidos moradores dos municípios de Anajatuba, Arari, Belágua, Cantanhede, Itapecuru Mirim, Matões do Norte, Miranda do Norte, Nina Rodrigues, Pirapemas, Presidente Vargas, São Benedito do Rio Preto, Urbanos Santos, Vargem Grande e Vitória do Mearim.

Atualmente, o Serviço Travessia está presente em 28 cidades maranhenses: São Luís, Caxias, Timon, Açailândia, Bacabal, Raposa, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Pinheiro, Imperatriz, Davinópolis, Senador La Roque, Governador Edson Lobão, João Lisboa, Santa Luzia do Paruá, Presidente Dutra, Aldeias Altas, São João do Sóter, Coelho Neto, Tuntum, Graça Aranha, Governador Eugênio Barros, Gonçalves Dias, Governador Archer, Capinzal do Norte, Santo Antônio dos Lopes, Dom Pedro e Santa Luzia do Paruá.

Para utilizar 

Para ser usuário dos serviços do Travessia, é necessário apresentar documentos como uma ficha de avaliação médica disponível no site da MOB (www.mob.ma.gov.br) ou atestado preenchido com CID e CRM do médico; cópia do documento de identidade; cópia do CPF; comprovante de renda; comprovante de residência; duas fotos 3×4.

De posse dos documentos, eles podem ser entregues em uma das centrais de atendimento dos municípios. A lista completa de endereços pode ser encontrada em http://www.mob.ma.gov.br/servicotravessia/ ou pelos telefones 0800 606 4655 / 3226 6298.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

ATENÇÃO: Glenn Greenwald desmonta a farsa dos hackers de Curitiba

Glenn Greenwald (Evaristo Sá/AFP)
Da Veja:
A fonte que entregou os diálogos da Operação Lava Jato ao jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, negou em conversa no dia 5 de junho que também tenha sido responsável pela invasão ao Telegram do Ministro da Justiça, Sergio Moro. O diálogo foi repassado a VEJA pelo próprio Greenwald.
Na mensagem, o jornalista pergunta à fonte se ela havia lido uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre a invasão ao celular do ministro. O título da matéria dizia que o hacker usou aplicativos do aparelho e trocou mensagens por seis horas. “Posso garantir que não fomos nós”, responde a fonte, em mensagem transcrita de forma literal.
“Nunca trocamos mensagens, só puxamos. Se fizéssemos isso ia ficar muito na cara”, diz a fonte em outra mensagem, antes de criticar o método de ação empregado contra o ministro. “Nós não somos ‘hackers newbies’ [amadores], a notícia não condiz com nosso modo de operar, nós acessamos telegrama com a finalidade de extrair conversas e fazer justiça, trazendo a verdade para o povo.”
Segundo Greenwald, o primeiro dos contatos com a fonte ocorreu no início de maio. Ou seja, um mês antes da denúncia feita pelo Ministério da Justiça. Ele conta que foi apresentado à fonte por um intermediário, e reitera que todos os contatos foram feitos virtualmente. Greenwald também afirmou desconhecer a identidade do hacker, que teria extraído todo material do Telegram de Dallagnol.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Programa Férias Culturais da gestão do prefeito Edivaldo, vai até dia 31/07


A programação do Férias Culturais, programa da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior, continua nesta semana com o Arte na Praça e a Feirinha São Luís. Hoje, quarta (24), no Complexo Deodoro, a partir das 19h, tem Sarau Histórico e segue diariamente com várias atividade até o dia 31, encerrando com Passeio Serenata na Praça Benedito Leite . No domingo (28), acontece a Feirinha São Luís na Praça Benedito Leite e, a partir das 16h, tem na programação, Arte na Praça no Complexo Deodoro. As atrações do Férias Culturais são, tanto para moradores quanto para turistas, opções de lazer gratuito durante o período de férias.
CONHEÇA SÃO LUÍS 
O programa Férias Culturais é composto por uma série de atividades. Roteiro Reggae, Passeio Serenata, Sarau Histórico e Arte na Praça fazem parte da programação. Na quinta-feira (25), será realizada mais uma edição do roteiro Conheça São Luís. Acompanhados por um guia de turismo, turistas e ludovicenses passearam por ruas do Centro Histórico de São Luís ao som de músicas de artistas locais. 
O programa contribui para a educação patrimonial e estimula o público a se identificar com São Luís, tornando, assim, o turismo mais rentável para a cidade. "A nossa cidade é riquíssima culturalmente e historicamente, nós precisamos apresentar sempre isto para a população. Quem mora em São Luís aprende mais sobre a própria cidade e quem nos visita se encanta com um belíssimo passeio, gratuito, para entender mais sobre o lugar que estão visitando", destaca a secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo.
O Conheça São Luís tem a sua concentração na Praça Benedito Leite, segue pela Praça Dom Pedro II, que concentra prédios históricos como a Igreja da Sé, o Palácio de La Ravardière, o Palácio dos Leões e a Capitania dos Portos. Os participantes também passarão pela Rua de Nazaré, Rua da Estrela, Rua Portugal, Beco Catarina Mina e Rua da Alfândega, encerrando o programa na Praça Nauro Machado. Personagens históricos surgirão ao longo do percurso, como o Daniel de la Touche e a rainha Maria de Médici, saindo do Palácio de La Ravardière, e a Ana Jansen, que surge diante de uma antiga propriedade.
Quem participa, aprova a programação. "Muito bonito e proveitoso. Vim à trabalho para a cidade, mas vi a divulgação na televisão, procurei mais sobre a programação nas redes sociais e resolvi conhecer mais a cidade. Os casarões, as ruas e os personagens fazem do passeio uma ótima programação", contou o mineiro Carlos Farias.
AGENDA
Dia 24 (quarta-feira)
• Sarau Histórico
19h, no Complexo Deodoro
Dia 25 (quinta-feira)
• Conheça São Luís
16h, com saída da Praça Benedito Leite
Dia 26 (sexta-feira)
• Arte na Praça: Apresentação cultural
18h, na Praça da Mãe d'Água
Dia 27 (sábado)
• Arte na Praça: Apresentação cultural
19h, no Complexo Deodoro
Dia 28 (domingo)
• Feirinha São Luís
8h às 15h, na Praça Benedito Leite
• Arte na Praça: Apresentação cultural
16h, no Complexo Deodoro
Dia 31 (quarta-feira)
• Passeio Serenata
19h, com saída da Praça Benedito Leite

Mais de 30 países proíbem entrada de pastor que prega morte de gays

O pastor cristão afirma que a Bíblia manda
executar os homossexuais
Austrália é o 33º país que nega autorização de entrada em seu território ao pastor americano Steven Anderson (foto), da Igreja Batista da Palavra Fiel, do Arizona (EUA). 


Em suas pregações, o pastor argumenta que os governos deveriam executar os homossexuais porque é o que diz a Bíblia. 


Anderson já foi proibido de entrar em países como Holanda, Irlanda, África do Sul, Reino Unido, Jamaica e Canadá. 

Agora ele está tentando visto de entrada na Nova Zelândia, onde a supremacia branca mais de 50 muçulmanos, na cidade de Christchurch. 

Steven Anderson ficou internacionalmente conhecido em junho de 2016, quando comemorou a morte de mais de 50 pessoas em um atentado por um muçulmano americano da boate LGBT “Pulse”, em Orlando, Flórida, Estados Unidos. 


Com informação do Friendly Atheist e de outras fontes, com foto capturada do Youtube.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Nova oficina é oferecida pela gestão do prefeito Edivaldo no Centro de Capacitação em Culinária Típica


A Prefeitura de São Luís iniciou, nesta segunda-feira (22), mais uma oficina do Centro de Capacitação em Culinária Típica, que funciona no Museu da Gastronomia Maranhense, uma iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior. Depois da imersão aos sabores do milho e seus derivados, dando início às capacitações no espaço, agora foi a vez da macaxeira, outro produto que é a base de muitos pratos da culinária maranhense e de grande aceitação popular. Inserida na programação do Férias Culturais, a oficina tem o objetivo de resgatar as bases gastronômicas do Maranhão e oferecer oportunidade gratuita de capacitação para estimular a geração de emprego e renda aos participantes.
A secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo, destacou a importância do uso de produtos populares e regionais como base dos ensinamentos culinários prestados nas oficinas. "Nós vamos trabalhar com o resgate das bases da culinária maranhense. E a macaxeira tem forte presença na base alimentar do maranhense, utilizada em diversos pratos principalmente da culinária tradicional local. A oficina, com certeza, será de grande valor para oportunizar aos participantes conhecer um pouco esse produto tão rico nutricionalmente e seus derivados", observou a secretária, acrescentando ainda que as oficinas no espaço, seguindo orientação do prefeito Edivaldo, serão periódicas e podem participar todos que tiverem interesse sobre a gastronomia do Maranhão.
Intitulada "Sabores da Terra", a capacitação conta com 20 participantes e está sendo ministrada pelo chef de cozinha do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), abordando temas teóricos e práticos. Além da produção de pratos muito comuns no Maranhão como o bolo de macaxeira, beiju de coco e mingau de tapioca, por exemplo, são apresentadas ainda aos participantes a história e a importância da gastronomia maranhense. As aulas práticas ocorrem na cozinha industrial do Centro de Capacitação em Culinária Típica do Museu da Gastronomia Maranhense. A etapa prática da capacitação acontece nesta terça-feira (23).
O passo a passo da elaboração desses clássicos da culinária local é apresentado de forma que esses produtos possam ser utilizados não apenas como base da alimentação familiar, mas também como fonte de renda, já que são de grande aceitação popular e agradam também aos paladares mais refinados. Também como parte da oficina, os inscritos participam ainda de um tour guiado pelo Museu da Gastronomia e recebem aulas multimídia para melhor compreensão do conteúdo repassado.
O Museu da Gastronomia, que funciona em um prédio histórico localizado na Rua da Estrela, nº 83, integra o conjunto de ações executadas na gestão do prefeito Edivaldo visando à revitalização do Centro Histórico de São Luís. A proposta da iniciativa é contar a história da culinária maranhense a moradores e turistas, além de ser local permanente de capacitação na área da gastronomia. O espaço já recebeu centenas de visitantes no primeiro mês de funcionamento.
Na primeira oficina promovida no Centro de Capacitação em Culinária Típica do Museu da Gastronomia Maranhense, realizada também este mês, foram abordados conhecimentos sobre o milho, outro produto que tem forte influência sobre a culinária maranhense e nordestina de modo geral. 25 pessoas participaram da oficina, que finalizou com a elaboração de produtos como o manuê, a canjica, a pamonha, entre outros doces. 

E agora? Barreira de tapumes irá manter o povo longe de Bolsonaro na Bahia.


Jair Bolsonaro será protegido do povo por tapumes na inauguração do novo aeroporto de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, no fim da manhã desta terça; uma barreira de tapumes foi erguida para isolar o presidente e sua comitiva; o muro é consequência da reação aos ataques feitos por ele aos nordestinos nos últimos dias.

De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o mal-estar gerado por conta das agressões de Bolsonaro à Região fez com Paloma Rocha, filha do cineasta Glauber Rocha – nascido na cidade e que dá nome ao aeroporto – e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), cancelassem suas participações no evento.

Esta será a primeira vista de Bolsonaro ao Nordeste após ter chamado os habitantes da Região de “paraíbas” e de ter dito ao ministro da Casa Cicvil, Onyx Lorenzoni, que não precisava “ter nada” com o governador do Maranhão, Flávio Dino, em uma clara discriminação institucional. . 

Nesta segunda-feira (22), a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) proibiu o pouso do avião do Governador da Bahia Rui Costa no local alegando que a pista está em “fase de teste” e ainda estará molhada no momento da inauguração (leia no Brasil 247).

Nem mesmo os vereadores da cidade estão dispostos a participar da inauguração do novo terminal aeroportuário. Em nota oficial, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista anunciou que não participará do evento e defendeu sua abertura ao "público" (leia no Brasil 247). 

FONTE: Brasil 247

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Com áudio vazado, Bolsonaro transforma Flávio Dino em seu principal adversário para 2022

Governador Flávio Dino (O Cafézinho)

Por Theófilo Rodrigues*
“O pior é esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”. Com esse áudio de uma conversa com o ministro Onyx Lorenzoni, vazado na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro transformou o governador do Maranhão, Flávio Dino, em seu principal adversário na corrida presidencial para 2022.
Comunista e católico filiado ao PCdoB, Dino é conhecido por ter sido o político que acabou com a dinastia de 50 anos da família Sarney no Maranhão. Liderando a oposição no estado, foi eleito governador em 2014 e reeleito em 2018. Agora, o mais provável é que Dino busque voos mais altos como a disputa presidencial de 2022.
Em recente entrevista, Dino avaliou assim essa possibilidade de ser candidato presidencial:

“Em havendo algum tipo de articulação nacional, no campo da esquerda, no campo popular democrático, isso resulta numa convergência ampla em torno de determinados nomes que consigam de um modo unificado representar o nosso pensamento. E, se eu tiver a possibilidade de ser um desses nomes, é claro que poderei desempenhar esta tarefa”.

Hoje, em seu Twitter, o governador do Maranhão postou a seguinte mensagem em resposta ao áudio de Bolsonaro:
“Sul, Sudeste, Nordeste, Norte, Centro-Oeste. Não somos rivais. Sei que a imensa maioria da nossa Nação quer união, justiça social e paz. Não podemos aceitar a imposição de ódios, preconceitos, agressões. O Brasil é de
todos nós”.

Com esse tweet, Dino reforçou a narrativa que está construindo para 2022: a de que o Brasil precisa de uma grande união e não de alguém que fomente polarização, divisão, intolerância e ódio.
Dino vem se destacando como o governador com os melhores resultados no país. De acordo com o site G1, da Globo, em 2017 Dino estava em primeiro lugar no ranking de governadores que cumpriram suas promessas de campanha. Já o Congresso em Foco, site especializado na política brasileira, realizou em junho de 2019 pesquisa com as principais lideranças do parlamento.
Nessa pesquisa, Dino apareceu em primeiro lugar no ranking dos melhores governadores do país na opinião dos parlamentares.

Esse talento é reconhecido por políticos de diferentes partidos. “Flávio Dino é um dos melhores quadros do Brasil”, disse Ciro Gomes, do PDT, em seu Twitter. Já Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ironiou a declaração de Bolsonaro: “Dizer que Flávio Dino é o pior governador não é exatamente ruim, afinal, o parâmetro da gestão de Bolsonaro é a elite. Já Dino, os que mais precisam”.
Os resultados de seu governo, de fato, são expressivos. Apesar do Maranhão não ser exatamente um dos estados mais ricos, Dino paga o mais alto salário de professor do país. “Comungo da ideia de que a Educação é a única forma de enfrentarmos o maior problema do Brasil, que é a desigualdade: poucos com muito e muitos com quase nada”, diz o governador.
Defensor de um projeto político baseado em um programa de desenvolvimento nacional capaz de fazer a economia crescer e gerar empregos, Flávio Dino surge como o anti-Bolsonaro por excelência. Resta apenas saber se os demais partidos de seu campo político (PT, PDT, PSB, REDE e PSOL) estão dispostos a apoiar essa união nacional em torno de seu nome contra Bolsonaro em 2022.

*Theófilo Rodrigues Pós-Doutorado em Cognição e Linguagem na UENF (2019). Professor substituto no Departamento de Ciência Política da UFRJ (2017-2018). Professor visitante na FGV Rio (2017-2019). Doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2017). Mestre em Ciência Política pela UFF (2012). Graduado em Ciências Sociais pela PUC-Rio (2009).


Fonte: O Cafezinho

domingo, 21 de julho de 2019

Obras do Hospital da Ilha entram em nova fase, gerando emprego e renda

Obras do Hospital da Ilha (Foto: Gilson Teixeira)

“É a solução definitiva do problema de urgência e emergência na Ilha de São Luís”, disse o governador Flávio Dino em fevereiro deste ano, durante visita logo após o início da construção do Hospital da Ilha. O hospital foi pensado para suprir a demanda de saúde das cidades que compõem a Região Metropolitana, desafogando o atendimento nos dois outros Socorrões de São Luís.

Na época, a obra estava apenas na fase de execução de terraplanagem e fundações. Menos de seis meses depois, o cenário no canteiro de obras é outro. Com prazo de execução de 32 meses, as construções avançam em ritmo acelerado e boa parte da estrutura do novo hospital já foi levantada.

Visita do Governador (Foto: Gilson Teixeira)
Orçado em R$ 132.049.108,88, o Hospital da Ilha vai contar com atendimento de urgência e emergência adulto e pediátrico, nove centros cirúrgicos, UTIs, Unidade de Tratamento de Queimados, laboratórios, setor de hemodiálise, tomografia, oito elevadores (sendo cinco exclusivos para maca e pacientes), além de auditório, amplo estacionamento e um heliponto

O hospital está sendo construído no bairro Turu, em um terreno com 62 mil m² de área total. Ao todo, serão 392 leitos. Na primeira etapa, serão entregues 212 leitos distribuídos em seis blocos (A, B, C, D, E e F). O terreno possui ainda área reservada para expansão, denominado Bloco H, onde estão previstos mais três pavimentos de internação do tipo enfermaria, com um acréscimo de 180 leitos.

A irregularidade do solo e a intensidade do período chuvoso no primeiro semestre não atrapalharam o bom andamento na construção nos blocos D, E, F e G, como explica o gerente de contratos do Consórcio responsável pela obra, o engenheiro Lauro Campos.

Obras do Hospital da Ilha (Foto: Gilson Teixeira)
“Nós conseguimos terminar as fundações do Bloco F, que é o bloco de leitos e vamos começar a subir a parte da estrutura. O Bloco G, que não estava pronto há dois meses, hoje nós já estamos fazendo a laje e a cobertura, onde ficam as caixas d’água de apoio e a caixa d’água de reuso e o bloco de apoio”, frisa Lauro Campos.

O engenheiro também destaca o avanço significativo nos últimos dois meses de construção, com o início dos serviços de alvenaria, estruturação da laje do heliponto no Bloco D e instalações de águas pluviais e da rede de esgoto.

“Vamos iniciar ainda este mês as instalações elétricas e já estamos pensando na frente, na hipermeabilização, cobertura e estrutura metálica. A obra está andando e está dentro do cronograma”, reforça Lauro Campos.

Enquanto a obra não fica pronta, ela vem gerando emprego e renda para centenas de trabalhadores. Segundo o engenheiro Lauro Campos, a expectativa é que durante o pico da construção, quando diversas especialidades serão exigidas, o número de trabalhadores chegue a 380 direta e indiretamente.

Obras do Hospital da Ilha (Foto: Gilson Teixeira)
“Os postos de trabalho aumentarão. Hoje nós estamos com 185 colaboradores e até o final deste mês esse número deve subir para 200. No mês de agosto, devemos chegar à faixa de 250 em todas as disciplinas de instalação, que são ar-condicionado, águas pluviais, esgoto, água quente, água fria, incêndio e gases especiais”, ressalta.

Ainda de acordo com Lauro Campos, a obra ainda vem atraindo um grande número de pessoas em busca de emprego. A seleção, segundo o engenheiro, é pautada em critérios técnicos.

“O consórcio está contratando aqui mesmo na porta da obra. Tem bastante gente entregando currículo. E estamos selecionando quem tem mais experiência nas áreas que a gente precisa”, frisa.

“Não tem que ter nada para esse cara”: isso pode dar impeachment


Por Alex Solnik*, para o Jornalistas pela Democracia 
Eu sempre tentei imaginar as barbaridades que Bolsonaro diz quando ninguém escuta, já que tudo o que já disse publicamente nunca se ouviu de um presidente da República.
  Ignorando que o microfone estava aberto, ele disse a Onix Lorenzoni, a seu lado, durante coletiva com a imprensa estrangeira, sexta-feira, a respeito do governador Flávio Dino:
  “Não tem que ter nada para esse cara”.
  Tudo nessa frase é antirrepublicano.
  “Esse cara” é governador do Maranhão, eleito pelos maranhenses e, portanto, deveria ser respeitado por todos que se submetem à democracia, principalmente pelo presidente da República.
  Não foi o caso. Bolsonaro o tratou como algum subalterno seu e não o representante de milhões de brasileiros que moram no Maranhão.
Ao ordenar “não tem que ter nada para esse cara” cometeu, além da ameaça, uma falácia. O governo federal não dá nada aos estados, apenas repassa os valores dos impostos arrecadados pelo fisco estadual, obtidos pela indústria, comércio e agricultura do estado. O que muitas vezes acontece é Brasília reter esses valores, deixando os governadores à míngua.
  Suas palavras que traduzem discriminação a um dos 27 estados da federação revelam claramente ameaça à existência da União, que é uma das razões para impeachment.
 Se essa ordem que deu ao seu ministro-chefe da Casa Civil se transformar em atos de governo – a constituição pune atos e não palavras -  ficará sujeito a isso, assim que o Congresso se desvencilhar da reforma. 

*Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Em áudio vazado, Jair Bolsonaro discrimina governadores da Paraíba e do Maranhão

O presidente Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)
Durante café da manhã com jornalistas estrangeiros nesta sexta-feira (19), uma declaração em ‘off’ do presidente Jair Bolsonaro (PSL) demonstrou que as populações dos estados do Maranhão e da Paraíba têm muito a se preocupar com o atual governo federal.
Sem saber que o seu áudio estava aberto, Bolsonaro conversava com o ministro Onyx Lorenzoni (DEM) e disparou a seguinte frase: “O governador da Paraíba é pior que esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”.
No Brasil, as relações de estados e municípios com o governo federal é fundamental para o desenvolvimento regional. A fala de Bolsonaro, portanto, é grave porque sugere que Paraíba e Maranhão serão punidos de alguma forma — seja com diminuição de recursos, cortes em investimentos ou interrupção de parcerias.
Os dois gestores citados por Bolsonaro são João Azevêdo (PSB-PB) e Flávio Dino (PCdoB-MA). Eles estão entre os governadores mais bem avaliados do Brasil.
Flávio Dino foi reeleito em primeiro turno como governador do Maranhão em 2018 e sua aprovação ultrapassa os 50%. Sob sua administração, o estado alcançou os melhores níveis socioeconômicos já vistos na região e é lá que os professores ganham os melhores salários do Brasil. Sites especializados elegeram Dino, recentemente, como o melhor governador do País.
Dino usou as redes sociais para repudiar o áudio vazado. “Independentemente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação. Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. ‘Não tem que ter nada para esse cara’ é uma orientação administrativa gravemente ilegal”, observou o governador do Maranhão.
João Azevêdo, por sua vez, está no primeiro mandato como governador da Paraíba, foi eleito em primeiro turno e tem altos índices de aprovação. Em abril, ao completar os cem primeiros dias de governo, pesquisa de opinião apontou que seu governo é considerado ótimo e bom por 46,6% da população, enquanto apenas 13,3% o consideram ruim ou péssimo.
É possível ouvir o áudio a partir dos 12 segundos do vídeo a seguir:

O fato de João Azevêdo e Flávio Dino não terem a simpatia de Jair Bolsonaro e não integrarem partidos aliados do presidente não pode servir de pretexto para que seus respectivos estados sejam perseguidos pela União.
Para ficar em um exemplo recente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou os recursos federais e os investimentos destinados para a própria Paraíba a partir de 2003. Na época, o estado era governado por Cássio Cunha Lima, do PSDB — principal partido de oposição ao governo Lula.
No entanto, apesar de estarem em campos político-partidário opostos, o ex-presidente manteve boa relação administrativa e institucional com o tucano.