quinta-feira, 30 de abril de 2020

Justiça decreta lockdown na Grande Ilha a partir do dia 05

G1

O Grande Ilha de São Luís (São Luís, Paço do Lumiar, Ribamar e Raposa), vai entrar em lockdown por 10 dias após uma decisão da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís. O que motivou a decisão foi o fato de a cidade estar com a capacidade hospitalar praticamente esgotada.

A expressão lockdown vem do inglês e se refere a um bloqueio resultante de algum protocolo de emergência, que impede a livre circulação de pessoas em uma determinada área.

Com a sentença, ficam suspensas todas as atividades não essenciais à manutenção da vida e da saúde, trazendo rol exaustivo das atividades essenciais que ficariam excepcionadas dessa suspensão, tais como alimentação, medicamentos e serviços obrigatoriamente ininterruptos (portos e indústrias que trabalhem em turnos de 24h).

A decisão ainda veda a  circulação de veículos particulares, salvo para compra de alimentos ou medicamentos, para transporte de pessoas para atendimento de saúde ou desempenho de atividades de segurança ou no itinerário de serviços considerados como essenciais por Decreto Estadual.

Veja sentença na integra no link abaixo:


Bolsonaro mente, diz que OMS incentiva masturbação de crianças e depois apaga post

Reprodução

Descontrolado, Jair Bolsonaro voltou a enxovalhar a presidência da República ao compartilhar um post grotesco em que acusava a Organização Mundial de Saúde de incentivar a masturbação e homossexualidade de crianças; ao atacar a OMS, Bolsonaro contribui para o avanço da pandemia no Brasil

Depois de dizer "e daí?" a respeito dos mais de 5,5 mil brasileiros mortos pelo coronavírus, Jair Bolsonaro voltou a enxovalhar a presidência da República, ao compartilhar um post em que mentia e dizia que a Organização Mundial de Saúde estimula a masturbação e o homossexualismo de crianças. 

'Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que eu devo seguir no caso do coronavírus', iniciou. 'Deveríamos então seguir também diretrizes para políticas educacionais?', completou. Sem citar fontes, Bolsonaro então detalha supostas recomendações da OMS para crianças de 0 a 4 anos: 'Satisfação e prazer ao tocar o próprio corpo (masturbação); expressar suas necessidades e desejos por exemplo, no contexto de 'brincar de médico'; as crianças têm sentimento sexuais mesmo na primeira infância', descreve o texto. Depois, para crianças entre 4 a 6 anos: 'Uma identidade de gênero positiva; gozo e prazer ao tocar o próprio corpo, masturbação na primeira infância; relações entre pessoas do mesmo sexo'. E, por fim, Bolsonaro cita orientações para jovens entre 9 e 12 anos: 'Primeira experiência sexual'", aponta reportagem do Uol.

Pouco depois, ao ser avisado de que estava compartilhando mais uma mentira, Bolsonaro apagou o post, mas a fake news presidencial foi printada:

FONTE: Brasil 247

quarta-feira, 29 de abril de 2020

URGENTE: Ministro do STF suspende nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da PF


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal. A decisão é liminar – ou seja, provisória – e foi tomada em ação movida pelo PDT.

"Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal", escreveu Moraes no despacho.

Ramagem, que é amigo da família Bolsonaro, foi escolhido pelo presidente da República para chefiar a PF, em substituição a Maurício Valeixo.

A demissão de Valeixo por Bolsonaro levou à saída do então ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.

Na decisão em que suspendeu a nomeação, Moraes citou as alegações de Moro, e afirmou que pode ter ocorrido desvio de finalidade na escolha de Ramagem, "em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público."

Moraes ressaltou as afirmações do ex-ministro da Justiça que dão conta de que Bolsonaro queria "ter uma pessoa do contato pessoal dele” no comando da PF, “que pudesse ligar, colher informações, colher relatórios de inteligência”.

A proximidade de Ramagem da família Bolsonaro vinha causando contestações à escolha dele para chefiar a PF, para qual entrou em 2005.

A relação com o presidente e os filhos dele começou na eleições de 2018, quando Ramagem chefiou a equipe de segurança do então candidato Bolsonaro.

Na réveillon de 2019, Ramagem foi fotografado em festa ao lado do filho do presidente Carlos Bolsonaro, que é vereador do município do Rio de Janeiro (veja foto abaixo).

FONTE: G1

terça-feira, 28 de abril de 2020

Bolsonaro diz que esquema de fake news do filho Carlos é 'liberdade de expressão'


Questionado nesta segunda-feira (27) a propósito da investigação da Polícia Federal sobre fake news que envolve seu filho Carlos, Jair Bolsonaro afirmou que não há esquema de notícias falsas e sim liberdade de expressão.

O titular do Palácio do Planalto criticou o Congresso Nacional ao dizer que "o tempo todo o objetivo da CPI é me desgastar", informa o jornalista Paulo Saldaña na Folha de S.Paulo. 

A investigação da Polícia Federal sobre fake news, conduzida pelo STF (Supremo Tribunal Federal), tem fortes indícios de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

FONTE: Blog do Arretadinho

Quem é Alexandre Ramagem, o novo diretor-geral da Polícia Federal

Valter Campanato/Agência Brasi

Ex-diretor-geral de Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado Alexandre Ramagem assumirá a direção-geral da Polícia Federal no lugar de Maurício Valeixo, pivô da saída de Sérgio Moro do governo. Com experiência na Operação Lava Jato no Rio e no combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas, Ramagem chega ao cargo em momento de grande tensão depois que Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na corporação.
Sua nomeação foi questionada na Justiça antes mesmo de ser publicada no Diário Oficial da União, na edição desta terça-feira (28), junto com a indicação de André Mendonça para o Ministério da Justiça. A oposição questiona ligações pessoais do novo diretor da PF com filhos do presidente Jair Bolsonaro investigados pela própria Polícia Federal.
Ramagem, de 48 anos, chefiou a segurança de Bolsonaro na campanha de 2018, depois de o então candidato ter sido vítima de uma facada em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ele foi o terceiro a assumir a coordenação da segurança pessoal de Bolsonaro, sucedendo Daniel Freitas e Antonio Marcos Teixeira. Antes de assumir o posto, Ramagem foi coordenador de recursos humanos da PF.
Lava Jato e Abin
Na Polícia Federal há 15 anos, o delegado já participou da coordenação de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio de 2016, e integrou a equipe da Operação Lava Jato. Em 2017, com a evolução dos trabalhos da Lava Jato no Rio de Janeiro, foi convidado a integrar a equipe de policiais responsáveis pela investigação e inteligência de polícia judiciária no âmbito da operação.
Por indicação de Valeixo, Ramagem assumiria no início do governo Bolsonaro a superintendência da PF no Ceará, mas acabou aceitando convite para ser auxiliar direto de Carlos Alberto Santos Cruz, então ministro da Secretaria de Governo. Ele permaneceu no governo como assessor especial de Luiz Eduardo Ramos, sucessor de Santos Cruz no cargo. Em agosto, foi indicado para chefiar a Abin com apoio dos três filhos políticos do presidente, o deputado Eduardo, escrivão de carreira da PF, o vereador Carlos e o senador Flávio Bolsonaro.
Para chegar ao posto, Ramagem passou por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado, ocasião em que admitiu que o Brasil se encontrava atrasado na prevenção contra ataques cibernéticos e defendeu a atuação do governo com relação à entrada da tecnologia 5G no país. A indicação foi aprovada por unanimidade pela comissão e recebeu apenas três votos contrários no Plenário.
A proximidade de Ramagem com a família Bolsonaro é o principal motivo de questionamentos sobre sua indicação. Em uma foto no perfil de Carlos no Instagram, na virada de 2018 para 2019, Ramagem aparece com a esposa e outros amigos de Carlos, entre os quais o assessor parlamentar Léo Índio, primo de Carlos. O vereador é suspeito de comandar um esquema de fake news, conforme inquérito da PF, de acordo com vários jornais.
Subordinado ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ramagem foi elogiado pelo chefe por sua atuação à frente da Abin. “Transmitiu a seus subordinados uma nova concepção de inteligência, ágil e focada na informação tática, capaz de competir com a rapidez da Internet, reduzindo o preciosismo em prol da velocidade”, escreveu Heleno em sua publicação no Twitter no início de março.
Ramagem esteve envolvido na polêmica referente à suposta criação de uma Abin paralela. A estrutura funcionaria para grampear ilegalmente opositores do governo e produzir dossiês falsos, segundo o ex-ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), que disse ter abortado a operação junto com o também ex-ministro Santos Cruz.
Expectativas
Na Polícia Federal desde 2005, Ramagem é bem relacionado no órgão e tem a simpatia de parte da corporação, mas chegará rodeado de pressões. Segundo interlocutores, Ramagem já participou de diversas operações, principalmente em etapas importantes da Operação Lava Jato, e tem boa interlocução com a atual diretoria.
Integrantes da PF avaliam que, a despeito de toda a situação, Ramagem tem condições de fazer uma boa administração.
Para o deputado delegado Waldir (PSL-GO), ex-aliado de Bolsonaro, o mais importante é colocar alguém que preserve a autonomia da corporação. “A escolha é do presidente, mas o Parlamento é fiscalizador e nós vamos fazer o nosso papel. Nós vamos brigar pela independência da Polícia Federal, que não é uma polícia de governo, é polícia de Estado”, disse o deputado, que é policial civil.
A chegada de Ramagem vem acompanhada de diversas ações populares que visam barrar sua nomeação, bem como de propostas de emenda à Constituição para garantir a autonomia da Polícia Federal, conforme mostrado pelo Congresso em Foco. As medidas jurídicas questionam a proximidade de Ramagem com a família Bolsonaro. O próprio delegado Waldir afirmou que, se confirmada a nomeação, pretende ingressar com uma ação para impedi-la.
Quando entrou para a PF, Ramagem começou a trabalhar em Roraima e atuou no combate ao tráfico de drogas e outros ilícitos. Em 2007, foi nomeado delegado regional de Combate ao Crime Organizado. Em 2011, foi transferido para a sede do DPF em Brasília/DF com a missão de criar e chefiar Unidade de Repressão a Crimes contra a Pessoa. Em 2013, assumiu a chefia da Divisão de Administração de Recursos Humanos. A partir de 2016, foi responsável pela Divisão de Estudos, Legislações e Pareceres da Polícia Federal.
Perfis falsos
Desde que o nome entrou para a lista de cotados, começaram a aparecer nas redes sociais vários perfis atribuídos a Ramagem, com publicações controversas. Perfis fake podem alterar o nome e a foto, aproveitando-se de um número de seguidores já existente previamente.
Procurada, a assessoria do novo diretor da PF negou que Ramagem fosse dono dos perfis que circularam no Twitter e no Instagram e afirmou que estava pedindo a retirada das publicações falsas. Uma das mensagens, repleta de erros de português, foi compartilhada por bolsonaristas nas redes sociais nessa segunda. "O medo, pavor, e outros sentimentos que pairam sobre minha possível nomeação para dirigir a PF, são apenas choro de corruptos e de ex. ministro banana, que ao meu ver estava em conluio com o sistema para vender livro de autobiografia. Aqui é Brasil, aqui tem testosterona."

sábado, 25 de abril de 2020

PF identifica o Pinóquio dos Robobosses.

Reprodução
A Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, como um dos articuladores da esquema criminoso de disseminação de fake news e ataques a autoridades, no inquérito conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Segundo o jornalista Leandro Colon, da Folha de S. Paulo, dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro pressionou o ex-diretor da PF Mauricio Valeixo, homem de confiança do ex-ministro Sérgio Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho.

"Carlos é investigado sob a suspeita de ser um dos líderes de grupo que monta notícias falsas e age para intimidar e ameaçar autoridades públicas na internet. A PF também investiga a participação de seu irmão Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP", afirma Colon.

FONTE: Brasil 24/7
TÍTULO: Do Blog

Bolsonaro deve nomear aliado do "gabinete do ódio" para a PF


O presidente Jair Bolsonaro escolheu o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, para o comando da Polícia Federal.

Segundo aliados do presidente e integrantes da PF, até a noite desta sexta-feira (24), era certo que ele assumiria a chefia da corporação.

Anderson Torres, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, chegou a ser cotado para o cargo, mas hoje teria mais chances de assumir o Ministério da Justiça ou da Segurança Pública caso Bolsonaro confirme uma separação da estrutura atual da pasta.

Ramagem, o escolhido até a noite desta sexta-feira para ser diretor-geral da PF, é homem de confiança do presidente Bolsonaro e de seus filhos.


Delegado de carreira da PF, ele se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato à Presidência após a facada que ele sofreu em Juiz de Fora (MG).

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) é um dos seus principais fiadores e esteve diretamente à frente da decisão que o levou ao comando da agência de inteligência em junho passado.
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O aval do “filho 02” foi conquistado durante a crise política que levou à saída do ex-ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto Santos Cruz. Ramagem atuava como assessor especial da pasta e se manteve fiel à família.

Santos Cruz caiu após ataques da ala ideológica do governo e do chamado gabinete do ódio comandado por Carlos Bolsonaro.

No início de março, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-secretário geral da Presidência Gustavo Bebianno afirmou que um delegado da PF participou da tentativa de montagem de uma Abin paralela por iniciativa de Carlos Bolsonaro.

Questionado sobre se o delegado seria o atual diretor da Abin, Alexandre Ramagem, Bebianno preferiu não responder. “Eu lembro o nome do delegado. Mas não vou revelar por uma questão institucional e pessoal”, disse o ex-ministro, em entrevista exibida no dia 2 de março.

Bebianno disse que o episódio aconteceu nos primeiros meses do governo, quando Carlos Bolsonaro apareceu com os nomes de um delegado federal e de três agentes que fariam parte de uma suposta Abin paralela.

A afirmação só foi desmentida quatro dias depois. Em nota, o ministro Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ao qual a Abin é subordinada, afirmou que a acusação era um "devaneio de amadores".

"[O diretor] Aproximou a Abin da Polícia Federal, com ganhos evidentes para o Sistema Brasileiro de Inteligência. Transmitiu a seus subordinados uma nova concepção de inteligência, ágil e focada na informação tática, capaz de competir com a rapidez da internet, reduzindo o preciosismo em prol da velocidade. Abin paralela é devaneio de amadores", concluiu Heleno.

Bebianno morreu doze dias depois ao sofrer um infarto em sua casa em Teresópolis (RJ).


A troca da Abin não foi decidida por Heleno e, sim, por imposição do presidente Jair Bolsonaro. Na época, o ministro-chefe do GSI afirmou que a mudança foi “sem traumas” e feita “por orientação” de Bolsonaro “buscando uma nova situação para inteligência”.

No início do governo, Carlos Bolsonaro chegou a criticar internamente a Abin por não acompanhar “com a velocidade necessária” as informações nas redes sociais.

Ao assumir o cargo em junho do ano passado, Ramagem afirmou que as prioridades seriam o fortalecimento do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), o resgate da Escola de Inteligência (Esint) e o investimento em inteligência cibernética.

Na posse, o presidente Bolsonaro apontou a instituição como um dos pilares do seu governo. “Grande parte do destino da nossa nação e das decisões que eu venha a tomar partirão das mãos dele [Ramagem] e de todos que estão aqui, estamos no mesmo barco e juntos vamos construir um novo Brasil”, disse, em 1º de janeiro de 2019.

Delegado da Polícia Federal desde 2005, Ramagem comandou, de 2013 a 2014, a Divisão de Administração de Recursos Humanos e a de Estudos, Legislações e Pareceres, de 2016 a 2017.

Atuou ainda na coordenação de grandes eventos realizados no país nos últimos anos, como a Conferência das Nações Unidas Rio+20 (2012), a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada do Rio (2016).

Em 2017, Ramagem integrou a equipe responsável pela investigação e inteligência de polícia judiciária na Operação Lava Jato. Em uma das ações que comandou, a Operação Cadeia Velha, ocorreu a prisão de integrantes da cúpula da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Em 2018, antes de atuar na segurança de Bolsonaro, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Federal, na condição de substituto. Após a eleição, em janeiro de 2019, foi para Secretaria de Governo e, de lá, para a Abin.

TÍTULO: Nosso Blog

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Conversa de Feira: Senado aprova ampliação no auxílio emergencial e n...

Conversa de Feira: Senado aprova ampliação no auxílio emergencial e n...: O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (22), por unanimidade, o projeto que  expande o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 a ...

Senado aprova ampliação no auxílio emergencial e no BPC. Texto vai à sanção


O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (22), por unanimidade, o projeto que expande o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia do novo coronavírus. O texto estende o benefício para outras categorias, como caminhoneiros, diaristas, camelôs, motoristas de aplicativos, taxistas, guias de turismo, artistas, vendedores porta a porta, profissionais de beleza e pescadores artesanais que não recebam o seguro-defeso, entre outros.
O projeto também amplia o número de pessoas com deficiência e idosos de baixa renda que têm direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). O governo conseguiu articular para retirar essa ampliação na Câmara, mas ela foi reinserida pelo relator do texto no Senado, Esperidião Amin (PP-SC). Aprovada no Senado, a matéria segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Hoje a exigência é de que as famílias recebam até 25% do salário mínimo (em torno de R$ 261,25) por mês para ter acesso ao benefício. Os parlamentares têm tentado aumentar esse limite para metade de um salário mínimo (R$ 522,50), sob a justificativa de que desde 1993, quando foi publicada a lei que cria o benefício, não há reajuste no valor.
Na prática, essa ampliação aumenta o universo de beneficiários do BPC. Pelas contas da equipe econômica, a ação deverá custar, em um ano, R$ 20 bilhões aos cofres da União. Os técnicos da pasta também alertaram que a mudança não se restringe ao enfrentamento à crise de covid-19, visto que ela perdurará após o estado de calamidade.
Devido ao impacto fiscal, o Palácio do Planalto promete vetar esse trecho relativo à ampliação do BPC. “O governo deverá vetar”, adiantou ao Congresso em Foco Premium o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra (MDB-PE).
Outros trechos do projeto
O texto inclui as mães adolescentes entre os grupos que poderão ser contemplados pelo auxílio emergencial de R$ 600 – antes o benefício era restrito a maiores de 18 anos. O auxílio também poderá ser recebido por trabalhadores intermitentes com renda inferior a um salário mínimo.
Além disso, todas as famílias monoparentais, e não apenas as mulheres chefes de famílias, terão acesso a duas cotas do auxílio (R$ 1.200). O texto também veda que instituições financeiras responsáveis pelo pagamento utilizem o auxílio para cobrir dívidas.
Outro ponto aprovado refere-se à impossibilidade de cessão do benefício a idosos, pessoas com deficiência ou com enfermidade grave durante a pandemia. Com isso, só haverá interrupção em caso de óbito, não cabendo o chamado “pente-fino” neste momento.
O texto possibilita, ainda, a suspensão das cobrança das parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a estudantes e recém-formados que estavam com o pagamento em dia antes da vigência do estado de calamidade pública decorrente do covid-19.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Servidor é processado por oferecer dinheiro a quem agredir repórter da Globo

O servidor Marcos Sales, em foto no seu perfil público no Facebook |
Crédito: Reprodução/Facebook

Exercer o ofício de jornalista ficou um pouco mais perigoso nestes tempos em que a avenida Brasil cruzou com outras vias, digitalizadas e ferozes. Agora, um servidor público do governo do Distrito Federal (GDF) se sentiu no direito de desafiar a lei para constranger repórteres da TV Globo.

O autor da promessa de recompensa é Marcos Aurélio Neves do Rego Sales, que é “agente socioeducativo” da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. O seu salário líquido é de R$ 6.178,73, segundo o Portal de Transparência do GDF:



No Facebook, Marcos Sales ostenta tanto a condição de funcionário da Secretaria de Justiça e Cidadania quanto uma foto em que divulga o “Aliança pelo Brasil”, o partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar.

Marcos Sales responderá a processo administrativo, que vai apurar se ele descumpriu o Estatuto do Servidor Público do Distrito Federal (Lei Complementar 840/2011). O estatuto diz que poderá incorrer em “responsabilidade civil”, ficando assim sujeito aos eventuais danos materiais decorrentes do seu ato, quem praticar ato que “resulte em prejuízo ao erário ou a terceiro”.

Também considera infração “exercer atividade privada incompatível com o exercício do cargo público ou da função de confiança”, “ofender fisicamente a outrem” e “praticar ato de assédio sexual ou moral”. Ainda conforme o estatuto, a definição da sanção disciplinar deverá levar em conta a “gravidade da infração disciplinar cometida”, “o ânimo e a intenção do servidor” e “as circunstâncias atenuantes e agravantes”. As sanções vão desde a advertência até a demissão ou destituição do cargo em comissão.

Ao contrário deste Congresso em Foco, que pôde adotar o regime de home office para toda a equipe desde 12 de março, redes de TV são obrigadas a enviar seus profissionais às ruas para gravar externas. Nós podemos usar as imagens das TVs públicas e temos descoberto as infinitas possibilidades de chegar a bons resultados fazendo entrevistas (inclusive em vídeo) ou adotando outras formas de apuração jornalística por meios remotos. O crime da Globo é o mesmo que leva hoje bolsonaristas radicais a difamarem quase todos os veículos e jornalistas profissionais do país: não rezar na cartilha do presidente que namora a volta do AI-5 e considera a doença causada pelo coronavírus “uma gripezinha”.

terça-feira, 21 de abril de 2020

TSE diz que tem condições de manter eleições de outubro


O grupo de trabalho criado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para avaliar o impacto da pandemia do coronavírus concluiu nesta 2ª feira (20.abr.2020) que as eleições de outubro devem ser mantidas.
O grupo foi criado para responder aos questionamentos sobre a capacidade da Justiça Eleitoral de manter o calendário eleitoral e os procedimentos preparatórios diante das medidas de isolamento.
Pela conclusão do grupo, “a Justiça Eleitoral, até o momento, tem condições materiais para a implementação das eleições no corrente ano”. A conclusão foi tomada com base em informações enviadas pelos tribunais regionais eleitorais e setores internos do TSE. Outros encontros semanais serão realizados para reavaliação da situação.
O 1º turno será realizado em 4 de outubro. Se necessário, o 2º turno será em 25 do mesmo mês. Cerca de 150 milhões de eleitores estarão aptos a votar para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país.
*com informações da Agência Brasil.
Fonte: Poder 360

domingo, 19 de abril de 2020

Pesquisa: 82% da população de São Luís apoia medidas de isolamento e 69% aprova atuação de Flávio Dino


O Instituto Datailha ouviu a opinião da população de São Luís sobre a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Foram ouvidos 727 habitantes da capital maranhense, durante os dias 09 e 13 de abril e, por questões de segurança, as entrevistas foram realizadas por telefone. A margem de erro é de 4% e o intervalo de confiança é de 95%.
De acordo com a pesquisa, 91,9% da população acredita ser séria a crise da pandemia. Sobre as medidas de isolamento, 82,4% dos ludovicenses apoiam as medidas. Outros 6,3% são indiferentes e 9,2% são contra as medidas.
A população da cidade está de fato com medo da infecção pelo Covid-19. São 52,5% com muito medo de ser infectado e 38,7% com pouco de medo. Apenas 8,8% disseram não ter medo.
O Datailha também ouviu a população acerca da aprovação de gestores públicos diante da pandemia.
A gestão do governador Flávio Dino é aprovada por 69,2% dos entrevistados, enquanto 26,7% não aprovam e outros 4,1% não souberam ou não responderam.
Sobre a gestão do presidente Bolsonaro, 35,5 aprovam a maneira como ele lida com a crise e 59,7% não aprovam. Outros 4,8% não souberam ou não responderam.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Quem é o novo ministro da Saúde?

Por Altamiro Borges

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, é um fanático bolsonarista. Empresário que fez fortuna na saúde privada, ele tem ligações antigas com os milicos. Nunca atuou no SUS ou teve experiência na saúde pública. É conhecido por sua visão mercantil e sua insensibilidade social.

Em vídeo de abril de 2019, Teich teoriza que na saúde as "escolhas são inevitáveis” e prega descartar os idosos para tratar dos mais jovens. "Pra ela [pessoa idosa] melhorar eu vou gastar praticamente o mesmo dinheiro que eu vou gastar pra investir num adolescente". Os 30 milhões de idosos brasileiros que se cuidem!

Com sua nomeação, as denúncias já pipocam na internet. Regina Pussente, filha de uma ex-paciente terminal com câncer, postou: "Ele se dirigiu a nós e disse o seguinte: 'Não adianta fazer nada, ela vai morrer. Deitem ela na maca da sala ao lado, quando tudo terminar, irei atender'".

Formado pela UERJ, Teich atuou como consultor na área de saúde da equipe de campanha de Bolsonaro. Fundador e presidente do grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI), o oncologista deu assessoria na área de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde até janeiro passado.

Bolsonarista e amigo de empreiteiro 

O site da Veja relata que a nomeação de Teich "é uma ironia do destino". Ele era o preferido de Bolsonaro já no período da transição. "Só não foi nomeado porque o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), conseguiu apoio das bancadas da saúde e evangélica para indicar Mandetta".

A Veja garante que "a comunidade médica vê com ressalvas a indicação de Teich para chefiar o ministério. O oncologista fez carreira no setor privado e não tem intimidade com a gestão do SUS, que deverá ser um de seus principais desafios frente ao crescimento da Covid-19 no Brasil". 

A revista ainda relata que "Teich é amigo do empreiteiro Meyer Nigri, dono da construtora Tecnisa", que fez lobby para que o oncologista assumisse o ministério. "Nigri doou R$9 mil para a candidatura de Bolsonaro e até hoje se mantém como um dos empresários mais próximos ao presidente".

O medo de enxotar Mandetta

Poucas horas antes de ser enxotado, Mandetta disse à revista Veja que o novo ministro da Saúde não terá como sabotar o isolamento social. "Acho que o vírus se impõe. A população se impõe. O vírus não negocia com ninguém. Não negociou com o Trump, não vai negociar com nenhum governo". A conferir!

Na mesma entrevista, Mandetta desabafou que estava exausto. "São 60 dias nessa batalha. Isso cansa". "60 dias tendo de medir palavras. Você conversa hoje, a pessoa diz que concorda, depois muda de ideia e fala tudo diferente". De fato, o "capetão" é arrogante e imbecil!

O jornal El País explica porque o "capetão" demorou tanto para defenestrar o seu ministro. "76% são contra eventual saída de Mandetta da Saúde. Nova pesquisa do Atlas Político confirma apoio ao ministro e queda de popularidade de Bolsonaro nas últimas semanas". O presidente temia o impacto da demissão da “estrela”!

Segundo o El País, "há uma queda progressiva na aprovação de Bolsonaro, que tem desafiado autoridades de saúde ao circular por Brasília, reunir pequenas multidões ao seu redor e comer dentro de estabelecimentos que estão autorizados apenas a vender ou entregar comida a domicílio".

"O governo Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 43% dos entrevistados. Em 20 de fevereiro, o percentual negativo era de 38%. Por outro lado, hoje apenas 23% consideram sua gestão ótima ou boa, seis pontos a menos do que os 29% registrado em 20 de fevereiro", aponta o jornal espanhol El País.

FONTE: Blog do Miro

quarta-feira, 15 de abril de 2020

País que fabricava aviões agora mendiga máscaras

Cargueiro KC-390, produto da Embraer;
foto Lula Marques
Por Orlando Silva

A pandemia de COVID-19 tem obrigado países e povos a repensarem suas dinâmicas de funcionamento, desde as formas de sociabilidade, duramente impactadas pela necessidade do isolamento social, até os padrões de consumo, a produção e circulação de bens, mercadorias e serviços.
De encontros familiares à vida em home office, de um dia para o outro, tudo mudou.
A bem da verdade, com o avanço da doença, a realidade se impôs e mostrou o quão despreparados estamos para enfrentar um desafio dessa natureza.
Passamos, então, a questionar certezas e falsos consensos que, de tão batidos, pareciam ter nascido com o mundo.
Não à toa, é voz corrente que a Humanidade não será a mesma após o coronavírus.
Uma dessas necessárias reflexões é sobre o papel e o tamanho que deve ter o Estado nacional, bem como sua capacidade de intervenção para garantia do interesse público.
A hegemonia ultraliberal que se formou no país nos últimos anos demonizou o público e tornou o estatal sinônimo de corrupção, burocracia e disfuncionalidade, em benefício de uma suposta primazia da iniciativa privada e sua decantada excelência de gestão.
A crise atual mostra que o debate não pode ser simplificado dessa forma. É fácil ser ultraliberal no lucro, difícil é sustentar a posição amargando o prejuízo.
Como disse Ben Bernanke, ex-presidente do FED e liberal insuspeito, “não há ateus em trincheiras e nem ideólogos em crises financeiras”.
A pandemia, que paralisa o mundo há mais de um mês, desnuda a falácia da receita ultraliberal.
Alguém imagina o Brasil enfrentando a emergência sem o tão criticado, subfinanciado e maltratado Sistema Único de Saúde?
O que já tem sido dramático, seria uma carnificina sem precedentes a depender exclusivamente de planos de saúde.
O que seria da hoje maior parte de nossa população economicamente ativa, miseravelmente relegada ao desemprego, ao subemprego e à informalidade, não tivesse o Congresso Nacional aprovado o auxílio emergencial?
Certamente, esse contingente estaria sucumbindo à fome, não sem antes sair em desespero às ruas, fazendo explodirem os índices de contaminação.
E, por outro lado, como fariam micro, pequenos e médios empresários, responsáveis pela maior parte dos postos de trabalho gerados no país, se não houvesse uma política para garantir facilitação de crédito, subsídio de parte de salários e encargos?
A quebradeira, provavelmente, seria geral e irrestrita.
Nesse particular, consideramos um despropósito criar a contradição entre a defesa da saúde dos brasileiros e a manutenção dos empregos.
A saúde é condição precípua para o trabalho, cabendo ao poder público zelar pela vida dos cidadãos e garantir um ambiente de menor impacto possível para a economia.
Temos atuado na Câmara Federal para criar as condições necessárias para que as empresas e os empregos sejam preservados durante o ápice da pandemia e sabendo que novas medidas serão fundamentais para animar a economia no pós-crise.
O mesmo raciocínio vale para estados e municípios, que precisam ter garantias de manutenção de suas receitas para enfrentar o período especial garantindo os serviços públicos, notadamente na área de saúde.
Por isso, está sendo aprovada pelo Congresso Nacional uma lei para que a União reponha as perdas de arrecadação de ICMS e ISS, dando segurança e condições para que os entes subnacionais não colapsem.
Dias atrás, votamos a recomposição dos Fundos de Participação de Estados e Municípios, com o mesmo objetivo.
Assim, estabilizamos as receitas de governadores e prefeitos, que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e sob os ataques insanos de Bolsonaro.
Esses são alguns exemplos, mas há muitos outros.
Agora mesmo, nossas universidades públicas e institutos de pesquisa – tão vilipendiados por uma gestão conduzida pelo obscurantismo e o revanchismo ideológico – são pontas de lança no sequenciamento genético do vírus, na fabricação de testes rápidos e respiradores mais baratos, no estudo e desenvolvimento de drogas que podem vir, num futuro breve, a ter eficácia comprovada contra a doença.
Não fosse a antipatriótica política de desindustrialização que assola o país há anos, seguramente não estaríamos às voltas com as dificuldades para importar equipamentos de proteção individual para resguardar a população, especialmente os profissionais de saúde.
Mas o falso consenso, imposto pelos analistas a soldo do mercado financeiro, faz com que um país que fabricava aviões e plataformas de petróleo tenha que mendigar por máscaras descartáveis.
Não se trata, portanto, do debate raso Estado máximo x Estado mínimo. Todo esse arcabouço faz parte de um Estado nacional com a musculatura suficiente, capaz de cumprir suas missões mais elementares, fundamentos de sua Carta Constitucional, a saber: soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político.
Infelizmente, a pandemia custará um valor imensurável em vidas humanas, o bem maior, acima de todo e qualquer outro.
O Brasil terá de enfrentar e superar esse momento terrível, apesar de o presidente da República jogar contra o esforço nacional e a favor do vírus.
Devemos lutar, com todas as energias, para que o país a emergir dessa batalha seja outro, livre do sectarismo que cega, divide e conflagra.
Uma nação capaz de se reinventar, que recupere o ambiente político democrático e civilizado, que valorize a educação, a ciência e a capacidade de planejamento e execução, mobilizando o que há de melhor em nosso povo pela construção de um futuro melhor.
*Orlando Silva é deputado federal pelo PCdoB-SP

terça-feira, 14 de abril de 2020

Sabotagem de Bolsonaro contra medidas de combate ao Covid 19.

Revista Piauí
Jair Bolsonaro deu nova demonstração de sabotagem de medidas do seu governo para combater a pandemia do novo coronavírus. 
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Bolsonaro determinou ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, a suspensão do projeto de compartilhamento de localização de telefones celulares para identificar se há aglomerações e situações de risco de contaminação pelo vírus.
"O que foi proposto pelas empresas de telefonia móvel é uma solução semelhante há que foi adotada pela Coreia do Sul, um dos países com menores taxas de mortalidade pela Covid-19. Mas Bolsonaro, em sua campanha contra o isolamento social, resolveu vetar a geolocalização", diz o colunista. 
O modelo de monitoramento de celulares é adotado pelo governador de São Paulo, João Doria, como medida para conter aglomerações e a consequente propagação do coronavírus. 
No fim de semana, o ministro Marcos Ponte já havia apagado de seu Twitter um vídeo em que ele explicava como funcionaria o monitoramento, depois que o deputado Eduardo Bolsonaro fez críticas ao modelo adotado pelo governador João Doria. 
Fonte: Brasil 24/7