O contributo desinteressado dos cubanos para erradicar o analfabetismo no mundo foi reconhecido pela UNESCO, em 2006, com o Prémio de Literacia Rei Sejong.
O método, criado por pedagogos cubanos, adapta-se aos diversos contextos sociais, culturais e étnicos onde é aplicado, foi traduzido para vários idiomas e para alargar sua eficácia emprega os meios audiovisuais.
No ato pelo Dia Internacional da Literacia, Herman van Hooff, diretor do Escritório Regional de Cultura para a América Latina e as Caraíbas da UNESCO, com sede em Havana, precisou que no mundo de hoje 793 milhões de adultos são analfabetos, enquanto 67 milhões de meninos em idade escolar não assistem à escola e 72 milhões de adolescentes não vão à secundária básica, o qual pode propiciar uma nova geração de analfabetos.
Van Hooff recordou que no próximo dezembro Cuba festejará o aniversário 50 de ser declarada território livre de analfabetismo.
Armando Hart, precursor da Campanha |
Por tal motivo, a ocasião foi propícia para homenagear Armando Hart, quem desempenhava a função de ministro da Educação nos momentos em que se realizou a Campanha, bem como a um grupo de alfabetizadores, em representação dos milhares de voluntários que participaram naquela gesta.
Rafael Polanco, presidente da Sociedade Cultural José Martí, qualificou a campanha de literacia cubana como uma grande proeza protagonizada pelo povo e conduzida por Fidel.
No ato encontravam-se presentes Ena Elsa Velázquez Cobiella, ministra de Educação; Kenia Serrano, presidenta do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, entre outras personalidades da cultura, a política e a ciência.
Fonte: diárioliberdade
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