terça-feira, 3 de abril de 2012

Quando um bode é o guardião das couves.

No vídeo abaixo, levado ao ar na propaganda eleitoral de 2010, o então candidato à reeleição Demóstenes Torres, que após eleito, foi o relator (pasmem) da Lei Ficha Limpa na Comissão de Justiça do Senado, como vocês viram, ele "cacarejava" - que além dele próprio, todos os que estavam ali, eram ficha limpa.


Vou de bate pronto, tentar listar quem até agora eu não vi babar, espumar, esbravejar contra Demóstenes, e gostaria de saber onde anda a turba de "paladinos" da moralidade (alheia é claro), vamos lá, onde estão: Boris Casoy, Miriam Leitão, Luciana Hippolito, Arnaldo Jabor, Gilberto Dimenstein, Reinaldo Azevedo, Mainardi, Willian Wack, José Nêumane Pinto, Josias de Souza, e tantos outros sabujos, que são tantos que não caberia aqui nesta página de blog.  E a Folha de S. Paulo, que não criou um caderno específico sobre o assunto, assim como fez na época do mensalão em 2005?

Vocês ainda não viram nenhum deles, resgatando a memória do povo, sobre a história da Lei Ficha Limpa, numa paralelo com o Senador Demóstenes Torres, que agora muda de nome, após ser expulso do DEM, talvez adote o nome "Óstenes"

História:

Ficha Limpa ou Lei Complementar nº. 135/2010 é uma legislação brasileira originada de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu cerca de 1,3 milhões de assinaturas.

A lei torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado (com mais de um juiz), mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.

O Projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 de maio de 2010 e também foi aprovado no Senado Federal no dia 19 de maio de 2010 por votação unânime. Foi sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010. Esta lei proíbe que políticos condenados em decisões colegiadas de segunda instância possam se candidatar. Em fevereiro de 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a lei constitucional e válida para as próximas eleições que forem realizadas no Brasil.

Demóstenes por incrível que possa parecer, foi o relator da referida lei, não satisfeito, pois estava tão convencido como arauto da moralidade tapuia, ainda prefaciou o livro "Ficha Limpa a vitória da sociedade" - publicado pela OAB - leia aqui.

Como sempre diz o Zé Simão, o Brasil é o país da piada pronta, o Democratas (DEM), partido de Demóstenes, criou uma página na internet, cujo nome é "CPI da Corrupção, eu assinei" - clique aqui - e veja lá a assinatura do próprio. Quero saber agora, como ele irá administrar isso, junto com o DEM.  E aqui em terras tapuias, tudo tem precedentes, até um político do calibre de Demóstenes, que se acha acima de tudo, inclusive da lei e com direito a duvidar da inteligência do povo e em especial de seus eleitores, com suas demagogias de boteco, fazendo as alegações vistas no vídeo acima.

Conclusão:  Isso só é possível no Brasil, pois os meios de comunicação, mancomunados com essa laia de gente ruim, patrocinados por um elite tacanha e burra, vende uma honestidade inexistente, alardeada e maquiada por marqueteiros que ganham fortunas  para fazer um belo embrulho de presente, e o povo incauto compra como líquido e certo, apertando a teclinha "confirme".

O time de jornalistas sabujos que citei, estão todos caladinhos, cada um no seu canto, como se nada fosse com eles, pois quando trata-se de seus apaniguados, melhor se comportar como se nada fosse comigo.

A democracia plena, ainda está longe de acontecer no Brasil, pois agora que se começou mexer em certos vespeiros antes proibidos, como o judiciário por exemplo.

As concessões de rádio é Tvs, são temas proibidos hoje nas casas de leis brasileiras, eles usam uma concessão pública, e se recusam serem fiscalizados pelo poder público.  Isso só tem precedentes aqui, em terras tapuias.

E o povo ó....tof....tof....tof....






Fonte: Blog do Paulinho

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