quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Estádio “Castelão” foi reformado, quase tudo bonitinho, Sampaio na C, porém o povo começa identificar problemas.


Visão bonita, esconde problemas
O governo do estado fez um esforço importante através da Secretaria de Esporte em reformar o “Castelão”, diminui a capacidade, melhorando o conforto interno, colocou cadeiras, placares eletrônicos, sonorização, climatização nos vestuários, pintura e no jogo de estréia o gramado tava um tapete e os banheiros novos funcionaram a contento.

Acontece que nesse segundo jogo os torcedores após passar a ansiedade e olhar melhor, já começaram identificar os problemas que relacionamos alguns abaixo:

1 – Faltam lixeiras ambientais (lixo: papel, plástico, metal e vidro);

2 – Os banheiros já começaram entupir;

Deficientes sem local de reserva
3 – Não existe espaço reservado para cadeirantes;

4 – As escadarias do lado da Vila Palmeira que sobe para os setores 05 e 06, estão deterioradas;

5 - O gramado apareceu com problema de pulverizar água, aparecendo o solo;

6 – Na passarela para se deslocar do estádio as paradas de ônibus, passando no alto do kartódromo indo para o lado da coca-cola, não tem alambrado de proteção;

7 – Boa parte do estacionamento no entorno, que é público do lado da Vila Palmeira e Barreto, está ocupado por uma empresa de pré-moldados de grande porte, chamada EGESA.

Passarela virou beira de abismo
Isso não quer dizer que esses tipos de problemas acima não sejam solucionados. No caso dos deficientes, achamos que em todos os setores tem condições de garantir esse espaço, basta indicar com placa entre uma coluna e outra resolve.

Agora a empresa que está ocupando boa parte do estacionamento, pelo movimento, não está com intenção de sair do local. Perguntamos: Quem foi que concedeu esse espaço público para uma empresa privada?

Essa empresa se chama EGESA do estado de Minas Gerais, trabalha no ramo de engenharia e construção pesada, temos informações que ela já se fixou no estacionamento público a mais de 05 anos. Ela tem como responsabilidade social, patrocinar projetos sociais e  possui a preocupação constante de gerar oportunidades de trabalho para os moradores das comunidades onde está presente (veja aqui), porém não é isso que acontece na realidade.

O bairro Barreto que precisa de ajudas sociais, como quadra esportiva, saneamento e pavimentação, ainda não foi beneficiado com nada desta empresa, só lucrando e ocupando o espaço onde as comunidades do túnel do Sacavém, Jordoa, Barreto, Ivar Saldanha e Vila Palmeira, usavam como lazer quando não tinha os jogos no estádio.

Estacionamento ocupado
Esperamos que o governo de Roseana reveja essa situação e devolva para os moradores dos bairros o espaço e para as pessoas que vão para os jogos, tenham um estacionamento adequado e com segurança. O lugar dessa empresa é no distrito industrial.


Enquanto os outros problemas, não é possível que no próximo jogo, a secretária não tome providências para saná-los. 


 Fonte: Site da Egesa

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