Rua Grande, sem banheiros para ambulantes e consumidores |
Todos os
seguimentos de atendimento ao público estão um caos administrativo. Nos atendimentos
dos Socorrões I e II e unidades mistas dos bairros, nos mercados públicos, na
educação, no transporte público, etc.
Cagador ao lado do banco |
Para completar o caos na cidade
de 400 anos, no seu acervo histórico, incluindo as praças Deodoro, Pantheon,
Misericórdia, Alegria e a Rua Grande com suas esquinas, onde se acumula o maior
número de ambulantes, a falta de banheiros públicos é uma questão séria de
saúde pública.
Os transeuntes e trabalhadores
recorrem a todo tipo de jeitinho para satisfazer suas necessidades
fisiológicas. Basta dar uma olhada nos pés dos postes, casa abandonadas, cantinhos
de muro desse setor histórico da nossa cidade, que a fedentina de urina e fezes, incomoda
quem passa, sem contar com vários atos de atentado ao pudor praticado pelas
pessoas que trabalham na rua que no sufoco, corre para detrás do poste a fim de
urinar na frente de quem passa. Fora o grande constrangimento que os
comerciários e comerciárias das lojas passam.
Qual o órgão diretamente
responsável por essa situação?
Falta banheiros decentes para o povo |
A Secretaria Municipal de
Habitação e Urbanismo – SEMURH, desde quando começou essa gestão atual, informa
aos reclamantes (Comerciantes, Imprensa, entidades, etc.) que a restauração e construção
de banheiros públicos, estão incluídas no projeto de revitalização do Centro
Histórico da Capital.
Então não é a SEMURH? É o Instituto
da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural? É a Secretaria Municipal de
Turismo? Ou é a Fundação Municipal do Patrimônio Histórico? Quem é Prefeito? É
você?
Cagador na Rua do Norte |
Dando uma pesquisada no portal de “transparência” da prefeitura (veja aqui), identifiquei
que existem dois fundos, o Fundo de Pesquisa e Planejamento Urbano e o Fundo de
Patrimônio Público que tiveram despesas pagas (o portal não diz pra quem, é omisso)
desde de janeiro de 2010 até agosto de 2012 (o ano de 2009, o portal não
informa), os valores respectivos de R$ 3.969.558,25 e R$ 6.066.719,56,
totalizando R$ 10.036.277,81 só nesse dois fundos que tem como missão cuidar da
cidade e nada de resolver o problema.
Cagador na São Pantaleão |
A população de São Luís precisa
perceber a falta de interesse dessa gestão em querer trabalhar pela nossa
quatrocentona cidade. Os representantes dos órgãos de atendimento público não
estão acompanhando as necessidades que uma capital com mais de um milhão de pessoas
requer diariamente.
Existe situação caótica como essa para se perceber uma má
gestão?
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