sábado, 17 de novembro de 2012

Juventude sem rumo: “O rei está nu!”.


Por Leonardo Cordeiro*

Vejam só! Castelo pariu uma fraude que foi a instalação do VLT, sem nenhum projeto básico, relatório de impacto ambiental, sem licenças ambientais. Corta o retorno da UFMA no meio, o que prova a mais completa falta de noção em termos de engenharia. Comete um "crime" contra a cultura da cidade, retirando o Circo da Cidade do terminal da integração, como denunciado em matéria do dia 01/10/2012(reveja aqui).

Promete categoricamente entregar o 1º trecho desta obra (VLT) até dezembro. Fato amplamente divulgado na mídia e no seu programa eleitoral, “até dezembro deste ano, será finalizado o segmento que vai da Praia Grande ao Bairro de Fátima - de 5 km" (reveja aqui).

Depois que foi derrotado pela população de São Luis, cansada de suas promessas megalomaníacas. Irresponsavelmente, abandona a cidade. Numa completa demonstração da sua falta de compromisso com a população da São Luis. Ai me vem a Juventude do PSDB. Com uma miopia política própria da sua falta de projeto real para cidade e compromisso com a juventude de São Luis, querer que o prefeito eleito Edivaldo Holanda Jr, compactue com esse crime contra a administração pública? Pera ai! Acho que isso é coisa de juventude sem rumo.

Para retratar a situação da quase ex- administração de João Castelo recorro ao conto escrito pelo dinamarquês Hans Christian Andersen em 1837. “Conta Andersen que um bandido, se fazendo passar por um alfaiate de terras distantes, diz a um rei que poderia fazer uma roupa muito bonita e cara, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas poderiam vê-la. O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu-lhe que fizesse uma roupa dessas para ele.

O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro, seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis, que todas as pessoas alegavam ver, para não parecerem estúpidas.

Até que um dia o rei se cansou de esperar e ele e seus ministros quiseram ver o trabalho. Quando o falso tecelão mostrou a mesa de trabalho vazia, o rei exclamou: ‘Que lindas vestes! Você fez um trabalho magnífico!’, embora não visse nada além de uma simples mesa, pois dizer que nada via seria admitir na frente de seus súditos que não tinha inteligência e a capacidade necessária para ser rei.

Os nobres ao redor soltaram falsos suspiros de admiração pelo trabalho do bandido e nenhum deles quis que achassem que era incompetente ou incapaz. O bandido garantiu que as roupas logo estariam completas e o rei resolveu marcar uma grande parada na cidade para que ele exibisse as vestes especiais. A única pessoa a desmascarar a farsa foi uma criança: ‘O rei está nu!’.  O grito é absorvido por todos, o rei se encolhe, suspeitando que a afirmação seja verdadeira, mas mantém-se orgulhosamente e continua a procissão”. (Texto adaptado do discurso do Senador Vital do Rêgo). 






*Leonardo Cordeiro: Geógrafo, Secretário Estadual da Juventude do PCdoB/Ma e Colaborador do Blog


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