David Goldberg já realizou
cerca de 3.000 circuncisões |
Um médico alemão registrou queixa-crime contra o rabino David Goldberg (foto), 64, sob a acusação de ele ter causado lesão corporal em um jovem durante o ritual da circuncisão. O rabino é um mohel (circuncidador autorizado) e já realizou o procedimento mais de 3.000 vezes.
A queixa do médico ocorreu menos de dois meses depois de um tribunal regional da Alemanha, o de Colônia, ao julgar um caso, ter equiparado esse ritual religioso a um crime porque impõe sofrimento às crianças.
Para judeus e muçulmanos, a circuncisão é um ritual que confirma a aliança feita com Deus. Por isso, líderes das duas religiões de toda a Europa protestaram com veemência contra decisão do tribunal, embora ela não tenha validade em toda a Alemanha.
Para contornar a questão, o parlamento alemão aprovou às pressas uma resolução garantindo o ritual. Mas essa medida não impede a Justiça de examinar acusações de lesão corporal.
Agora, mais uma vez, grupos de judeus pressionam as autoridades alemãs para que deem garantias de que o ritual será preservado.
Moshe Kantor, presidente do Congresso Judaico Europeu, disse temer uma onda de intolerância religiosa contra os judeus. Ele considerou a queixa-crime do médico como uma “ação ultrajante”. Argumentou que se trata de uma “reminiscência de tempos muito sombrios”.
Para os juízes do Tribunal de Colônia, a circuncisão, por se tratar de uma mutilação, só deve ser realizada em adultos, porque eles têm discernimento para aceitá-la ou não de acordo com suas convicções. Impor o mesmo procedimento às crianças, no entendimento do Tribunal, é barbárie.
A queixa do médico ocorreu menos de dois meses depois de um tribunal regional da Alemanha, o de Colônia, ao julgar um caso, ter equiparado esse ritual religioso a um crime porque impõe sofrimento às crianças.
Para judeus e muçulmanos, a circuncisão é um ritual que confirma a aliança feita com Deus. Por isso, líderes das duas religiões de toda a Europa protestaram com veemência contra decisão do tribunal, embora ela não tenha validade em toda a Alemanha.
Para contornar a questão, o parlamento alemão aprovou às pressas uma resolução garantindo o ritual. Mas essa medida não impede a Justiça de examinar acusações de lesão corporal.
Agora, mais uma vez, grupos de judeus pressionam as autoridades alemãs para que deem garantias de que o ritual será preservado.
Moshe Kantor, presidente do Congresso Judaico Europeu, disse temer uma onda de intolerância religiosa contra os judeus. Ele considerou a queixa-crime do médico como uma “ação ultrajante”. Argumentou que se trata de uma “reminiscência de tempos muito sombrios”.
Para os juízes do Tribunal de Colônia, a circuncisão, por se tratar de uma mutilação, só deve ser realizada em adultos, porque eles têm discernimento para aceitá-la ou não de acordo com suas convicções. Impor o mesmo procedimento às crianças, no entendimento do Tribunal, é barbárie.
Reproduzido do Blog Paulopes
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