Nesta quarta-feira (6) é comemorado o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. E para lembrar a data, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para as Mulheres, Michelle Bachelet, ressaltou que este “flagelo constitui uma violação aos direitos humanos”.
“Levanto-me a favor desta causa porque quero dar meu apoio a todas as mulheres e crianças de todo o mundo. Quero dizer: basta. Digo não à violência de gênero, não aos delitos sexuais, não à mutilação sexual feminina, não ao casamento forçado. Levanto-me contra a vergonha, a humilhação e discriminação”, disse Bachelet.
De acordo com a ONU, cerca de 140 milhões de mulheres e crianças em todo mundo foram vítimas de mutilação genital feminina; sendo que três milhões sofrem o problema anualmente. A África, o Oriente Médio e a Ásia são as regiões onde mais acontecem as mutilações.
Apenas na África, mais de 101 milhões de crianças maiores de dez anos sofreram o abuso.
No Iraque, 8% das mulheres entre 15 e 49 anos experimentaram alguma forma de mutilação quando eram crianças. “Não há justificativas para isso. A mutilação genital feminina é uma violação dos direitos fundamentais, uma questão que afeta a saúde das mulheres e oportunidades de futuro, inclusive a de poder ter filhos”, disse hoje a representante da ONU no Iraque, Jacqueline Badcock.
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Fonte: Sul 21
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