sábado, 18 de maio de 2013

Terrorismo: Globo elogia governo tucano de São Paulo e condena governo Dilma sobre taxa de desemprego.

No mesmo dia do mês passado em que o país recebeu uma excelente notícia sobre a sua economia, o Jornal Nacional a transformou em notícia ruim de forma a não destoar do noticiário maníaco-depressivo com que a mídia de oposição ao governo federal vem tentando convencer o país de que estamos à beira da ruína econômica.
Em 25 de abril último, o site da Presidência da República anunciava que o Desemprego no Brasil em março fora “O menor da série histórica iniciada há 12 anos”, segundo IBGE. A notícia foi publicada às 16:02 hs. Às 21:12 hs., porém, o site do Jornal Nacional reproduzia manchete que fora vocalizada minutos antes pelo âncora Willian Bonner: “Taxa de desemprego no Brasil sobe para 5,7% em março”.
O cidadão que só se informou sobre o assunto através do principal telejornal da Globo certamente ficou achando que a situação do emprego piorou no país, sobretudo se só assistiu à “escalada” (o que seja, o anúncio das principais notícias do dia) que o casal de apresentadores do informativo Global apresenta no início de cada edição.
Mesmo que o telespectador do JN tenha assistido à curta notícia sobre o desemprego que Bonner veiculou pouco depois e não apenas à manchete durante a “escalada”, se não entender de economia deve ter ficado com a impressão de que a notícia era ruim.
Veja, abaixo, a íntegra do texto que Bonner recitou.
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A taxa de desemprego subiu para 5,7% em março. Mesmo assim, o resultado foi o melhor para o mês desde 2002, quando o IBGE passou a utilizar a metodologia de pesquisa atual. Número de pessoas empregadas no país ficou estável. Mas, em São Paulo, houve queda de 1,3%, devido, principalmente, a demissões na indústria
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A notícia, como foi dada pelo JN, induz o público a erro. A notícia era – e continua sendo – excelente. Desde que o IBGE começou a apurar o desemprego no Brasil com nova metodologia – o que ocorreu em 2002 –, março de 2013 teve a taxa mais baixa em relação a todos os outros meses de março desses 12 anos.
Realmente o desemprego em março subiu em relação a fevereiro – foi de 5,7% no mês passado e de 5,6% no mês anterior. Contudo, relevar na “escalada” do telejornal uma alta de 0,1 ponto de um mês para outro é uma evidente manipulação da notícia.
Mas o pior é que, apesar de Bonner ter informado, muito rapidamente, que 5,7% foi a menor taxa de desemprego para um mês de março, ele fechou a notícia com um dado irrelevante sobre a redução do emprego em São Paulo.
Ora, por que o desemprego de São Paulo? E o dos Estados em que caiu acima da média nacional, por que não citar? Como se vê, é uma mera escolha que a redação do JN fez ao contrapor duas “más” notícias a uma boa.
Essa tática já fora usada no mês anterior. Na mesma época do mês de março, a Globo também veiculou que o desemprego “subiu” em fevereiro, quando, na verdade, aquele mês também teve a menor taxa para um fevereiro desde 2002, sempre segundo o IBGE.
O terrorismo com que Globo, Folha de São Paulo, Estadão, Veja e seus satélites tentam piorar a percepção da sociedade sobre a situação econômica do país valendo-se de artifícios desonestos como esse supracitado é tão escandaloso e tem um viés político-eleitoral tão claro que na edição da Folha de quinta-feira 16 de maio o dito “decano do colunismo político nacional”, Janio de Freitas, perdeu a paciência.
Apesar de alguns blogs já terem reproduzido essa coluna de Janio, antes de prosseguir na análise reproduzo-a também (abaixo) não só para quem não leu em outra parte, mas para ilustrar o absurdo de uma campanha literalmente terrorista e mentirosa com que esse setor da mídia tenta influir na política brasileira em favor dos partidos de oposição a ela aliados.

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