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Renato Rabelo abriu a reunião insistindo na necessidade de enfrentar o “consórcio”, formado pelas principais candidaturas oposicionistas e seus partidos |
A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil reuniu-se nesta sexta-feira (9), em São Paulo, para discutir o quadro político pré-eleitoral e adotar medidas para fortalecer a coalizão que se forma em torno da pré-candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição e o empenho para constituir uma forte bancada comunista na Câmara Federal, Senado e assembleias legislativas.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, abriu a reunião insistindo na necessidade de enfrentar o “consórcio”, formado pelas principais candidaturas oposicionistas e seus partidos, a mídia monopolista privada e os representantes do capital financeiro. Segundo Rabelo, este consórcio oposicionista concentra hoje seu ataque na presidenta da República, com o objetivo de destruir seu governo, afetar a própria imagem da mandatária e caracterizar como caótica a situação do país.
O pronunciamento da presidenta Dilma em rede nacional de rádio e TV por ocasião do 1º de Maio e a realização do 14º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores foram ressaltados como novos fatos políticos que caracterizam uma retomada de iniciativa pelo governo e o PT.
Os comunistas ressaltam que Dilma emitiu uma mensagem clara de que seu governo não é nem será de arrocho. Ao contrário, é e será um governo em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo. Convicta de que o Brasil precisa se afirmar como uma nação progressista, a presidenta já deixou claro que não admite o retrocesso, lembrou Renato.
O presidente nacional do PCdoB lembrou igualmente que o 14º Encontro Nacional do PT estabeleceu diretrizes programáticas para a conjuntura eleitoral coincidentes com as do PCdoB, frisando que ambos os partidos constituem a esquerda do espectro político nacional. “O PCdoB e o PT realçam um programa de reformas estruturais democráticas”, enfatizou Renato, que considerou estas reformas um “divisor de águas” com a “candidatura direitista, neoliberal e conservadora de Aécio Neves” e a candidatura de Eduardo Campos “que faz o jogo da direita”.
Segundo Renato Rabelo, o PCdoB vai à luta eleitoral bem situado no quadro político, ocupando um lugar bem demarcado em relação às duas principais candidaturas oposicionistas – de Aécio Neves e Eduardo Campos – e claramente alinhado e ativo na luta pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
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