segunda-feira, 14 de julho de 2014

Brasil venceu fora de campo. Que venha 2016!

 
Foram 31 dias de festa no país. O Brasil viveu a Copa do Mundo da melhor maneira possível, angariando todos os dividendos possíveis com o Mundial, que foi um sucesso inegável. Se para a Seleção Brasileira, a semifinal foi o passo derradeiro, com uma derrota fragorosa para a agora tetra campeã Alemanha, fora dos campos, a correta organização da Copa foi notícia em todo o mundo. Confirmou-se na prática o que a presidente Dilma Rousseff (PT) previu em discursos. Sem dúvidas, foi a Copa das Copas. 
 
Um dos saldos da Copa é o valor de R$ 142 milhões injetados na economia entre 2010 e 2014. E a escolha das 12 cidades-sedes não foi à toa: o objetivo era espalhar a riqueza para todas as regiões, com desenvolvimento para comercio, indústria e serviços. Mais de 3,6 milhões de pessoas circularam pelo Brasil, o dobro em comparação à Copa do Mundo na África do Sul (2010). Apenas com visitantes, o país terá retorno de, no mínimo, R$ 25 bilhões. Esse valor quita gastos do governo federal em infraestrutura, mobilidade urbana e segurança feitos para receber o evento e que ficarão como legado para população ao término dele.
 
A competição atraiu cerca de 700 mil visitantes estrangeiros. Os gargalos que se anunciavam como intransponíveis, especialmente nos aeroportos, não ocorreram. Os jogos se deram de maneira pacífica. Os poucos protestos foram esvaziados. A repercussão na mídia internacional à receptividade oferecida pelos brasileiros aos visitantes foi em tudo positiva para o Brasil. Mais de 3 bilhões de pessoas ao redor do mundo assistiram às partidas. Numa enquete com mais de mil jornalistas estrangeiros, a Copa foi considerada a melhor de todas as já realizadas em termos de organização, empolgação e resultados esportivos.
 
Em termos de segurança, correu praticamente à perfeição. Torcedores violentos ou foram impedidos de entrar no País já em seus países de origem ou foram presos aqui. Numa operação elogiada pela famosa polícia inglesa Scotland Yard, a polícia civil do Rio de Janeiro prendeu uma quadrilha internacional de vendas de ingressos VIP que abalou a estrutura da Fifa. Os jogos, sem exceção, não registraram incidentes.
 
Só para a cidade São Paulo, por exemplo, o retorno financeiro foi superior a R$ 1 bilhão. O número de turistas no período ultrapassou os 500 mil, sendo 200 mil estrangeiros. Esses dados superaram as expectativas criadas antes do início do Mundial, quando os órgãos responsáveis acreditavam que São Paulo receberia cerca de 70 mil turistas de outros países e que a Copa renderia aproximadamente R$ 700 milhões. A ocupação de hotéis teve média de 64%, subindo para 75% na véspera e em dias de jogos.
 
CAPACIDADE DE SEDIAR GRANDES EVENTOS - Segundo o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, “a Copa do Mundo confirma o Brasil como local com condições de organizar e sediar grandes eventos internacionais, com democracia e participação social”.  Para Carvalho, o ganho de imagem e estímulo ao turismo são resultados positivos da realização da Copa do Mundo. Segundo o ministro, ao decidir sediar a Copa, o Brasil tinha ambição de mostrar ao mundo um modelo de desenvolvimento com distribuição de renda, que tem uma cultura de paz e uma política econômica que permite que o país cresça de forma consistente, principalmente a renda dos trabalhadores, e uma democracia que se desenvolve para efetiva participação da sociedade. 
 
Diante do sucesso da Copa, até o o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, mudou o tom e elogiou o sucesso da Copa. “Pudemos constatar que os preparativos já avançaram bastante, após minha visita à presidenta [Dilma] Rousseff, poucos meses atrás, e agradecemos o nítido compromisso da presidente com o sucesso dos Jogos, ao dizer que o sucesso deles será uma grande prioridade para seu governo a partir de segunda-feira [14]”, disse.
 
Depois de visitar na última semana as obras no Rio de Janeiro, Thomas Bach classificou a Vila Olímpica de “fantástica”. “Ali será o coração das Olimpíadas, o coração do Brasil, nesses dias de Jogos Olímpicos. O que posso dizer é que a Vila Olímpica está mesmo fantástica, ficamos muito empolgados com essa vila, o espaço que ela oferece, a vista que proporciona, a proximidade com o Parque Olímpico. Lá, como em vários outros [lugares], pudemos constatar grandes avanços”, afirmou.
 
DILMA: OLIMPÍADAS SERÃO COM "MESMA COMPETÊNCIA" - Neste domingo (13), na entrega simbólica da Copa do Mundo para a Rússia, momentos antes da partida final entre Alemanha e Argentina, a presidente Dilma Rousseff destacou o Brasil pela organização do Mundial 2014 e enalteceu a hospitalidade do povo brasileiro com todos que vieram ao país.
 
"Estou certa que todos os que vieram ao Brasil – delegações, seleções, turistas – levarão de volta a experiência de ter conhecido um belo país, feito por um povo carinhoso e receptivo, e onde impera a diversidade. Nós, brasileiros, guardaremos a emoção e satisfação de ter realizado um evento muito bem sucedido, uma Copa que só não foi perfeita porque o hexacampeonato não veio", disse.
 
Ela demonstrou muito otimismo com as Olimpíadas, já fazendo convite, em nome de todos os brasileiros, para retornarem ao país para o evento daqui a dois anos. "Nós, brasileiras e brasileiros de todos os cantos deste imenso e adorado País, convidamos todos a voltarem para as Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016, que sediaremos com a mesma competência e hospitalidade dedicadas à Copa do Mundo", afirmou.
 
Fonte: Reproduzido do Brasil 24/7

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