segunda-feira, 26 de março de 2018

Cobrar dívida de igrejas é ‘perseguição’, afirma Marco Feliciano


O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), foto, diz que a cobrança de impostos atrasados das igrejas evangélicas é “perseguição da Receita Federal”.

As igrejas têm imunidade tributária em suas atividades religiosas, mas elas precisam pagar as contribuições, como PIS, COFINS e INSS, em relação a seus empreendimentos comerciais.

A dívida acumulada dessas obrigações é R$ 1 bilhão, destacando-se, entre as igrejas, a Internacional da Graça de Deus, de R.R. Soares.

Em um artigo, sem se aprofundar na natureza da dívida, Feliciano diz ter ouvido de Soares que o débito da Graça de Deus é impagável. 

Para Feliciano, a cobrança “é um absurdo” porque devedores de impostos, como times de futebol e grandes empresas, “sempre encontram saídas jurídicas para empurrar esses débitos indefinidamente”.

Ou seja, pelo jeito, Feliciano só está reclamando porque as igrejas evangélicas ainda não encontraram “saídas jurídicas” para suas dívidas.

O que se pode concluir é que R.R. Soares já decidiu dar o calote.

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