(Foto: Agencia Globo) |
O MPF (Ministério Público Federal) pediu à Justiça a quebra do sigilo do perfil do bispo Edir Macedo no Youtube e Facebook em uma investigação para apurar se ele cometeu infração contra a saúde pública.
O líder da Igreja Universal postou em março de 2020 em sua rede social um vídeo no qual dizia que ninguém devia se preocupar com o coronavírus por se tratar de “mais uma tática de Satanás, que trabalha com o medo, o pavor”.
“E quando as pessoas ficam apavoradas, com medo, em dúvida, as pessoas ficam fracassando, débeis e suscetíveis.”
Na época, Edir Macedo fazia abertamente lobby contra o isolamento social anti-coronavírus, para não ter de fechar seus templos, deixando, portanto, de recolher dízimo e doações.
Ele chegou a reproduzir a fake news de um suposto patologista segundo o qual a Covid-19 não é letal, não causando sequer resfriado.
O contágio do coronavírus no Brasil estava então se acelerando e já havia previsões de que o número de óbitos iria ultrapassar os 100 mil.
Sem nunca desmentir o que tinha dito, Edir Macedo deletou o referido vídeo, mas cópia dele continua disponível na internet [ver abaixo].
Em março, o bispo, que tem 75 anos, foi internado por ter contraído o vírus e teve sintomas leves. Ele ficou em um hospital, o Moriah, do grupo de suas empresas, em São Paulo.
Até a tarde hoje (8 de agosto), a Igreja Universal não tinha conhecimento oficial da investigação do MPF, mas adiantou que Edir Macedo não cometeu nenhum crime.
O artigo 268 do Código Penal prevê detenção de um mês a um ano, além de multa, a infrator de medida sanitária preventiva.
Com informação de Veja e de outras fontes.
FONTE: Blog do PauLopes
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