Foto: Site A Postagem |
“Diante de indícios de manipulação de resultados em competições esportivas, com repercussão interestadual e até internacional, estou determinando hoje que seja instaurado Inquérito na Polícia Federal para as investigações legalmente cabíveis”, publicou o ministro em seu perfil no Twitter.
O caso ganhou notoriedade a partir de uma denúncia do Ministério Público de Goiás, que identificou um esquema coordenado pelo apostador Bruno Lopez, suspeito de aliciar jogadores de times do Campeonato Brasileiro. Conforme a apuração do órgão, os atletas combinaram determinadas condutas em campo junto ao chefe, que aplicava dinheiro em aplicativos de apostas e entregava parte do lucro aos jogadores. Faltas e erros propositais acabavam se revertendo em dividendos.
As manipulações esportivas já representavam motivo de preocupação no Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados, a CPI das manipulações esportivas, aprovada no final de abril, é a única a contar com apoio consensual entre governo e oposição. No Senado, foi encaminhado à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) na terça-feira (9) o projeto de lei que regulamenta os jogos de apostas no Brasil. Apesar da prática já ter generalizada na internet, apostas esportivas são proibidas hoje no Brasil.
Omar Aziz (PSD-MA) chegou a falar dos escândalos em plenário após a aprovação da Lei Geral do Esporte no Senado. “Se nós não tomarmos uma posição, o governo não tomar uma posição, o Congresso Nacional não tomar uma posição dessas apostas esportivas, vai acabar o futebol porque estão comprando jogador e vão continuar comprando jogador de futebol”, alertou.
O senador defendeu a proibição definitiva dos aplicativos de apostas esportivas. “Eles não são sérios. Ou o Brasil proíbe esse tipo de aposta, ou vai acabar o futebol brasileiro. (…) O cara aposta até falta, pênalti, mão, não sei o quê, e isso é fácil [de manipular]. O Senado não pode ficar passivo a isso”, declarou. Em suas redes sociais, ainda chamou atenção para o fato de não haver uma tributação para as plataformas de apostas.
O senador defendeu a proibição definitiva dos aplicativos de apostas esportivas. “Eles não são sérios. Ou o Brasil proíbe esse tipo de aposta, ou vai acabar o futebol brasileiro. (…) O cara aposta até falta, pênalti, mão, não sei o quê, e isso é fácil [de manipular]. O Senado não pode ficar passivo a isso”, declarou. Em suas redes sociais, ainda chamou atenção para o fato de não haver uma tributação para as plataformas de apostas.
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