terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

CIA financia golpes em países desafetos via Anonymous, Canvas e outras ONGs

Recentemente foi descoberto um esquema de pagamento de valores para recrutamento de jovens de classe média-baixa e baixa para causar tumulto em manifestações, com o intuito de criar clima de comoção pública na população e fragilizar governos que queriam atingir.
 
O esquema só foi descoberto porque uma das bombas fornecidas a essas pessoas, foi colocada de forma criminosa para atingir e ferir policiais, mas acabou vitimando fatalmente o cinegrafista Santiago. Identificados os responsáveis, um deles colocou a boca no mundo.
 
O PSOL deu apoio político aos protestos violentos, tentou se beneficiar deles politicamente mesmo sabendo que estavam degringolando para uma seara arriscada. Em nenhum momento condenou o quebra-quebra. Um dos seus deputados, chegou a publicar um texto festivo no site do partido onde exaltava a forma corajosa de se manifestar para “proteger” os participantes de manifestações.
 
Por essas e outras o PSOL tem sim a sua responsabilidade política no que está acontecendo, mas não tenho como aceitar a versão de um advogado muito confuso e suspeito. Não fecha responsabilizar esse e outros partidos de esquerda, mesmo que radicais, pelo financiamento de grupos que internacionalmente vem tentando alvejar a democracia em países não alinhados com as políticas americanas. Sendo encontradas doações de políticos do PSOL feitas individualmente, mesmo reprováveis, não indicam de forma alguma, como quer agora a Globo e o advogado, que o partido é o responsável pelo financiamento dessas ações. Parece mais que a Globo quer ocultar os verdadeiros financiadores, que não são aliados de última hora do anti-petismo como o PSOL, mas oráculos estrangeiros e partidos de tendência conservadora, como o PSDB e DEM.
 
Começa a se desenhar internacionalmente, o mecanismo de funcionamento das ações que iniciaram com a primeira primavera árabe e, se espalharam para países que não manifestam adesão automática às políticas de Washington. Países como EUA, Reino Unido, Austrália, Alemanha, Israel, Arábia Saudita, etc… embora em alguns deles haja uma ditadura ou sistema democrático frágil que só pende para um lado, não tem sinais de insatisfações populares, muito menos nos moldes violentos que vem acontecendo em países árabes, leste europeu e américa do sul, por mais que os efeitos de crises internacionais afetem seus países, tanto ou mais dos que aqueles que enfrentam manifestações de protesto.
 
Recentemente o Brasil, ao aprovar junto com a Turquia, um acordo anti-nuclear com Irã, estimulado por Obama a principio mas depois rechaçado pelo mesmo, que pensou que esses países jamais conseguiriam fechar o acordo e, portanto justificaria novas sanções ao seu principal desafeto político: Armadinejah, expôs ao mundo as inconsistência da política externa americana. Dilma ao cobrar publicamente em Setembro explicações sobre espionagem deu um xeque-mate na política do sou forte, faço o que quero. Definitivamente, os primeiros governos brasileiros que não se curvaram às vontades de Washington viraram alvo da ira deles.
 
A engenharia do golpe
 
A CIA injeta dinheiro em ONGs que dão consultoria metodológica (Como a Sérvia Otpor!, hoje conhecida como Canvas) que produz material didático, indica equipamentos para serem usados em conflitos, dá treinamento virtual para ações em protestos e ensina como criar fraudes com imagens de outros países para arrebanhar incautos. Há dezenas de exemplos na internet dessas fraudes, como há de instruções para Black blocs, em que só se muda o idioma.
 
ONGS como o Anonymous, que tem uma rede de seguidores dentro dos próprios países, arrebanhados porque no início pregavam lutar contra o sistema financeiro, recebem de Washington para construir redes de mercenários dispostos a realizar os quebra-quebras. Os geeks do Anonymous, acostumados a golpes na internet, não teriam a capacidade de fazer o trabalho físico da baderna, portanto, jovens pobres e de classe média baixa são recrutados para isso, e eventualmente serem responsabilizados judicialmente.
 
Em todos esses países, o sistema se repete, primeiro chegam os Anonymous, convocam manifestações de forma insistente até conseguir alguma adesão, daí aparecem os Black Blocs, com símbolos anarquistas e anticapitalistas para seduzir a juventude, mas que na prática mostram uma incoerência gritante, pois servem aos propósitos do que existe de pior na direita fascista, contra sistemas de governo claramente com viés de esquerda e eleitos democraticamente, como Brasil e Venezuela.
 
Como esse blog revelou anteriormente, no Egito, Black Blocs passaram a hostilizar a população que foi a rua protestar contra o golpe de estado praticado por militares apoiados pelo governo americano e, inclusive participaram de uma emboscada junto com o exército Egípcio, que feriu e matou civis.
 
Para combater essas tentativas de golpe, é preciso uma ação da inteligência desses países para investigação da ação dessas ONGs e punição em caso de descobrir responsáveis por financiar ações violentas. Além do mais, é preciso um aperfeiçoamento na legislação para prever punição mais rigorosa e com prisão preventiva para quem causar risco de vida a cidadãos, policiais e profissionais de imprensa, e fianças altas para quebra injustificável de patrimônio público e privado.
 
A despeito de um medo até justo de que leis bloqueiem protestos pacíficos, a situação como está não pode continuar, então é preciso que as pessoas deixem de lado paixões cegas e a cegueira ideológica para avaliar que uma lei pode ser modificada. Golpes contra a democracia estão acontecendo mundo afora, usando os próprios cidadãos desses países e financiados pela CIA, não vem de quem apenas pede punição efetiva para quem comete CRIMES. O verdadeiro risco para a democracia é ficar de braços cruzados e esperar golpes acontecerem como gado inerte.
 

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