O pré-candidato Flávio Dino (PCdoB) disse neste domingo, por meio do Twitter, que, caso seja eleito governador do Maranhão, vai acabar “com luxos, ostentações e privilégios que são uma afronta em um Estado com os piores indicadores sociais do Brasil”.
Flávio percorreu mais 1.000 quilômetros no fim de semana, com os seus Diálogos Pelo Maranhão. Ele visitou os municípios de Turiaçu, Maracaçumé, Centro Novo, Luís Domingues, Godofredo Viana, Cândido Mendes e Boa Vista do Gurupi.
“Por onde andei muito abandono, total ausência do governo do Maranhão e muita mobilização para virar a página do passado. Vi escolas caindo, hospitais fechados, estradas destruídas, falta de saneamento”, escreveu o pré-candidato.
Durante os Diálogos, Flávio Dino anunciou a proposta de vender a mansão de veraneio do governo do Maranhão na praia de São Marcos e investir o valor obtido em hospital para crianças com câncer. Segundo ele, o esforço para reconstruir o Maranhão “será similar à da Europa no pós-guerra”.
Para o pré-candidato, o povo maranhense sofre com o descalabro administrativo “enquanto milhões são desviados em “operações” como as realizadas pelo governo do Maranhão com a mediação do doleiro Alberto Youssef”.
A Polícia Federal e o Ministério Público investigam a participação do doleiro e de agentes do governo em uma negociata que pode ter gerado um prejuízo de cerca de R$ 160 milhões ao contribuinte maranhense. O governo pagou R$ 100 milhões por um precatório (dívida antiga) de R$ 49 milhões e ainda ficou devendo R$ 110 milhões.
Apesar da situação de abandono que ele constatou na viagem, o ex-presidente da Embratur disse que retornava a São Luís trazendo “no coração as esperanças e sonhos de milhões de maranhenses. E muita fé no futuro.”
Fonte: Maranhão da Gente
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