quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Mulher de minissaia pode ser culpada por assédio, diz Defensor Público


Defensor Público Geral de Pernambuco, Manoel Jerônimo afirmou que a vestimenta de uma mulher é parte de um simbolismo que “diz muito para fins de processo, para fins de condenação ou absolvição no campo criminal”. A declaração foi feita em 11 de janeiro, em uma entrevista à Rádio Recife, quando o defensor comentava sobre casos de assédio e estupro.
Na entrevista, Jerônimo – que também é vice-presidente do Colégio Nacional de Defensores Gerais – declarou que “um local de muita movimentação, uma mulher estar de minissaia, a mulher fica sujeita a uma pessoa interpretar que ela está seduzindo ou por ventura dando oportunidade para uma paquera, um namoro e quem sabe até algo mais sério”.
De acordo com o defensor, seria importante então que a mulher demonstrasse “de forma simbólica, que não está ali para nenhum tipo de paquera e as vestes demonstram muito isso”.

Repúdio

Após a entrevista, a Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares manifestou-se, em nota, repudiando as declarações do Defensor. “Diferentemente do que afirma o Defensor Público ao declarar que as vestes servem como ‘simbolismo’ da vontade da mulher – anulando a autonomia e capacidade das mulheres falarem –, é fundamental que se ensine aos meninos e homens que não há outra forma para se saber sobre a vontade da mulher além da afirmação positiva, consciente e sóbria sobre seus desejos e suas vontades. Não é não e a ausência de sim também é não”, diz a nota.
No documento, os advogados criticam a culpabilização da vítima, considerando que “é apenas mais uma das várias ferramentas de manutenção do sistema do patriarcado, o qual exerce controle territorial sobre os corpos das mulheres (…)”.
O liberalismo penal reforçado pelo Defensor Público Geral de Pernambuco se funda em vieses claramente patriarcais e opressores e revela o quão entranhada nas instituições públicas a cultura do estupro ainda está”, afirma a nota.
Leia a nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO CONTRA AS DECLARAÇÕES DE MANOEL JERÔNIMO, DEFENSOR PÚBLICO GERAL, EM ENTREVISTA CONCEDIDA À RADIO RECIFE EM 11 DE JANEIRO DE 2018
Em 11 de janeiro de 2018, o Defensor Público Geral Manoel Jerônimo, em entrevista concedida à Rádio Recife, ao comentar sobre os casos de assédio e de estupro contra as mulheres, afirmou que “um local de muita movimentação, uma mulher estar de minissaia, a mulher fica sujeita a uma pessoa interpretar que ela está seduzindo ou por ventura dando oportunidade para uma paquera, um namoro e quem sabe até algo mais sério. Então é importante que ela demonstre, de forma simbólica, que não está ali para nenhum tipo de paquera e as vestes demonstram muito isso. […] O simbolismo do vestir diz muito para fins de processo, para fins de condenação ou absolvição no campo criminal”.
Com essas palavras, o Chefe da Defensoria Pública do Estado considera que, em caso de crime sexual, a vestimenta que a mulher utilizava no momento da agressão deve ser levada em consideração pelo juiz para fins de diminuição da pena e até para fins de absolvição do agressor, em um claro movimento de culpabilização da própria vítima pela violência sofrida.
As declarações do Defensor, embora chocantes, não são isoladas no Brasil. Em um país que no ano de 2017 contou com cerca de 135 estupros diários, dos quais 10 deles são casos de estupros coletivos (dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Ministério da Saúde), vários juristas ainda defendem o judiciário enquanto instrumento de controle sexual/patrimonial do corpo e da vida das mulheres. Esquecem-se, no entanto, que muito mais importante do que regular as vestes das meninas, adolescentes, jovens, adultas e idosas estupradas, é educar os homens a respeitarem a liberdade sexual e a dignidade de todas as mulheres e a entenderem que ROUPAS NÃO FALAM.
Diferentemente do que afirma o Defensor Público ao declarar que as vestes servem como “simbolismo” da vontade da mulher – anulando a autonomia e capacidade das mulheres falarem –, é fundamental que se ensine aos meninos e homens que não há outra forma para se saber sobre a vontade da mulher além da afirmação positiva, consciente e sóbria sobre seus desejos e suas vontades. Não é não e a ausência de sim também é não.
A culpabilização da vítima é apenas mais uma das várias ferramentas de manutenção do sistema do patriarcado, o qual exerce controle territorial sobre os corpos das mulheres, tudo com a finalidade de decepar desde cedo a autonomia da mulher, mantendo-a longe dos espaços públicos e, portanto, dos espaços de tomada de decisões políticas, econômicas e sociais as quais regem suas próprias vidas.
É preciso, portanto, denunciar as violências contidas nos discursos produzidos no campo penal, inclusive aqueles discursos pretensamente voltados para a defesa das garantias. O processo de construção do discurso jurídico, por parte de doutrinadores e de atores que operam na prática o sistema de justiça criminal (sujeitos masculinos), não se dá de forma neutra. O liberalismo penal reforçado pelo Defensor Público Geral de Pernambuco se funda em vieses claramente patriarcais e opressores e revela o quão entranhada nas instituições públicas a cultura do estupro ainda está.
Apesar das forças machistas, misóginas e violentas que rondam o mundo do Direito e as vidas de todas as mulheres, permaneceremos a nadar de mãos dadas em direção a um mundo em que as mulheres possam usar a roupa que quiserem, andar a hora que quiserem na rua, com ou sem acompanhante, sem medo de serem agredidas, violadas e estupradas por homens que sairão livres das acusações em razão das ideias defendidas pelo Defensor Público e por tantas outras pessoas na sociedade.
A culpa nunca é da vítima.
Juntas somos mais fortes.
(Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares – RENAP-PE)

Outro lado

Ao responder a matéria do Justificando, o Defensor Público Geral Manoel Jerônimo afirmou que:
Em resposta a matéria publicada neste site, intitulada “Defensor Público diz que mulher de minissaia está dando oportunidade para assédio”, esclareço os seguintes pontos:
1) Em respeito a todas as mulheres peço desculpas por algumas afirmações, mesmo que colocadas fora de contexto, feitas por mim, em entrevista concedida a Rádio Recife no dia 11/01/2018. Em nenhum momento meu objetivo foi direcionar a mulher a culpabilidade por qualquer crime que ela venha a ser vítima.
2) Em toda minha carreira, seja como advogado ou servidor público, sempre promovi ações afirmativas em favor das mulheres. Aqui em Pernambuco, a frente da Defensoria Pública, temos uma gestão de maioria feminina, inclusive com sua expressiva maioria ocupando cargos de confiança e direção (70% a 30%).
3) É do conhecimento público a pauta de conduta cidadã que tenho observado no exercício do cargo de Defensor Público-Geral do Estado de Pernambuco, como servidor público, respeitando os princípios do Estado Democrático de Direito. Afirmo que, em minha convicção, a mulher detém pura e total liberdade para ser e vestir o que quiser e quando quiser – tudo de acordo com a sua forma de se identificar.
4) Do ponto de vista da gestão e combate a violência contra a mulher, criamos um núcleo específico para tratar do tema, lutando por políticas públicas em favor das mulheres, inclusive das segregadas de liberdade, o que nos garantiu a indicação ao prêmio INNOVARE, onde concorremos ano passado.
5) Por fim, mais uma vez, peço desculpas pelas declarações feitas e reafirmo que não tive em momento algum a pretensão de expressar qualquer forma de preconceito contra as mulheres.
Manoel Jerônimo
Defensor Público-Geral do Estado”.

E se a professora do seu filho fosse uma travesti?

Texto de Ana Flor Fernandes Rodrigues para as Blogueiras Feministas.
O título desse texto surgiu de questionamentos e inquietações que tenho feito cotidianamente desde que iniciei o curso de pedagogia na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Não obstante, do medo que parece existir quando LGBTs, neste caso específico travestis, adentram o campo minado da educação e miram na probabilidade de construir processos de ensino e aprendizagem junto aos filhos de outros.
Antes de tudo, gostaria de destacar que esse é um escrito cheio de sensações. É impossível falar dos filhos, de crianças, sem lembrar como para muitas de nós os muros das escolas se mostraram ambientes violentos. Foi no espaço escolar que aprendemos, muitas vezes, a criar mecanismos de proteção e sobrevivência. Quem diria que, algum dia, estaríamos nela novamente, mas dessa vez enquanto professoras dos filhos daqueles que de lá tentaram nos expulsar?
Pensar travestis sendo professoras é compreender que nós podemos seguir roteiros diferentes dos quais fomos submetidas. Não quero dizer com isso que existe uma regra ou um manual, mas que existem possibilidades de criar novas narrativas que abarquem o chão das escolas e os filhos de vocês. É proporcionar uma didática que se faça inclusiva, trabalhando as diferenças e o diálogo.
Tenho pontuado nos textos que escrevo que é necessário nos dar oportunidades para que uma mudança aconteça. Se não essa mudança, uma tentativa da mesma. Nós faremos, de alguma forma, parte da arquitetura da vida dos seus filhos, mesmo que esse não seja um desejo da grande maioria. Afinal, não se pode escrever qualquer linha sem esquecer como o Brasil é um país líder em transfobia.
O saber docente nos permite desfrutar de muitas coisas. Duas delas é aprender e diversificar o ensino. Com vocês, conosco, com os nossos filhos e os filhos dos seus filhos. Travestis, cada vez mais, mesmo que timidamente, estão escolhendo o tablado da educação como artificio de um novo hoje e um outro amanhã. Isso, quem sabe, significa que estamos percebendo que essa é uma “ferramenta” que pode nos fornecer subsídios.
As problemáticas que ligeiramente tento flexionar nesse curto texto em breve serão outras, espero. Assim como também espero muitas travestis gestoras, secretárias de educação, acadêmicas que debatem currículo e, por fim, professoras. Outrora, cogito que talvez os filhos de vocês, caso construam saberes junto ás professoras que são travestis, possam se edificar sujeitos que não mais nos coloquem às margens de uma sociedade transfóbica, mas que contribuam para um ensino democrático.
Também escrevo por acreditar que um dia, no jardim das delicias e dos prazeres, o fato de uma travesti professora não se fará um tabu ou um processo judicial; ou que os filhos de vocês precisem trocar de escola por muito mais vontade dos pais e familiares do que deles próprios.
Assim sendo, sinalizo mais uma vez que hoje, mais do que nunca, temos a oportunidade de estruturar novas perspectivas. Logo, nos convido para uma simples ou profunda reflexão a depender de quem ler e como ler: e se a professora do seu filho fosse uma travesti?
Autora
Ana Flor Fernandes Rodrigues, 21 anos. Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Estagiária em Assistência Pedagógica na Organização Galera da Redação. Estuda e Pesquisa em temas relativos à gênero e sexualidade. Modéstia parte, uma travesti muito bonita! Militante por direitos para travestis e pessoas trans.
Créditos da imagem: Ana Flor Fernandes Rodrigues, foto pessoal.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Ei você, ô classe média que ganha 5 ou 6 paus por mês.


Ei você, ô classe média que ganha 5 ou 6 paus por mês.

Tu tá achando que é rico? Tu tá maluco, parceiro?

Tu é fudido também, igualzinha à tia da faxina, igualzinho ao camarada da obra, igualzinho ao lixeiro. 

Tu compra carro financiado; no final dos 48 meses, você pagou três carros pro Itaú. E um carrinho popular, merda. 

Tu vai pra Disney, ô vacilão, parcelando a viagem em 12 meses no cartão de crédito. E ainda enche o facebook com um monte de foto com o Harry Potter.

Se não bastasse ser fudido iludido, tu ainda é cafona. Puta que o pariu!

A tua casa não tá quitada não; você vai pagar a prestação da Caixa nos próximos vinte anos. E logo depois você vai morrer. 

Isso mesmo, quando quitar a casa própria você vai tá pertinho de morrer.

Sabe por que? Porque tu é fudido também, igual a mim, igual a qualquer outro trabalhador que vive de salário.

É assim que funciona: se vive de salário é pobre, é fudido.

Tu se acha elite mesmo, cara? Fica aí xingando o Lula, chamando o cara de analfabeto.

Inteligentão você, leitor, erudido, intelectual. Prêmio Jabuti.

Ah, vá pa porra!

Rapaz, vou te dizer: rico, rico mesmo é quem vai no Fasano e gasta 12 mil num jantar. 

Tu tem ideia do que é isso? Tu não ganha isso em dois meses.

O máximo que tu consegue é ir no Rodízio do Porcão, lá no NorteShopping, e só na primeira semana do mês.

Aí tu fica se achando, falando mal da galera do bolsa família.

Os ricos tão cagando pra você, ô babaca. Eles querem é tirar tua aposentadoria, economizar em cima do seu lombo.

Esses caras colocam grana na bolsa de valores e ficam especulando, não produzem porra nenhuma. É uma parada meio casa de aposta, saca? 

Eles ficam lá no charutão, apostando e desapostando. E advinha só quem é o cavalo pangaré? 

Você!

Esses caras têm tanta grana, mas tanta grana, que eles fazem suruba em Iate no Mediterrâneo, mandando trazer puta da Sicília.

Babaca.

Aí tu fica aí dando PI-TI, com papo de corrupção pra cá e corrupção pra lá, reproduzindo um monte de mentira, falando um monte de groselha.

Jura que tu ainda tá na onda de dizer que o Lulinha é dono da friboi?

Deixa eu te explicar uma coisa, cara, no papo reto: MAIS-VALIA TAMBÉM É ROUBO!

A MAIS-VALIA É A MÃE DE TODA CORRUPÇÃO!

Sabe o que é mais valia?

Rapidinho: do dia 01 ao dia 30, você produz 50 mil em riquezas. 

Copiou?

Desse montão de dinheiros, só uma merreca de 5 mil vem pro teu bolso. 

Os outros 45 é MAIS-VALIA, vai tudo pro bolso dos caras que você tá defendendo quando chama os grevistas de vagabundo e apoia a reforma da previdência.

Se manca, rapaz. Te enxerga.

Na fila do abatedouro, você é gado magro, vale quase nada. 

Por Luis Fernando

Exportação da Cachaça se mantem em crescimento

O ano de 2017 foi um ano muito bom para a Cachaça, que apesar da crise, o ritmo de exportação permaneceu em alta em relação ao ano anterior. Foi registrado uma alta de aproximadamente 11% em Dezembro/17 em relação ao mesmo período do ano anterior.
Saindo de um patamar inferior registrado em 2015 como o fundo do posso a alta nos envios nesses dois anos foi de aproximadamente 19%. O salto de 2016 para 2017 foi de aproximadamente 14%, tornando o faturamento nesses dois anos para cerca de R$ 16 milhões.
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Claramente é uma notícia que nos alegra, porém os registros dos anos de 2010, 2011 e 2014 foram os melhores até hoje. Mas apesar de não ter sido o melhor resultado o ano de 2017 surpreendeu, pois, o país enfrentou um ano muito conturbado perante a economia mundial e política.
Entretanto os produtores e defensores da Cachaça acreditaram que seria possível contornar a situação e não cessaram os esforços, trabalharam bastante, investiram em tecnologia, apresentação do produto, no controle de qualidade e no marketing.
Tomando como referência o destilado mexicano, a Tequila, que segundo o Ministério da Industria, Comércio Exterior e Serviços em 2015 gerou um faturamento de cerca de 2,3 Bilhões de dólares com as suas exportações.
Como demonstrativo do crescimento das exportações da Cachaça, os EUA assumiram o topo do ranking como 18% na participação total das exportações, seguido de 17% dos Alemães. No entanto houve redução da exportação para o Uruguai, deixando por conta de Paraguai, França e Portugal ficarem entre os 5 maiores importadores de Cachaça.
Confira abaixo o TOP 20 exportações de Cachaça
1º EUA 18%
2º Alemanha 17%
3º Paraguai 12%
4º França 7,2%
5º Portugal 6,7%
6º Bolívia 5,2%
7º Espanha 5,1%
8º Itália 4,9%
9º Reino Unido 4,1%
10º Uruguai 2,9%
11º Holanda 2%
12º Angola 1,8%
13º Bélgica 1,4%
14º Chile 1,3%
15º Suíça 1,2%
16º Argentina 1,1%
17º Turquia 0,86%
18º Japão 0,78%
19º África do Sul 0,63%
20º China 0,44%
O investimento nas linhas Premium trouxeram novas oportunidades no mercado americano e nos demais, pois os consumidores estão cada dia mais preocupado com o que consomem, que implica diretamente em arcar com os preços de produtos que eles tem certeza que são de boa procedência, que tem controle de qualidade e sua produção seja com insumos de qualidade e cada vez mais naturais, isso implique que os consumidores estão buscando uma sensação de bem estar e satisfação ao consumirem produtos de alta qualidade.
Logo podemos dizer que os produtores encontraram a veia para atingir em cheio o mercado gringo, as Cachaças com valores agregados e as linhas mais luxuosas tem atraído os consumidores pela sua autenticidade, os produtos orgânicos pela preocupação ambiental e o cuidado com a natureza. Basicamente a Cachaça, um produto brasileiro está sendo valorizado por seus métodos e tradições.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Venezuela e o mico da mídia e do MBL

Por Altamiro Borges
No seu ódio à “revolução bolivariana”, a imprensa brasileira – que parece uma sucursal rastaquera da mídia imperial dos EUA – já divulgou incontáveis mentiras sobre a Venezuela. Quase diariamente os jornalões e as emissoras de rádio e tevê destilam o seu veneno contra o país vizinho. A Folha, que apoiou os dois últimos golpes no Brasil (1964 e 2016) e respaldou o regime militar e a quadrilha de Michel Temer, até decidiu rotular o governo de Nicolás Maduro de “ditadura” – apesar das inúmeras eleições ocorridas desde a chegada de Hugo Chávez ao poder. Já o Jornal Nacional, da golpista TV Globo, é o campeão na prática do “jornalismo de guerra” contra a Venezuela. Esta obsessão doentia, porém, costuma produzir algumas cenas risíveis – como o recente caso do brasileiro Jonatan Diniz.
Ainda não se sabe ao certo se o gaúcho de 31 anos que mora em Los Angeles (EUA) é mercenário, agente da CIA, vigarista ou doente mental. Mas ele conseguiu desmoralizar ainda mais a mídia nativa e os grupelhos fascistas chocados por ela – como o Movimento Brasil Livre (MBL). Jonatan Diniz, que se diz criador de uma ONG que arrecada doações para crianças famélicas, foi preso na Venezuela sob a acusação de práticas criminosas. De imediato, a TV Globo e o restante da imprensa colonizada – que sempre trataram com naturalidade a miséria de milhões de crianças brasileiras – iniciaram uma campanha pela libertação do sujeito. Esta ação “humanitária” quase agravou ainda mais as já tensas relações diplomáticas entre os dois países.

Após passar 11 dias na cadeia e ser deportado para os EUA, o pilantra divulgou um vídeo na internet confessando que foi ao país com a intenção deliberada de ser preso para impulsionar a arrecadação financeira da sua desconhecida ONG. “Eu planejei ir para a Venezuela, chamar atenção e ser preso... Queria essa repercussão para vocês prestarem atenção, tem criança morrendo. Graças a Deus não fizeram nada de mau comigo, e o plano deu absolutamente certo”, afirma o sorridente Jonatan Diniz no vídeo. Ele ainda aproveita para ironizar o papel da imprensa como promotora de escândalos. “Porque quanto mais notícia ruim, a gente cria má vibração no planeta, cria uma realidade estúpida”.

A mídia nativa e seus jagunços de plantão, como Danilo Gentili e Rachel Sheherazade, ainda não fizeram autocrítica do mico monumental, do vexame que entra para os “anais” do jornalismo. Já os fedelhos do MBL até agora tentam se justificar para os seus seguidores fanáticos – inclusive os otários que fizeram doações à ONG de mentirinha. Em postagem nas redes sociais, o grupelho alega que foi enganado pelo “psicopata”. “O MBL vem por meio desta pedir desculpas a seus seguidores por tê-los envolvido na campanha para libertar um charlatão desonesto que envergonha o país... E lamenta pelo incansável trabalho dos ativistas que batalharam durante o Natal e o ano novo divulgando a arbitrariedade cometida pela ditadura de Maduro”. Patético!

Em tempo: Quem também caiu como gaita na pegadinha foi a advogada reprovada Janaina Paschoal, aquela que entrou em transe no processo de impeachment de Dilma Rousseff e depois foi cuidar dos banheiros públicos para ajudar o “prefake” de São Paulo. Em seu Twitter, ela atacou Nicolás Maduro e rosnou: “Onde estão os defensores dos direitos fundamentais? Ah! Esqueci! Eles não se importam quando os abusos são praticados por ditadores amigos! Tem um brasileiro sequestrado na Venezuela e ninguém fala nada”. Ela é quem devia, mais uma vez, ficar calada! Também a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Balneário Camboriú (SC) fez papel de otária. Em nota divulgada na quinta-feira (11), ela lamentou o episódio e criticou a atitude "egoísta, vaidosa, irresponsável, desnecessária e desrespeitosa" de Jonatan Diniz.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Autor do projeto escola sem partido é preso pela PF em Foz por desvio de recursos na saúde

A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira, 16, a oitava fase da Operação Pecúlio, batizada de “Renitência”.
A ação investiga esquema de desvios de recursos públicos na área de saúde. São seis mandados de prisão, três temporárias e três preventivas. Também há 12 mandados de busca e apreensão.
Conforme noticiou a Rádio Cultura, o vereador Dr. Brito (PEN/Patriota) está entre os presos preventivos. O parlamentar é o autor da versão municipal do programa Escola sem Partido e também do projeto que proíbe medidas educativas com base no termo “ideologia de gênero”.
Brito é conhecido na cidade por seu posicionamento conservador, autoproclamado defensor da “família” e da “moralidade”. Ele assumiu o mandato como suplente, após o titular da vaga ser cassado pela Câmara de Vereadores por conta de envolvimento nas denúncias apuradas pela quinta fase da Operação Pecúlio.
Conforme a Polícia Federal, as investigações apontam para a existência de esquema de desvios de recursos, por meio do direcionamento das contratações de serviços na área da saúde em Foz.
“As investigações, realizadas em conjunto com o Ministério Público Federal/Foz do Iguaçu, apontam que tal organização seria capitaneada por um dos vereadores da atual legislatura da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu/PR, e contaria com pelo menos um servidor da Fundação Municipal da Saúde que estaria agindo de forma a direcionar contratações públicas”, diz a nota da Polícia Federal.
Por meio da assessoria, a Câmara de Vereadores emitiu o seguinte comunicado:
“Segue nota retorno sobre o cumprimento de mandado de busca e apreensão no gabinete do vereador Dr. Brito (Patriota), na manhã desta terça-feira, dia 16. A busca foi realizada antes do início do expediente e acompanhada por um funcionário da portaria. Portanto, a diretoria da Câmara está tomando conhecimento dos fatos e irá, em momento oportuno, tomar as medidas cabíveis”.
FONTE: Viomundo 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Área da antiga Reffsa será revitalizada e transformada em novo cartão postal

Projeto das obras de restauro da Reffsa e urbanização do entorno. (Reprodução)

O prédio onde funcionava a antiga Reffsa, na Avenida Beira Mar, vai ser totalmente revitalizado, se tornando espaço de cultura, arte, entretenimento e vivência. A obra faz parte das ações do PAC Cidades Históricas, do Governo Federal, e contempla a restauração de todo o Complexo Ferroviário de São Luís. Executado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com o Governo do Estado e Prefeitura de São Luís, o projeto vai transformar a área em um novo cartão postal da cidade.

De acordo com o projeto, o novo prédio vai contar com espaços comerciais como cafeteria, choperia, galerias de arte, restaurante panorâmico e lojas, além de abrigar o Museu da Memória Ferroviária Maranhense e um setor da administração estadual. Também serão construídas três novas praças, uma delas em homenagem ao carnavalesco maranhense Joãosinho Trinta, e reformada a praça Praça Gomes de Souza, que atualmente abriga o monumento de 350 anos de São Luís. Serão feitas, ainda, melhorias no entorno.


“Esse projeto vem promover o resgate de um importante patrimônio da cidade e transformá-lo em referência da cultura e do turismo, para que a população possa usufruir de toda a estrutura com acessibilidade, conforto e segurança”, pontuou o governador Flávio Dino. Sobre a praça que levará o nome do carnavalesco maranhense, ele reforça a justa homenagem. “Joãosinho Trinta deixou sua marca na história do Carnaval de passarela do país, sendo, portanto, mais que merecida essa referência”.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior destacou a importância da obra para o turismo, cultura e economia da cidade. “É uma área que referencia São Luís como patrimônio mundial, por estar no Centro Histórico e atrai turistas, gerando trabalho, renda e desenvolvimento. A recuperação deste espaço é um desejo da população que será concretizada nesta importante parceria dos governos”, avaliou o prefeito, destacando ainda a importância da parceria com o Iphan e Governo do Estado.

As praças terão áreas de sombreamento com plantio de árvores nativas e conservação das existentes. Uma destas construções vai abrigar área de exposição da Locomotiva Benedito Leite, que será restaurada e receberá iluminação artística. A inclusão será plenamente atendida com obras de acessibilidade compatível ao sistema viário, com faixas de pedestres, rampas nas calçadas com contrapiso em concreto de alta resistência, além de sinalização tátil.



O superintendente do Iphan, Maurício Itapary, pontua que o conjunto arquitetônico identifica nossa cidade histórica e culturalmente. “São Luís está sendo contemplada com uma série de obras por meio do PAC Cidade Histórias, a exemplo desta na Reffsa, que, com certeza, têm impacto muito positivo para a cidade na preservação do seu patrimônio”, ressaltou.

O gestor reitera que os investimentos do Governo Federal, por meio do Iphan na capital, incluem, além de restauração da Rua Grande, de diversos prédios, urbanização de praças – como a Deodoro e do Pantheon –, e outros espaços para valorização da cidade, que é Patrimônio da Humanidade.

“Os governos municipal, estadual e federal estão unidos nessa parceria para resgatar essa riqueza e garantir que o cidadão possa ter o pleno conhecimento deste patrimônio”, disse Itapary. O Complexo Ferroviário está inserido no conjunto histórico, arquitetônico e paisagístico urbano da capital e é tombado pelo Governo do Estado, por meio do Decreto 10.089, de março de 1986.

Complexo Ferroviário

A obra no prédio da Reffsa vai modificar toda a estrutura atual. O prédio principal terá, no pavimento térreo, ambientes de uso social, como recepção e salão de exposições, e de uso comercial, referentes aos três recintos destinados à locação. Ainda, sobreloja com salas para a Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, passarela e piso de vidro que transpõe o hall de exposição, além de banheiros masculino, feminino e para pessoas com necessidades especiais.

O primeiro pavimento vai abrigar salas administrativas da Secretaria, além de uma sala de reunião e ambientes de serviço como copa, almoxarifado e banheiros. O segundo pavimento, pela vista privilegiada, vai contar com um restaurante panorâmico, salão de mesas, espaço para instalação de um bar, cozinha industrial, administração e banheiros.

Onde funcionava o arquivo será construído o escritório regional da Reffsa, no térreo, e o antigo anexo será demolido. No local, visitantes terão acesso à recepção, auditório e banheiros. Contempla ainda a construção de ambientes de serviço como copa e sala para guarda de todo o acervo existente.

Para a área do arquivo está projetado, ainda, um mezanino para ambientes de trabalho de acesso restrito, com laboratórios de digitalização e de restauro, área técnica, sala de informática, diretoria com lavabo exclusivo e sala de reunião. Toda a iluminação da área próxima à Reffsa será reformulada e o espaço da praça vai ganhar projeto paisagístico.

FONTE: Secap

Governo Flávio Dino incentiva cadeia produtiva da cachaça

Flávio Dino discute incentivos para a produção de cachaça maranhense
 com entidades do setor. (Foto: Handson Chagas)
Adensamento da cadeia produtiva da cachaça, regularização de produtores e estratégias para o fortalecimento do mercado de bebidas foram alguns dos temas discutidos na reunião de trabalho realizada pelo governador Flávio Dino nesta segunda-feira (15), no Palácio dos Leões.

Na ocasião, ele recebeu representantes do Sindicato de Bebidas (Sindibebidas), empresários e outras instituições do setor. Além da tradicional tiquira feita à base de mandioca, as cachaças de cana de açúcar são muito produzidas em diversas regiões do estado, segundo o presidente do Sindibebidas, Francisco Rocha. E também uma das primeiras iniciativas para profissionalizar e dar competitividade à produção local e à regularização de produtores.

“Nunca antes tivemos ações com encadeamento lógico, de modo a alcançar resultados no conjunto, seja para melhoria da qualidade ou da produtividade. E agora temos aqui a reunião de 20 instituições com o propósito de consolidar essa produção artesanal e estabelecermos metas de termos até o ano que vem 20 marcas de cachaças no mercado formal, vendidas em supermercados, conveniências, para que o consumidor possa acessar nossos produtos”, comentou Francisco Rocha.

Além de produtores, o projeto intitulado Cachaça Artesanal e Tiquira do Maranhão (Cartima) conta com a participação de instituições financeiras, universidades como a Estadual do Maranhão (Uema) e Instituto Federal do Maranhão (IFMA), entre outros.

Cadeia Produtiva da Cachaça

Itens feitos pelos produtores
 maranhenses de cachaça. (Foto: Handson Chagas)
Ainda do governo estadual, participaram da reunião os secretários de Agricultura (Sagrima), Marcio Honaiser; de Turismo (Sectur), Diego Galdino; de Indústria e Comércio (Seinc), Simplício Araújo; e de Meio Ambiente (Sema), Marcelo Coelho. Eles contribuem com diferentes iniciativas para incremento da produção do setor.

“É uma reunião importante que já mostra a determinação que o Governo do Maranhão tem com várias secretarias para desenvolver mais uma cadeia produtiva, dessa vez agora a cadeia produtiva da cachaça e da tiquira, que têm como base a cadeia de cana de açúcar e da mandioca”, comentou Honaiser.

O secretário também detalhou as ações em curso: “Estamos agora, através de uma instituição contratada, fazendo um trabalho de levantamento dos alambiques maranhenses para ver aqueles que têm um potencial para que possamos em parceria desenvolver cada vez mais”.

José Lúcio Ferreira, presidente da ExpoCachaça, evento mineiro que é o maior divulgador do ramo no país, comentou as impressões das possibilidades maranhenses no ramo.

“Fiquei muito feliz de ter vindo de Belo Horizonte para cá porque uma coisa que a gente briga é para ter um produto de qualidade, mas para isso a gente precisa ter um mercado organizado e o aconteceu aqui foi exatamente começar com a forma correta, reunir todos os grandes produtores, instituições que são parte do mercado junto à iniciativa pública em prol do desenvolvimento”, comentou.

Também participaram da reunião, o Sistema Fiema, com representantes da Federação das Industrias do Maranhão (Fiema), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai e representantes de instituições financeiras como o Banco do Brasil.

FONTE: SECAP

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Família Sarney, através do PIG, quer a volta de rebeliões em Pedrinhas.


Os órgãos de comunicação dos Sarneys e seus blogueiros bajuladores que fazem parte do PIG (Partido da imprensa Golpista) estão aproveitando o fato bizarro que aconteceu em Pedrinhas neste domingo, onde o condenado pela morte do jornalista Décio Sá, o Jonathan, assassinou um dos líderes da facção do bonde dos 40, durante banho de sol, para fazer culpar o governo atual por todos os problemas que ocorreram  e que possam ocorrer daqui pra frente.

Num entusiasmo delirante o grupo Sarney usa seus capachos jornalistas para tentar reverter o que o povo já sabe a verdade que quando a “guerreira” comandava o nosso estado, Pedrinhas diariamente era notícia nacional, acontecia no sistema, muitas “guerras”, mortes com cabeças rolando, incêndio, fugas, lotação quadruplicadas, todo tipo de arruaça os presos cometiam durante o governo dos Sarneys.

O que querem os Sarneyzistas e seus capachos jornalistas com esse frenesi?

Nada mais, nada menos que volte as rebeliões nos presídios, que volte o caos no sistema carcerário, para que a população fique com medo, inclusive setores dos órgãos de fiscalização  e representantes da sociedade que na época não faziam nada pra mudar a realidade, coloquem suas asinhas de fora e usam discursos moralistas para ajudar o grupo Sarney a obter pontos para eleição que está chegando.

Hoje o PIG diz que a população de presos é o dobro dos números de vagas oferecidas, não dizem que esse problema é nacional e que hoje em comparação ao governo da “guerreira” que era caótico, melhorou muito, inclusive com vários programas de ressocialização.


Cabe o governo atual, continuar a trabalhar no rumo certo que a população maranhense saberá sempre diferenciar o antes pro agora.