sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Conheça a luta do Projeto de Lei "Gabriela Leite" - Entrevista com Jean Wyllis

Em um prostíbulo, mulheres adultas são forçadas a prestar favores sexuais e a conviver com menores exploradas. O dinheiro fica para o cafetão e, se alguém denunciar, corre risco de morte. Embora criminosa, esta cena não é tão excepcional quanto parece --ela faz parte do cotidiano de muitas cidades brasileiras.

No Brasil, prostituição não é crime, é uma profissão legalizada. Ilegais são as casas de prostituição, o que dá margem aos mais diversos tipos de abusos e corrupção.

De olho no aumento da exploração sexual durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para regularizar a profissão das prostitutas. Ele quer que a proposta seja aprovada até 2014, para evitar a proliferação de casos como o divulgado no último dia 10, quando uma jovem conseguiu fugir de uma casa onde era explorada sexualmente e mantida em cativeiro, em São Paulo.
Deputado Jean Wyllys
Não é a primeira vez que uma iniciativa como a de Wyllys é levada a cabo no Brasil. O ex-deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) já havia protocolado um projeto semelhante durante seu mandato (1995-2011), mas o texto foi arquivado após ele deixar a Câmara. Agora, o diálogo com as prostitutas voltou a ganhar força, com a expectativa gerada por estes dois grandes eventos esportivos.

Em entrevista ao UOL, Jean Wyllys explicou a necessidade de um projeto como este, enfatizando sempre a urgência da regularização das casas onde são prestados serviços sexuais e a diferença entre prostituição e exploração sexual. 

UOL - Por que um projeto de lei que regulamente o trabalho das prostitutas?
Jean Wyllys - Há uma demanda pelo serviço sexual das prostitutas e dos prostitutos, pois a prostituição não é só feminina. Essas pessoas existem, elas são sujeitos de direitos. As prostitutas se organizaram em um movimento político nos anos 70 e início dos anos 80, um movimento que no Brasil foi encabeçado principalmente pela Gabriela Leite, fundadora da grife Daspu e presidente da ONG Da Vida. O projeto é um esforço de atender à reivindicação deste movimento. Tais reivindicações estão em absoluto acordo com a minha defesa pelas liberdades individuais, pela defesa dos direitos humanos de minorias, ou seja, não é uma pauta alienígena ao meu mandato, ao que eu defendo, como os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, a descriminalização das drogas e os direitos dos LGBTs. Já houve uma tentativa de atender à demanda deste movimento antes [com o ex-deputado Gabeira], e eu retomei. Então temos uma segunda tentativa agora, com um projeto mais bem-elaborado e construído em parceria com o movimento social. Antes de eu protocolar esse projeto, ele foi submetido a várias reuniões com lideranças do movimento das prostitutas e com feministas. Foi um projeto amplamente discutido. 

UOL - Em que pé está a tramitação do projeto na Câmara?
Wyllys
- O projeto está agora na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, onde será relatado pela deputada Érika Kokay (PT-DF), que é favorável a ele. Em seguida, vai para a Comissão de Seguridade Social e Família e, depois, para plenário. Mas esse projeto tem um objetivo maior, que é garantir dignidade às profissionais do sexo, reconhecer seus direitos trabalhistas. Atualmente, elas não contam com dignidade, são exploradas por redes de tráfico humano, por cafetões e por proxenetas. Por que isso acontece? Porque a prostituição não é crime no Brasil, mas as casas de prostituição são. E são poucas as prostitutas que trabalham de maneira absolutamente autônoma, sem precisar de um entorno e de relações. Então, a maioria delas acaba caindo em casas que operam no vácuo da legalidade. O projeto quer acabar com isso. Garantir, portanto, direitos trabalhistas e uma prestação de serviço em um ambiente absolutamente seguro. Outro objetivo do projeto é o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Um erro muito cometido pela imprensa, um erro comum, é falar em prostituição infantil. Não existe prostituição infantil. A prostituição é uma atividade exercida por uma pessoa adulta e capaz. Se uma criança faz sexo em troca de dinheiro, em troca de objetos, seja lá o que for, esta criança está sendo abusada sexualmente, e exploração sexual é crime. Atualmente, muitas crianças são exploradas em casas de prostituição, justamente porque essas casas são ilegais, elas não têm fiscalização. Quando a polícia consegue investigar uma casa, o policial acaba recebendo propina. E as prostitutas adultas não podem sequer denunciar. Se denunciarem, o proxeneta mata. É uma situação que não pode continuar. O que pode resolver este estado de coisas é um projeto que regulamente a atividade das prostitutas e torne legais as casas de prostituição. 

UOL - Então o projeto está focado na legalização das casas?
Wyllys -
Exatamente, porque a prostituição não é crime no Brasil. A prostituição é estigmatizada e marginalizada, mas não é crime o que a prostituta faz, ela não é uma criminosa. O que é crime, segundo o Código Penal, é a casa de prostituição. Só que, ao fazer da casa de prostituição um crime, a prostituta é taxada como criminosa, porque nenhuma prostituta é autônoma a ponto de trabalhar sozinha. E, embora a casa de prostituição seja crime, eu, você, toda a imprensa e a polícia sabe que há casas de prostituição funcionando. Se estão funcionando no vácuo da legalidade, alguém está permitindo que funcionem assim, alguém está recebendo propina para não denunciá-las. Temos aí o crime da corrupção policial como um crime decorrente da ilegalidade das casas. Então, é melhor para todo mundo que as casas operem na legalidade, que o Estado possa recolher impostos, fiscalizá-las, levar políticas públicas de saúde da mulher e, sobretudo, proteger as crianças e adolescentes. 

UOL - O projeto de lei contempla apenas prostitutas mulheres acima dos 18 anos ou outras formas de prostituição, como a masculina e a de travestis?
Wyllys -
Todas as pessoas adultas e capazes, incluindo as mulheres transexuais, as travestis e os garotos de programa. Então, a ideia é para todos, é um projeto que vai se aperfeiçoar na medida em que ele for sendo relatado, porque a cada relatoria novas questões vão sendo incorporadas. Num primeiro momento, eu ouvi muito mais as mulheres, é verdade, porque esse movimento está organizado desde o final dos anos 70. Os garotos de programa não se mobilizaram em um movimento político, eles existem como um coletivo disperso. 

UOL - Há um prazo para o projeto ir a plenário?
Wyllys -
Não, não há um prazo, porque tem a tramitação nas comissões. Eu vou colocar todas as minhas relações na Câmara para fazer o projeto tramitar, e é claro que eu vou contar com aliados, porque haverá uma bancada que provavelmente vai se opor ao projeto, e vai se opor por puro moralismo. A oposição que eu vou ter é esta, é uma oposição moral. Mas eu vou concentrar todos os meus esforços para fazer o projeto tramitar o mais rápido possível, antes da Copa do Mundo. Talvez converse com as lideranças da bancada do PT, que são prováveis aliados, com bancadas de esquerda e com a bancada feminina, que é uma bancada controversa, porque não há um consenso nesta bancada sobre a prostituição. 

UOL - Quais as principais barreiras para a aprovação do projeto no Congresso?
Wyllys -
Essa bancada moralista, a bancada conservadora que reúne evangélicos fundamentalistas, católicos fundamentalistas e conservadores laicos, que não são católicos nem evangélicos, mas são conservadores, hipócritas, moralistas. 

UOL - E as principais barreiras na sociedade na luta pelos direitos das profissionais do sexo?
Wyllys -
Eu não sei dizer, não vou falar em nome de toda a sociedade, detesto essa generalidade. A sociedade é muito diversa para eu falar em nome dela. O que posso dizer é que, desde que protocolei esse projeto, tenho recebido reações de apoio que me surpreendem, que vêm de pessoas que eu nem esperava que fossem apoiar. E, ao mesmo tempo, claro que apareceram vozes dizendo que o deputado Jean Wyllys quer incentivar a prostituição. É um discurso rasteiro. Eu não quero incentivar a prostituição, as prostitutas existem, elas estão aí prestando serviço, e, se há um serviço, há demanda. A sociedade que estigmatiza e marginaliza a prostituta é a mesma sociedade que recorre a ela. Eu não estou inventando este estado de coisas. Na narrativa mais antiga produzida pela humanidade, a prostituição já é citada. Não é à toa que dizem que é a profissão mais antiga do mundo. Eu quero dar dignidade a estas profissionais, sobretudo o proletariado. Pois aquela prostituta de classe média alta que divide um apartamento no Rio ou nos Jardins de São Paulo talvez seja menos vulnerável que o proletariado da prostituição, que depende das casas e de exploradores sexuais. Eu quero proteger os direitos delas, garantir a dignidade e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. Qualquer pessoa de bom senso entende isso e se coloca a favor do projeto. Quem tem se colocado contra é quem quer deturpar deliberadamente o projeto ou pessoas muito moralistas, que acham que a prostituição é um mal em si. E aí não adianta você argumentar que é uma questão de liberdade individual, que uma pessoa adulta pode escolher ser prostituta. Se as pessoas não compreendem isso, vão achar sempre que a prostituição é uma desgraça 

UOL - Que situação o senhor visualiza no Brasil durante a Copa e as Olimpíadas?
Wyllys -
Eu acho que vai haver um aumento da demanda por serviços sexuais, porque haverá muito mais turistas. As pessoas vão prestar esses serviços, então que elas prestem os serviços dentro de regras mínimas, que proteja tanto um quanto outro. Quantos turistas não são levados por redes de exploradores de prostitutas, em que elas servem de laranja para um crime? É para proteger ambos os lados, não só o lado de quem oferta o serviço, mas também de quem demanda. 

UOL - O senhor conversa com prostitutas sobre as perspectivas para esses dois eventos esportivos?
Wyllys -
Sim, claro. Como eu disse, esse projeto foi construído com elas. Estive com prostitutas no Pará, na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais. E por meio de redes sociais. É uma demanda das prostitutas, que encontraram no meu mandato o diálogo que elas tinham antes com o Gabeira. Eu sou o único deputado hoje que pode abrir o mandato para essa demanda. Os deputados têm medo dessa pauta, têm medo de serem estigmatizados por essa pauta, de serem difamados e de perder as eleições. Eu não tenho medo de perder as eleições, não nasci deputado, sou professor universitário e jornalista. Se eu não conseguir me reeleger na próxima eleição, tenho meu trabalho, minha profissão. Então, eu não vou temer defender uma minoria. As prostitutas têm uma perspectiva em relação à Copa do Mundo e às Olimpíadas de que a exploração vai aumentar, elas vão ser expostas a uma violência ainda maior, a integridade das crianças e adolescentes vai estar ainda mais ameaçada. 

UOL - Como o senhor avalia o surgimento de movimentos neofeministas como o ucraniano Femen, que realiza protestos na Europa contra a prostituição?
Wyllys -
Existem feminismos no plural, e não feminismo. Eu não vou falar do Femen, porque não conheço essas meninas, para além de elas colocarem o peito na rua. Mas eu conheço o feminismo de longa data, eu me considero feminista e tenho muitas amigas feministas. Há um feminismo de viés esquerdista e socialista que é abolicionista, ou seja, quer abolir a prostituição, porque considera a prostituição um subproduto do regime capitalista. Esse discurso é equivocado, na medida em que antes do capitalismo já existia a prostituição. De mais a mais, todos somos mercadoria numa sociedade capitalista, todos nós vendemos a nossa força de trabalho, utilizamos o nosso corpo para empreender e executar esse trabalho. Não é por conta disso que a gente vai negar a uma categoria os direitos trabalhistas. O outro equívoco desse feminismo socialista é que ele advoga pela autonomia da mulher sobre o seu corpo, e aí quer tutelar o corpo da mulher dizendo que ela não tem o direito de prestar um serviço sexual com o seu corpo. Que história é essa? Então você faz um discurso de que quer libertar a mulher e de que a mulher é dona de seu corpo, que não se pode tutelar o corpo da mulher, para tutelar o corpo da mulher? Ora. Tanto é que na França há um embate entre a ministra dos Direitos das Mulheres [Najat Vallaud-Belkacem, que é feminista abolicionista] e o movimento das prostitutas, que dizem "nós escolhemos ser prostitutas, não somos vítimas. A gente só quer trabalhar com dignidade e garantir os nossos direitos". Ou seja, a mulher tem que ter autonomia sobre o seu corpo, inclusive para se prostituir, se ela quiser. E há ainda um terceiro ponto no discurso dessas feministas, que as coloca ao lado da Igreja. Se estas feministas lutam pelo direito ao aborto, como elas podem dar mão à igreja contra o direito à prostituição? Não lhe parece um paradoxo, que elas defendam o direito ao aborto e neguem à mulher o direito a se prostituir? Isso é moralismo e um policiamento da sexualidade feminina.


Fonte: Uol Notíciais

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pesquisa: Flávio Dino 1º, Eliziane 2º, Luís Fernando 3º, a oligarquia pira!!!

Flavio Dino na dianteira
A oligarquia Sarney, juntamente com os seus filhotes da comunicação que representam o PIG (Partido da Imprensa Golpista) no Maranhão, tiveram que engolir seco o resultado da pesquisa DATA M realizada em São Luís e  divulgada recentemente ao público. O seu candidato Luís Fernando não decola.
Nela amig@s internautas, as candidaturas do campo de oposição obtiveram o resultado magnifico ela mostra que o povo ludovicense já começa a se definir quanto a sua preferência eleitoral nas eleições para Governador(a) e Senador(a).
Mesmo com uma média de 25% dos pesquisados, na opção 'nenhum deles', para Governador(a) e 40% para Senador(a), os nomes colocados começam a se consolidarem nessa disputa. Nesse caso o blog tem a opinião que são eleitores indecisos ainda e que vão votar em outras candidaturas.
Certo, agora vamos aos números:
Para Governador(a), a pesquisa quis saber entre as pré-candidaturas de Flávio Dino, Eliziane Gama e Luís Fernando, qual a preferência do eleitorado. Veja o quadro abaixo:


Para Senador(a), entre as pré-candidaturas de Roberto Rocha, Gastão Vieira e Roseana Sarney:

Sarney vendo o fim
Com esse resultado muito ruim para a família Sarney e seus "cachorros da imprensa", a estrategia do clã é querer agora bombar a candidatura de Eliziane Gama, na tentativa de dividir a oposição e massagear o ego da candidata do PPS. Numa tentativa desesperada e de maneira rasteira, atingir Flávio Dino.
Roberto crescendo
Desespero maior é o resultado para o Senado, os candidatos(as) da oligarquia Roseana e Gastão sofrem agora com a boa performance na capital do vice-prefeito de São Luís Roberto Rocha, o mesmo empata tecnicamente com a atual governadora e deixa comendo poeira o Ministro de Turismo, Gastão Vieira.
De nada tá adiantando os representantes do PIG e os "cachorros de Sarney", denegrirem e usarem factoides nos seus instrumentos de comunicação contra a oposição aos seus chefes.
A opinião da população já começa a se consolidar e se preparar em 2014 para dar um basta de vez nesse grupo nefasto aos estado do Maranhão.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A justa cacetada que Dilma deu nos Estados Unidos

Por Paulo Nogueira*
Foi um dos maiores momentos da história diplomática nacional – se não o maior – o discurso de Dilma hoje na ONU.
A justa, exata, forte pancada na espionagem americana simboliza um país que cansou de se colocar de joelhos perante a predação americana.
Os Estados Unidos abusaram da paciência não apenas do Brasil – mas do mundo. Se fosse um filme, eles fariam o papel de policial – mas um policial que, nos bastidores, é um criminoso intensamente perigoso.
A fala de Dilma consagra, também, o bravo Snowden, o jovem americano que sacrificou uma vida mansa no Havaí para expor ao mundo um esquema de espionagem planetário de extrema delinquência.
Não é de hoje que a política externa americana é um horror. Leia – recomendo vivamente – “A História do Povo Americano”, de Howard Zinn.
Nas Filipinas, no México, em Cuba, na Coreia, na Guatemala, no Irã, no Vietnã, no Iraque, no Afeganistão, em tudo que é lugar em que se meteram os Estados Unidos levaram praticamente desde sua independência destruição e exploração. Com sua política predatória sistemática no Oriente Médio, os americanos acabaram por se tornar uma fábrica de terroristas: jovens islâmicos em quantidade crescente se revoltam, se radicalizam e, desesperados, morrem e matam em seu ódio aos Estados Unidos.
É tal a raiva que os americanos despertam no mundo árabe que cresceram lá extraordinariamente, nos últimos meses, atentados de soldados locais treinados por tropas ocidentais. Teoricamente aliados, tais soldados simplesmente se viram e atiram contra forças americanas, britânicas etc.
No próprio Brasil, os americanos tiveram participação expressiva – com a famigerada CIA — no golpe militar que acabaria transformando o país no campeão mundial da iniquidade.
Os horrores americanos apenas se tornaram mais claros hoje graças à disseminação ampla de informações pela internet.
É neste quadro novo que entra o Wikileaks, que mostrou a guerra do Iraque como ela é, e não como os americanos fingiam que era.
E é aí também que brilha Snowden.
Snowden, caçado, ajudou as pessoas a entender melhor o mundo. De quantas pessoas se pode dizer o mesmo?
Detalhe do blog: Nosso Blog, além de divulgar o texto do jornalista Paulo Nogueira, posta também o link do vídeo do discurso na íntegra da Presidenta Dilma na ONU:
*Paulo Nogueira
O jornalista Paulo Nogueira, baseado em Londres, é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os atletas de Jah

O campeão olímpico Michael Phelps
 dá um pega num bong
Não tem os atletas de Cristo? Pois então, tem os atletas de Jah também, mas estes você não fica sabendo. Os atletas de Jah, como o nome já diz, são esportistas que usam maconha de forma recreativa, o que agora é permitido fora das competições. Em maio deste ano, a WADA, entidade que trata do uso de drogas nas Olimpíadas, flexibilizou o uso de maconha entre os atletas: a quantidade tolerada de maconha no organismo passou de 15 nanogramas por mililitro para 150 ng/ml. Isto significa que encontrar traços de maconha no organismo dos competidores deixou de ser considerado doping. O atleta só corre o risco de perder a medalha se for comprovado que fumou a erva para competir, e não antes ou depois. Ou seja, fora de competição, a maconha não é proibida.
A notícia é uma boa nova para atletas como o canadense Ross Rebagliati, medalha de ouro em snowboarding nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998 em Nagano, no Japão. Flagrado com maconha no sangue no anti-doping, Rebagliati por pouco não perdeu a sua medalha. Mas, após confessar ter fumado baseado e pedir desculpas, o atleta manteve a vitória. Hoje, aos 42 anos, o canadense resolveu se dedicar ao plantio de maconha para uso medicinal e irá abrir sua própria loja no próximo mês, com o sugestivo nome de Ross Gold. Quando o nadador Michael Phelps foi flagrado fumando maconha, Rebagliati saiu em defesa do colega dizendo: “Ei, isso tem zero caloria, é totalmente diet!”
O ouro de Ross
Assim como Phelps ou Rebagliati, muitos outros atletas foram relacionados ao uso recreativo de maconha. Cientificamente, é uma tolice associá-la ao doping, porque reduz a coordenação motora e os reflexos; prejudica a concentração e a noção de tempo; e reduz a capacidade máxima de exercício, resultando em aumento da fadiga. Quer dizer, não melhora em nada o desempenho, embora, com a legalização nos EUA, comecem a aparecer depoimentos de atletas amadores sobre as vantagens de usar maconha antes de praticar exercícios ao ar livre, como andar, escalar ou nadar. Em termos competitivos, porém, a maconha seria um doping ao contrário.
No Brasil, nomes como Giba e Estefânia, do vôlei, foram flagrados com traços de maconha no anti-doping. No futebol, Jardel, Renato Silva e André Neles. E o que dizer deste vídeo de Ronaldo Fenômeno?
Nos últimos tempos, vários lutadores do UFC têm testado positivo para maconha no anti-doping. Em fevereiro do ano passado, o norte-americano Nick Diaz foi suspenso dos ringues por um ano ao ser flagrado com a erva no organismo pela segunda vez, mas parece não se importar com as críticas. Tanto é que, logo após a suspensão, postou uma foto nas redes sociais com um envelope contendo maconha e seu nome escrito. O lutador afirma, com razão, que em seu Estado natal, a Califórnia, o uso medicinal da maconha é permitido. Mas qual é exatamente a “doença” de Nick? Talvez stress.
A erva medicinal de Nick Diaz
Outro lutador flagrado com maconha no antidoping, o também norte-americano Matt Riddle, acabou demitido do UFC mesmo depois de quatro vitórias consecutivas. Mas o meio do UFC não é exatamente maconhofóbico. Ao contrário, vários lutadores opinam que a maconha deveria ser liberada. O executivo do UFC Marc Ratner defende que os atletas usuários de maconha deveriam ter um tratamento diferente dos flagrados por uso de esteróides. Claro. “A maconha vai se tornar cada vez mais e mais problema dos lutadores e seus metabolismos”, defende.
Para mim, a maior vantagem de saber que atletas de sucesso fumam maconha é pôr fim à hipocrisia geral em relação à erva. Em geral, o fumante de maconha é associado à preguiça, à vagabundagem, à indolência. Mas se até campeões olímpicos usam e isso não os prejudica, cada vez faz menos sentido a proibição.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Tal Chefa, tal Chefe...!!!

Lendo uma matéria no blog Arriba mar (veja aqui), do meu camarada Malheiros da cidade São José de Ribamar, comprovei que o Chefe da Casa Civil do governo do estado, Luís Fernando, é e será sempre igual a sua "Chefa" Roseana Sarney, caso vença as eleições para governador nas próximas eleições.

Como assim?

Como assim? Esqueceram? Só na área da saúde, a "Chefa" de Luís Fernando nesses tempos de governança, o Hospital Pan-Diamante não funciona há anos, por causa de obra inacabável, os 72 hospitais com o dinheiro já repassado, desde 2010, do programa 'Mais Saúde' do governo federal, a maioria deles estão inacabados, abandonados e alguns que foram inaugurados já fecharam. Só basta isso para comparar.

Por isso nada é mais natural que o representante da oligarquia Sarney, nas eleições de 2014, Luís Fernando faça tudo igual que sua "Chefa" aprendeu com seu pai, afundar e abandonar o Maranhão.

Pois bem, vamos reproduzir na íntegra a matéria do nosso amigo Malheiros:


Obras inacabadas marcam gestão de Luís Fernando e Gil Cutrim em São José de Ribamar


Enquanto a governadora sub judice do Maranhão repete 2010 e segue com assinaturas de convênios entre a Secid e prefeituras do Estado, pelo menos duas obras, da época em que o pré-candidato e secretário de Infraestrutura do governo, Luis Fernando Silva, era prefeito de São José de Ribamar, permanecem inacabadas no município.

Levantamento feito pelo Atual7 e pelo Blog Marrapá constatou que, no mesmo ano em que o hoje deputado federal Weverton Rocha autorizada a demolição do Ginásio Costa Rodrigues em São Luís, a terceira maior cidade maranhense em termos populacionais era ‘presenteada’ com a assinatura do então prefeito Luis Fernando – coisa que o peemedebista gosta de fazer, autorizando uma reforma e ampliação do Estádio Municipal Dário Santos, o ‘Caldeirão do Peixe’, localizado no bairro do Moropóia.

Obras inacabadas do Estádio Municipal Dário Santos, o 'Costa Rodrigues' de Luis Fernando e Gil Cutrim em São José de Ribamar. Foto: Leandro Miranda / Blog Marrapá
Obras inacabadas do Estádio Municipal Dário Santos, o ‘Costa Rodrigues’ de Luis Fernando e Gil Cutrim em São José de Ribamar. Foto: Leandro Miranda / Blog Marrapá

Orçada em R$ 2.967.012,56, a obra previa a construção de arquibancada coberta para 800 lugares individuais [cadeiras] e de uma área descoberta com capacidade para cerca de dois mil torcedores, e deveria ser entregue no prazo máximo de um ano. Cinco anos depois da assinatura de ordem de serviço, a empresa ENGEPEC – Engenharia, Gerenciamento, Planejamento de Construção Ltda levou o dinheiro, após mais de cinco termos aditivos ao contrato inicial, e a construção permanece inacabada.

Gil Cutrim, que hoje senta na cadeira da Federação dos Municípios após auxílio bruto de seu pai, o conselheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MA), Edmar Cutrim, era vice de Luis Fernando naquele ano. Já com o comando total do município ribamarense, o também peemedebista superfaturou a obra, aumentando o orçamento para mais R$ 2,5 milhões.

Gil Cutrim chegou a visitar as obras do Dário Santos. Foto: Divulgação / PMSJR
Gil Cutrim chegou a visitar as obras do Dário Santos. Foto: Divulgação / PMSJR

Outra obra que permaneceu nos sonhos da população que acreditou nas promessas do ‘modelo de gestão pública’ de Luis Fernando foi a Praça da Juventude, localizada no bairro do Parque Vitória.

Financiada pelo Ministério dos Esportes, a praça é de iniciativa do presidente da Embratur e principal adversário do ex-prefeito de São José de Ribamar nas eleições de 2014, Flávio Dino.

Então deputado federal, Dino articulou a liberação de R$ 1.462.500,00 em verbas para a construção de quadras, campo de futebol, pistas de atletismo e áreas de lazer para idosos, que beneficiariam a população do Parque Vitória e região.

De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, do montante, pelo menos R$ 930.150,00 já caíram nas contas da Prefeitura de São José de Ribamar, sendo a liberação de recursos mais recente datada em 14 de dezembro de 2012, já na gestão de Gil Cutrim, no valor de R$ 63.180,00. A empresa responsável pela obra é a Sette Engenharia e Pré-moldados, com possível sede em Paço do Lumiar.

Dados do Portal da Transparência do Governo Federal. Foto: Reprodução
Dados do Portal da Transparência do Governo Federal. Foto: Reprodução

O prazo estabelecido para conclusão das obras de engenharia da Praça da Juventude era de 180 dias. A vigência do contrato de convênio teve início em dezembro de 2009, quando estava na prefeitura de São José de Ribamar o atual secretário de Estado de infraestrutura, e se encerra em 30 de setembro de 2013, já com Gil Cutrim do comando. A obra, abandonada pelas duas gestões, está sendo tomada pela ferrugem.

Por ter sua gestão envolvida no escândalo de convênios eleitoreiros que resultou no pedido de cassação de mandato de Roseana Sarney no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Fernando Silva deve ter ainda a sua fama de ‘bom moço’ manchada em maior peso, caso o presidente do TCE/MA atenda um requerimento recente, que pede a cópia das prestações de contas da execução dos convênios celebrados entre o Governo do Estado e diversos municípios em 2010.

Placa é das obras e serviços de engenharia ainda é da gestão passada. Foto: Leandro Miranda / Blog Marrapá
Placa é das obras e serviços de engenharia ainda é da gestão passada. Foto: Leandro Miranda / Blog Marrapá

Na luta para não queimar o seu próprio e nome do filho – e não o do ex-prefeito de Ribamar, Edmar Cutrim elabora, porém, um meio de negar, legalmente, os documentos entregues pelas prefeituras ao tribunal, sob o risco da revelação de que outras obras, que deveriam ter sido feitas com as verbas repassadas do Governo Estadual e Federal, nunca terem saído do papel.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Veja resposta de Obama à decisão de Dilma


Descoberta a grande farsa da guerra contra a Síria


Artigo publicado na Rede Voltaire afirma que as crianças que agonizam nos videos que escandalizaram a hipócrita comunidade internacional, eram na verdade filhos de famílias de uma comunidade alauitas assassinadas pelos mercenários dias antes do criminoso atentado com gazes venenosos na Síria. Os mercenários mataram os adultos e "pouparam" as crianças para usa-las posteriormente. É indignante demais que estes fatos sejam escondidos pelos meios de comunicação com o objetivo de fazer que as pessoas acreditem na propaganda de guerra!

Identificação das crianças mortas em Ghouta - por Thierry Meyssan


Na sequência da difusão das imagens, distribuídas pelo Exército sírio livre e retomadas pelos serviços secretos norte-americanos e franceses, do massacre de Ghouta, as famílias alauítas de Lattaquié apresentaram queixa por assassínio.

Alguns destes vídeos foram rodados, e depois postados no YouTube, antes mesmo do acontecimento a que se referem.

Pode-se observar neles crianças a sufocar com uma intoxicação química que é diferente da do gaz sarin (este gaz provoca emissão de baba amarela e não branca).

As crianças não correspondem a uma amostragem da população : elas são quase todas da mesma idade e têm cabelos claros. Também não estão acompanhadas pelos familiares em luto.

Trata-se com efeito de crianças raptadas pelos jihadistas, duas semanas antes, nas aldeias alauítas nos arredores de Lattaquié, à 200 kms de Ghouta.

Contrariamente às afirmações do "Exército sírio livre" (mercenários) e aos serviços secretos ocidentais, as únicas vítimas identificadas do massacre de Ghouta são, pois, originárias de famílias apoiantes do governo sírio. As pessoas que posam nos vídeos gritando de indignação pelos « crimes de Bachar el-Assad » são na realidade os seus assassinos.

"Em direito internacional a propaganda de guerra é o crime mais grave, porque torna todos os outros crimes possíveis."

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Zanelli: Procurado como pessoa não grata

Procurado como pessoa não grata

A Câmara Municipal de São Luís aprovou, nesta terça-feira (17),uma moção de repúdio e um título de “persona non grata” contra o advogado paranaense Gustavo Zanelli Ferreira (OAB nº 51319 PR), por ação racista, xenófoba, discriminatória e preconceituosa praticada virtualmente contra os nordestinos, especificamente os maranhenses, ofendendo toda a cultura e população da região.

A proposta foi apresentada pelo vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) e aprovada por unanimidade pela Casa. “Desejamos que este (Zanelli) seja sancionado pelo ato de discriminação de procedência estadual e que cumpra a devida pena de acordo com os moldes da lei que rege este país e que todos repudiem este tipo de perfil nas redes sociais como forma de combater preconceitos que pregam superioridade de uma raça, povo ou etnia”, diz o parlamentar no texto.

A moção de repúdio será enviada à sede da OAB no Maranhão e posteriormente será encaminhada à OAB do Paraná.

Os comentários do advogado paranaense nas redes sociais causaram revolta desde a noite da última quarta-feira (11). Em post publicado no Facebook dia 9 de setembro, Gustavo Zanelli diz que “não adianta querer misturar as culturas norte/nordeste X sul/ sudeste. É por isso que há tão poucos sulistas no nordeste (nós não aguentamos isso aqui)”.

Em outro post, publicado na quarta-feira (11), o advogado sugere a separação das regiões Norte e Nordeste do resto do país, declarando que “seria o primeiro a iniciar uma guerra para a devida separação”, e completa: “Se houvesse essa possibilidade nós aí do Brasil seríamos um país de primeiro mundo”.

Uma terceira postagem, feito no dia 7 de setembro, ironiza as condições climáticas de São Luís. “Acabo de chegar em terras maranhenses! O calor aproxima os 90 graus”. Quando uma pessoa comenta “Gu vc ta morando no Maranhão mesmo !!!!!!!!!!”, Gustavo vai além. “Até dezembro ficarei aqui (…) Não sei se suportarei até dezembro o calor, a grosseria dos nordestinos e essa comida horrível, mas o objetivo inicial é ficar até dezembro”, declarou.

Na quinta-feira (12) a procuradora-geral de Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha, representou junto à seção maranhense da OAB e apresentou notícia-crime junto à Procuradoria da República no Maranhão contra Gustavo Zanelli pela prática de ofensas de caráter racial e discriminatório contra a cultura e a população nordestina e maranhense.

No documento encaminhado à OAB, a procuradora-geral diz que o advogado “violou seus deveres éticos e disciplinares, ofendendo a toda a coletividade da localidade em que atua, e perpetrando, em tese, infração penal a merecer a devida apuração e responsabilização”.

Já a denúncia-crime protocolada no Ministério Público Federal (MPF) informa que o advogado, “por meio de seu perfil social no ‘Facebook’, fez violentas críticas, de caráter eminentemente raciais e discriminatórias contra a cultura e população nordestina e maranhense, fazendo apreciações depreciativas e ofensas a estes”.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Surge uma nova urubóloga: "Marina Leitão"

Por Fernando Brito 


“No aspecto do controle da inflação: temos o risco de retorno da inflação. Temos um problema que sinaliza uma série de dificuldades que comprometem alguns dos instrumentos mais importantes para o equilíbrio, que são o tripé meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário”.

O comentário não é da Miriam Leitão, é da candidata Marina Silva, na entrevista que deu à Folha, hoje.

Questionada se a questão econômica não seria o ponto fraco de sua candidatura, disse que a ideia de sustentabilidade a tornou preparada em economia. E defendeu, tintim por tintim, a agenda econômica liberal, numa avaliação que podia ser subscrita integralmente, por qualquer economista tucano.

Marina, infelizmente, se junta ao coro catastrofista, tentando assustar as pessoas com um perigo de uma explosão inflacionária que não existe, mas que serve para justificar as pressões pelo aumento dos juros, inibe os investimentos públicos e rema contra expansão da economia, da produção e do emprego.

Se Marina criticasse o Governo Dilma por se aferrar demais aos preceitos neoliberais que, há quase 20 anos, vêm manietando este país, se falasse no absurdo que é a economia dos países centrais nos envolver no torvelinhos de seus fluxos de capital especulativo, se falasse ao menos, desse uma palavrinha contra este escândalo que é a tentativa de controle de nossas riquezas petrolíferas pela espionagem, ou sobre a discriminação aos médicos estrangeiros e a crueldade que é querer privar o povo pobre de assistência médica…

Mas nada, nadinha…

Marina, de olho no vácuo criado na direita pela fraqueza de Aécio Neves e pelo expurgo de José Serra, tirou de vez a indignação social de seu discurso, substituindo-a por um discurso afetado, udenista, moralista e…frio, extremamente frio.

O Brasil já teve muitos governos de gente fria, sem emoções. Se a paixão não resolve tudo, a falta dela não permite resolver nada.

Das profundezas da floresta acreana, de uma vida de dificuldades e discriminações, surge uma Marina Silva que ficou igual a todos eles.

E, portanto, querendo ou não, servindo aos mesmos propósitos.

(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Justiça suíça sequestrou criança brasileira

Por Rui Martins*

Imagino que todos se lembram daquele momentoso caso do filho de um americano, levado para o Brasil pela mãe que, graças a bons contatos no judiciário, conseguiu sequestrar legalmente a criança.
Tratava-se do menino Sean Goldman, filho da brasileira Bruna Bianchi e do estadunidense David Goldman. A situação se complicou com a morte da mãe, pois Sean Goldman passou a viver com o padrasto brasileiro (a mãe tinha se divorciado do americano) e com os avós.
Inconformado, David Goldman conseguiu sentença favorável pela justiça de New Jersey, nos Estados Unidos, cuja juíza se baseou na Convenção de Haia, da qual o Brasil é signatário. A questão provocou intervenção da ministra Hillary Clinton junto ao governo brasileiro e mesmo ameaças de sanções econômicas.
Até o ex-presidente do STF, Gilmar Mendes, autorizou a entrega do menino ao pai, contra decisão, no dia anterior favorável aos avós, dada a grande influência da família brasileira junto à Justiça.
Agora, surge um caso inverso, no qual a mãe é brasileira, de poucos recursos, e com advogado de ofício, e o pai um suíço que, depois de ter vivido e se casado na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, decidiu retornar à Suíça, ao cantão de Thurgau, levando o filho. A pretexto de levar, a seguir, a mãe e esposa para viverem juntos.
Miriam Dorig, a mãe, foi à Suíça mas acabou sendo pressionada pelo marido, desempregado e alcoólatra, para retornar ao Brasil. Recorrendo a um advogado de ofício, Burkard Wolf, nomeado pelo juiz, foi orientada, mal orientada como ela conta, para requerer o filho Philippe, do Brasil, decisão que a fez perder definitivamente a guarda da criança.
Como o pai, Martin Dorig, viciado no álcool é constantemente internado em clínicas especializadas, o mesmo juiz – que não quis dar à ela a guarda da criança por ser uma estrangeira sem emprego na Suíça e não autorizou seu regresso ao Brasil com o filho – decidiu colocar Philippe num orfanato.
Miriam Dorig, pobre e sem condições de vir à Suíça, não se conforma com o que considera uma decisão desumana, pois Philippe tem mãe e poderá viver com ela em Mossoró. Miriam está tentando mobilizar amigos, pessoas que se sintam sensibilizadad e revoltadas com esse abuso e a mídia brasileira para ajudarem na recuperação do filho.
Isso será possível se houver mobilização popular e da imprensa, inclusive na Suíça, pois a subtração de um filho da mãe biológica para entregar a um orfanato constitui uma flagrante violação da Convenção de Haia.
Num passado recente, a Suíça retirava a guarda dos filhos de famílias pobres, as “crianças roubadas”, para entregar como mão- de-obra barata para agricultores. Uma parte dessas famílias eram ciganas, mas muitos suíços de origem viveram essa tragédia, o que justificou uma recente exposição itinerante “Crianças Roubadas”, iniciada no Fórum do Kafigturm, em Berna.
O prefeito de Mossoró prometeu financiar a vida de Miriam Dorig à Suíça para tentar reaver seu filho, porém, só com o apoio dos brasileiros residentes na Suíça e da imprensa brasileira e suíça se poderá retirar Philippe do orfanato para entregá-lo à mãe. Já foi feito um apelo à Subsecretaria-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior, órgão do Itamaraty, e ao Consulado de Zurique para que, além dos trâmites legais, possam agir junto ao governo suíço.
É importante assinalar que se trata de um menino nascido no Brasil, praticamente sequestrado pelo pai suíço e internado num orfanato suíço, por decisão de um juiz suíço. Será que o governo brasileiro, chefiado por uma mulher, irá permanecer impassível?

*Rui Martins, jornalista, escritor, líder emigrante, correspondente em Genebra.




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Evento: Segunda dia 16, acontecerá o Special Hair

Bailarina Rayza Teló
O evento Special Hair I Workshop de Cabelo em modalidade de penteado e corte da Prezence Profissional vai acontecer no dia 16 de Setembro NA UNIVERSIDADE CEUMA – RENASCENÇA - AUDITÓRIO JOSUÉ MONTELLO. ás 09hs ás 12hs e 14hs ás 18hs. Sendo que todos vão receber certificados. Valor da inscrição R$ 50 Maiores informações pelo e-mail contato@prezence.com.br ou telefones 8740-0823 / 8283-2502 / 8701-8251 / 8279-1472.
Cabeleireiro maranhense
César Diniz
O evento vai ter várias palestras com a presença do cabeleireiro de grande repercussão no Rio de Janeiro Rogério Lima que cuida dos cabelos das celebridades como Fernanda Souza, Samara Felippo, Mulher Melão, Daniel de Oliveira, Priscila Pires, Lua Blanco. O mesmo já participou de vários programas da Rede Globo no RJ, ele fará uma apresentação que e um show espetacular de cortes e penteados com muita interatividade com o publico.
Além dele virá a Professora de dança do ventre do Núcleo de Dança Amantes da Arte, Bailarina Profissional do Clube Monte Líbano e Bailarina e Diretora da Programação de Dança  do famoso Restaurante Real Kebab – Downtown, a talentosa carioca Rayza Teló. Teremos também a presença do cabeleireiro maranhense Cesar Diniz ensinando técnicas de cortes e penteados e apresentando sua habilidade e experiência no palco. Cesar Diniz profissional local de grande reconhecimento na sua área. Vai haver a palestra com Ricardo Monteiro, profissional químico e pesquisador da UFRJ no evento, que discutira as matérias primas atuais utilizadas nas formulações de produtos para cabelos.
Cabeleireiro carioca
Rogério Lima 
Alguns convidados Vips do setor de beleza de São Luís já estão confirmados para esse mega evento. A expectativa de presença de público no dia e acima de 300 pessoas.



Fonte: William Santos - Assessoria do Evento 


“Os caras de pau”. Episódio de hoje: “É muita cara de pau”

Na agonia da oligarquia Sarney, personagens fabricadas ou criadas [ ou paridas] começam a serem usadas e cobradas para desempenharem o seu papel cômico no filme “A oligarquia que não quer largar o osso” numa preocupação de evitar a mudança que a maioria do povo quer, transforme esse filme em “A oligarquia que o vento levou”.
Pois bem, nessa semana dois personagens cômicos da “Companhia Sarney”, os deputados Roberto Costa e Alexandre Almeida, entraram em cena.  Numa atitude pinoqueana, e com a maior cara de pau [só sendo artista para fazer isto], os dois entraram com um recurso de acusação junto ao MPE, daqueles de criar “chifre em cabeça de cavalo”, contra o maior opositor eleitoral da “Companhia” o Presidente da Embratur Flávio Dino e pré-candidato a governador do Maranhão.
Agora pasmem meus caros internautas, vejam como são muitas caras de pau juntas, a acusação contra Flavio Dino é que ele abusa do poder político, usa da máquina pública e faz propaganda eleitoral antecipada no rádio na TV. É muito cômico!
O artista Roberto Costa, mais sujo
que 'pau de galinheiro'
Vejam o comportamento das crias oligarcas, numa tentativa de ludibriar a população que na sua maioria não cai mais em conto do vigário, entram com acusações que o governo que eles representam, já praticou há 50 anos, pratica hoje e vai praticar até outubro de 2014. Não temos dúvidas quanto a isso.
Eu não vou nem falar aqui nos “bobos da corte” dos órgãos de comunicação da família e seus blogueiros adestrados.
Acontece que o pré-candidato Flávio Dino, é filiado de uma partido, o PCdoB, que tem direitos de inserções na Rádio e TV, ele viaja de Brasília para dialogar com os maranhenses, por conta dele e do partido dele e é como falei no início, ‘pré-candidato’ a governador, cumpri a legislação eleitoral, dentro dos prazos estabelecidos.
Qual a preocupação dos deputados cômicos, crias do clã, Roberto Costa e Alexandre Almeida? Pasmem novamente. É evitar que Flávio Dino pratique eventuais atos ilícitos. Muito engraçado!
A chefa dos dois deputados cômicos, Roseana Sarney juntamente com o seu candidato Luís Fernando, usam e abusam do que eles acusam o pré-candidato de oposição. Podemos relatar algumas evidências:
A governadora sub-júdice, Roseana Sarney está prestes de ser cassada, acusada com provas cabíveis, pelas mesmas acusações que os deputados pinoqueanos  tentam contra o ex-deputado Flávio Dino (veja aqui).
Alexandre Almeida, filhotinho do clã
A governadora sub-júdice, Roseana Sarney está sendo investigada por transações de um empréstimo duvidoso com bancos internacionais e já contraiu 04 empréstimo entre 2009 e 2013(veja aqui e aqui).
Luís Fernando faz campanha antecipada fazendo farra com aeronaves alugadas pelo governo, no qual ele é Chefe da Casa Civil (veja aqui).
Luís Fernando foi flagrado em umas dessas viagens de campanha, precisamente no município de Santa Rita, orientando lideres políticos a desviar dinheiro público de convênios (veja aqui).
O próprio deputado cômico cara de pau, Roberto Costa, é acusado de organizar a máfia do DETRAN, com desvios que chegam a 20 milhões de reais (veja aqui)

Luís Fernando e suas peripécias 
É mole ou quer mais?
Portanto, diante dessa agonia, os "artistas", achando que todo maranhense é menino, praticam e praticarão episódios teatrais, numa tentativa desesperada de permanecer no poder e continuar humilhando o nosso sofrido povo maranhense.
Breve provarão dos seus próprios venenos!
Esse mesmo povo dará um basta em 2014 e anunciam: “Bons tempos viram”.