sábado, 30 de junho de 2012

Castelo e Macaxeira vão ter que gastar muito com marketing eleitoral

Haja grana pública municipal pra gastar
O amigo eleitor que se que pega indignado porque pra hospital, pra escola, pra saneamento nunca tem dinheiro, mas pra obras inúteis as verbas jorram, mais uma boa notícia, que em verdade, nem é nova. Mas sempre vale a relembrança. Pra marketeiro de eleição, também não falta grana. 

Quanto custa uma campanha eleitoral, caro amigo pagador de impostos?

Uma fábula, ingênuo contribuinte surrupiado. Daria pra construir "algumas" casas populares, algumas redes de esgoto, algumas escolas. Eu fico imaginando quanta gente abnegada vai contribuir para as campanhas "grandes" deste ano.

É triste constatar que numa capital com mais de 1 milhão de habitantes e com mais de 3 bilhões de orçamento, a propaganda impera e a cidade, emperra. 

Haja grana pública estadual pra gastar
Mas você, prezado colega que não aguenta mais o tráfego congestionado de São Luís, os assaltos e os assassinatos pipocantes a cada dia, a falta de estrutura e a rifas periódicas dos bens públicos, pode ir se acostumando. A julgar pelo histórico do último ano, até o final de 2012 não restará pedra sobre pedra na capital do Estado. A ordem é fazer pilhagem. 

Só que como ninguém é de ferro, que tal tentar uma reeleição? Vai que cola e o povo engole?

Se colar aí vai um quiz. Quais agências ou publicitários costumam ganhar as licitações para tocar as propagandas oficiais depois de escolhido o Prefeito? As que estavam com o candidato na corrida eleitoral ou alguma outra desconhecida? 

Adaptação do  Blog Anais Políticos

Fisiologismo e máquina da prefeitura de Castelo estão impedindo que São Luís vá para a mudança.


Dirigentes partidários não querem largar as tetas de Castelo
Antes de tudo é importante saber o que é o Fisiologismo aplicado no governo municipal de Castelo:

Fisilogismo é um tipo de relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais, em detrimento do bem comum  É um fenômeno que ocorre freqüentemente em parlamentos, mas também no poder executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apoiam qualquer governo independente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos.

A proposta de mudança e a renovação política administrativa na nossa cidade São Luís que tem no comando a candidatura a prefeito de Edvaldo Holanda Jr. do PTC, juntamente com o PCdoB de Flávio Dino e Julião Amim do PDT sofre um revés com a ainda indefinição da decisão do PSB dos Zés (Reinaldo e Antonio), de Ribão e Roberto Rocha, esse último cotado para ser o vice do petecista.

Esta decisão do PSB que estava prevista para acontecer ontem (29/06) na Assembléia Legislativa durante a sua convenção, não aconteceu por falta de quórum, ficando agora a  responsabilidade da deliberação com a executiva nacional.  

Na verdade, o que está pesando nesse movimento de indecisão de alguns partidos como PPS, PSB e parte do PDT têm como viés, contracheques gordos e magros de “militantes” cooptados e inseridos na máquina da prefeitura de Castelo pela política fisiologista. Acordos pré- estabelecidos no decorrer do seu mandato atual com os dirigentes e vereadores representantes dessas agremiações partidárias.
 
Veja também:  

Podemos dizer que é muito contraditório o que prega os dirigentes desses partidos nos seus programas, entrevistas e nos horários gratuitos nos órgãos de comunicação: “Fortalecer a democrática através da política”. Puro blefe.

A maioria deles usa a máscara como “democratas”, “socialista” e “bons cristãos” mais na “hora h” da decisão pela renovação e mudança da política pra melhoria da cidade, eles não querem largar o “osso” em prol da população. São de vigias de repartição públicas a secretários de governo. Vale ressaltar e lembrá-los que a má gestão desse que ta sendo o pior governo que São Luís já conheceu, essa turma  faz parte, ou seja, também não passam de incompetentes e não estão nem aí com a população.

A população esclarecida espera as definições e participará ativamente nesse processo de renovação no comando prefeitura desse famigerado governo tucano castelista, bem como na renovação da câmara de vereadores, local esses que estão cheios de ratos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

OS 10 MITOS SOBRE AS COTAS RACIAIS





1- as cotas ferem o princípio da igualdade, tal como definido no artigo 5º da Constituição, pelo qual “todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza”. São, portanto, inconstitucionais.


Na visão, entre outros juristas, dos ministros do STF, Marco Aurélio de Mello, Antonio Bandeira de Mello e Joaquim Barbosa Gomes, o princípio constitucional da igualdade, contido no art. 5º, refere-se a igualdade formal de todos os cidadãos perante a lei. A igualdade de fato é tão somente um alvo a ser atingido, devendo ser promovida, garantindo a igualdade de oportunidades como manda o art. 3º da mesma Constituição Federal. As políticas públicas de afirmação de direitos são, portanto, constitucionais e absolutamente necessárias.



2- as cotas subvertem o princípio do mérito acadêmico, único requisito que deve ser contemplado para o acesso à universidade.


Vivemos numa das sociedades mais injustas do planeta, onde o “mérito acadêmico” é apresentado como o resultado de avaliações objetivas e não contaminadas pela profunda desigualdade social existente. O vestibular está longe de ser uma prova equânime que classifica os alunos segundo sua inteligência. As oportunidades sociais ampliam e multiplicam as oportunidades educacionais.


3- as cotas constituem uma medida inócua, porque o verdadeiro problema é a péssima qualidade do ensino público no país.


É um grande erro pensar que, no campo das políticas públicas democráticas, os avanços se produzem por etapas seqüenciais: primeiro melhora a educação básica e depois se democratiza a universidade. Ambos os desafios são urgentes e precisam ser assumidos enfaticamente de forma simultânea.





4- as cotas baixam o nível acadêmico das nossas universidades.


Diversos estudos mostram que, nas universidades onde as cotas foram implementadas, não houve perda da qualidade do ensino. Universidades que adotaram cotas (como a Uneb, Unb, UFBA e UERJ) demonstraram que o desempenho acadêmico entre cotistas e não cotistas é o mesmo, não havendo diferenças consideráveis. Por outro lado, como também evidenciam numerosas pesquisas, o estímulo e a motivação são fundamentais para o bom desempenho acadêmico.

Vale a pena rever entrevista com Douglas Belchior no vídeo:



5- a sociedade brasileira é contra as cotas.


Diversas pesquisas de opinião mostram que houve um progressivo e contundente reconhecimento da importância das cotas na sociedade brasileira. Mais da metade dos reitores e reitoras das universidades federais, segundo ANDIFES, já é favorável às cotas. Pesquisas realizadas pelo Programa Políticas da Cor, na ANPED e na ANPOCS, duas das mais importantes associações científicas do Brasil, bem como em diversas universidades públicas, mostram o apoio da comunidade acadêmica às cotas, inclusive entre os professores dos cursos denominados “mais competitivos” (medicina, direito, engenharia etc). Alguns meios de comunicação e alguns jornalistas têm fustigado as políticas afirmativas e, particularmente, as cotas. Mas isso não significa, obviamente, que a sociedade brasileira as rejeita.


6- as cotas não podem incluir critérios raciais ou étnicos devido ao alto grau de miscigenação da sociedade brasileira, que impossibilita distinguir quem é negro ou branco no país.


Somos, sem dúvida nenhuma, uma sociedade mestiça, mas o valor dessa mestiçagem é meramente retórico no Brasil. Na cotidianidade, as pessoas são discriminadas pela sua cor, sua etnia, sua origem, seu sotaque, seu sexo e sua opção sexual. Quando se trata de fazer uma política pública de afirmação de direitos, nossa cor magicamente se desmancha. Mas, quando pretendemos obter um emprego, uma vaga na universidade ou, simplesmente, não ser constrangidos por arbitrariedades de todo tipo, nossa cor torna-se um fator crucial para a vantagem de alguns e desvantagens de outros. A população negra é discriminada porque grande parte dela é pobre, mas também pela cor da sua pele. No Brasil, quase a metade da população é negra. E grande parte dela é pobre, discriminada e excluída. Isto não é uma mera coincidência.


7- as cotas vão favorecer aos negros e discriminar ainda mais aos brancos pobres.


Esta é, quiçá, uma das mais perversas falácias contra as cotas. O projeto atualmente tramitando na Câmara dos Deputados, PL 73/99, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, favorece os alunos e alunas oriundos das escolas públicas, colocando como requisito uma representatividade racial e étnica equivalente à existente na região onde está situada cada universidade. Trata-se de uma criativa proposta onde se combinam os critérios sociais, raciais e étnicos. É curioso que setores que nunca defenderam o interesse dos setores populares ataquem as cotas porque agora, segundo dizem, os pobres perderão oportunidades que nunca lhes foram oferecidas. O projeto de Lei 73/99 é um avanço fundamental na construção da justiça social no país e na luta contra a discriminação social, racial e étnica.


8- as cotas vão fazer da nossa, uma sociedade racista.


O Brasil esta longe de ser uma democracia racial. No mercado de trabalho, na política, na educação, em todos os âmbitos, os/as negros/as têm menos oportunidades e possibilidades que a população branca. O racismo no Brasil está imbricado nas instituições públicas e privadas. E age de forma silenciosa. As cotas não criam o racismo. Ele já existe. As cotas ajudam a colocar em debate sua perversa presença, funcionando como uma efetiva medida anti-racista.


9- as cotas são inúteis porque o problema não é o acesso, senão a permanência.


Cotas e estratégias efetivas de permanência fazem parte de uma mesma política pública. Não se trata de fazer uma ou outra, senão ambas. As cotas não solucionam todos os problemas da universidade, são apenas uma ferramenta eficaz na democratização das oportunidades de acesso ao ensino superior para um amplo setor da sociedade excluído historicamente do mesmo. É evidente que as cotas, sem uma política de permanência, correm sérios riscos de não atingir sua meta democrática.


10- as cotas são prejudiciais para os próprios negros, já que os estigmatizam como sendo incompetentes e não merecedores do lugar que ocupam nas universidades.


Argumentações deste tipo não são freqüentes entre a população negra e, menos ainda, entre os alunos e alunas cotistas. As cotas são consideradas por eles, como uma vitória democrática, não como uma derrota na sua auto-estima, ser cotista é hoje um orgulho para estes alunos e alunas. Porque, nessa condição, há um passado de lutas, de sofrimento, de derrotas e, também, de conquistas. Há um compromisso assumido. Há um direito realizado. Hoje, como no passado, os grupos excluídos e discriminados se sentem mais e não menos reconhecidos socialmente quando seus direitos são afirmados, quando a lei cria condições efetivas para lutar contra as diversas formas de segregação. A multiplicação, nas nossas universidades, de alunos e alunas pobres, de jovens negros e negras, de filhos e filhas das mais diversas comunidades indígenas é um orgulho para todos eles.
 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Em tempo: Marcha das Vadias reúne mais de mil pessoas no centro do Recife

Marcha das Vadias segue pelas ruas do centro do Recife (Foto: Luna Markman/G1)
Em tempo: Mulheres e homens de todas as idades fazem uma marcha pelas principais ruas do centro do Recife, na tarde do sábado do dia 26/05, contra o abuso sexual. De acordo com o 11° Batalhão da Polícia Militar, mais de mil pessoas participam da mobilização, que também ocorre em outras cidades do Brasil.
Mulheres foram seminuas como forma de protesto (Foto: Luna Markman/G1)
Mulheres foram seminuas como forma de protesto
(Foto: Luna Markman/G1)

Muitas mulheres foram às ruas seminuas para passar uma mensagem: "mostrar que a forma que a gente se veste não muda a nossa personalidade nem tira os nossos direitos", disse uma das participantes, que preferiu ter o nome preservado. "Nós queremos mudar a mentalidade das pessoas que acham que a culpa é nossa de sofrer alguma violênca. Nós somos vítimas", falou a dentista Patrícia Sampaio.

O protesto segue com pessoas segurando cartazes e entoando palavras de ordem. Entre elas, a artista Gigi Bandler, do grupo de teatro feminista Loucas da Pedra Lilás, que segura uma cartolina escrita "Jesus ama as vadias". "O moralismo e o fundamentalismo religioso impedem que o país avance na generosidade com as mulheres, com os gays e outras minorias", explicou.

Uma das faixas da Avenida Conde da Boa Vista está tomada pela passeata. Policiais militares acompanham o grupo e, até o momento, não registraram nenhum incidente.

Fonte: G1

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Flávio Dino: "São Luís deve deixar de ser a capital dos problemas para ser a capital das soluções”

Flávio Dino na Rádio Educadora
Em entrevista à Rádio Educadora, o presidente da Embratur fala do projeto político de mudança e destaca incentivo da Embratur ao turismo no MA.

“Amamos o Maranhão, respeitamos o Maranhão, mas fazemos oposição aos problemas do nosso estado, frutos de uma política atrasada.” Assim Flávio Dino (PCdoB) resumiu as ideias defendidas pelo PCdoB na proposta de mudança política e administrativa para o Maranhão.

Em entrevista concedida ao Programa Roda Viva na Rádio Educadora AM na manhã desta segunda, o presidente da Embratur destacou as movimentações políticas no interior do Maranhão e em São Luís. As articulações políticas no período de pré-campanha têm tido a participação intensa de Flávio Dino nas convenções, confirmando a união das siglas de oposição no estado pelo projeto municipal, com vistas à disputa de 2014.

“Temos mais que uma aliança partidária, estamos diante de um movimento político. Edivaldo representa ideias novas, com novas práticas administrativas de quem conhece São Luís. Ele foi vereador, deputado federal melhor votado na história da capital e revela capacidade aglutinadora. Edivaldo é o comandante desse projeto de mudança em São Luís. Com ele, São Luís deve deixar de ser a capital dos problemas para ser a capital das soluções,” analisou.

Flávio garantiu ainda que participará ativamente das eleições municipais no Maranhão. “Tenho obrigações em todo o Brasil, ajudando a presidenta Dilma a governar e preciso estarem muitas cidades. Mas estarei presente, dando força ao projeto de mudança que temos para nosso estado. Um político não pode ser omisso, tem que ter lado, tem que ter ação."

Muitos ouvintes telefonaram para a Rádio Educadora para relatar problemas de infraestrutura, saúde e segurança em diferentes municípios do Maranhão. Para Flávio, a perpetuação desses e outros problemas acontece pela falta de ação dos gestores em prol da população.

“Não admitimos que nosso fique sempre em último lugar em todos os indicadores de qualidade de vida. Por isso, agradeço a sua indignação. É preciso que nós não aceitemos essa realidade para que ela mude,” respondeu Flávio Dino.

Durante a entrevista, o presidente da Embratur agradeceu o apoio que vem recebendo de todo o Maranhão desde o falecimento de seu filho em fevereiro deste ano, causada por erro médico. "Para além da política, está a vida," disse. 

Embratur

No trabalho como presidente da Embratur, Flávio Dino frisou a inserção do Maranhão como um dos destinos turísticos indicados para os turistas estrangeiros. Distante apenas uma hora de Fortaleza (CE) - uma das sedes da Copa do Mundo - São Luís e os Lençois Maranhenses figuram entre os locais que serão apresentados como opção turística no Brasil.

“A Embratur vem apoiando o Maranhão e São Luís no que diz respeito ao turismo internacional, mas é preciso, por lei, que a iniciativa seja das prefeituras e do governo do estado. Já conversamos com o secretário estadual de Turismo, Jura Filho, e outros secretários de turismo do estado no sentido de consolidar os destinos turísticos no estado,” completou.

Flávio Dino ainda informou que no fim de semana passado uma comissão de repórteres europeus veio a São Luís para conferir a cultura popular junina e divulga-la em Portugal e Espanha.

Da Redação Vermelho / Maranhão





Um breve relato da história oligárquica do MA

Sarney na ilha de Curupu-Raposa, MA
Por Welliton Resende*
A palavra grega oligarquia significa governo de poucas pessoas, de uma classe ou de uma família. Caracteriza-se, ainda, pelo uso da máquina pública e da fraude eleitoral, como formas de propiciar a manutenção do poder. Neste diapasão, o poder oligárquico se serve do clientelismo. 
 
Assim, utilizando-nos das lições dos mestres da História Maranhense: Mário Meireles e Benedito Buzar, conseguimos classificar o Maranhão como o estado que viveu sob a égide de três oligarquias comandas, respectivamente, por Benedito Leite, Vitorino Freire e José Sarney.
 
Benedito Leite, comandou o estado durante o início do período republicano no país até o ano 1909, quando falece em Hyères, na França. Segundo Meireles, “os governantes desse período eram postos por Benedito Leite".
 
O nosso segundo personagem, Vitorino Freire, iniciou o seu reinado em 1945, precisamente em 23 de março, dia em que tomou posse no governo do Estado o interventor Clodomir Serra e conforme Mário Meireles, “sob a chefia de Vitorino, a cujo lado muitos dos nossos homens públicos se haviam posto por motivo de seu prestígio pessoal junto ao candidato Eurico Dutra”.

Da análise dos eventos históricos, um fato nos salta aos olhos, as fraudes eleitorais que propiciavam o domínio de Vitorino Freire eram realizadas pelo pai de José Sarney, que era desembargador do Tribunal de Justiça, na época. Um outro aspecto chama atenção, é o fato de São Luís (MA) ter recebido o título de ilha rebelde após a greve de 1951, que foi realizada contra o governo de Vitorino.

A era Vitorinista perdurou até 1965, quando entra em voga o nosso próximo monarca: Sarney, que toma posse em 1966 no Governo do Estado.

A era Sarney iniciou-se em 1965, no entanto, o crescimento do seu nome começou na eleição de 1960 com a ascensão de Newton de Barros Belo, eleito governador pelo PSD-PTB-UDN. Nesta época, Vitorino começa a perder prestígio junto ao governo de Jânio Quadros e cresce o de José Sarney. Assim, Sarney passa a ser o principal interlocutor entre Newton Belo e o Palácio do Planalto.

Em 1965, foi criada a Frente de Libertação do Maranhão (pasmem!) e Sarney venceu o pleito pela UDN com o apoio das esquerdas e dos militares. Iniciava-se, assim, o ciclo de 40 anos que todos nós conhecemos:

1965-José Sarney
1970-Pedro Neiva
1974-Nunes Freire
1978-João Castelo
1982-Luís Rocha
1986-Epitácio Cafeteira
1990-Edson Lobão
1994-Roseana Sarney
1998-Roseana Sarney
2002-José Reinaldo
2006-Jackson Lago
2010-Roseana Sarney

Diante do breve relato,  nos parece que a sociedade maranhense está acostumada com  a situação, ou não consegue viver   sem a dominância de governos oligárquicos. Uma pergunta que teima em vir à tona: O Maranhão sabe viver sem uma oligarquia?

*Welliton Resende - Ex-auditor do TCE/MA, educador popular e militante do Movimento de Controle Social e Combate à Corrupção do MA.

O machismo da linguagem

As palavras têm poder. Muitas vezes não paramos para pensar o quanto elas podem refletir a sociedade na qual vivemos. Somente quando lidamos com uma linguagem sexista percebemos isso, porque, uma vez associada intrinsecamente à nossa cultura, a linguagem representa a forte influência do patriarcado.

Na quinta, 21 de junho, foi dia da Campanha por uma Educação não Discriminatória. Organizada desde 1991, pela REDEM (Rede Latino-americana de Educação Popular entre Mulheres), a Campanha passou a ter esse nome somente em 1998, antes tinha a denominação de “educação não-sexista”. Porém, percebeu-se a necessidade de abranger o conceito de educação, porque a mulher sofre diversos graus de discriminação de gênero quando observadas sua classe social, idade, etnia, raça, sexualidade, etc.

Muitos ainda defendem a tese de que a nossa linguagem não é sexista, algo que possui não só um argumento fraco como improvável. Basta fazermos a simples análise: Por que o masculino deve sobrepor o feminino? Por que “alunos” está correto quando nos referimos a uma sala de aula com 10 meninas e 4 meninos? Se não há sexismo, por que então o feminino não pode abranger também o masculino?

A resposta pode ser encontrada na própria construção histórica, onde o homem sempre aparece enquanto sujeito realizador de grandes feitos. As mulheres foram colocadas em segundo plano, trancafiadas no ambiente doméstico e mesmo aquelas que não se contentaram com o papel social imposto, foram esquecidas ou tiveram pouca visibilidade na história.

Falamos de Revolução Francesa, mas raramente de Olympe de Gouges. Conhecemos Olga e Zuzu Angel por causa dos filmes lançados recentemente. Patricia Galvão, a Pagu, geralmente é vista somente como a esposa de Oswald de Andrade. Isso sem falar das duas grandes guerras mundiais, onde as mulheres desempenharam o papel que era ocupado somente pelos homens nas indústrias e nos demais setores da sociedade, mas não são citadas nos livros de História. Na História do mundo as mulheres parecem não ter participado, mas isso não é verdade, sabemos que elas sempre estiveram lá, mas as palavras as esqueceram.

Quando digo que as palavras tem poder, me refiro a essa invisibilidade. A sermos educad@s a associar essa sobreposição à ordem natural das coisas – ou naturalizada, melhor dizendo. Acostumarmos, inconscientemente, com a idéia de que o homem construiu a história, de que alunos abrange alunas, que usar ‘presidenta’ não causa impacto e que ‘presidente’ serve para os dois, sendo até mais agradável de ouvir e falar – como alguns afirmam. Penso: presidenta soa estranho ou uma mulher no poder é que soa?

Segundo Mikhail Bakhtin, temos a “influência da cultura sobre a linguagem, com a ação da linguagem sobre o desenvolvimento da cultura”. O que é de certa forma preocupante, porque caso não venhamos a nos empoderar das palavras este ciclo pode nunca ser quebrado, pois é através delas que pensamos. Educamos as crianças através dessa linguagem carregada de machismo, e o pior, não percebemos.

Essa “regra geral” gramatical, de que o plural é masculino, contém mais uma característica que considero perigosa. É uma regra que pressupõe sermos todos iguais, mas não somos e sabemos disso. Mulheres ganham menos que os homens. Somos, em maior número, vítimas de violência doméstica. Convivemos com jornadas duplas e triplas, além da divisão sexual do trabalho. Porque, os filhos, literalmente, são da mãe!

Podemos dizer que a evolução histórica dos direitos da mulher tem sido lenta. Ainda não temos direito ao nosso corpo, não temos o devido espaço na política brasileira e quando atingimos patamares antes impensáveis, somos discriminadas. Seja pela posição que ocupamos, por nossa raça ou sexualidade.

Recentemente, foi a provada a Lei 12.605/2012, que determina a flexão de gênero nos diplomas universitários e podemos considerar isso um avanço, na Linguagem e na História das Mulheres no Brasil. Porém, ainda há muito o que se lutar, principalmente no tocante à discriminação e violência contida no significado das palavras.

A Cia Kiwi de Teatro, com a peça Carne – Patriarcado e Capitalismo, faz uma análise fantástica sobre a violência de gênero, mostrando, inclusive que a flexão de gênero de determinadas palavras nem sempre conota a mesma coisa, muito pelo contrário:
“Homem Público: homem que ocupa um papel social importante; Mulher Pública: Puta!
Vadio: que não faz nada; Vadia: Puta!
Atirado: Disponível, impetuoso; Atirada: Puta!
Atrevido: Ousado; Atrevida: Puta
Um qualquer: fulano, beltrano; Uma qualquer: Puta!”

Na quinta, em todo o mundo, as mais diversas formas de expressão da linguagem como: centenas de milhares de textos, poemas, letras de canções, desenhos, peças de teatro, concursos, programas de rádio e TV, publicações, seminários, etc.; foram divulgadas como uma forma de mostrar que homens e mulheres devem ser iguais em direitos. Esta é minha contribuição para a Campanha. Espero que a sua seja mudar a história através da linguagem, porque não podemos silenciar diante da opressão.


Reprodução com atualização: Blogueiras Feministas

domingo, 24 de junho de 2012

Sampaio vence em Cuiabá na série D: 3 X 1 contra o Mixto





Assista no vídeo abaixo os gols da vitória da "Bolívia Querida", dando arrancada rumo a série C em 2013.



É isso aí Tubarão!!!

Eurocopa 2012: Sobrou para os cachorros de rua na Ucrânia.


A Ucrânia já matou cerca de 80.000 cachorros de rua, das formas mais cruéis possíveis (Envenenamento, queimando muitos deles vivos, ou com tiros) com o pretexto de "limpar" suas ruas e preparar-se para o campeonato Eurocopa 2012.

FIFA, COCA COLA e outros patrocinadores apoiaram e não disseram uma única palavra contra este massacre selvagem.

Veja vídeo:



Fonte: Loco Mundo

Mais um jornalista na mira da bala no Maranhão.

Querem calar a voz do radialista Josivaldo na bala
O jornalista Josivaldo Salles de Carolina(Ma) é mais um homem da comunicação que não se cala e denuncia desmandos de gestores na administração suspeitos de desvio de dinheiro público na sua cidade através de seu programa de rádio.

Veja também e tire suas conclusões:

Blog do Décio: Corregedoria abre sindicância contra juiz que brigou com radialista em Carolina

 Menor alega ter sido agredida por juiz; veja vídeo

Radialista é condenado a pagar indenização por danos morais ao prefeito João Alberto
   

Veja o desespero em carta na íntegra abaixo que Josivaldo divulgou a todos da área da comunicação:



Josivaldo Salles: mais um marcado para morrer.

Amigos do face ,blogs, jornais,rádios e outros meios de comunicação publiquem esta informaçâo pois é unica defesa que temos!!

Ontem por volta de 23 horas eu estava chegando em casa e ao dar entrada pelo portão da minha residência dois elementos entram junto comigo, um com um revolver aparentemente 32 prateado, e me renderam entraram dentro de minha casa e passaram a me humilhar, dizendo nós viemos te trazer um recado,você fala de mais você é linguarudo.


Nos últimos dias eu tenho feito denuncias do desvio do dinheiro da merenda escolar, do dinheiro do transporte escolar e denunciando o sumiço das ambulâncias da cidade denunciei também que no ultimo dia 13 o hospital municipal amanheceu sem o café da manhã, sem produtos essenciais de limpeza para a higienização do mesmo, denunciei casos de infecção hospitalar registrados dentro do hospital.


E de sábado para domingo últimos um senhor de idade teve que esperar por mais de 24 horas por atendimento medico uma vez que ele estava com traumatismo craniano sendo levado depois de tanto tempo para imperatriz chegando lá em coma profundo!


Um outro senhor com problemas de diabetes que já teve uma perna amputada e com outra toda necrosada já esperando por ambulância a três dias,
sem falar da falta de pagamento dos carros que trabalham no transporte escolar tem região aqui como a região da solta que já esta com 15 dias sem ter aulas para as crianças por falta do transporte escolar.

São muitos os assuntos que trato no meu programa de rádio,deixo pra falar deles todos numa outra oportunidade só quero te informar que esta é a segunda vez que eles tentam calar minha voz,ha um ano atrás eles mandaram queimar minha casa comigo dentro isso repercutiu bastantante, cobramos constantemente a recuperação da creche do canto grande, sem condições de atender as crianças que estão tendo de assistir aulas debaixo de um pé de manga, esta é a segunda vêz será que na terceira eu ainda ficarei de pé?


Temo sim por mim e por minha familia!!


Peço aos companheiros de imprensa que divulguem espalhem em blogs de outros companheiros,e jornais conhecidos esta é a unica arma que temos o jornalismo!!


Que deus nos proteja!


Josivaldo Salles - Jornalista.

Não é preciso falar mais nada. É o "Maranhão dos Sarneys" como dizem por todos, pelo país a fora!

Postagem atualizada às 14:10.

sábado, 23 de junho de 2012

5 desafios para o jornalismo investigativo

Por Rogério Christofoletti*

O jornalismo investigativo é uma vertente em franca expansão no país. Aparentemente otimista, a afirmação pode encontrar eco na respeitável quantidade de reportagens a que o público vem tendo acesso nas últimas duas décadas. O jornalismo investigativo prospera à medida que a democracia se fortalece e faz emergir escândalos, esquemas e facínoras. Mas aumenta o otimismo em torno desse tipo de jornalismo também quando se percebe o crescimento do interesse pelo tema, seja na forma de lançamentos editoriais ou na realização de eventos que o discutam. A criação da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) há dez anos ilustra isso com muita evidência. Numa escala menor, a realização do 2º Seminário Brasil-Argentina de Pesquisa e Investigação em Jornalismo (Bapijor), nos dias 17 e 18 de abril, em Florianópolis, também reforça a cena.

O evento reuniu jornalistas e acadêmicos dos dois países para debater avanços na área, mas quero desatacar um punhado de aspectos que me inclino a pensar como desafios. Se o jornalismo investigativo tivesse uma agenda, penso que ela não poderia prescindir de enfrentar esses cinco desafios, colhidos a partir das falas de alguns convidados do Bapijor. 

Terra sem lei 

Num plano jurídico-institucional, duas condições são complicadoras do trabalho de profissionais e veículos: a ausência de alguns marcos regulatórios no setor da comunicação e a inexistência de sistemas garantidores para a atuação dos jornalistas. O professor Guillermo Mastrini, da Universidad Nacional de Quilmes, apresentou um levantamento de como os governos progressistas da América Latina vêm construindo formas de regulação da mídia em seus países. Na última década, Argentina e Venezuela têm se destacado em termos de política de comunicação, enquanto o Brasil demonstra pouca disposição para enfrentar o assunto. Perduram a concentração dos meios nas mãos de poucos controladores, a falta de transparência no sistema de concessões de radiodifusão, o vácuo jurídico criado com o fim da lei de imprensa e a total inexistência de uma lei geral de mídia eletrônica, entre outros impasses.

A diretora da Abraji, Luciana Kraemer, relatou que a Organização das Nações Unidas criou em março passado um plano de segurança para jornalistas, iniciativa que não contou com o voto da representação brasileira. A jornalista lembrou ainda da existência de um Sistema Internacional de Proteção aos Direitos Humanos, que abarcaria também violações à liberdade de expressão, dimensão diretamente ligada ao trabalho jornalístico. Em terras brasileiras, a alternativa para assegurar melhores condições seria a aprovação do Projeto de Lei nº 4575/2009, que prevê a crição de um programa de proteção dos defensores dos direitos humanos. Em tramitação no Congresso Nacional, a iniciativa já tem projetos semelhantes adotados em cinco estados: Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco e Pará. Mas enquanto o anteprojeto não é votado em plenário, o país fica sem oferecer um sistema nacional que proteja jornalistas, principalmente em investigações de casos que violem outros direitos humanos. 

Empirismo e instinto 

Em termos operacionais, outros três aspectos se colocam como desafios para o jornalismo investigativo: jornalistas precisam se aliar a profissionais da tecnologia; é necessário priorizar a sistematização de métodos de investigação; a mídia deve voltar a mira para si mesma.

Especializada em jornalismo em bases de dados, a jornalista Sandra Crucianelli é quase uma doutrinadora. Para ela, as condições atuais exigem que jornalistas adotem seus próprios meios de verificação de informação e se consorciem a programadores de sistema e especialistas em informática. Os repórteres precisam voltar a estudar matemática, disciplina de base para dar mais precisão e fidelidade aos relatos jornalísticos. Devem aprender linguagens computacionais, dominar ferramentas e aplicativos, aliar técnicas jornalísticas e tecnologia da informação, enfatiza.

Ao mesmo tempo em que Crucianelli abre o leque das possibilidades, acadêmicos e profissionais voltam seus olhares para o interior da atividade jornalística: na maioria das vezes, falta método e sobra intuição. A jornalista Daniela Arbex, uma das mais premiadas repórteres da sua geração, reconhece que impera o empirismo e o binômio tentativa e erro. Algumas técnicas de apuração são até compartilhadas, inclusive em cursos oferecidos pelos colegas de profissão, mas elas se restringem a um ou outro aspecto da investigação, completa o professor Samuel Lima, que pesquisa o assunto. Presumo até que, em se tratando de jornalismo investigativo, haja cuidados sobressalentes dos repórteres em dividir modus operandi que foram lapidados ao longo de suas carreiras e que se tornaram verdadeiros segredos da profissão. Preservar a técnica contribuiria para impedir avanços nos métodos na medida em que não se motiva sua discussão, nem se testa sua eficácia e alcance.

Do sigilo do repórter ao segredo das redações. Um último desafio para o jornalismo investigativo é voltar-se para a própria atividade profissional e levantar informações ocultadas para preservar situações particulares em detrimento do interesse público. No Brasil, vigora um acordo tácito que faz com que a mídia não cubra a mídia. Isto é, os meios de comunicação simplesmente preferem ignorar temas que tratem da política, economia, ecologia e cultura midiáticas, como se esses assuntos fossem de interesse restrito e não de caráter social. Evidentemente que a aplicação desses filtros alija o grande público de informações que podem impactar no seu imaginário e no seu cotidiano social. Se a mídia não cobre a mídia, que dirá investigá-la, questiona o jornalista Leandro Fortes.

Em tempos de CPI do Cachoeira, quando não só baluartes da moralidade são colocados na berlinda, mas a lama também parece atravessar a soleira de algumas redações jornalísticas, a ideia de contarmos com jornalistas investigando os negócios da própria mídia é muito atraente e oportuna. Uma agenda para o jornalismo investigativo não poderia prescindir de uma abordagem deste calibre sob pena de se esvaziar ética e moralmente.

*Rogério Christofoletti: Professor da UFSC e pesquisador do objETHOS



Fonte: ObjETHOS

Uma Mulher vai dirigir o Moto Club

Grandes desafios: Vera Baldez, Kleber e Raimundinho Lopes
Foi realizada nesta sexta feira (22/06) na sede da Associação Recreativa Carajás no Turú, a eleição do novo comando da agremiação esportiva do maranhense o Moto Club. Agora nos próximos 06 meses, será comandado pela empresária Vera Baldez que foi eleita por 38 dos 40 conselheiros presentes no evento eleitoral.

A nova presidente Vera Baldez, conta com o apoio direto do craque e estrela do clube Kleber Pereira, a radialista e companheira de chapa Helena Leite e do ex-jogador que deu muitas glorias ao clube,  Raimundinho Lopes.

O Moto hoje se encontra com vários problemas, foi rebaixado para 2ª divisão do campeonato maranhense e sofre com uma ruim e profunda situação financeira.

A nova diretoria promete se empenhar para colocar o Moto Club em um outro e real patamar, voltar para 1ª divisão e conquistar títulos para sua grande e exigente torcida rubra negra. 

Quanto a montagem do novo elenco do Moto, Raimundinho Lopes cotado para ser o novo Diretor de Futebol comentou em reportagem recente (veja aqui) ao GLOBOESPORTE.COM/MA:
Raimundinho Lopes

Se os jogadores que estiverem na base tiverem potencial para jogar na equipe profissional, vão ser chamados, mas tem outros jogadores que também são jovens, mas não estão mais na base, entre 20 e 23 anos, podemos aproveitá-los já preparando o time para o futuro”, declarou Raimundinho.


Boa sorte Papão, o nosso blog deseja sorte e ousadia a diretoria, jogadores e a toda a sua torcida.


Educadores do Maranhão podem paralisar suas atividades

Educadores exigem que seus direitos sejam respeitados
O segundo semestre do ano letivo de 2012 pode não começar em agosto, se o Estatuto do Educador não for aprovado até o final de julho deste ano. Essa é a firme posição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) como resposta à recusa do governo do Estado em aprovar este ano o Estatuto do Educador, cuja revisão textual foi concluída há mais de um mês e até o momento a proposta não foi enviada para votação na Assembleia Legislativa, como foi o compromisso assumido pelo Executivo, com a categoria, há um ano, no final da greve de 2011.
O impasse foi estabelecido em reunião realizada na noite desta terça-feira, 19, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre os diretores do sindicato e o secretário de Estado, Bernardo Bringel, que, atualmente, responde pelas pastas da Educação e do Planejamento.

A direção do Sinproesemma solicitou a reunião com o governo para cobrar dois compromissos do Executivo com a categoria: a concessão de progressões e o envio da proposta de estatuto para a Assembleia Legislativa. Atualmente, existe um acúmulo em torno de 25 mil progressões que deveriam ser concedidas a professores da rede pública estadual, que somam muitos anos de serviço na rede.

Júlio Pinheiro
Segundo o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, entre esse total, cerca de dez mil são professores que estão, atualmente, na referência 19 e já deveriam estar no último nível da carreira de educador, que é a referência 25. Além disso, a maioria desses dez mil professores já tem tempo de serviço necessário para a aposentadoria. “Com a aprovação do Estatuto do Educador, as progressões devem ser automáticas, por força da lei, e isso tem impacto financeiro para o governo, por isso não há interesse do Executivo em aprovar o estatuto este ano", explica o sindicalista.

O secretário João Bernardo Bringel disse que o governo não tem condições financeiras de fazer o enquadramento na carreira dos educadores, como prevê a proposta do Estatuto do Educador. Mas o presidente do sindicato contrapõe afirmando que a categoria não pode ser penalizada por vários anos de descaso dos governos do Maranhão com a educação.

“Para conseguir a progressão, o educador tem que requerer o direito na justiça, mas com o estatuto isso muda. O governo tem que apresentar, pelo menos uma alternativa para resolver o impasse, mas não podemos abrir mão da aprovação imediata do estatuto. É uma dívida do governo com a categoria e se for necessário, vamos cobrar com a greve, por tempo indeterminado, no início de agosto, se o estatuto não for aprovado até o final de julho deste ano”, avisa o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro.