sexta-feira, 30 de março de 2012

O Troco na Enganatel

Esse vídeo foi mandado pelo meu camarada paulista Cido Araújo, achei interessante e pertinente. Pergunto, quem não tem vontate de dá o troco por exemplo nas empresas que prestão serviço de telefonia?

Pois curta o vídeo:


Colaboração: Cido Araújo

Atenção taradões, STF está com vocês e não abre!

Por Leonardo Sakamoto
Que a pedofilia encontra no Brasil um terreno fértil com muitos seguidores, isso é sabido. Imaginem o que seria desta nossa sociedade patriarcal e machista sem as revistas masculinas que transformam moças de 18 anos em meninas de 12?
Afinal de contas, se tem peito e bunda, se tem corpo de mulher, está pronta para o sexo, não é mesmo? E se está pronta para o sexo, por que não ganhar uns trocados para ajudar no orçamento familiar?
Ao julgar o caso de um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça considerou que ele não cometeu crime porque as meninas já eram prostitutas. “As vítimas (…) já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo. Embora imoral e reprovável a conduta praticada pelo réu, não restaram configurados os tipos penais pelos quais foi denunciado”, afirmava o acórdão.
O STJ levou em conta para a sua decisão o artigo 224 do Código Penal que, na época do ocorrido, considerava que o crime deveria ser cometido mediante violência – presumível, a bem da verdade, quando se tratava de pessoas com menos de 14 anos. O artigo foi alterado há três anos, deixando mais claro que violência não se faz mais necessária para configurar o crime.
Ari Pargendler, presidente do STJ, afirmou à Agência Brasil, nesta quinta (29), que o tribunal poderá revisar a decisão tomada pela Terceira Seção da Corte. O pedido para tanto poderá partir do Poder Executivo, como informou a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.
Essa discussão não é sobre o direito da mulher ao seu corpo (que deveria ser inquestionável e protegido contra qualquer tipo de idiotice), mas de defender que crianças e adolescentes não sejam abocanhados pelo mercado do sexo. Não estou discutindo o sexo dos adolescentes, mas sim o seu uso comercial. Muito menos a legalidade da prostituição (e enquanto se discutia isso, mulheres que trabalhavam pesado a vida inteira sofreram na velhice, desamparadas e desassistidas). Estamos falando de meninas de 12 anos que podem até não ter sido empurradas para essa condição por pressão familiar, mas sofreram influência externa sobre sua sexualidade – da TV, dos amigos, de vizinhos, de ofertas irrecusáveis de bens materiais ou dinheiro, que atiçaram desejos ou fantasias sobre si mesmas e o mundo.
Por isso, a decisão de entrar no mercado de sexo antes de determinada idade não é individual e não pode ser. O Estado e a sociedade vão tutelar essa criança até que ela tenha maturidade para tanto. E quando isso ocorre? A idade de 14 anos para estupro presumível em caso de relações sexuais é um referencial. Bem como o trabalho a partir dos 14 (no caso de aprendiz) também o é. Mas é um referencial imporante. É uma marca que garante um certo número de anos para os mais jovens se desenvolverem, sendo protegidos, antes de cair na selva. Nos separa, portanto, da barbárie de ter que lutar pela sobrevivência desde cedo.
É claro que o tipo de pessoa que enxerga apenas a parte externa ignora um processo de formação interna da jovem ou do jovem, que é irremediavelmente prejudicado quando ele é despido de sua dignidade.
Nunca vou esquecer a patética intervenção do nobre vereador paulistano Agnaldo Timóteo a favor da exploração sexual juvenil há cinco anos. Em um discurso na Câmara, ele disse que o visitante que vem ao país atrás de sexo não pode ser considerado criminoso. “Ninguém nega a beleza da mulher brasileira. Hoje as meninas de 16 anos botam silicone, ficam popozudas, põem uma saia curta e provocam. Aí vem o cara, se encanta, vai ao motel, transa e vai preso? Ninguém foi lá à força. A moça tem consciência do que faz”, declarou. “O cara (turista) não sabe por que ela está lá. Ele não é criminoso, tem bom gosto.” Para Timóteo, há “demagogia e frescura”.
E isso porque o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe a exploração sexual comercial de adolescentes até 18 anos.
Seguindo a linha de raciocínio, poderíamos legalizar uma série de situações em que há um descompasso entre a lei e a realidade. Deixaríamos de ter, em um passe de mágica, a prostituição infanto-juvenil, o trabalho escravo, o tráfico de seres humanos, fora preconceitos de raça, credo e classe. É só jogar por terra conquistas sociais obtidas na base do sangue e suor de gerações.
Em bom português, o que se propõe é o seguinte: já que o Estado e a sociedade são incompetentes para garantir que seus filhos e filhas dediquem sua infância aos estudos e ao desenvolvimento pessoal, vamos aceitar isso e legalizar o trabalho de crianças de 12 anos, incluindo aí a prostituição infantil. Por que o trabalho forma o cidadão.  ”O trabalho liberta”, como diria a frase na porta do campo de concentração de Auschwitz.
Em 2009, o STJ também havia afirmado que não há exploração sexual contra uma criança ou adolescente quando o cliente é ocasional. A corte manteve decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que rejeitou acusação de exploração sexual de menores por entender que cliente ou usuário de serviço oferecido por prostituta não se enquadra em crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dois réus contrataram serviços sexuais de três garotas de programa que estavam em um ponto de ônibus, mediante o pagamento de R$ 80 para duas adolescentes e R$ 60 para uma outra. O programa foi realizado em um motel. O TJMS absolveu os réus do crime de exploração sexual de menores por considerar que as adolescentes já eram prostitutas. E ressaltou que haveria responsabilidade grave caso fossem eles quem tivesse iniciado as atividades de prostituição das vítimas.
Alguns vão dizer que é uma questão técnica, de interpretação – como se o conhecimento da realidade e a subjetividade não influenciassem nessas decisões. Enfim, pimenta nos olhos das filhas dos outros é refresco.
Passando o município maranhense de Estreito, cruzando-se a ponte sobre o rio Tocantins e entrando no estado homônimo, há um posto de combustível. Entre bombas de combustível e caminhões estacionados, meninas baixinhas oferecem programas. Entram na boléia por menos de R$ 30, deixando a inocência do lado de fora.
Prostituição infantil não é novidade. E nem é vinculada apenas a uma classe social: há denúncias e mais denúncias de políticos e empresários que alugam barcos e hotéis para consumir as crianças que compraram. Ou festas regadas a uísque nas grandes cidades. Mas é ruim quando a gente se depara com isso. Ver meninas que deveriam estar estudando para uma prova de sexta série vender seus corpos e encararem isso como parte da vida dá um misto de raiva e sensação de impotência.
Anos atrás, não muito longe dali, no Pará, me apontaram bordéis onde se podia encontrar por um preço barato “putas com idade de vaca velha”. Ou seja, 12 anos.
“Ah, mas tem menina que gosta.”
E, por trás desta justificativa, muito homem que gosta ainda mais.

Fonte: Texto de Leonardo Sakamoto no Blog do Sakamoto
Título do blogueiro

terça-feira, 27 de março de 2012

Quatro trabalhadores sem-terra são executados em dois dias

Em menos de dois dias, quatro trabalhadores rurais sem-terra foram brutalmente assassinados no Brasil. Em todos os casos há indícios de execução. Os crimes aconteceram no estado de Pernambuco e Minas Gerais.

Na sexta-feira (23), no estado nordestino, o trabalhador Antônio Tiningo foi vítima uma emboscada quando se dirigia para o acampamento da fazenda Açucena, no município de Jataúba. Tigingo era uma das lideranças do MST da região.  Ele coordenava o acampamento que já estava ocupado há três anos.

De acordo com o integrante da coordenação nacional do MST em Pernanbuco, Jaime Amorim, nos últimos anos a violência contra trabalhadores rurais está se intensificando. Para ele, o fato ocorre porque o governo trata com descaso a reforma agrária.

“Essa área onde o trabalhador foi assassinado, o próprio proprietário já havia oferecido para o Incra comprar, para desapropriar. Porém, o Incra não desapropriou. Além dessa questão casta do latifúndio, nós temos um estado que opera contra a reforma agrária. Portanto, temos um Incra todo desestruturado, e tudo isso vai gerando outra violência, que é a violência pela inoperância do governo. 

Já no estado mineiro três trabalhadores foram executados no sábado (24). O grupo, formado por dois homens e uma mulher, foi encontrado morto na rodovia estadual MGC-455, em Miraporanga, distrito de Uberlândia.  Uma criança de cinco anos – neta do casal – estava no carro, presenciou o crime e passou informações para a Polícia.

Eles faziam parte do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST).  A Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já classificaram os crimes como "execução". O ouvidor nacional dos Direitos Humanos, Bruno Teixeira, informou que vai acompanhar as apurações em Minas Gerais.

ATENÇÃO ANISTIADOS: Convocação para ato da Lei 8878/94

ANISTIADOS E DEMITIDOS DO GOVERNO COLLOR www.anistiadosedemitidos.blogger.com.br
CONVOCAÇÃO PARA ATO DE ANISTIADOS DA LEI 8878/94 28/03/2012 AS 9 HORAS EM BRASÍLIA
Visite União de Anistiados do Brasil ® UNABRAS - anistia 8878/94 em: http://osanistiadosedemitidos.ning.com/?xg_source=msg_mes_network
FONTE: UNABRÁS.
Visite ANADEMA - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DEMITIDOS E ANISTIADOS em: http://perdadeprazos.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

Educação para uma nova sociedade

Por Márcio Pochmann

Da implantação da República, em 1889, até a Constituição Federal, em 1988, o avanço da escola pública no Brasil não foi contínuo, pois esteve marcado pelo fardo da escravidão e pelos traços de uma sociedade patrimonialista. Assim, em quase cem anos de República, a educação permaneceu prisioneira das condições de produção e reprodução do subdesenvolvimento nacional.


Até a década de 1940, por exemplo, as possibilidades de inclusão dos filhos de negros na escola pública eram quase nulas, tanto assim que a parcela significativa dos analfabetos do país do início do século XXI possui mais de 55 anos de idade e não são brancos. Ao mesmo tempo, a apropriação patrimonialista do Estado por estritos segmentos sociais transformou a boa escola pública em quase exclusividade de reprodução de uma elite branca, sem conceder possibilidades para a universalização do acesso a toda população.
Com a aprovação da Constituição Federal após a transição da ditadura militar (1964 – 1985) para o atual regime democrático, a educação pública ganhou relevância. Mas isso se deu associado à necessária garantia de recursos orçamentários, o que permitiu rapidamente ao país alcançar a universalização do acesso ao ensino fundamental.
Neste novo contexto constitucional de estruturação do Estado de bem-estar social no Brasil, assistiu-se ao avanço da cobertura social para praticamente todos os segmentos vulneráveis da população, como crianças e adolescentes (Estatuto da Criança e Adolescente – ECA), idosos e portadores de necessidades especiais (reconfiguração do sistema de aposentarias e pensão), pobres (programas de transferências de renda, como o Bolsa Família), desempregados (seguro desemprego), entre outros. Com isso, os indicadores sociais passaram a apontar melhoras inegáveis, não obstante os enormes constrangimentos impostos pelo predomínio das políticas neoliberais desde o final da década de 1980.
Os avanços sociais não foram, contudo, plenos. O segmento juvenil, por exemplo, permaneceu à margem, sendo somente mais tardiamente objeto de maior intervenção de políticas públicas. Mesmo assim, de forma parcial e incompleta, a começar pelo programa Agente Jovem do final dos anos 1990, passando pelo fracasso do programa Primeiro Emprego do início da década de 2000, até chegar ao mais estruturado programa governamental Pró-Jovem.
Tendo em vista o enorme desafio atual de conceder maior atenção à problemática da inclusão juvenil no Brasil, torna-se fundamental a temática educacional, especialmente aquela atinente às condicionalidades que afetam a trajetória das condições de vida do segmento social de 16 aos 24 anos de idade. Inicialmente, percebe-se que, dos 29,3 milhões de jovens na faixa de 16 a 24 anos de idade, somente 32,4% mantinham-se afastados do mercado de trabalho no ano de 2008. Deste universo de 9,5 milhões de jovens inativos, 59% somente estudavam, enquanto 41% não estudavam, não trabalhavam e nem procuravam trabalho (3,9 milhões).
A maior parte dos jovens de 16 a 24 anos encontrava-se ativa no interior do mercado de trabalho (19,7 milhões), sendo 16,7 milhões ocupados e 3 milhões na condição desempregados (15,2%). Dos que trabalhavam, somente 31,7% estudavam (5,3 milhões), indicando que a maior parte que se encontra ocupado não consegue estudar (11,4 milhões). No caso dos desempregados, 40% frequentavam escola (1,2 milhão) e 60% não estudavam (1,8 milhão).
Resumidamente, constata-se que, da população de 16 a 24 anos de idade, somente 11,8 milhões (40,2%) estudavam em 2008. Deste universo, 47,5% (5,6 milhões) não trabalhavam nem procuravam trabalho (inativos), 44,9% (5,3 milhões) estavam ocupados e 10,2% (1,2 milhão), desempregados. Em relação aos jovens que não frequentavam escola (17,5 milhões), 65,1% trabalhavam (11,4 milhões), 22,2% não trabalhavam e nem procuravam trabalho (3,9 milhões) e 10,3% estavam desempregados (1,8 milhão). Para os 29,3 milhões de jovens na faixa de 16 a 24 anos de idade, a renda média familiar per capita era de R$ 512,70 ao mês em 2008.
Mas para os jovens inativos que só estudavam, a renda média familiar per capita era de R$ 633,20 ao mês (23,5% superior à renda média). Já para os jovens inativos que não estudavam, a renda média familiar per capita era de somente R$ 309,60 ao mês em 2008 (39,6% inferior à renda média). No caso dos jovens ocupados que estudavam a renda média familiar per capita era de R$ 648,70 ao mês em 2008 (26,5% superior à renda média). Os jovens ocupados que não estudavam registraram renda média familiar per capita era de R$ 492,20 ao mês em 2008 (4% inferior à renda média).
Por fim, entre os jovens desempregados que estudavam a renda média familiar per capita era de R$ 486,80 ao mês em 2008 (5,1% inferior à renda média), enquanto para os jovens desempregados que não estudavam a renda média familiar per capita era de R$ 320,20 ao mês em 2008 (37,6% inferior à renda média). Neste quadro, parece não haver dúvidas que a trajetória educacional do segmento de 16 a 24 anos de idade encontra-se diretamente vinculada ao nível de renda.
Quanto menor a renda per capita familiar, maior a dificuldade de continuar ativo na educação. Não obstante os avanços necessários em termos de universalização do acesso educacional relativo ao ensino médio e superior, bem como a elevação da qualidade do ensino, há o tema estruturante da desigualdade de renda. Sem resolver isso, os discursos em favor da educação podem continuar sendo apenas retórica, sem efetividade para a totalidade dos jovens brasileiros.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Criados em 2004, Pontos de Cultura estão ameaçados

Os Pontos de Cultura foram criados em 2004 durante a gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura. Entidades apoiadas pelo Ministério, os Pontos desenvolvem ações de impacto sócio-cultural em suas comunidades, o que não só dissemina as práticas culturais, como também aproxima o público de um mundo que até pouco tempo atrás era privilégio de poucos. 

A valorização dos Pontos de Cultura descentralizou a política cultural em favor de diversas comunidades e grupos sociais que passaram a ser representados e incluídos de certa forma por esses espaços. Neste sentido, os Pontos de Cultura são uma verdadeira revolução, fruto de uma parceria bastante fértil entre o governo e a sociedade, valorizando aquilo que o homem pode produzir de melhor: cultura. 

No entanto, na gestão atual do Ministério da Cultura (Minc), os Pontos de Cultura estão enfrentando uma série de problemas a começar pelo cancelamento de editais pelo Minc sem a devida consulta à Advocacia Geral da União(AGU), o que acarreta diminuição de recursos e enfraquecimento da ação político-social dos Pontos de Cultura junto à comunidade. Os Pontos acabam se tornando apenas mais um projeto que nunca sai do papel. 

No total, O MinC deve 107 milhões e 800 mil reais de resíduos, mais 55 milhões e 800 mil reais dos editais e Pontões cancelados. Todo esse valor é uma dívida do atual gestão do Ministério, encabeçada pela ministra Ana de Hollanda com a sociedade e que pode muito bem ser paga já que ele corresponde a apenas 10% do orçamento do Ministério.


Fonte: Blog Educação Política

sábado, 24 de março de 2012

Suicídio de marroquina forçada a casar com estuprador gera protesto internacional

Amina Filali, 16 anos, estuprada, espancada e forçada a se casar com seu estuprador, se suicidou — a única forma que ela encontrou de escapar dessa armadilha montada pelo seu estuprador e pela lei. Se agirmos agora, podemos impedir essa tragédia indescritível de acontecer com mais alguém.
O artigo 475 do código penal do Marrocos permite que um estuprador escape da acusação e de uma longa sentença de prisão ao se casar com a sua vítima, se ela for menor de idade. Desde 2006, o governo prometeu derrubar esse artigo e aprovar uma legislação que proibisse a violência contra mulheres, mas isso não aconteceu.
Centenas de manifestantes marroquinos foram às ruas para exigir uma reforma real, passando a bola para o Primeiro Ministro e chefes de outros ministérios, que escrevem e financiam projetos de leis, e a mídia internacional comprou a história. Se aumentarmos a pressão, podemos ver progressos reais agora. Assine a petição por uma lei compreensiva para impedir a violência contra mulheres, incluindo revogar o artigo 475. Quando alcançarmos 250.000 assinaturas, vamos trabalhar com grupos feministas locais para entregar nosso clamor aos tomadores de decisão.
Quando a Amina foi brutalmente estuprada, sua família relatou o caso aos oficiais da sua cidade, em Larache. Ao invés de processar o estuprador, o tribunal deu a ele a opção de se casar com sua vítima– e a família de Amina concordou com a proposta.
Em resposta à revolta global, o governo emitiu uma declaração argumentando que a relação foi consensual, mas a história não foi verificada. Nossos parceiros marroquinos dizem que essa é uma tentativa típica do governo de colocar a culpa na vítima e justificar a questão — enquanto isso a lei se mantém e, mais do que nunca, precisamos revogar o artigo 475. Grupos feministas em Marrocos já estão lutando contra isso há muito tempo, e agora é hora da legislatura renunciar a essa tradição lamentável e aprovar proteções reais para as mulheres.
Marroquinos revoltados estão inundando os sites de redes sociais e as ruas em protesto. Centenas de mulheres organizaram manifestações pacíficas em frente ao tribunal de Larache e do Parlamento nesta semana. Vamos nos unir à exigência de que as leis devem proteger, e não pisar nos direitos das mulheres:
Cada vez mais, os membros da Avaaz têm usado nosso poder coletivo para se unir a pessoas em torno do globo para lutar por um mundo melhor. Vamos hoje apoiar Amina Filali e o legado de esperança que deve permanecer com sua história.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Humor KKK criminalmente incorreto

Após inúmeras reclamações sobre o Proibidão do Humor, um humorista esclarece o mal-entendido:


Um rápido momento sério: não é uma questão de “polícia do politicamente correto”. É que se você respeita, você simplesmente não acha graça. E aí, vê que não é uma piada, mas uma ofensa despropositada.

Fonte: Rafucko

As "ondas" que atingem o governo Dilma

Por Gaudêncio Torquato*:

Frentes abertas
Sob as glórias de 76% de aprovação popular, a presidente Dilma Rousseff quer inaugurar uma nova forma de governar. À sua imagem e semelhança. Impondo conceito, regras, formas, métodos. Será bem-sucedida. É possível. Na política, tudo é possível. Por conta de seu estilo, algumas frentes foram abertas contra o Governo. Vejamos.
I - A onda política
A nomeação de novos líderes do Governo para o Senado e Câmara é prerrogativa da presidente. Incontestável. Mas a cultura política aconselha que as nomeações deveriam ser precedidas de um sistema de consultas. Se houve consulta, não se sabe. Deve, isso sim, ter havido muita conversa de bastidor entre Dilma, Lula e um pequeno grupo de assessores. Resultado : a demissão do senador Jucá e do deputado Vaccarezza de seus postos para dar lugar ao senador Eduardo Braga e ao deputado Arlindo Chinaglia pegou de surpresa o mundaréu político. O PT mostrou-se rachado. E o PMDB, ferido. Para complicar, o PR do Senado saiu da base do governo. Os políticos não estão satisfeitos com o estilo rompante da ministra Ideli. Que, como se deduz, não dá um passo sem consultar a presidente. Forma-se uma onda no Congresso que poderá inundar os vãos e desvãos do Palácio do Planalto.
II - A onda empresarial 
Os empresários, principalmente os integrantes do universo industrial, se queixam do processo de desindustrialização a que vem sendo submetido o país. De cada quatro produtos adquiridos no mercado brasileiro, um é chinês. O PIB industrial despenca. O chão de fábrica se estreita. Os empregos estão migrando da indústria para os setores de serviços. A insatisfação se expande. O governo promete medidas pontuais. Mas não age. Fábricas são fechadas. Polos têxteis, como o de São Paulo, enfraquecem. A mais poderosa Federação das Indústrias do país, a FIESP, toma a frente da movimentação. Dia 4 de abril fará um grande movimento em São Paulo, juntamente contra as Centrais Sindicais. As Centrais querem mobilizar cerca de 100 mil pessoas. Essa é mais uma poderosa frente contra a inércia do governo em relação à indústria.
III - A onda militar 
A terceira frente contra o governo Dilma emerge na área militar. Mais exatamente, no refúgio dos militares aposentados. Que, agora de pijama, expressam um discurso de insatisfação/indignação contra as pretensões da Comissão da Verdade. O Ministério Público pretende resgatar a história dos desaparecidos. E quer que a Comissão da Verdade abra o véu do passado. Os militares sustentam o argumento de que a lei da anistia passou uma borracha no passado. Os desaparecidos foram dados como mortos. Como poderiam, agora, ser considerados vivos ? Não é possível, segundo eles, restabelecer essa condição. Mas os nossos aposentados das Forças Armadas não têm forças, ou seja, armamentos. Ocorre que os verbos contundentes que expressam poderão criar fagulhas nos quartéis. Não se pode desprezar a insatisfação nesse meio.
IV - A onda sindical
A quarta frente contra o estilo Dilma de governar age no seio das Centrais Sindicais. Que se sentem desprestigiadas. Sem a intensa interlocução que possuíam na era Lula. Naqueles tempos, os líderes sindicais desfilavam quando queriam pelo Palácio do Planalto. Agora, só esporadicamente. Não dispõem mais das portas abertas do poder central. Lutam para fazer chegar à presidente seu clamor. Por isso, as Centrais Sindicais se juntam aos empresários industriais, insatisfeitos, para adensar o bolsão de contrariedade contra o governo. Farão movimentação por todo o país, a partir de uma grande passeata, em São Paulo, dia 4 de abril.
V - A onda cultural 
Há, ainda, uma frente contra o Governo, mais exatamente contra uma ministra do governo Dilma, Ana de Hollanda. A classe artística pede sua substituição. As manifestações pedindo a mudança da ministra se expandiram, recentemente, a partir da informação de que o Ministério da Cultura advogou em favor do ECAD (escritório de arrecadação e distribuição de direitos) em um processo no qual a instituição autoral é acusada de cartelização e gestão fraudulenta. O processo está em julgamento no Conselho de Administrativo de Defesa Econômica.
VI - A onda internacional
Há certo acirramento de ânimo entre o Brasil e alguns países. Na última viagem da presidente Dilma à Europa, ela fez sérias críticas à política monetária expansionista dos países europeus, que produz efeitos nocivos por desvalorizar de forma artificial as moedas. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em tom crítico, respondeu com o argumento de que o Brasil exerce políticas protecionistas muito duras. A posição do Brasil em relação à ditadura síria e ao Irã também é motivo de críticas.

*Gaudêncio Torquato:jornalista,analista político e consultor comunicação facebook.com/GTComunicacao.

 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Lançado o Manual de Atenção à Pessoa com Sindrome de Down

O Diário Oficial da União publica nesta quarta (21) - Dia Mundial da Síndrome de Down - um anexo que define o Manual de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down. Os detalhes contidos no texto serão publicados no site do Ministério da Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm). No Brasil há cerca de 4,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o manual, o governo espera esclarecer dúvidas e colocar à disposição do público informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com deficiência. O texto da cartilha foi elaborada com o apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), que forneceu dados sobre o atendimento e a qualificação de profissionais e equipes públicas.
Em comemoração à data de hoje, o Senado promove sessão especial. É a primeira vez que o dia será celebrado em 193 países, após a aprovação de uma moção apresentada pelo Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).
A sessão no Congresso contará com a presença dos ministros Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Alexandre Padilha (Saúde). No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. O objetivo é proporcionar autonomia e inclusão social aos por tadores de deficiência.

terça-feira, 20 de março de 2012

ATENÇÂO: UEMA lança curso técnico a distância para formados no nível médio

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio do Núcleo de Tecnologias para Educação (Uemanet), realiza o Processo Seletivo Simplificado de Acesso aos Cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, forma subsequente, na modalidade a distância PACEP/2012. Os cursos são integrantes do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC). A seleção tem como objetivo a inscrição de candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

Esta será a primeira vez que a Uema realizará processo seletivo para cursos técnicos de nível médio a distância. Ao todo serão ofertadas 6 mil vagas para o ano de 2012, sendo 3.960 para o primeiro semestre e 2.040 para o segundo. As vagas serão distribuídas em 18 municípios atendidos pelo Uemanet. São eles: Açailândia, Arari, Bacabal, Barra do Corda, Bequimão, Brejo, Caxias, Codó, Colinas, Coroatá, Grajaú, Pedreiras, Pinheiro, Santa Inês, São Bento, São José de Ribamar, Timon e São Luís.

Os interessados terão a opção de 13 cursos técnicos: Guia de Turismo, Alimentos, Edificações, Contabilidade, Serviços Públicos, Meio Ambiente, Controle Ambiental, Manutenção Automotiva, Segurança do Trabalho, Meteorologia, Informática, Redes de Computadores, Planejamento e Gestão em Tecnologia da Informação. Todos gratuitos e com duração média de 20 meses. 

A aprendizagem envolverá interação com professores e tutores a distância e presencial, atividades em ambiente virtual e suporte de material didático impresso. Ainda haverá momentos presenciais obrigatórios, previamente agendados como avaliações, aulas práticas, estágio supervisionado, entre outros.

As inscrições acontecem de 19 de março a 13 de abril, no site www.uema.br/pacep2012. Acesse o site a partir de segunda-feira (12) e obtenha mais informações. O valor da inscrição é R$20,00.

Confira o edital do processo seletivo: 001/2012 UEMANET/UEMA

Fonte: UEMANET

segunda-feira, 19 de março de 2012

Para beneficiar Mercial. PT de Roseana a mando de Sarney quer intevir no PT de Grajaú


 Monteiro ( em pé de azul), hoje grande defensor da oligarquia.

A turma do PT capitaneada pelo grupo Sarney esteve no último sábado(17/03)em Grajaú na  reunião do PT local onde iria decidir o rumo do partido nas eleições de 2012. Chegaram lá e bagunçaram o coreto, na tentativa de intimidar o diretório municipal que na sua maioria estava já decidido em formar a unidade do campo progressista, democrático e popular em Grajaú, visando disputar de forma ampla as eleições e romper de vez a cidade das garras do atraso.
A turma  de representantes do grupo Sarney era chefiada por Monteiro aquele do INCRA lembram? Hoje ele é presidente Estadual do PT/Ma e ligado ao vice-governador Luís “Macaxeira”. A proposta dos sarneyzistas é que PT dispute as eleições com candidatura própria, no propósito de irem pro suicídio eleitoral para beneficiar um dos representantes históricos da oligarquia e que há mais de 25 anos detém o poder em Grajaú, o ex-deputado Mercial Arruda.
O ex-presidente municipal do PT Deusimar, acusou o Monteiro de ter passado antes na sua casa e lhe oferecido suborno para o mesmo declinar da unidade popular e trabalhar com outros filiados pela candidatura própria, com isso a reunião que acontecia pela manhã na câmara municipal virou uma arena de acusações.
O resultado é que foi adiada a decisão do PT para o dia  31/03, ficando assim a militância vulnerável a negociações pessoais, praticada pela turma do “bigode”, prática essa que aconteceu no ano de 2010 aqui em São Luís no encontro do PT, onde foi decidido o apoio a candidatura de Flávio Dino.
Em Grajaú a liderança que mais acumula e detém forças para enfrentar a direitona apoiada pela oligarquia é a pré-candidata Simone Limeira/PCdoB.
É coincidência ou não, esse filme já vimos.
Veja a matéria no blog De Olho em Grajaú

Castelo mente mais uma vez e destrói a educação em São Luís

Pior de que mandar a polícia bater em estudante é destruir o sistema educacional da nossa capital.
O Prefeito Castelo mostrando sua grande “inspiriência”, golpeia mais uma vez a população com mais uma mentira esfarrapada. No início do ano letivo de 2012 o prefeito divulgou que as aulas iniciariam dia 15/03 com o a desculpa de executar obras nos estabelecimento de ensino do município. Se ferrou quem acreditou no prefeito “pinoquiano”, ele não enfiou um ”prego na barra de sabão”, deixou as escolas piores do que estavam como telhados quebrados, salas com paredes com reboco caindo e sem nova pintura, banheiros podres, iluminação precária, sem água, bebedouros não higienizados, ou seja, um verdadeiro caos, uma imundice. Como não bastasse, até agora não sentou para resolver e negociar com o movimento dos professores.
Essa é mais uma prova do nosso grande prefeito “pinoquiano” e “inspiriente”  de não deixar  de odiar a estudantada ludovicense que em 1979 mandou surrá-los  e hoje tira o direito da juventude de estudar. É muita “cara de pau”.
Infelizmente existe jornalista e blogueiros que faz que não vê dando uma de “ouvido de mercador” e não fala “patavina” desse famigerado governo tucano castelista. Essa turma tem uma grande parcela de culpa quanto aos desmandos do prefeito. O jabá deve ser gordo!
Enquanto isso Castelo faz o que quer na nossa sofrida ilha, desaparece com 73 milhões e não presta conta, deixa a saúde e a educação pras traças e desfila nas ruas com novo “asfalto rupinol” mostrando que consegue sempre enganar a população.
Acorda São Luís, as eleições estão chegando, fora os ratos embusteiros!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Futebol sangra: Sai Ricardo, entra Marin de relações com Maluf, com a ditadura e medalhas embolsadas!

Maluf passando cargo para Marin na ditadura
Enfim Ricardo Teixeira renunciou!!! Depois de longos 23 anos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF),deu linha na pipa!!! Ele também aproveitou e deixou o comando do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, e foi tarde demais!!!

Apesar da empolgação, tudo no Brasil tem que ser analisado com cautela, é difícil comemorar qualquer coisa quando vivemos num país cheio de manobras políticas e a injustiça impera. Vai saber o que o doidão não tá tramando…

Mas de qualquer forma, recebi com satisfação a notícia, já que nenhum orgão deveria ser presidido durante mais de duas décadas por uma só pessoa!!! Mesmo que fosse a melhor do mundo, o que não era nem um pouco o caso… Ricardo Teixeira, câncer maligno do futebol brasileiro.

Mas, como acabo de escrever acima, nem tudo são flores no país do futebol… o novo presidente é José Maria Marin, aproveite e leia as referências sobre ele no sítio Wikipedia ( http://pt.wikipedia.org/wiki/José_Maria_Marin):

- Foi governador de São Paulo entre maio de 1982 e março de 1983, sendo o último do regime militar!!!!!!
- Como governador, deu continuidade ao plano de governo de Maluf!!!!!!
- A medalha embolsada: Em 25 de janeiro de 2012, durante a premiação após o jogo final da Copa São Paulo de Futebol Junior, vencida pelo S.C.Corinthians Paulista, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o ex-governador Marin, “disfarçadamente” embolsou uma das medalhas que seria entregue ao jogador Mateus do Corinthians. O ato foi flagrado e exibido ao vivo em rede nacional pelas câmeras da Rede Bandeirantes de Televisão. O episódio causou revolta e foi muito comentado nas redes sociais.

É, gente… duvidam?? Então assistam o vídeo:


Pois é, enquanto deixarmos Ricardos e mais Ricardos Teixeiras a frente do futebol brasileiro, não há o que esperar que seja diferente do exibido nesse vídeo. É hora do povo oprimido ocupar a CBF para cuidar ele mesmo do patrimônio cultural que ama tanto: o futebol brasileiro.

BASTA DE BANDIDOS, CRIMINOSOS, CORRUPTOS, MENTIROSOS!!!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Novo caso de racismo no Carrefour. Enfermeira afirma ter sofrido ofensas raciais depois de tentar trocar um aparelho telefônico com defeito.

 
A enfermeira Sonia Maria Lofredo abriu representação criminal contra o Carrefour, na terça-feira do dia 06/03. Ela afirma ter sofrido ofensas raciais depois de tentar trocar um aparelho telefônico com defeito. O fato ocorreu na loja que funciona no Shopping Eldorado, na cidade de São Paulo.
Por ter o pedido negado, a enfermeira atirou o aparelho contra o chão e se retirou. Ela relata que o gesto fez a vendedora dizer “a nega está maluca”. Ao perceber a ofensa, Sonia retornou e espalhou no ar os panfletos de publicidade da loja. Um dos agentes de segurança se aproximou e deu início aos constrangimentos.
“Ele falava baixo, tomando cuidado para que os outros não ouçam: ‘sua negra desgraçada, eu vou quebrar a sua cara!’ E dava socos no ar, que passavam a milímetros do meu rosto. Aí, eu peguei o meu filho, subi as escadas rolantes e fui seguida por seguranças por três lances de escada até que eles me obrigaram a ir para uma salinha.”
Sônia estava acompanhada pelos filhos de 10 e 12 anos e um amigo das crianças, e teve de esperar na salinha até a chegada da Polícia. Como se recusou a entrar na viatura com os menores, foi escoltada até em casa e de lá seguiu para a delegacia sob a acusação de ter agredido uma funcionária.
Sonia revela que, não tendo provas que sustentassem a acusação, representantes do Carrefour decidiram não registrar ocorrência.
“Sendo negro, você já está acostumado a ouvir coisas do tipo ‘neguinha’. Agora, quando isso passa a permear suas relações de consumo, quando você deixa de ir a determinados lugares por receio de sofrer violência pela tua cor, é sinal de que a gente está vivendo numa sociedade sectária.”
Segundo o advogado Dojival Vieira, o caso – ocorrido em 13 de janeiro – foi registrado como suspeita de ameaça, injúria racial, constrangimento ilegal, violação de dois artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), denunciação caluniosa e falsa comunicação de crime.