sábado, 31 de dezembro de 2011

Imperatriz: Entenda porque Sanches pode ser prefeito.

Por Carlos Hermes*

Num primeiro momento o fato de aparecer numa pesquisa com 10,67% de intenção de votos para prefeito de Imperatriz, parece colocar  o vereador Edmilson Sanches(PC do B )distante de um cenário de vitória em 2012. Contudo, se analisarmos friamente os números e os relacionarmos com os fatores não visíveis num primeiro plano e com as possíveis conjecturas da dinâmica política, perceberemos que as peculiaridades dessa disputa poderão reposicionar o “comunista” e alterar completamente o atual quadro. Mas e que fatores seriam esses? Vejamos:

     1. Temos dois cenários de empates técnicos, o primeiro com Madeira(27%) e Ildon Marques (25%) polarizando o primeiro lugar. E o segundo com o Pastor Porto (13%);Carlinhos Amorim(12,5%) e Edmilson Sanches (10,67%) oscilando com uma diferença inferior a 3 pontos percentuais.

         2. Pastor Porto, até que se prove o contrário, está inelegível por seu partido, o PPS, ter perdido o prazo de envio de filiação ao TRE na sua transferência ou retorno do PSDB.

         3. O  PDT e o deputado Carlinhos Amorim dão sinais de permanência na coligação com o PSDB, tanto que os cargos do partido permanecem no governo Madeira sem nenhuma alteração. Isso também pode mudar, mas no momento é isso. Nesse cenário Porto e Carlinhos estariam fora da disputa e Sanches passaria a terceiro lugar.

       4. Ildon Marques, dono de duas condenações finais por improbidade administrativa junto ao TCU, depende da votação da validade da Lei da Ficha Limpa que tramita no Congresso Nacional com fortes chances de valer já para 2012. Em valendo, Sanches seria o único calo no sapato do prefeito Madeira que sonha em ganhar por W x O.

     5. Num cenário de manutenção da candidatura de Ildon Marques, este dividiria com Madeira a pecha de candidatos da oligarquia além de somarem 48,66% de rejeição do povo de Imperatriz contra 8,17% de Sanches que ainda teria a seu favor o fato de ser o único candidato de oposição á família Sarney numa cidade com 80% de rejeição ao grupo do bigode.

       6. Ainda no cenário 5 a tendência é que ildistas e madeiristas se engalfinhem com suas poderosas máquinas como aconteceu nas eleições de 2000 possibilitando que Edmilson Sanches corra por fora alinhando seu perfil de homem intelectual, sério e competente ao de Flávio Dino que tende a capitalizar o eleitorado jackista na segunda maior cidade do Estado.

Muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte. Todos esses cenários estão dentro das possibilidades do jogo e nenhuma pode ser descartada.

* Carlos Hermes - Professor universitário e historiador

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Juízes e jornalistas: o Brasil dos intocáveis

Por Nirlando Beirão

Há duas categorias no Brasil acima de qualquer lei: a dos juízes e a dos jornalistas.

Podem tudo – e para vigiá-los a sociedade não pode nada.

É fácil acusar os outros poderes das mais diversas falcatruas. É fácil, e é importante.

Legislativo e Executivo são diariamente escrutinados pelo faro de repórteres ávidos por uma denúncia. Colunistas propagam, sem provas, as mais clamorosas injúrias. Quando flagrados na má fé, argumentam que são os donos da verdade.

Mas quando se trata de esclarecer malfeitos praticados pelos juízes (corrupção ativa e passiva, mesmo nas mais altas esferas da Magistratura) ou pelos jornalistas (calúnias infundadas, fuzilaria moral, desinformação propositada), aí é um Deus nos acuda.

No caso da imprensa, o recurso é manjado: criticá-la é querer exercer a censura, é contariar a liberdade de opinião.

Existem leis que punem as contravenções da imprensa. Mas a imprensa é tão poderosa e tão estridente que estou para conhecer juiz com compostura cívica e coragem ética para enfrentar uma manchete desfavorável do Jornal Nacional ou do Estadão.

No caso da Justiça, até parecia que havia uma maneira de um país saber – e eventualmente punir – os crimes de toga. Existe um Conselho Nacional de Justiça com supostos poderes de investigar denúncias contra membros da corporação (nem pensar em Conselho Nacional de Jornalismo, né mesmo?).

O espetáculo que atualmente presenciamos é da blindagem dos suspeitos da magistratura construída por membros do mais alto tribunal. Investigar abertamente a Justiça é um ato de lesa-pátria, esperneam os protegidos do silêncio.

São 500 juízes e desembargadores – de 22 tribunais espalhados pelo país afora – que entraram no rol dos investigados pela Corregedora do CNJ: ministra Eliane Calmon.

O que fez o Supremo, na voz ilibada do ministro Marco Aurélio Mello? Decretou a censura das denúncias.
É como no livro A Privataria Tucana, do Amaury Ribeiro Jr. Em vez de se apurarem as gravíssimas acusações, tenta-se desqualificar o acusador.

As entidades da máfia, perdão, da classe agradecem.

Fonte:  notìcias r7

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Em dez anos, Venezuela será o maior exportador mundial de petróleo, diz Chávez

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que em dez anos o país se tornará o primeiro exportador mundial de petróleo devido ao aumento da sua produção. Segundo ele, em pouco tempo, a Venezuela já poderá alcançar o posto de segundo exportador mundial do produto. Atualmente o maior exportador é a Arábia Saudita. 

A Venezuela ocupa o quinto lugar no ranking mundial na exportação de petróleo. O país exporta 2,5 milhões de barris, dos quais cerca de 1,5 milhão segue para os Estados Unidos e 500 mil para a China.

“Dentro de pouco tempo seremos talvez o segundo [exportador de petróleo no mundo]. Dentro de dez anos, calculo que poderemos estar outra vez em primeiro lugar entre os exportadores mundiais", disse Chávez.

De acordo com Chávez, a Venezuela terá capacidade para exportar cerca de 10 milhões de barris na próxima década. O presidente lembrou que os venezuelanos foram os primeiros exportadores mundiais até a década de 1970. "Hoje somos um dos primeiros, mas os árabes nos ultrapassaram. Primeiro, a Arábia Saudita, depois Iraque e Irã", disse.

Fonte: Agência Brasil

MacDonald's deixa a Bolívia mais saudável para sempre!

Após 14 anos no país, apesar de todas as campanhas e por ter uma rede, a franquia americana foi obrigada a fechar os oito restaurantes que permanecia aberta nas três principais cidades: La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de da Serra.

Este é o primeiro país latino-americano ficar sem a McDonald é o primeiro país no mundo onde a empresa fecha por ter seus números em vermelho para mais de uma década.

O impacto para os gestores de marketing criativo tem sido tão forte que um documentário foi filmado sob o título "Por que McDonald quebrou na Bolívia", onde eles tentam de alguma forma explicar as razões que levaram os bolivianos não continuar a preferir a tortas de hambúrgueres.

Rejeição cultural

O documentário inclui entrevistas aos cozinheiros, sociólogos, nutricionistas, educadores, historiadores e mais, onde há um consenso geral: a rejeição é hambúrgueres ou o seu gosto, a rejeição está na mente de todos os bolivianos. Tudo indica que o "fast food" é literalmente o oposto de uma concepção boliviano de como preparar uma refeição.

Na Bolívia, o alimento a ser bom requer, além de sabor e saúde, tempo de preparação longa. Isto é como um consumidor valoriza a qualidade do que vai para o estômago, também no momento em que foi feito o prato. Fast food não é para essas pessoas, os norte-americanos concluiu.

Bomba: Confirmado "A Pirataria Tucana" - Castelo mete a mão na cumbuca!


Traidor do Povo
Era o esperado, foi só começar as investigações da CPI dos R$ 73 milhões, o mapa que o "pirata tucano" fez para encontrar e desviar a mina pública, já está sendo desvendada. O relator deputado Roberto Costa (PMDB), afirmou nesta quarta-feira (28/12) que o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), “sacou” R$ 29 milhões da conta do convênio celebrado em 2009 com o governo estadual.

Na conta da agência do Banco do Brasil do Jaracati estariam R$ 44 milhões – parte dos R$ 73 milhões “desaparecidos” – que seriam utilizados nas obras de prolongamento da Litorânea, que nunca foi feita.

Segundo o deputado, os R$ 29 milhões foram transferidos dessa agência do BB, entre 2009 e este ano, para várias contas de empresas e sacados em seguida. “Há saques de R$ 10 milhões, R$ 4 milhões, R$ 400 mil e R$ 200 mil. É a prova que ele (Castelo) meteu a mão no dinheiro e cometeu um crime horrível”, disse o deputado.

Roberto Costa afirmou que as empresas para onde os recursos foram repassados ainda não estão identificadas pela CPI, o que ocorrerá em breve. “Mas o crime já está provado porque o dinheiro foi sacado e o prolongamento da Litorânea nunca foi feito”, disse.

O relator afirmou que convocará a imprensa para uma coletiva no dia 8 de janeiro onde dará detalhes da operação e do trabalho da comissão até então.


Ele confirmou para o dia 17 de janeiro a convocação do secretário municipal de Fazenda, Mário Bittencourt, e do ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF), José Soares Correia, banco onde parte dos R$ 73 milhões foi depositado e de onde também “desapareceu”.

Depois de fazer a operação de transferência ou saque, José Soares Correia foi nomeado secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Educação. Hoje ele trabalha na Superintendência da CEF.

Vale ressaltar pra ficar bastante claro, esse recurso era para construção civil (viadutos e pontes) não poderiam de forma alguma ser desviado. Nem para pagar outros serviços e de forma alguma irem para os bolsos do “pirata”.

Sendo comprovado essas primeiras descobertas do mapa da mina pública, já cabe afastamento, perca de mandato e no mínimo inelegibilidade