segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Blogueiros de 23 países aprovam Carta de Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu - O 1º Encontro Mundial de Blogueiros terminou sábado (29) após reunir, durante dois dias, 468 ativistas digitais, jornalistas, acadêmicos e estudantes de 23 países e 17 Estados brasileiros. O próximo encontro já foi marcado e acontecerá em novembro de 2012, também em Foz do Iguaçu.

Na plenária final, foi aprovada a "Carta de Foz do Iguaçu", documento que trata do papel da blogosfera na construção da democracia - o tema central do encontro. A carta defende a luta por liberdade de expressão, contra a censura ou perseguição política dos poderes públicos e das corporações, por novos marcos regulatórios da comunicação, pelo acesso universal à banda larga e contra o cerceamento e censura na internet.

"Para um primeiro encontro organizado em apenas dois meses, não há dúvida que tivemos êxito", disse Altamiro Borges, do Instituto de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. "A comunicação só vai avançar quando o movimento social se apropriar dela, não será meia dúzia de blogueiros e tuiteiros que farão a revolução", apontou. Participaram do encontro sindicalistas e ativistas de vários movimentos sociais, como o MST e a Via Campesina.

Para Joaquim Palhares, da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), a democratização da comunicação no país passa pela articulação da imprensa alternativa, o que foi possibilitado pelo encontro dos blogueiros e é tarefa da própria Altercom. "Um de nossos objetivos precisa ser a democratização das verbas de publicidade do Estado, que são alvo das organizações representativas da grande imprensa, como a ANJ (Associação Nacional de Jornais)", afirmou Palhares, que também é diretor da Carta Maior.

Leia, a seguir, a íntegra da "Carta de Foz do Iguaçu":

"O 1º Encontro Mundial de Blogueiros, realizado em Foz do Iguaçu (Paraná, Brasil), nos dias 27, 28 e 29 de outubro, confirmou a força crescente das chamadas novas mídias, com seus sítios, blogs e redes sociais. Com a presença de 468 ativistas digitais, jornalistas, acadêmicos e estudantes, de 23 países e 17 estados brasileiros, o evento serviu como uma rica troca de experiências e evidenciou que as novas mídias podem ser um instrumento essencial para o fortalecimento e aperfeiçoamento da democracia.
Como principais consensos do encontro – que buscou pontos de unidade, mas preservando e valorizando a diversidade –, os participantes reafirmaram como prioridades:

- A luta pela liberdade de expressão, que não se confunde com a liberdade propalada pelos monopólios midiáticos, que castram a pluralidade informativa. O direito humano à comunicação é hoje uma questão estratégica;

- A luta contra qualquer tipo de censura ou perseguição política dos poderes públicos e das corporações do setor. Neste sentido, os participantes condenam o processo de judicialização da censura e se solidarizam com os atingidos. Na atualidade, o WikiLeaks é um caso exemplar da perseguição imposta pelo governo dos EUA e pelas corporações financeiras e empresariais;

- A luta por novos marcos regulatórios da comunicação, que incentivem os meios públicos e comunitários; impulsionem a diversidade e os veículos alternativos; coíbam os monopólios, a propriedade cruzada e o uso indevido de concessões públicas; e garantam o acesso da sociedade à comunicação democrática e plural. Com estes mesmos objetivos, os Estados nacionais devem ter o papel indutor com suas políticas públicas.

- A luta pelo acesso universal à banda larga de qualidade. A internet é estratégica para o desenvolvimento econômico, para enfrentar os problemas sociais e para a democratização da informação. O Estado deve garantir a universalização deste direito. A internet não pode ficar ao sabor dos monopólios privados.

- A luta contra qualquer tentativa de cerceamento e censura na internet. Pela neutralidade na rede e pelo incentivo aos telecentros e outras mecanismos de inclusão digital. Pelo desenvolvimento independente de tecnologias de informação e incentivo ao software livre. Contra qualquer restrição no acesso à internet, como os impostos hoje pelos EUA no seu processo de bloqueio à Cuba.

Com o objetivo de aprofundar estas reflexões, reforçar o intercâmbio de experiências e fortalecer as novas mídias sociais, os participantes também aprovaram a realização do II Encontro Mundial de Blogueiros, em novembro de 2012, na cidade de Foz do Iguaçu. Para isso, foi constituída uma comissão internacional para enraizar ainda mais este movimento, preservando sua diversidade, e para organizar o próximo encontro."

Fonte: Carta Maior

domingo, 30 de outubro de 2011

Encontro de Blogueiros debate liberdade de expressão e democratização da mídia

O último debate do 1° Encontro Mundial de Blogueiros explorou o tema da regulamentação dos meios de comunicação na América do Sul e a luta por liberdade de expressão. Sem a presença do ministro das Comunicações Paulo Bernardo,  a mesa foi composta por Damian Loreti, membro da comissão que elaborou o projeto da Ley de Medios na Argentina; Blanca Josales, secretária de redes sociais do governo do Peru e Jesse Chacón, ex-ministro das Comunicações na Venezuela. Os palestrantes discutiram os contextos da comunicação em seus países e as perspectivas de consolidação da democracia a partir da desconcentração de poder na comunicação.

Loreti ressaltou que a vitória da regulamentação dos meios na Argentina teve uma forte participação da sociedade civil. “Houve uma grande demanda da população para que essa lei fosse construída e aprovada. Foram mais de 15 anos para elaborarmos e conquistarmos a democratização dos meios”. Segundo Loreti, a Ley de Medios argentina foi construída com consensos na sociedade e diálogo com o governo.
Dentre as mudanças trazidas pela regulamentação, destaca-se a desmonopolização: o atual limite de licenças para exploração dos serviços audiovisuais é de 24. Cada empresa poderá ter dez concessões em TV aberta ou a cabo, no máximo. Durante a exposição, Loreti mostrou o documento Radiodifusión democrática – 21 Puntos Por El Derecho a La Comunicación, criado em 2004, que fundamenta o projeto de lei dos meios aprovado.

Sobre a defasagem do Brasil em relação aos outros países sulamericanos, nesse processo de democratização, Chacón salienta que trata-se de uma atitude firme e urgente. Para ele, “é questão de o governo querer bancar esse custo político ou não”. Chacón e Loreti criticaram o argumento da grande imprensa – e predominante nas empresas de jornalismo brasileiras – de que regulamentar a mídia é censurá-la. “Essa é uma interpretação completamente distorcida da lei de meios. Estabelecer parâmetros democráticos e que garantam liberdade de expressão não pode ser chamado de censura”, diz Loreti

Chacón apresentou um trabalho sobre as políticas da Venezuela quanto à comunicação e Internet, colocando em questão ideia de descentralização do poder na rede. “As redes sociais são plataforma para o dissenso e para a revolução? O Facebook tirou do ar uma convocatória de mobilização estudantil que lutava contra a privatização da educação”. Para Chacón, “atrás de toda a arquitetura informacional, há uma estrutura de poder”. Ele ressalta que revolução tecnológica e informacional não é revolução social e aprofunda a exploração, a exclusão e a dependência.
O ex-ministro das Comunicações venezuelano ainda comentou que a experiência que teve em seu país mostra o papel dos movimentos sociais e do governo na gestão das redes. “A Internet deve ser uma grande biblioteca para troca de vivências e conhecimentos”.
A peruana Blanca Josales, por sua vez, lembrou de um tema pouco abordado no Encontro Mundial de Blogueiros: o uso político e eleitoral das mídias sociais. Segundo ela, a campanha do presidente Ollanta Humala, então candidato, investiu na comunicação via redes sociais e estabeleceu contato direto com os eleitores. “Apesar da vitória na eleição, é preciso pensar no uso desses canais de comunicação durante o governo também”, afirma.
Ela aproveitou para anunciar o Encontro Latino-Americano de Comunicadores Digitais, a acontecer em julho de 2012, em Lima, no Peru. O evento deverá ter organização do Barão de Itararé e da Altercom.
O debate encerrou o ciclo de painéis do evento, contribuindo e subsidiando a discussão da regulamentação dos meios no Brasil. Além disso, foi possível conhecer experiências de países vizinhos, que compartilham a concentração e o monopólio, mas que deram um passo adiante na democratização da comunicação.

Fonte: Site Barão de Itararé

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Comissão de vereadores e moradores do Vinhais Velho, reunirão com Secretário de Infraestrutura

Vereadora Roses Sales do PCdoB
A vereadora Rose Sales (PCdoB) articulou para o dia 07 de novembro (segunda-feira) uma reunião entre uma comissão de vereadores e os moradores do Vinhais Velho com o secretário estadual de Infraestrutura, Max Barros (PMDB). O intuito é discutir a questão da moradia das famílias desta comunidade e demais que serão afetadas com as obras da Via Expressa.
 
Uma comissão com cerca de 50 moradores esteve na Câmara municipal na manhã de ontem reivindicando o direito à moradia. “Nosso bairro tem uma taxa de criminalidade baixíssima. Nunca houve assistência social para nós. Nem sequer ofereceram terreno para os moradores como andam dizendo”.
 
Rose Sales conversou com o presidente da Câmara, Isaías Pereirinha (PSL), que convocou outros vereadores que se dispusessem a fazer parte da comissão que iria representar a Câmara na defesa dos moradores da área.
 
Rose Sales enfatizou que nem mesmo indenização serviria para estas pessoas, que tem a vida estabelecida na localidade, assim como a fonte de renda, que gira em torno da pesca do caranguejo.  “As comunidades da região têm o mesmo tempo que a cidade de São Luís. Cerca de 600 famílias vivem lá. O cemitério e a igreja do Vinhais Velho estão lá desde o século XVIII. Vale lembrar que não estamos contra a Via Expressa em si, mas queremos a garantia de moradia digna para as pessoas”, afirmou Rose Sales.
 
Além de Rose Sales, farão parte da comissão de vereadores Isaías Pereirinha (PSL), Ivaldo Rodrigues (PDT), Batista Matos (PPS) e Josué Pinheiro (PSDC).
 
O vereador Chico Carvalho, disse ainda que já havia solicitado um a audiência pública com os secretários Max Barros (Infraestrutura) e Pedro Fernandes (Cidades). O presidente da Câmara, no entanto, afirmou que seria melhor primeiro ouvir o secretário e tentar um acordo, antes de uma audiência.
 
Reclamações
 
Os moradores do Vinhais Velho terão seus terrenos desapropriados pelo governo estadual ao longo do trajeto da nova avenida, que interligará o Renascença e o Ipase. Além de terem uma vida estabelecida na região, os moradores reclamam que as indenizações oferecidas pelo governo do estado estão muito aquém do valor de mercado. 
 
Fonte: Blog da Vereadora Rose Sales

Orlando Silva pode deixar ministério nesta 4a.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, deve deixar o cargo nesta quarta-feira, disseram fontes do governo, e o nome mais cotado no momento para substituí-lo é o do ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo.

Segundo uma fonte do Planalto, a situação de Orlando Silva, envolvido em denúncias de desvios de recursos se tornou insustentável depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu na segunda-feira abrir inquérito para investigar as supostas irregularidades na pasta comandada por ele.

A bancada do PCdoB, partido do ministro e de Aldo Rebelo, estava reunida no início desta tarde e, segundo as duas fontes, deve indicar o ex-presidente da Câmara para o posto.

Fonte: Do Yahoo!NOTÍCIAS

Mais um trabalhador rural é morto no Pará

O Pará registrou neste fim de semana a sétima morte de um líder camponês apenas em 2011. O maranhaense João Chupel Primo, de 55 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça no sábado 22, após denunciar a grilagem de terras e extração ilegal de madeira na Reserva do Riozinho do Anfrizio e na Floresta Nacional Trairão.

O crime ocorreu na oficina mecânica em que Primo trabalhava. Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização ligada à Igreja Católica, a vítima  registrou diversos Boletins de Ocorrência em delegacias locais alertando sobre ameaças de morte.

O Ministério Público Federal no Pará solicitou à Polícia Federal na segunda-feira 24 a proteção de outros indivíduos que denunciaram recentemente a retirada ilegal de madeira na região.

O coordenador da comunidade católica de Miritituba, em Itaituba, teria reportado as irregularidades também ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e à PF, que iniciaram uma operação na região.

Fonte: Carta Capital

Negro, nordestino, 30 anos: perfil do trabalhador em regime forçado no Brasil

Eles têm em média 32 anos, mas alguns aparentam "idade bem superior à que tinham em decorrência do trabalho duro e extenuante no campo", aponta relatório divulgado nesta terça-feira (25) pelo escritório brasileiro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o trabalho escravo rural.
Desde 1995, mais de 40 mil pessoas foram resgatadas de condição análoga à escravidão.

"Invariavelmente sua aparência nas diferentes fazendas era semelhante: roupas e calçados rotos, mãos calejadas, pele queimada do sol, dentes não cuidados", diz o relatório a respeito dos trabalhadores entrevistados. "O trabalho forçado constitui a mais clara antítese do trabalho decente”, afirma a diretora do escritório, Laís Abramo.

Segundo a pesquisa, 53% dos trabalhadores tinham menos de 30 anos, o que é considerado compreensível em razão de o trabalho exigir uso de força física. Mesmo assim, trabalhadores com 50 anos ou mais correspondiam a 7,4%, dado considerado surpreendente pela OIT, "tendo em vista se tratar de trabalho exaurido e pesado".

O levantamento detecta o que se chamou de outra face perversa da exploração: o trabalho infantil. "Praticamente todos os entrevistados na pesquisa de campo (92,6%) iniciaram sua vida profissional antes dos 16 anos. A idade média em que começaram a trabalhar é de 11,4 anos, sendo que aproximadamente 40% iniciaram antes desta idade", aponta a pesquisa. Quase 70% trabalhavam no âmbito familiar, enquanto os demais "já trabalhavam para um empregador, juntamente com a família (10%) ou diretamente para um patrão (20,6%)".

Os negros correspondiam a 80% do total. Na pesquisa, "negros" são os que se declararam pretos ou pardos. "Chama a atenção a proporção de pretos entre os trabalhadores pesquisados (18,2%), um percentual 2,5 vezes superior ao encontrado na população brasileira (6,9%)", diz a OIT.

Segundo o coordenador do Projeto de Combate ao Trabalho Escravo da entidade, Luiz Antonio Machado, as informações obtidas na pesquisa de campo vão ao encontro do banco de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, que em 1995 criou o Grupo Especial de Fiscalização Móvel.

Ele chama a atenção para a vulnerabilidade social como principal fator de exposição à situação de trabalho degradante. "A pobreza é um catalisador desse problema social. É preciso garantir assistência às vítimas, para diminuir a vulnerabilidade, porque senão acabam voltando”. Entre os trabalhadores entrevistados, diz a OIT, quase 60% já haviam passado anteriormente pela situação de trabalho escravo.

A renda média declarada pelos entrevistados foi de 1,3 salário mínimo - 40,5% disseram receber até um mínimo e 44,8%, de um a dois. Com grande diferença regional: 55,5% dos trabalhadores do Nordeste disseram receber até um salário mínimo  por mês, ante 21,5% do Norte e Centro-Oeste. E 77,6% dos trabalhadores nasceram na região Nordeste - 41,2% dos entrevistados eram naturais do Maranhão, bem à frente dos nascidos na Bahia (18,2%), na Paraíba (8,2%) e Piauí, Tocantins, Mato Grosso e Paraná (5% cada).
A pesquisa foi realizada por pesquisadores que colaboram com o Grupo de Estudo e Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GPTEC/UFRJ), de 2007 a 2009 e de 2010 até agora, com supervisão da OIT.
Também foram entrevistados empregadores. Quase todos se manifestaram contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438, de combate ao trabalho escravo. "Se vier a acontecer isso vai ser uma revolta muito grande. Tem que ser bem analisado. É tão fácil vir lei de lá de cima para a gente engolir", disse um deles.

Oposição também sofre processo de fritura com resistência de Orlando Silva

Ministro Orlando Silva, não abre mão da moral
O ministro do Esporte Orlando Silva, participou da audiência pública na comissão especial da Lei Geral da Copa, na Câmara dos Deputados, na terça-feira.

Deputados sem talento para um confronto de alto nível e sem autoridade moral, como ACM Neto (DEMos/BA), se mostraram irritados, e partiram para a baixaria, atacando o ministro muito acima do tom, praticamente querendo expulsá-lo dali.

O líder do governo, Paulo Teixeira (PT-SP), rebateu a baixaria, respondendo que era mais uma tentativa da oposição de atrapalhar a Copa:  “Foi assim no caso da RDC (Regime Diferenciado de Contratação) e agora na Lei da Copa”, disse.

Na audiência o ministro não aceitou as provocações e ateve-se ao tema. Esclareceu que não há nenhuma violação da soberania nacional, e nem suspenção de leis, como o Estatuto do Idoso e o Código de Defesa do Consumidor, que continuarão valendo no evento.

O presidente da Comissão de Turismo, Desporto e Lazer, Jonas Donizete (PSB-SP), lembrou da importância da negociação do Parlamento com a FIFA. “Não podemos demonizar a FIFA. Foi o Brasil que escolheu ter a Copa. Só isso já rebate o argumento de que a soberania nacional esteja sendo ferida. Quando me perguntam, por exemplo, se a proibição da entrada com outros alimentos que não os vendidos no estádio não estaria ferindo nossa legislação, lembro que outros eventos já têm essa política, só permitindo o consumo de produtos vendidos na casa”, afirmou.

Fritura da oposição

É do jogo a oposição atacar ministros do governo com os poucos argumentos que encontra, mas quando ataca com tom de arrogância, falta de educação, e acima da razoabilidade, recaindo na baixaria, vira tiro no pé.
Basta lembrar o mau resultado nas urnas em 2006, dos parlamentares mais agressivos na CPI dos correios. O próprio ACM Neto só decaiu de lá para cá.

A TV câmara tem baixa audiência, mas quem viu, e não é demo-tucano fanático, não gostou.
O Jornal Nacional repetiu ACM Neto dizendo querer o ministro fora do Ministério de forma agressiva. A edição do telejornal, ainda por cima fez cortes de forma a não apresentar a defesa do ministro.

Pode parece bom para a oposição, mas não é. A grande maioria dos telespectadores enxerga uma relação entre algoz e vítima. O senso comum não gosta de ver injustiça.

Se eu fosse a Presidenta, teimaria em manter o ministro no cargo, enquanto ele for inocente. Há algum desgaste inicial, mas quem sofre um processo de “fritura” é oposição e a própria imprensa, em intermináveis acusações sem provas. No final, provando a inocência, o povo volta-se contra os detratores.

Basta lembrar do quanto o povo achou o tratamento injusto dado à Lula em 2005, e dado à Dilma desde 2008.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

De Dilma para Orlando: “Você fica”


Por volta de 17h00, na linha a partir de Manaus, a presidente Dilma Rousseff telefonou ao ministro do Esporte, Orlando Silva, para informar-lhe que, do ponto de vista dela, a crise que abalou a permanência do ministro no governo está superada. “Você fica”, cravou Dilma, para alívio e satisfação do subordinado. A presidente registrou ter sido informada da ausência da voz do ministro nas 13 mídias que Dias entregou hoje à Polícia Federal, com diálogos dele com assessores do Ministério do Esporte. Como o policial militar prometera dar um “nocaute” no ministro, mas não conseguiu apresentar sequer uma palavra dele de participação direta no suposto esquema de corrupção, a presidente concluiu que Orlando Silva é, neste momento, muito mais vítima do que suspeito de uma situação.

O telefonema da presidente foi interpretado nos meios políticos de Brasília, entre os quais a informação da ligação circulou, como um ponto final na crise. Além do alívio frente a tibieza das novas denúncias, contou também a posição do ex-presidente Luiz Inácio do Lula da Silva, contrário à demissão do ministro.
Quase ao mesmo tempo em que recebeu a garantia da presidente de que continuará no cargo, o ministro do Esporte determinou a abertura de uma sindicância interna para apurar o conteúdo das denúncias de João Dias.

Fonte: Site Brasil 247

1º Encontro Mundial de Blogueiros começa quinta em Foz do Iguaçu

São Paulo - Entre a próxima quinta-feira (27) e sábado (29), Foz do Iguaçu (PR) receberá o 1º Encontro Mundial de Blogueiros, que reunirá comunicadores e demais interessados nas mídias alternativas para uma extensa programação de debates com diversos convidados internacionais. O evento vai discutir “O papel da blogosfera na construção da democracia”, a partir da constatação de que as novas mídias absorveram grande parte da audiência da imprensa tradicional.

Participarão de debates no encontro personalidades como Ignácio Ramonet, criador do Le Monde Diplomatique e autor do livro “A explosão do jornalismo”; Kristinn Hrafnsson, porta-voz do WikiLeaks; Luis Nassif, jornalista e blogueiro; Jesse Chacón, ex-ministro das Comunicações da Venezuela, Pascual Serrano, fundador de um dos maiores sites de esquerda da Europa, o Rebelión, entre outros.

Jornalistas e blogueiros brasileiros serão mediadores dos debates, como Maria Inês Nassif, da Carta Maior, Natalia Vianna, da Agência Pública, Renata Mielli, do Instituto Barão de Itararé, Altino Machado, blogueiro do Acre, e Renato Rovai, integrante da Altercon e editor da revista Fórum, entre outros.

O evento é promovido pelo Instituto de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), com patrocínio da Itaipu Binacional e da Sanepar. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pela internet (blogueirosdomundo.com.br), com taxa no valor de 100 reais – estudantes pagam meia.

Fonte: Carta Maior

A violência está maqueada



Um problema estatístico maqueia a realidade criminal no estado do Rio de Janeiro. Enquanto os últimos dados mostram uma redução de 28% dos homicídios no estado entre 2006 e 2009, um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) indica que essa queda foi de apenas 3,6%, se consideradas as mortes indeterminadas. Para o autor da publicação, Daniel Cerqueira, grande parte do problema está com a polícia.
A pesquisa fez uma análise dos casos das mortes indeterminadas, que tiveram um aumento de 116% desde 2007. O pesquisador buscou o histórico dessas vítimas, até então desconhecido pelos institutos médicos responsáveis, e comparou com o perfil já conhecido das mortes por acidente, homicídio e suicídio. Os assassinatos geralmente ocorrem nas ruas, contra homens jovens, pretos ou pardos. Suicídios acometem em sua maioria homens brancos de 45 anos. E acidentes, idosos. Ambos, dentro de casa.
Leia mais:
Os números nunca mentem?

A partir desse modelo e utilizando técnicas estatísticas, Cerqueira pôde concluir que a maioria das mortes indeterminadas se enquadra no perfil da vítima de homicídio. Em 2009, por exemplo, são mais 3.165 aos já 5.064 homicídios registrados. “Nós fizemos um trabalho que o Instituto Médico Legal e a polícia deveriam fazer, que é determinar qual foi a intenção do incidente”, diz Cerqueira.
A deterioração constatada do sistema de dados a partir de 2007 podem ser explicadas tanto por uma desorganização no sistema que, “de uma hora para outra ficou completamente incapaz de classificar corretamente as mortes” ou por fraude, diz Cerqueira.
“Para mim, o sistema de produção sobre as causas de morte violenta é feito para não gerar informações de qualidade. Parte tem a ver com o Instituto Médico de Legal, mas grande parte deste problema está com a polícia do Rio”, diz ele. Cerqueira enxerga nos dados incongruentes uma falta de incentivo para se ter informações de qualidade. Para o pesquisador, o Instituto Médico Legal não tem a estrutura necessária para averiguação dos dados. Além disso, a polícia realiza uma espécie de boicote ao trabalho do médico legista. “Quando ocorre um crime violento com vítimas fatais, a própria polícia é a primeira a desfazer a cena do crime, deslocando o corpo da vítima já morta para o hospital, e assim extingue os elementos materiais que permitiriam a identificação precisa das circunstâncias em que o delito foi cometido.”
Para Cerqueira, essa realidade se insere no próprio contexto da Polícia do Rio de Janeiro. “Grande parte da policia do Rio está comprometida com o crime, com grupos de extermínio, com um grande cooporativismo. Você não tem instrumentos para ter informações de qualidade, e sim todo incentivo para não produzir essas informações que podem eventualmente complicar alguém mais à frente.”
“Quanto menos informações houver determinando as circunstâncias do evento criminal, menores os riscos para os policiais envolvidos nos crimes e maiores são os lucros privados, seja por origem ilícita, seja proveniente da premiação do Estado”, diz o estudo.
Os dados alterados, no entanto, são utilizados como confiáveis para retratar uma realidade inexistente. A própria Onu, em seu último relatório sobre homicídio no mundo, utiliza essas informações para ressaltar a queda de homicídios no Rio de Janeiro. Para esse tipo de ocorrência, há bases de dados tanto da Polícia quanto do Ministério de Saúde, que foram utilizados pelo IPEA. E apesar das falhas, possuem um grande reconhecimento internacional.
“Não confio nos dados da polícia. Por isso utilizei a base de dados do Ministéro da Saúde na produção desssa informação. Mas eles utilizam informações da polícia. E é aí que está o problema”, afirma. Cerqueira lembra também que a taxa de elucidação dos homicídios é muito baixa, com apenas 8% dos dados solucionados.

Policial diz que não tem provas específicas contra Orlando e Agnelo


PM João Dias um grande 'mentiroso'
O policial militar João Dias Ferreira disse que não possui provas do envolvimento direto do atual ministro do Esporte, Orlando Silva, e de seu antecessor, Agnelo Queiroz, no suposto esquema de desvios de recursos públicos da pasta. O policial militar negou que tenha gravado diálogos de Orlando Silva. "Em nenhuma delas [das gravações] tem a voz do ministro".

Ao prestar novo depoimento nesta segunda-feira (24) à Polícia Federal, João Dias levou 13 arquivos de áudio e 4 ofícios emitidos pelo Ministério que, segundo ele, trazem "informações contraditórias" sobre a fiscalização dos repasses de verbas da pasta a entidades conveniadas. Segundo o policial, o material envolveria assessores da cúpula do ministério.

"É natural que a minha defesa se baseie no pessoal com quem eu sempre tive contato, que são o pessoal da fiscalização, técnicos e o pessoal jurídico, coordenadores gerais e o partido", disse Dias, em relação às provas que teria contra integrantes do ministério.

Neste fim de semana, reportagem da revista "Veja" transcreveu diálogo, que teria ocorrido em abril de 2008, em que João Dias combina com dois servidores do alto escalão do Ministério do Esporte o envio de um documento à Polícia Militar desmentindo supostas irregularidades na execução de convênios firmados entre a pasta e ONGs controladas pelo policial.

Mais cedo, ao chegar para depor, o policial afirmou que não tinha gravações do próprio ministro, mas sim de assessores ligados a ele.

"Se a reunião é feita no sétimo andar, na secretaria executiva, se a reunião é feita sobre assunto do Segundo Tempo, se a reunião é feita com a cúpula, não tem para onde correr, é diretamente interesse do ministério" disse o policial militar.

O policial militar também apontou o nome de sete ONGs que teriam contratos irregulares com o ministério e, de acordo com Dias, utilizavam os serviços de dez empresas fornecedoras indicadas pela pasta.

Em nota divulgada neste sábado (22), o Ministério do Esporte questionou a apresentação da conversa transcrita pela revista "Veja" e diz que pedirá à Polícia Federal para incorporar a gravação à investigação em andamento sobre o suposto esquema de desvio. No texto, a pasta classificou o material como "uma suposta gravação e cita supostos trechos, partes de frases, palavras isoladas, com o intuito claro de induzir os leitores".

Denúncia
João Dias Ferreira é o pivô das denúncias contra Orlando Silva, acusado pelo policial de comandar um suposto esquema de desvios do programa Segundo Tempo, destinado a promover o esporte em comunidades carentes. Em reportagem publicada pela revista "Veja" na semana passada, o PM disse que o ministro teria recebido um pacote com notas de R$ 50 e R$ 100 na garagem do ministério.

Orlando se defende dizendo que a denúncia é uma "reação" à cobrança do ministério, que pede a devolução, por supostas irregularidades, de R$ 3 milhões recebidos pelas ONGs do policial de convênios com o Ministério do Esporte.

FONTE: G1, em Brasília.

domingo, 23 de outubro de 2011

Vídeo Música: Pesadelo do MPB 4.

Acompanhando sugestão de Osvaldo Bertulino, no seu Blog O Outro Lado da Notícia

Uma canção que simboliza a luta dos que sempre estiveram ao lado da verdade. Se refere à ditadura militar que vivemos no passado recente. Mas se aplica como uma luva à ditadura imposta pela mídia atual.

Pesadelo
Paulo César Pinheiro e Maurício Tapajós

Quando o muro separa uma ponte une
Se a vingança encara, o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
Você vai na marra, ela um dia volta
E se a força é tua ela um dia é nossa
Olha o muro, olha a ponte
Olhe o dia de ontem chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
Você corta um verso, eu escrevo outro
Você me prende vivo, eu escapo morto
De repente, olha eu de novo
Perturbando a paz, exigindo troco
Vamos por aí eu e meu cachorro
Olha um verso, olha o outro
Olha o velho, olha o moço chegando
Que medo você tem de nós, olha aí
O muro caiu, olha a ponte
Da liberdade guardiã
O braço do Cristo, horizonte,
Abraça o dia de amanhã


sábado, 22 de outubro de 2011

Ministério do Esporte exige retratação de jornaleco dos Frias

Do Blog O Esquerdopata
Ministério contesta manchete da Folha de S. Paulo 

O Ministério do Esporte repudia reportagem publicada no jornal,Folha de S. Paulo, intitulada "Esporte cobrou 10% de propina, afirma pastor," que supostamente apresenta um segundo acusador contra este Ministério. Repete acusações sem provas, não apura, apóia-se num acusador envolvido em irregularidades.

A seguir, o que traz a matéria e esclarecimentos a respeito das afirmações feitas pelo jornal e seu entrevistado:

Calúnias sem provas, novamente, contra o Ministério do Esporte
As afirmações não se amparam em provas. O jornal ataca uma instituição de forma leviana, usando uma entrevista que carece de sustentação. David Castro, sem apresentar qualquer justificativa, se recusa a apresentar o nome do suposto servidor que o teria procurado. Nega-se até mesmo a informar o cargo que seria ocupado por esse suposto servidor.

Acusador envolvido em irregularidades
Na tentativa de criar fato jornalístico, o jornal tenta promover a acusador, um personagem que é cobrado pelo Ministério do Esporte para devolver recursos desviados na execução de convênio com esta pasta. Além disso, o senhor David Casto responde ao Ministério Público Federal por irregularidades em convênio.

A tentativa de envolver o ministro Orlando
O jornal traz na capa informação de que o ministro Orlando Silva assinou convênio com a Igreja Batista Gera Vida. Isso não é verdade. O ministro não assinou convênio.

Por outro lado, o jornal não menciona na capa que o próprio acusador, em nenhum momento, se refere ao ministro do Esporte. David Castro afirma que não conhece ministro Orlando Silva.

Ministério exige retratação do jornal
A Folha transforma o que seria uma pauta para apuração em matéria. Quais são as evidências das denúncias?

Caso não as apresente, a expectativa é que esse jornal adote providências para se retratar.

Arthur Virgílio ataca o PCdoB e Dilma

Do Blog do Miro
No artigo “A casa está caindo”, publicado no dia 20/10, o ex-senador tucano Arthur Virgílio, aquele que prometeu dar “uma surra” no presidente Lula e acabou levando uma surra dos eleitores amazonenses em outubro passado, revela quais são os reais interesses da oposição demotucana e da sua mídia na atual campanha de linchamento público do ministro Orlando Silva, dos Esportes.

Anticomunismo do ressentido

Raivoso como sempre, ele afirma que as acusações sem provas do policial João Dias – um escroque que já foi processado e preso por corrupção – “atingem, em cheio, o PCdoB, partido que aparelhou, em favor dos seus militantes, a pasta dirigida, primeiro por Agnelo Queiroz e depois por Orlando Silva”. Só por esta afirmação leviana o ex-senador já mereceria um processo judicial.

O ódio do tucano aos comunistas não surpreende. Afinal, ele se considerava imbatível no Amazonas, tinha o apoio dos poderosos da região e da maior parte da mídia. Mesmo assim, foi derrotado pela candidata do PCdoB, Vanessa Grazziotin, na eleição para o Senado. O metido a valentão até hoje não engoliu a surra. Seu ressentimento é patético! Seu anticomunismo beira o fascismo!

“Governabilidade corrupta de Lula”

Mas Arthur Virgílio não quer apenas se vingar do PCdoB. Ele pretende se aproveitar de mais esta crise política fabricada pela mídia demotucana para sangrar, sem piedade, o atual governo. Para ele, o mais importante “é que tudo que está acontecendo deriva da ‘governabilidade’ corrupta que Lula montou em seu próprio benefício e, a seguir, transmitiu a Dilma Rousseff”.

Ele ataca o PCdoB, mas o seu alvo principal é Dilma. “Orlando Silva será o quinto ministro a cair sob acusação de corrupção. O sexto, se incluirmos Nelson Jobim, que discordou do governo e ‘pediu as contas’. Tudo isso em apenas nove meses e meio de gestão. Dá a impressão de apodrecimento. De casa caindo”. Este é o maior desejo do ex-homem forte de FHC.

A estratégica da direita

Arthur Virgílio, sempre metido a valentão, explicita no artigo a estratégia da oposição de direita e de sua mídia na atual crise. A preocupação não é com a ética – até porque os demotucanos são mais sujos do que pau de galinheiro. O objetivo é desgastar e, se possível, derrubar o governo Dilma.

A presidenta deveria ficar esperta diante destas manobras golpistas. Qualquer cedência dará ainda mais fôlego aos ressentidos e patéticos tucanos, rejeitados pelas urnas e que tentam ressuscitar.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PF diz que bandido da Veja não entregou nenhuma prova contra ministro

Do Blog O Esquerdopata
PF informa que até agora não recebeu provas materiais de João Dias.
Humilde casa onde vive o trabalhador honesto João Dias Ferreira 
A Polícia Federal informa que até agora não recebeu do policial militar milionário João Dias Ferreira, autor de denúncias sobre a existência de um esquema de corrupção no Ministério do Esporte, nenhum documento ou gravação que possa resultar em prova material para embasar as investigações sobre o caso que envolve o ministro da pasta, Orlando Silva. A informação foi confirmada hoje (21) pela Agência Brasil no Departamento de Polícia Federal, no Instituto Nacional de Criminalística e nas superintendências da PF no Distrito Federal e em São Paulo.


PM acusador é suspeito de assassinato



PM João Dias, suspeito de assassinar Luís Calos, o Clark (foto pequena)
 
O PM meliante, além de ladrão e mentiroso, o sujeito é suspeito de assassinar Luiz Carlos Ferreira Soares, o Clark, um ex-policial que investigava fraude no Ministério dos Esportes. A matéria dessa informação foi divulgada nessa madrugada de hoje(21/10) pelo sítio Brasil 247. 

Veja parte da matéria publicada em 21 de Outubro de 2011 às 00:23:

Brasil 247 – Dois anos atrás, em outubro de 2009, um policial foi assassinado em Brasília. Luiz Carlos Ferreira Soares, que tinha o apelido de Clark, foi encontrado morto num Renault Clio, com um tiro no peito e a cabeça virada para trás. Sem explicações para a morte, a polícia civil do Distrito Federal fechou a investigação concluindo pela hipótese de latrocínio. Um detalhe no corpo de Clark chamou a atenção dos investigadores, mas jamais foi investigado a fundo. O policial tinha o pulso quebrado. De acordo com uma testemunha, Michael Vieira da Silva, Clark havia sido vítima do policial João Dias, mestre em artes marciais e também na técnica relacionada à quebra do pulso – o que pode levar à morte. O motivo: Clark investigava as fraudes no Ministério dos Esportes e o policial João Dias, que recebeu R$ 2 milhões do governo para sua ONG, era um dos alvos. A Operação da qual Clark participava se chamava Kung-Fu. Tempos depois, foi rebatizada como Shaolin e acabou levando João Dias à prisão.

E agora PSDB, DEM, PPS juntamente com o PIG: Veja Estadão, Folha, Rede Globo, Blogueiros golpistas e puxa sacos, vão investigar o suspeito de homicídio?

Esse meliante, com o nome de João Dias, fica desfilando de militar a vontade pelos corredores do Congresso Nacional nos gabinetes dos partidos de oposição e nas avenidas do DF com carros importados, depois segue tranquilamente para sua mansão de luxo em Sobradinho, e ainda ganha bastante dinheiro nas suas 02 academias com equipamentos de primeira geração. Tudo gasto com o desvio de dinheiro público.

O comando da PM do DF já deveria proibir dele usar fardamentos da corporação. Parece que ele é um General. O PIG e os Demo-Tucanos adotaram um bandido que agora é suspeito de ser assassino. Vejam só quanta irresponsabilidade com a ética e a coisa pública.

Oposição nomeia um soldado meliante em seu 'Cabo eleitoral'.

O PM meliante é que está do lado de Álvaro Dias
A oposição PSDB, DEM, PPS e o PIG (Estadão, Folha , Veja, Globo, Blogs reacionários, puxa-sacos e outros lacaios da comunicação golpista, transformaram o PM João Dias em seu ‘cabo eleitoral’ mor, contra o Governo Dilma. 

E ainda deixa o pilantra embolsar R$ 3 milhões e escapar ileso.
Esse mesmo PM João Dias, foi autuado pelo Ministério dos Esportes, TCU, CGU, Polícia Federal e Ministério Público Federal para devolver mais o dinheiro que ele roubou.

A revista Veja, e seus comparsas abafavam as maracutaias desse meliante fez no Ministério do Esporte, para produzir escândalo político, contra o Ministro Orlando Silva e o seu partido, o PCdoB. Com recomendações do Murdork brasileiro, o Civita, dono da revista caluniadora.

O ‘Cabo’ da oposição falou revista Veja, ao Estadão, ao Jornal Nacional, à bancada demo-tucana, mas até agora não apresentou nada, e ainda fugiu de depor na PF na manhã de terça-feira, como sempre. 

O PM João Dias Ferreira explicou para os parlamentares do PSDB/DEM/PPS como ficou rico? 

Como conseguiu em tão pouco tempo ter uma mansão, apartamentos, carros importados, academias de kung fu e ginástica registradas em nomes de” amigos" e familiares? Na operação Shaolin, desencadeada pela PF em 2010, ele relatou à PF uma de suas transações imobiliárias: trocou uma academia, nada mais nada menos, por quatro apartamentos no edifício El Shaday, em Sobradinho, que pertenciam ao ex-deputado Ronivon Santiago.

Ronivon Santiago foi aquele deputado que em 1997 revelou o esquema de FHC de compra de votos para a reeleição. Mas na época houve uma imensa ‘operação abafa’ por parte do PSDB/DEM, do engavetador-geral da república, Geraldo Brindeiro, e da mídia, e desse modo a maracutaia da reeleição de FHC não foi investigada. Segundo Ronivon Santigo, a quantia paga foi de R$ 200.000,00 por parlamentar.

João Dias Ferreira foi preso pela PF por suspeitas de irregularidades no programa Segundo Tempo, e foi cobrado pelo Ministério do Esporte e pelo Ministério Público Federal em R$ 3 milhões por recursos que recebeu e não aplicou em projetos previstos. 

Mas com certeza os parlamentares do PSDB, DEM, PPS que estiveram reunidos na terça (19/10) com ele não estavam interessados nisso. O único interesse deles é criar desgastes para o ministro Orlando Silva e para o governo Dilma. Por que ele já não apresentou as provas que diz ter contra o ministro quando foi preso pela PF, em 2010? Se ele tem provas, se tem gravações, por que não apresenta para a PF e o MP? Por que não apresenta para a mídia? Porque mentiu para a PF e não compareceu para depor? Esse sujeito é muito esperto, ardiloso, dissimulado, mentiroso, do jeito que a oposição gosta para manipular, instruir, e jogar contra o governo.