terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Quando a mentira ameaça o mentiroso

FOTO: Rede Sociais 

Por Angela Carrato*

Não é novidade para ninguém que a família Marinho não gosta do presidente Lula e quer porque quer levantar a bola do extremista de direita que governa São Paulo,Tarcisio de Freitas, seu queridinho para as eleições de 2026.

Só que hoje erraram na dose e a edição do Jornal Nacional ficou ridícula.

Penúltimo dia do ano, era para o telejornal fazer uma espécie de retrospectiva do que foi 2024.

Se fizessem isso, teriam que mostrar o sucesso alcançado pelo governo Lula no segundo ano de mandato. Mesmo enfrentando pressão por todos os lados, a economia bombou. E teriam que mostrar o fiasco da gestão Tarcísio de Freitas.

Dai, alguns editores "criativos" devem ter proposto o seguinte: vamos dar um jeito de criticar o governo Lula e elogiar o governo Tarcísio.

O problema era arrumar argumentos. Mesmo sendo bons nisso, inventaram uma reportagem tão safada sobre deficit em empresas estatais que extrapolou.

A reportagem usou o "ouvir os dois lados" para disfarçar a confusão e os absurdos que estavam sendo ditos.

Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Economica Federal deram muito lucro. Que o digam seus acionistas. Mas a reportagem misturou tudo.

Falou-se também em prejuizo nos Correios e para tanto foi ouvido um dos neoliberais de estimação "da Casa", para falar o que queriam e apontar a "privatização como solução".

A canalhice foi tamanha que me lembrou o mesmo JN, no governo FHC, defendendo com unhas e dentes a privatização da telefonia no Brasil.

Detalhe: a telefonia na época estava prestes a iniciar a grande revolução, se tornar essencial na vida das pessoas e para a economia como um todo. Já os Correios, no momento em que o comércio online está bombando, enfrenta a mesma pressão, agora por parte da turma da Amazon e dos Mercados Livres da vida, amiguinhos dos Marinho e anunciantes da TV Globo.

Para coroar a safadeza, o JN voltou a jogar a alta do dólar nas costas do governo Lula, quando se sabe que a responsalinidade é do Banco Central presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, cujo mandato finalmente terminou hoje.

Enquanto isso, os mesmos editores pintaram de cor de rosa a vida em São Paulo, tanto na capital quanto no interior.

A capital foi mostrada, em longa reportagem, a partir de seus museus e de sua "rica vida cultural".

Nem uma palavra sobre falta de luz toda vez que chove, sobre o trânsito caótico ou sobre e a violentíssima Polícia do Tarcísio, que joga gente do alto do viaduto.

São Paulo foi apresentada tão bonitinha, que os "criativos" editores do JN acharam até nordestino que trocou "o réveillon na praia" pela "selva de pedras".

Tem um ditado que diz que quando a mentira é demais, ela vira bicho e come os mentirosos.

Os editores do JN precisam se cuidar, pois correm sério risco de serem comidos antes de 2025 chegar.

*Angela Carrato - Jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG

FONTE: Facebook

sábado, 28 de dezembro de 2024

Lira quer licença total para a corrupção

Ilustração – Aroeira
Por Jeferson Miola

O empenho desmedido de Arthur Lira para liberar o repasse de emendas secretas diz tudo sobre o real interesse em jogo.

Não se viu antes um Lira tão mobilizado como agora. Nem nos momentos mais graves de ameaça à democracia e aos poderes da República, como no atentado terrorista ao STF em 13 de novembro, e na descoberta do plano militar-bolsonarista de assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.

Como se observa, o que de fato mobiliza Lira, a ponto de ele mover montanhas, são interesses nada nobres.

O presidente da Câmara dos Deputados reivindica uma licença total para a corrupção com emendas parlamentares.

Lira interrompeu o recesso de fim de ano, mobilizou líderes partidários e pediu uma reunião de urgência com o presidente Lula para pressionar o STF a liberar o assalto de fim de ano ao butim de R$ 4,2 bilhões de emendas ao Orçamento da União.

Falta nobreza e republicanismo nessa luta do Lira e da deputadocracia viciada em verbas do orçamento secreto.

Importante ficar claro que o STF não determinou o fim das emendas impositivas, decisão que mereceria todo aplauso, pois tratam-se de verdadeiras excrescências que não existem em nenhum outro país do planeta.

O Supremo somente relembrou os congressistas a respeito de critérios legais e constitucionais que devem ser observados no repasse de todo dinheiro público, inclusive aquele originado em emendas parlamentares.

O ministro Flávio Dino apenas determinou –no que foi acompanhado pelo plenário do STF– que o pagamento de emendas precisa observar as diretrizes mais comezinhas da execução de todo e qualquer gasto público numa República: a identificação de autor e beneficiário de cada emenda, a publicidade e a transparência no repasse do dinheiro público, a viabilidade técnica da obra ou serviço, o plano de aplicação financeira e a prestação de contas.

Para Lira, no entanto, esta determinação é inaceitável. Ele reivindica total obscuridade e absoluta falta de transparência e controle sobre o repasse dos R$ 4,2 bilhões que o ministro Flávio Dino corretamente mandou travar, a bem do interesse público.

Ora, por que essa resistência tão feroz e obstinada do presidente da Câmara em cumprir as leis de execução orçamentária aprovadas pelo próprio Congresso?

Por qual razão Lira e seus colegas insistem em ocultar informações elementares, que permitiriam o rastreamento, monitoramento e fiscalização do dinheiro público?

Por que, afinal, eles querem esconder até mesmo o nome do/a parlamentar que direciona dinheiro do orçamento nacional e para qual finalidade?

Por que esse medo genuíno com a transparência na execução do gasto público através das emendas parlamentares?

Será por alguma má intenção?

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Militares indiciados por golpe receberam mais de R$ 2 mi em indenizações após Bolsonaro mudar regras

General-de-Brigada Mário Fernandes está entre os indiciados que receberam verbas indenizatórias de milhares de reais, além dos vencimentos. Foto: Isac Nóbrega/PR

Entre 2020 e 2023, sete militares de alta patente, agora indiciados no inquérito da Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado, receberam mais de R$ 2,2 milhões em verbas indenizatórias em seus vencimentos nas Forças Armadas. A maior parte dos ganhos foi recebida no momento ou pouco tempo depois que passaram para a reserva, mostra o levantamento feito com dados abertos disponíveis no Portal da Transparência. A informação foi publicada no Blog do Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo Estadão.

Os valores acima do teto constitucional foram possíveis graças a reforma previdenciária e uma série de decisões em benefício de militares e servidores da segurança pública promovidas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) a partir de 2019. Hoje, o ex-presidente está na lista de indiciados junto com os militares e outros aliados, todos acusados de tentativa de golpe.

Liderando a lista de maiores indenizações, o comandante do Comando de Operações Terrestres (Coter), Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, recebeu R$ 381,4 mil em novembro de 2023, quando saiu da ativa e foi para a reserva. Em dezembro de 2022, o general já havia recebido outra indenização de R$ 13,4 mil, além do salário bruto de R$ 36 mil. Segundo a PF, “de forma inequívoca”, o militar anuiu com o golpe de Estado, colocando as tropas à disposição do então presidente da República.

Em segundo lugar, com R$ 312 mil somente em indenizações recebidas em 2020 e 2023, aparece o coronel de Infantaria do Exército Cleverson Ney Magalhães, que virou reservista também em novembro do ano passado, recebendo a verba indenizatória de R$ 288 mil para isso. Segundo a PF, Magalhães participou da reunião de 28 de novembro de 2022 para pressionar os comandantes a aderirem ao golpe.

Outro exemplo é o ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, general da reserva Mário Fernandes, apontado como autor do “Punhal Verde e Amarelo”, suposto plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Fernandes foi para a reserva em agosto de 2020, quando recebeu R$ 262,4 em indenização. Em junho de 2021, foram mais R$ 159,5 mil, além dos R$ 29,3 em vencimentos brutos e R$ 14,6 mil em gratificação natalina.

Ainda em 2020, três meses após ir para a reserva, o ex-ministro-chefe da Casa Civil do Brasil, de 2020 a 2021, e ex-ministro da Defesa, de 2021 a 2022, o general Walter Braga Netto recebeu R$ 313,4 em indenizações, além dos R$ 342,9 mil de salário base. Somente naquele ano, os salários do general, após as deduções obrigatórias, mais a indenização, custaram mais de R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.

Almirante-de-esquadra da Marinha, o comandante Almirante Garnier – único neste alto posto a anuir com o golpe, segundo a investigação –, ganhou R$ 265,1 mil em indenização em maio de 2021, mês em que também recebeu R$ 99,4 mil referentes às férias. Segundo a PF, ele concordou com o golpe de Estado, “colocando as tropas à disposição do então Presidente da República”.

Em fevereiro de 2023 foi a vez do coronel Carlos Giovani Delevati Pasini ir para a reserva. Segundo a PF, ele é um dos autores da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, documento que circulou em 2022 para tentar angariar apoio dos militares para o golpe. O coronel foi indenizado em R$ 222,6 mil quando saiu da ativa. Antes, em janeiro de 2021 e maio de 2022, ele também recebeu a soma de R$ 22,7 mil em indenização.

Ministro da Defesa de Bolsonaro, o general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, apontado por pressionar comandantes das Forças Armadas a aderirem ao plano golpista, embolsou R$ 216 mil quatro meses após ir para a reserva – em abril de 2021. Ainda segundo as investigações, em dezembro de 2022, Nogueira de Oliveira incumbiu o general Estevam Theóphilo das ações que ficariam a cargo do Exército caso Bolsonaro assinasse o decreto.

Fonte: O Estadão

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

RX das pensões militares: "O choco do ovo da serpente"

Foto: reprodução

O
vídeo institucional da Marinha atacando o governo e insinuando que o brasileiro é um povo preguiçoso e que leva uma vida folgada reacendeu a discussão sobre a realidade privilegiada dos militares em comparação com a população civil, em especial os trabalhadores, e com a imensa maioria dos servidores públicos civis.

A peça publicitária não surpreende, pois os militares efetivamente consideram que os paisanos são preguiçosos, incompetentes e corruptos. Como explicitou o general Hamilton Mourão na campanha de 2018, seriam “as influências negra e indígena” da nossa formação cultural.

Em decorrência dessa visão, os militares atribuem a si próprios a missão de conduzirem os “destinos da Nação”, nem que para isso precisem tomar de assalto o poder de Estado pela força, como planejaram fazer com Bolsonaro, e como fizeram ao longo da nossa história republicana.

RX das pensões militares

O exame detido da situação de pensionistas das Forças Armadas mostra distorções relevantes, que produzem um impacto significativo no orçamento nacional que deveria ser para a Defesa, mas que, no entanto, é abocanhado na quase totalidade pela “família militar”.

O Brasil desembolsa 25,7 bilhões de reais por ano só para o pagamento de 236.621 pensões vitalícias de parentes de militares.

Isso significa o valor médio mensal de R$ 9.051,74 por pensão militar paga; valor cinco vezes maior que a média de R$ 1.752,52 da pensão paga pelo INSS aos 34,2 milhões de pensionistas do Regime Geral da Previdência Social/RGPS.

As filhas de militares representam 51,9% dos gastos totais com pensões, consumindo 13,3 bilhões de reais por ano do orçamento da União, como se observa na tabela:

O Exército concentra 55,4% dos gastos com pensões vitalícias da família militar. São 14,2 bilhões por ano a este título, significando uma pensão média de R$ 9.289,33, conforme tabela:

Pensão militar mais antiga é paga desde 1930

A pensão militar mais antiga começou a ser paga há mais de 94 anos, quase um século atrás, em setembro de 1930. A filha beneficiária –presumivelmente uma senhora hoje com no mínimo 94 anos de idade– recebe o valor mensal de R$ 11.906,17 [dado de agosto/2024] como filha de suboficial da Marinha.

A viúva pensionista militar mais antiga recebe o valor atual [agosto/2024] de R$ 11.309,90 desde setembro de 1932, há 92 anos, com a patente de Segundo-Tenente do Exército. Na hipótese de tal viúva ter se casado com 16 anos de idade, ela teria hoje no mínimo 108 anos, quase todos eles integralmente vividos às custas do erário.

Existem pelo menos 2.669 pensões militares que são usufruídas há mais de 55 anos, a mais antiga delas há 94 anos [tabela]:


Pensões acima do teto do salário do funcionalismo

Em agosto de 2024, data-base do presente RX das pensões, uma pensionista de Tenente-Brigadeiro-do-Ar da Aeronáutica recebeu R$ 107.989,42 a título de pensão como filha.

Pelo menos 268 pensionistas militares recebem acima do teto do funcionalismo público de R$ 44.008,52, com muitas pensões que que podem alcançar quase R$ 80 mil mensais.

Gastos com pessoal consomem quase 80% do orçamento das Forças Armadas
Os gastos com pessoal consomem quase 80% do orçamento das Forças Armadas. As despesas com pensões e com militares reformados ou na reserva [aposentados] equivalem ao dobro das despesas com pessoal da ativa, um contingente de 352 mil militares.

A realidade brasileira, com a destinação de praticamente todo o orçamento que seria para a Defesa Nacional, mas que é usado para pagar despesas de pessoal, vai na contramão da lógica dos gastos militares no mundo.

A principal potência militar do planeta, os Estados Unidos, destinam não mais que 22% do seu orçamento militar para gastos com pessoal. A maior parcela orçamentária estadunidense [39%] é destinada para operação e manutenção, ao passo que outros 17% destinam-se a compras, e 15% são empregados em pesquisa e desenvolvimento tecnológico.

Quer privilégios? Vem pras Forças Armadas

Na parte final daquele vídeo institucional da Marinha que insulta o povo brasileiro como vagabundo e preguiçoso, a figurante pergunta e responde provocativamente: “Privilégio? #VempraMarinha”.

O texto desta infame peça publicitária tem um fundo de verdade.

Comparando-se a realidade das pensões de servidores militares com os servidores civis encontra-se um conjunto de aberrações e distorções que precisam ser corrigidas, pois tratam-se de privilégios inaceitáveis.

Quando se compara os valores das pensões de militares como a dura realidade dos trabalhadores do Regime Geral da Previdência Social que recebem pensões pagas pelo INSS, as discrepâncias são ainda mais aberrantes, conforme tabela:

Os militares chegam a receber, em média, pensões com valores 667,4% superiores ao que recebem os trabalhadores do RGPS/INSS, e até 68,6% a mais que a média dos servidores civis, como demonstrado na tabela:
Privilégios precisam acabar

Além de ilegal, improcedente e destituída de fundamentos, é inaceitável a reclamação dos militares em relação ao ajuste proposto pelo governo e que atinge a maioria da população brasileira que vive precariamente com menos de dois salários mínimos.

As medidas propostas pelo governo com a estimativa de economizar R$ 2 bilhões por ano são superficiais e não eliminam os privilégios militares, que continuam podendo se aposentar com no máximo 55 anos, quando todos trabalhadores e trabalhadoras do país são obrigados/as a trabalhar até a idade mínima de 65 e 62 anos.

Os obscenos privilégios dos militares e as desigualdades em relação aos servidores públicos civis e trabalhadores em geral não se restringem somente às pensões vitalícias.

Nas aposentadorias militares –reforma e reserva– também existem enormes distorções, do mesmo modo que nos benefícios dos militares da ativa. Tratam-se de benefícios salariais e de regalias de toda natureza, como casa, alimentação, vestimenta, educação, saúde etc.

É preciso que Governo e Congresso priorizem o enfrentamento desses privilégios militares, assim como de outras castas do serviço público, ao invés de carregarem nas costas da maioria da população os custos do ajuste.

Fonte: Publicado no Blog do Miola

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Cadê o Banho do Una do Moraes que estava ali?

Foto: Rede Sociais

Morros, uma joia escondida no Maranhão! Esta cidade é conhecida por suas belezas naturais exuberantes e suas paisagens encantadoras. Cercada por rios de águas cristalinas e cachoeiras deslumbrantes, como a famosa Cachoeira do Arruda, Morros é um verdadeiro paraíso natural.

Um dos lugares perfeitos para um mergulho refrescante ou apenas para relaxar ao som da natureza é o famoso Banho do Una do Moraes, localizado na curva do rio Una que ruma para o rio Munin e chegar em Icatu. Este banho é conhecido por suas águas cristalinas e geladíssimas, perfeitas para refrescar nos dias quentes.

Opa! Quede essa maravilha?? Não existe mais? Como assim, sumiu? O que aconteceu?

Pois é, pessoal, tenho informações ainda não confirmadas de que o casal que moram lá e que serviam aquela cervejinha gelada e o famoso tira-gosto de tainha frita, resolveram brigar e dividir a área através de um muro, acreditem, parecendo coisa de norte-americano, tu ficas pra lá e eu fico do lado de cá.

Muro feito de um dia pro outro, destruindo a paisagem
natural do Rio Una.

Sai de São Luís, como sempre fiz quando vou com a família a Morros, fui direto rumo a Icatu para passar pela ponte e logo ao lado esquerdo, observar a curva do Una, a água cristalina e o fundo de areia branca com as margens recheadas de pés de juçara e de andiroba. Fiquei espantado e ao mesmo tempo triste com aquela visão de descaso, falta de respeito, ignorância e irresponsabilidade.

Mais uma foto do crime ambiental nas marges do rio

Será que essas pessoas que praticaram esse crime ambiental não sabem que em Morros essas áreas são protegidas para manter a vegetação natural e garantir a conservação dos recursos hídricos e que são cruciais para a preservação da biodiversidade local e para a proteção das paisagens naturais de Morros?

E que Morros também faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Região dos Lagos, que inclui várias localidades no Maranhão. Esta APA tem como objetivo proteger os ecossistemas aquáticos e terrestres, bem como promover o uso sustentável dos recursos naturais na região?

Será que as autoridades locais, como o prefeito e o secretário de meio ambiente, não sabem disso? Todos nós, não só os morruenses, estamos aguardando que sejam tomadas providências urgentes para que seja desfeito esse absurdo com a natureza e punir os transgressores, doa a quem doer.

Se não, teremos que denunciar para os órgãos maiores!

Mais fotos como era antes: