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Guichê para idosos fechado |
Sou torcedor, sou maranhense, sou cidadão e tenho 61 anos. No dia 15 de março de 2025, fui ao Castelão acompanhar a partida entre MAC e Sampaio Corrêa pelo Campeonato Maranhense. Queria ver futebol. Saí de lá indignado.
Não estou aqui apenas como testemunha. Fui vítima direta da desorganização: apesar da promessa de guichês exclusivos para idosos e estudantes, eles estavam fechados. O que restou foi uma fila única, longa e desrespeitosa, sem nenhum atendimento prioritário, como manda a lei.
Aos 61 anos, tenho direito, garantido pelo artigo 26 do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), ao atendimento preferencial. Mas naquela tarde, minha idade foi ignorada pela estrutura do evento. E o mais grave: essa falha pode se repetir.
No próximo sábado, 28 de junho, o MAC volta a ser mandante em outro confronto com o Sampaio Corrêa, desta vez pela Série D do Campeonato Brasileiro. Ou seja, a organização da bilheteria estará, mais uma vez, sob responsabilidade do clube que falhou anteriormente. Estaremos atentos.
Não basta oferecer meia-entrada se o acesso a ela é minado por obstáculos desnecessários. Direito só é direito quando pode ser exercido com dignidade. E a estrutura oferecida pelo MAC, naquele jogo, falhou com a lei, com o torcedor e com os valores do esporte.
O futebol é coletivo, é inclusão, é respeito. Espero e vou observar que neste sábado os erros não se repitam. Porque se nada mudar, a negligência deixará de ser episódio isolado e passará a ser política recorrente. Aí, meu amigo, o jogo muda de figura.
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