segunda-feira, 21 de abril de 2014

Entenda um pouco do antagonismo eleitoral em 2014


Atualmente vários cenários regionais vão se concretizando, várias definições de alianças eleitorais nos estados estão em forte ritmos de consolidações de candidaturas a governador, vice, senadores e deputados federais/estaduais.

No Maranhão a candidatura do ex-Presidente da Embratur, Flávio Dino do PCdoB, tem um cenário bastante interessante e muito desconfortável para os politiqueiros tradicionais. O PCdoB está conseguindo reunir todas as forças partidárias que tem como ponta de lança, candidaturas nacionais para presidente da república, o PSB, o PSDB e o próprio PCdoB que apoia Dilma do PT.

Essa aliança ampla que tem como objetivos principais derrotar a última oligarquia da república, garantir o bom tempo de propaganda eleitoral e ter como projeto: colocar o Maranhão no caminho do desenvolvimento, caminha para uma grande unidade estadual em torno de Flávio Dino e de maneira organizada e sem muitas cotoveladas em torno dos presidenciáveis.

A família Sarney e sua imprensa do "sim senhor", procura de maneira irresponsável e rasteira, tentar jogar a oposição na defensiva, com a estória de "voltando ao passado" [apoio do PSDB de FHC e Castelo] e confundir a população maranhense que Flávio Dino desmontará tudo que foi conquistado nos 11 anos de governo do PT. Puro desespero!!

Pois bem amig@s, no cenário nacional é bem diferente. A corrida para Presidência da República está sendo bastante acirrada, delicada e com o uso latente da política suja e rasteira contra o Governo Dilma.

O PSDB e o PSB que apoiam em alguns estados candidaturas de outros partidos com lucidez e coerência, porém, os seus representantes a presidentes estão fazendo de tudo para terem êxito eleitoral. Apoiam tudo o que não presta contra Dilma. Anarquistas, fascistas, xenófobos, racistas, nazistas, coxinhas, vira-latas que nas redes sociais "desbundam" de ódio contra o PT, são vistos como "salutar" e "estratégico" pelos representantes desses dois partidos.

Na semana passada, a "casa terminou de cair", jornalistas da mídia livre, através de seus blogs [o PIG não divulgou uma vírgula] divulgaram duas manobras rasteiras para sangrar Dilma Rosseff. O nosso blog reproduz as duas manobras, a primeira de seu Eduardo Campos e a outra da turma de Aécio Neves:

Manobra de Eduardo Campos, reproduzida do site Araripina.com.br:

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que fez críticas à lentidão das obras de transposição do Rio São Francisco, mas ele deu sua contribuição para os problemas do projeto. Eduardo Campos, é candidato à presidência e é adversário político da presidenta Dilma.

Uma obra complementar e essencial para levar a água para pernambucanos que sofrem efeitos da seca foi atrasada – de propósito? – e depois, rejeitada pelo governo de Eduardo Campos.

Questionado em outubro sobre a lentidão da transposição, que se arrasta desde 2007, Campos disse que “dá para fazer obras dentro do cronograma” se houver um “modelo de governança”.

O governador rompeu em setembro com a presidenta Dilma Rousseff para se lançar ao Planalto em 2014.

O ramal do Agreste, orçado em R$ 1,3 bilhões, servirá para ampliar o alcance da transposição em Pernambuco, conectando a obra a uma adutora que está sendo construída pelo Estado.

Em janeiro, o Ministério da Integração Nacional fez o projeto da obra e a transferiu para a Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento), que havia se comprometido a construir o ramal com recursos federais.

Na ocasião, a Compesa previu lançar em março a licitação. Em julho, fez nova previsão e anunciou que até o fim daquele mês seria divulgada a concorrência.

Em agosto, porém, a companhia devolveu a obra para o Ministério da Integração, argumentando que o objetivo era “dar mais celeridade” porque as características do ramal são parecidas com as da transposição. “De junho para julho a gente começou a negociar a devolução, então não teve mais sentido [fazer a licitação]. Entregamos tudo que recebemos com um upgrade, com os estudos que fizemos”, afirmou o presidente da Compesa Roberto Tavares.

O ministério, que na época da devolução era comandado por Fernando Bezerra (PSB), indicado por Campos, ainda não começou a construir o ramal. A licitação está prevista para este mês.

O atual ministro, Francisco Teixeira, é ligado ao governador do Ceará, Cid Gomes, que rompeu com Campos.

Manobra do Aécio Neves, reproduzida do Site Brasil 247:

Paraná 247 - Qual é a principal missão da oposição nos dias atuais? O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), um de seus principais líderes, responde. "Precisamos desconstruir a imagem do governo, alimentando o noticiário negativo com ação afirmativa", disse ele, numa rápida entrevista ao Blog do Noblat. "A instalação da CPI da Petrobras vai ajudar nessa desconstrução."

Ou seja: Dias, praticamente, abriu o jogo. A ordem é alimentar notícias negativas – o que tem dado certo, a julgar pelo que se lê em jornais e revistas – e usar a CPI da Petrobras, cuja instalação será decidida pela ministra Rosa Weber, na próxima terça-feira, para "desconstruir" a imagem do governo.

Leia, abaixo, a íntegra do depoimento de Dias a Gabriel Garcia, publicado no
Blog do Noblat:

Três perguntas para... senador Alvaro Dias (PSDB-PR)
 
A presidente Dilma continua na frente nas pesquisas de intenção de votos. Caiu um pouco, passando de 40%, em março, para 37%, segundo o Ibope. Isso é desanimador para a oposição?
 
Pelo contrário. Os eleitores só vão se preocupar com eleições após a Copa. E vale verificar o ambiente hoje do país. A insatisfação da população com o governo é grande. Isso tende a trazer votos para a oposição.
 
Então o importante é que ela continue caindo, ainda que pouco?
 
Há forte tendência de queda de Dilma, verificada a cada pesquisa. Essa tendência vai se avolumar com o noticiário negativo. São as más notícias que desgastam e derrubam o governo. Temos um tempo de maturação para que esse noticiário reflita nas intenções de voto.
 
Mas a oposição não tem conseguido usar essa insatisfação a seu favor. O que fazer?
 
A oposição tem que ter clareza no discurso e ser mais afirmativa. Tem que se apresentar como alternativa real de mudança e convencer o eleitoral. Ao mesmo tempo, precisamos desconstruir a imagem do governo, alimentando o noticiário negativo com ação afirmativa. A instalação da CPI da Petrobras vai ajudar nessa desconstrução.
 
Portanto amig@s, temos que entender esse antagonismo eleitoral, Dilma do PT apoia a candidatura de Sarney que é contra o PSDB e PSB nacional, estes apoiam no Maranhão, o PCdoB que nacionalmente é contra esses dois partidos e apoia Dilma do PT, a matemática eleitoral parece complicada mais é bastante simples, vai uma dica: Veja quem é quem nacionalmente e depois veja quem é quem no seu estado, compreendendo essas duas situações, você entenderá a política de alianças.
 
Lembrete: O nosso blog não se omitirá em divulgar esses tipos de sujeiras da direita na política brasileira, estará sempre ao lado dos trabalhadores que conquistaram e conquistarão mais espaços políticos em um governo de esquerda.
 
Bom dia e bons cálculos eleitorais!!!
 

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