terça-feira, 12 de março de 2019

Caso Marielle: suspeitos do crime são presos no RJ


RENAN OLAZ/CÂMARA DO RIO

Numa operação que começou por volta das 4h30, tendo um dos endereços o mesmo condomínio onde mora o presidente Bolsonaro, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foram presos o policial militar reformado Ronnie Lessa, 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, 46 anos, ambos acusado da morte da vereadora Marielle e do motorista Aderson.

Os investigadores da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiror revelaram que Ronnie Lessa fazia pesquisa na internet sobre os locais por onde andava a vereadora. Ele também monitorava e pesquisava sobre a vida do deputado estadual Marcelo Frexo (PSOL).


Segundo reportagem do jornal O Globo destaca: "temido pelos próprios colegas, mesmo depois de aposentar a farda, e exímio atirador, principalmente no manejo de fuzis, Lessa foi vítima de uma tocaia em 28 de abril, um mês depois da morte de Marielle. Há a suspeita de que alguém tentou matá-lo como queima de arquivo. O sargento é o principal alvo da primeira operação conjunta da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital e do Gaeco para prender os envolvidos na morte da vereadora. As circunstâncias do crime ainda não foram apuradas, assim como ainda não se sabe quem foi o mandante da execução."

Segundo o jornal, "na manhã desta terça-feira, os investigadores foram à casa de Lessa, no condomínio de Vivendas da Barra, na Avenida Lúcio Costa, 3.100, por coincidência, o mesmo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Não há, porém, nenhuma ligação, a não ser o fato de serem vizinhos. O PM mora num condomínio em frente ao mar, com seguranças na portaria. Boa parte das casas tem piscina e quintal."s, o sargento Lessa, que foi preso no condomínio onde mora Bolsonaro, teria feito os disparos e Élcio Vieira dirigia o carro. Agora, a investigação quer esclarecer os mandantes dos crimes.

Da redação com informações de agências

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