sábado, 26 de janeiro de 2013

Conheça os cinco países mais perigosos para mulheres no mundo. E no Brasil?


Os recentes casos de estupros coletivos na Índia têm chamado a atenção para o perigo que enfrentam diariamente as mulheres. Embora a violência e o preconceito seja uma realidade em quase todos os lugares, alguns países são especialmente perigosos para elas. Confira nas imagens a seguir os cinco países onde é mais arriscado ser mulher.

O Afeganistão é o lugar mais perigoso para uma mulher no mundo, segundo uma pesquisa divulgada na quarta-feira do dia 15/01. O levantamento da Thomson Reuters Foundation, publicado no site TrustLaw (um serviço da fundação), ouviu especialistas nas questões de gênero nos cinco continentes, que listaram os riscos para as mulheres em cada país, incluindo violência sexual e não sexual, fatores culturais e religiosos, ameaças à saúde, falta de acesso a recursos e tráfico humano.

A triste lista dos cinco piores países para as mulheres é completada pelo Congo (mais de 400 mil são violentadas no país a cada ano!), pelo Paquistão (onde, por questões culturais e religiosas, são recorrentes as “punições” às mulheres por “crimes de honra”), pela Índia (com números alarmantes de tráfico de mulheres) e pela Somália (com uma série de ameaça, como alta mortalidade durante a gravidez, estupros e mutilação feminina).

"Maryan Qasim tem razão: a Somália poderia ficar em primeiro. Assim como o Congo, o Paquistão e a Índia. Pela descrição da pesquisa e por notícias que vimos com frequência, a situação é tão ruim para as mulheres que é difícil definir onde é pior."

Veja abaixo o mapa e detalhes da violência dos 5 países mais violentos para a mulher e dados sobre o Brasil:

1º Afeganistão:
Corrupção, pobreza, condições de saúde, violência não sexual e discriminação econômica o Afeganistão fica em primeiro lugar no ranking. As chances de uma mulher morrer durante trabalho de parto por lá é de 1 a cada 11 nascimentos (altíssimo). Além disso, 87% das mulheres são analfabetas e 80% delas são vítimas de casamentos forçados.




2º Congo:
Ainda com rastros visíveis de uma guerra que durou de 1998 a 2003 e que foi responsável pela morte de mais de cinco milhões de pessoas, a República Democrática do Congo tem o maior índice de violência sexual contra mulheres do mundo. Mais de 1000 mulheres são estupradas diariamente de acordo com o American Journal of Public Health. Além disso, 57% das grávidas têm anemia.




 3º Paquistão:
Práticas culturais, tribais e religiosas locais incluem ataque às mulheres. Mais de 1.000 mulheres e crianças são vitimas de “crime de hora” todos os anos de acordo com o Pakistan’s Human Rights Commission. Além disso, 90% das mulheres sofrem de violência doméstica e mais de 40% das mulheres casam-se forçadas antes dos 18 anos de idade.




 4º Índia:
Casamento de crianças, tráfico de mulheres e violência doméstica colocam a Índia na quarta posição. Mais de 100 milhões de pessoas, na sua maioria mulheres e crianças são vítimas de tráfego de pessoas de acordo com a Indian Home Secretary Madhukar Gupta. Mais de 50 milhões de meninas foram declaradas “desaparecidas” nos últimos 100 anos e mais de 40% das mulheres casam-se de forma forçada antes dos 18 anos.

5º Somália:
Um dos países mais pobres, violentos e “sem lei” do mundo tem altíssimos índices de estupros e mutilação genital de 95% das mulheres com idade entre quatro e 11 anos justificados culturalmente como forma de purificação e que consequentemente impedem o prazer feminino. Além disso, existe um grande índice de mortalidade de mães e bebês no parto, apenas 9% das mulheres dão à luz em um ambiente equipado.





Brasil:
Após 06 anos de implantação da ei 11.340 conhecida como lei Maria da Penha, a cada três minutos uma mulher é violentada no Brasil. Entre os anos de 1980 e 2010, foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no país. Nos últimos dez anos, foram 43,7 mil assassinatos, representando um aumento de 230% em relação ao período anterior. Estes dados foram apresentados em agosto deste ano, com o Mapa da Violência – Homicídios de Mulheres no Brasil, um estudo do Centro Brasileiro de Estudos Latino- Americanos, Cebela, baseado em informações do Ministério da Saúde. 
Liuca Yonaha

3 comentários:

  1. penso que cada governo devia ser rigoroso com as leis, para que não avesse tanto abuso contra as mulheres.

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  2. Por que o másculino tem direito à sentir prazer e o feminino não,quem disse que temos direito de mutilar o corpo de nossos semelhantes,nascemos assim temos que morrer assim oraaa. Mentes deturpadas.

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