terça-feira, 26 de maio de 2015

Governo do estado e UFMA realizam primeiras ações para desenvolvimento do futebol no Maranhão


Foto: Bruno Mendes
A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (Ufma), realizou uma série de exames avançados com os atletas do Sampaio Corrêa na manhã desta segunda-feira (25), a fim de constituir bancos de dados para estudos comparativos e contribuir com a performance e prevenção de lesões dos atletas. O procedimento realizado é semelhante ao utilizado pela Seleção Brasileira de Futebol e será estendido a outros clubes de futebol do Maranhão.

Os exames foram realizados no centro de treinamento do Sampaio Corrêa, onde mais de 25 atletas se submeteram aos procedimentos de coleta de sangue e saliva, medição do nível de creatinoquinase (que mede o desgaste muscular do atleta) e registros fotográficos por meio do uso da termografia, que por revela a temperatura dos músculos do atleta.

O presidente da Comissão de Avaliação de Projetos Incentivados da Sedel, Leonardo Cordeiro, destaca que os dados obtidos por meio desses exames serão a base para o crescimento dos atletas maranhenses. “Essa parceria do governo do estado com a UFMA vai nos dar um espelho das condições fisiológicas e genéticas dos atletas e nos dizer em que aspectos os clubes precisam melhorar. É um parâmetro que ainda não temos e que com certeza vai estimular o desenvolvimento do futebol no estado,” afirmou.

O método utilizado já está presente em grandes clubes do Brasil, como ressalta o coordenador geral do projeto e ex-fisiologista da Seleção Brasileira de Futebol, Doutor Emerson Silami. “Procedimentos como esses já são rotina em grandes clubes do país, como Palmeiras, Atlético Mineiro e Ceará. Por meio desse convênio com a Sedel pretendemos aproximar os clubes maranhenses dos clubes das regiões sul e sudeste do Brasil. Dessa forma, a UFMA atende à comunidade e o governo do estado responde a uma demanda do futebol”.

De acordo com Silami, esses procedimentos começaram a ser usados no Brasil com a Seleção Brasileira em 1988, momento do qual ele mesmo participou. Segundo o coordenador geral, os resultados não são imediatos, mas auxiliam na modernização do futebol. “Os dados que colhemos hoje serão apresentados à comissão técnica do Sampaio e eles irão trabalhar essa informação com cada atleta, da melhor forma. Esse é com certeza um primeiro passo para alcançar melhores resultados”, complementa.

O atleta do Sampaio Corrêa, Gladson do Nascimento, contou que a experiência é inédita para ele e vai auxiliar nos treinos a partir de agora: “Ter acesso a essas informações é muito bom, principalmente para melhorar o processo de recuperação física da gente, que é sempre importante.”

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