segunda-feira, 27 de junho de 2022

Foi um sucesso o I EcoPesca do Maranhão, realizado em Paulino Neves.


Foto:Edson Santos

Com a participação de 70 duplas, 62 de homens e 08 de mulheres foi realizado na cidade de Paulino Neves nos dias 
18 e 19 de junho nos Pequenos Lençóis Maranhenses, na praia do Barro Vermelho, o I EcoPesca entre representantes dos estados do MA, PI, RN, CE, PE, AL, SP, SC, DF e da Colômbia, na modalidade “Surf Casting”, pesque e solte, 18 e 19 de junho, Pequenos Lençóis Maranhenses, na praia do Barro Vermelho.

O evento foi organizado pela prefeitura do município de Paulino Neves e o Clube de Pesca Maranhão -CLUPEMAR, apoiado pela Sagrima - Secretaria de Agricultura do Estado do Maranhão e patrocinados por várias pequenas e microempresas do nosso estado e teve como objetivo fomentar a prática da pesca esportiva na modalidade pesque e solte, atrelada ainda ao turismo, com competidores de diversas partes do Brasil.

Foram R$ 30 mil em prêmios, troféus para os 3 melhores colocados em cada categoria (masculino e feminino) e medalhas do 4° ao 10° colocado de cada categoria.

As duplas ganhadoras das categorias, foram as seguinte abaixo:

Masculino:

1º Welson e Coutinho (Clupemar - MA) 

2º Komoto e Cruz (Pelicano - CE)

3º Iso e Vladimir (Clupemar - MA) 

Feminino:

1º Júlia e Nilcilene (Clupemar - MA) 

2º Rose e Érika (Clupemar - MA)

3º Ana Paula e Tânia (Clupemar - MA)

OBS: De 4ª á 10ª posição houve prêmios de medalhas e materiais de pesca.




Conheça um pouco sobre essa modalidade de pescaria:


“Surf casting, surf-casting ou sunfcasting, "pesca nas ondas", é uma técnica para a pesca esportiva no mar praticada a partir de rochas, praias ou diques. Esta técnica pode ser praticada em todas as costas francesas e estrangeiras. A ação de pesca consiste em procurar o peixe na banda 20 a 120 m da borda. Muitas vezes, o objetivo é lançar, na medida do possível, offshore, uma boa média de 100 metros, mas os peixes às vezes ficam a 20 m da borda. Os melhores lançadores propulsam sua liderança para mais de 160 metros.

A modalidade de pesca na praia é também conhecida, principalmente no sul do país, como "pé na areia" é bastante agradável de ser praticada, principalmente no verão, quando com o calor a água torna-se mais quente.

Foto:Edson Santos

Esta modalidade traz ao pescador agradáveis surpresas quando praticada com material ultra-leve, pois torna qualquer peixe motivo para uma boa briga. Ela pode ser realizada em praias de tombo, fundas desde o início, ou em praias rosas, em que a profundidade aumenta lentamente. Nesse caso os arremessos devem ser longos, tentando visar aos canais, locais mais profundos na arrebentação.

Praticada em geral com varas compridas, entre 2,50 e 5,00 metros, e linha fina, entre 0,25 à 0,35 mm, para que a isca não seja tão arrastada pelo ação das ondas e atinja uma maior distância. Na linha podemos ter um arranque com linha de, por exemplo, 0,30 ou 0,35 mm, para garantir o lance. Esse arranque deve ter no mínimo 1,50 metro, sendo suficiente para que, preparado para o lance, a linha mais grossa esteja ainda dentro do equipamento. Os anzóis deverão obedecer ao correspondente tamanho do peixe pretendido (veja os tamanhos dos anzóis na seção Apetrechos) e em geral podemos ter três anzóis, com uma distância de 20 a 30 centímetros, presos por um empate na linha mestra.

O chumbo, este sim, deve obrigatoriamente ser do formato pirâmide, já que este fixa-se melhor na areia e deve ser colocado no final da linha.

Quando um peixe grande é fisgado num anzol pequeno, com linha fina, só com habilidade o pescador conseguirá trazer o peixe, será preciso muita calma e paciência. O molinete é o meio mais prático para se fazerem os arremessos com bom aproveitamento.

Os arremessos se fazem quando as ondas se recolhem, a fim de aproveitar o máximo em distância. Em seguida enrola-se o molinete, até que a linha permaneça esticada, sinal que o chumbo está encostado na areia e os anzóis livres, percebendo com facilidade qualquer movimentos com as iscas.

Para praias de banho, onde a profundidade vai aumentando gradativamente, a distância do arremesso é tão importante quanto o local atingido pelo lance. Devemos tentar localizar sempre um canal na praia, pois os peixes se concentram neles. Para descobrir a localização de um canal, basta observar a arrebentação, quando aparecer um intervalo, onde as ondas se tornam arredondadas, as marolas, ali existe um canal. Quanto menores as ondas e maior o intervalo entre as ondas da arrebentação, maior e mais profundo será o canal, e será nesse espaço que deverá ser feito o arremesso. Após o arremesso, pode-se colocar a vara no porta-varas, colocado na linha d'água, deixando a fricção do molinete ou carretilha regulada para que com pouca tração da linha, esta ceda, isto evitará que a vara seja arrancada do porta-varas, após a fisgada do peixe. Na maioria das vezes os peixes de praia se fisgam sozinhos, sendo necessária somente uma confirmação.

A pesca de praia com equipamento super leve é hoje praticada por muitos pescadores, que fazem inclusive campeonatos da modalidade, pois além de ser altamente técnica é muito produtiva e esportiva. As iscas dependem de cada pescador, no entanto, algumas podem ser sugeridas e entre essas estão as seguintes: minhoca de praia, tatuí, sarnambi, corrupto, lulas e mesmo camarão descascado e filezinho de sardinha.

Para encerrar, convém lembrar que este tipo de pescaria não tem um horário melhor, podendo ser praticado tanto à noite como durante o dia. A única dica, que praticamente é uma regra, é que se esta pesca for praticada no horário da enchente da maré será muito mais produtiva, pois é com a enchente da maré que todos os organismos vivos da praia se movimentam e, convenhamos, os peixes sabem muito bem disso.

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