Criar um filho é, definitivamente, uma tarefa árdua. Educar, sustentar, estar presente, aconselhar, amar, etc… as funções e obrigações dos pais são inúmeras. Porém, quando as drogas entram em cena, todo esse contexto pode ficar turvo. A combinação de filhos perdidos e pais desorientados pode ser catastrófica. Por isso, conversamos com o psicólogo Breno Rosostolato, que afirma que o apoio da família é essencial para a recuperação de um dependente químico. Confira!
Sinais mais comum:
Todo e qualquer relacionamento apresenta sinais, sejam eles de que a relação é saudável ou de que há algo errado. Por isso, a maneira mais eficaz de saber se o seu filho está passando por algum problema mais sério é ficar atenta. Os mais comuns são:
-Alternância de humor;
-Irritação;
-Atitudes agressivas;
-Isolamento;
-Apatia;
-Baixo rendimento nas atividades escolares ou profissionais;
-Afastamento da família e aproximação dos “amigos”.
Dicas do especialista para lidar com o problema:
“Não adianta fingir que nada está acontecendo e ignorar a situação achando que isso é apenas uma fase e irá passar. Gritar, brigar ou bater no filho também não são as melhores formas de lidar com o problema”, adverte Breno.
-Converse abertamente com o filho, mesmo que ele se sinta acuado e não admita a situação;
-Resgate o afeto perdido entre pais e filho, mantendo uma postura compreensiva que encare o ato de se drogas como reflexo de uma angústia e um conflito emocional;
-Incentive a busca por ajuda;
-Procure orientação de um especialista, como um psicólogo;
-Fortaleça os laços familiares;
-Participe do cotidiano do seu filho;
-Reconheça possíveis ausências e omissões de sua parte;
-Tenha atitudes condizentes com os conselhos passados, construa perspectivas e mantenha-se otimista.
Fonte: Papo Feminino
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