domingo, 8 de janeiro de 2012

Ah os conservadores "paulistucanos". Onde o Brasil regride com pitadas racistas


Restaurante de São Paulo expulsa criança  negra de seis anos.  Governo tucano transmite tolerância contra atos de discriminação
Em um estabelecimento comercial de São Paulo uma criança de apenas seis anos de idade foi retirada a força por funcionários, enquanto seus pais se serviam no buffet, o menino ficou esperando em uma das mesas,  um dos empregados abordou a criança e a retirou do local.  Seus pais encontraram o filho na calçada.
Por que?
Porque a criança era negra...
Onde?
Em São Paulo, estado governado há mais de 17 anos por tucanos e onde prospera o pensamento conservador e ondas de discriminação racial, social ou pela opção sexual das pessoas.
O Estado não condena tais atitudes, não age firme contra estas agressões.
Logo grupos e pessoas preconceituosas ou  "diferenciadas", se sentem amparadas pelas suas peculiares  razões para promover suas tolas manifestações de desprezo pelo ser humano, somente porque o outro lhe é diferente, considerado inferior.
Esta semana o comando da polícia do estado mais rico do país afirmou que o combate ao crack e a seus usuários só terá sucesso se provocar dor e sofrimento contra os viciados que acampam em várias áreas da capital, nas cracolândias.
O que isto tem a ver?
Creio que tudo.  
Pois o poder público quando não condena ações discriminatórias com veemência ou vem a público pronunciar com promessas para causar dor e sofrimento contra usuários de drogas, em vez de procurar combater as causas desta tragédia, passa, de maneira bastante clara, uma mensagem a sociedade, de que estes tipos de acontecimentos não são uma afronta a dignidade humana, mas apenas banalidades toleráveis no dia a dia.
Quer dizer: contra aqueles que incomodam a "ordem e progresso" uso da força excessiva no combate aos transtornos que possam causar, mas contra aqueles que discriminam, contra esses nenhuma ação mais forte, nenhum pronunciamento ou campanha.
Talvez isto explique que, mesmo após uma manifestação em frente ao restaurante onde ocorreu a discriminação contra a criança etíope, filha adotiva de um casal espanhol, seus sócios ainda não tenham emitido qualquer nota se desculpando pela triste ocorrência e prometendo não mais permitir que isto volte a ocorrer dentro de seu estabelecimento.
Preferiram dizer que "aguardam o fim do inquérito policial para depois se pronunciarem sobre o caso", quem sabe imaginando que não cometeram nada de mais grave. 
O Estado não dá bons exemplos...
Infelizmente assim caminham os "conservadores paulistucanos", menos mal que não são maioria.

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