segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Maus tratos e descaso na clínica La Ravardiere.



Foto apenas ilustrativa
Segundo o relatório da 4ª Inspeção Nacional de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Psicologia, lançado no dia 29 de novembro de 2011, a Clínica La Ravardiere localizada no bairro do Olho D’água em São Luís, está usando métodos de tortura no tratamento de seus pacientes e ainda está sofrendo com descasos do poder público.

A clínica vem utilizando eletrochoques em pacientes que não reagem à terapia medicamentosa. A unidade recebe com frequência pacientes encaminhados por um hospital psiquiátrico da capital. Os pacientes geralmente vêm com sinais de tortura e maus-tratos.

A clínica é destinada ao tratamento de portadores de sofrimento mental e usuários de substâncias psicoativas, para maiores de 18 anos, mantida pelo SUS, Prefeitura de São Luís e outras verbas não identificadas (doações). Tem a capacidade de 500 pessoas. Atualmente são 260 pacientes atendidos pelo SUS, 11 do sistema prisional e uma média de 30 usuários de substâncias psicoativas de sexo misto (masculino e feminino).

A unidade não recebe diretamente pacientes sentenciados, pois “a diária que a clínica recebe é muito pouca, somente R$ 34 (trinta e quatro reais), ficando sem condições de mantê-los, além da responsabilidade que é grande, diz o relatório.

Apenas sete médicos, cinco enfermeiros, um nutricionista, dois terapeutas ocupacionais, três assistentes sociais, um administrador e três psicólogos formam a equipe.

Os psicólogos informaram que realizam como atividades, atendimento familiar, individual e grupal; preparam guias de alta, de licença; fazem registro nos prontuários; acompanham a observação dos pacientes junto com os médicos. Ao serem solicitados os registros dos atendimentos psicológicos, os psicólogos relataram que não possuem instrumental próprio da Psicologia para fazê-los.

O relatório conclui com recomendações para que sejam apuradas as possíveis irregularidades apontadas na proposta de cuidado:

- Utilização de eletrochoque em pacientes que não reagem à terapia medicamentosa. O eletrochoque é utilizado com a justificativa de que “o paciente melhora, sai da crise”. Informaram que recentemente a unidade recebeu uma paciente oriunda do interior do estado do Maranhão, que bebia água de esgoto, andava nua pelas ruas e ao receber medicação não melhorou, mas, após o recebimento do eletrochoque, deixou de emitir os “comportamentos inadequados”.

- Unidade cumprindo função de cárcere em  lugar de cuidado com as pessoas.

Portanto, as autoridades do poder público municipal devem imediatamente solucionar tais problemas citados no relatório e as entidades não-governamentais que trata sobre a matéria, devem continuar apurarando as irregularidades e exigindo que sejam encontradas as soluções imediatas dos problemas que acontecem naquela unidade de tratamento psiquiátrico.  


Fonte: Blog Psicologia::Drogas::Cidadania


7 comentários:

  1. A electroconvulsioterapia, tem indicação em muitos casos, com bons resultados, e pode ser efectuada sob anestesia geral

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  2. O que é um doido? Doido é quem não presta atenção na realidade.
    Um doido pensa que pode beber água de esgoto e que não vai dar problema. Depois que o problema aparece, aí o doido sente as dores. As dores fazem o doido pensar no porque de a dor existir.

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  3. Essa clínica tem convenio pelo SUS ??

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  4. Deveriam prestar mais atenção nos pacientes que estão internados nessas clínicas psiquiátricas,ele sofrem muitos maus tratos!

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  5. Realmente a clínica da maus tratos aos pacientes eu estive internada nesta clínica e lá as mulheres passam fome, sede , não tem privacidade para tomar aqui um banho , somos tratadas como se fossemos presidiários, não temos ventilador e falta lençol capa p colchão, as mulheres mordem umas as outras e não é feito nada respeito , sofri mto no período q estava internada nesta clínica, a comida q é servida só comemos para não morrer de fome porq e uma lavagem , comidas cruas mal cozidas ...paes de três ou tratos dias o café e uma verdadeira vergonha só a água, pesso as autoridades q olhem para aquelas pobres mulheres q sofrem maus tratos , sei q vem verba p uma alimentação diluída.. ....das pacientes elas estão pedindo socorro ......por favor vcs q estão no poder fassam alguma coisa para ajudar ...gracas á Deus q sai de lá com vida .

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  6. Estive internada nesta clínica e lá as mulheres passam fome a comida e uma verdadeira vergonha alimentos crus na hora do banho parece q somos presidiarias várias mulheres tomando banho ao mesmo tempo, uma omilhcao....a comida e uma verdadeira lavagem ...os pães são de três ou quatro dias , o café e uma verdadeira lavagem.....as mulheres anda nuas mijadas....um descaso... lá passamos fome , sede a água e quente.....mulhres são amarradas torturadas... tomamos banho com sabao de potassa, graças a Deus q sai de lá viva , e espero nunca mais voltar lá, por favor autoridades fassam alguma coisa para ajudar essas mulheres....elas estão pedindo socorro ajudem fiscalizem .....

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  7. Kkkkkk... já fiquei lá, nunca..mas nunca acabe indo parar num lugar como esse, o pior cenário possível pra um ser. A sensação de ser um experimento totalmente descartável é coisas a mais é sinistra

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