Um homem afegão está sendo procurado pela polícia da província de Kunduz por assassinar a mulher que deu à luz a terceira filha do casal, segundo disseram autoridades nesta segunda-feira. O marido culpou a esposa, identificada como Storai, de 28 anos, por não ter conseguido ter um filho homem. De acordo com relatos, ele a estrangulou no sábado com ajuda da mãe, sogra da moça.
O afegão faz parte de uma milícia extremista local e está se escondendo das autoridades com ajuda de outros radicais. A mãe dele foi presa por ter apoiado o crime, mas agentes de segurança reforçam que a captura do homem será difícil, pois ele está sendo protegido por milicianos. "A presença de milícias radicais é um grande problema e por isso nós enfrentamos dificuldades para prendê-lo", afirmou o chefe de polícia de Kunduz, Sufi Habib.
Nadera Geya, líder do departamento de defesa da mulher em Kunduz disse que o crime foi um dos mais hediondos exemplos de violência contra a mulher que ela já registrou. Apesar de recentes esforços pela luta dos direitos humanos no país, ataques contra mulheres e meninas ainda são comuns no Afeganistão.
Em novembro de 2011, uma família que se recusou a ceder a filha para que se casasse com um radical foi atacada com ácido por milicianos, que jogaram o material nos pais e nas três crianças. Os criminosos foram presos, mas especialistas temem que com a saída das Forças Armadas americanas do Afeganistão, o país volte a obedecer leis de grupos radicais como o Talibã.
Direitos das mulheres
Ativistas de direitos humanos divulgaram o caso à imprensa afegã. A diretora do escritório de Defesa da Mulher de Kunduz, Nadira Gya, condenou o incidente.
"Foi um crime brutal cometido contra uma mulher inocente", disse. Nadira acusou as milícias de diversos ataques contra mulheres no Afeganistão.
Líderes religiosos e tribais também condenaram o assassinato da jovem. Eles disseram que a morte foi um ato de ignorância e um crime contra o Islã, a humanidade e as mulheres, e pediram punição rigorosa à sogra e ao marido envolvidos no crime.
A terceira filha de Stori, que hoje tem dois meses, não se feriu no incidente.
Ativistas de direitos humanos divulgaram o caso à imprensa afegã. A diretora do escritório de Defesa da Mulher de Kunduz, Nadira Gya, condenou o incidente.
"Foi um crime brutal cometido contra uma mulher inocente", disse. Nadira acusou as milícias de diversos ataques contra mulheres no Afeganistão.
Líderes religiosos e tribais também condenaram o assassinato da jovem. Eles disseram que a morte foi um ato de ignorância e um crime contra o Islã, a humanidade e as mulheres, e pediram punição rigorosa à sogra e ao marido envolvidos no crime.
A terceira filha de Stori, que hoje tem dois meses, não se feriu no incidente.
Fonte: Site Pernambuco .com
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