domingo, 20 de maio de 2012

Cidades Fantasma: 5 Ilhas abandonadas de dar arrepios!


E hoje começo um assunto de arrepiar: Cidades Fantasma! Trago para vocês 5 ilhas abandonadas, que causam calafrios só de ver, quem dera pudéssemos visitar hein? Confira!
O mundo, como todos nós sabemos, está repleto de ilhas espetaculares, mas existem ilhas artificiais, feitas, ou alteradas propositalmente pelo homem, que poderiam se tornar verdadeiros centros mundiais de peregrinação para os amantes dos filmes de terror. São as chamadas “ilhas fantasmas”.
As ilhas fantasmas são parecidas com as antigas cidades fantasmas. Centros urbanos que conheceram a fama, cresceram em demasia, para em seguida afundar no mais completo abandono.
Ilhas deste tipo, geralmente são fechadas ao acesso público, pois representam perigos diversos. Muitas delas estão em ruínas, e devido ao inexorável e implacável poder do tempo, poderiam desabar sobre os turistas desavisados.
Há um bom número de fortificações e construções complexas que se encontram hoje na condição de ilhas fantasmas:

5 – Oil Rocks – A cidade flutuante

Esta é sem dúvida uma das mais estranhas cidades do mundo. A cidade flutuante de Oil Rocks fica na costa do Azerbaijão, e hoje se encontra completamente abandonada. ‘Oily Rocks’ começou com apenas uma área plana erguida sobre palafitas.
Lentamente, ela começou a crescer. Na medida em que o petróleo jorrou pelos dutos da cidade, mais e mais trabalhadores foram empregados. Balsas e plataformas flutuantes foram então usadas para fazer a cidade se expandir. Uma pequena cidade totalmente voltada para a indústria do petróleo surgiu no mar, e com ela, bibliotecas, lojas, hotéis, escolas, complexos residenciais, ruas, estradas, hospitais, etc. Quando o petróleo acabou, todo mundo partiu, deixando para trás apenas o esqueleto carcomido da cidade e das árvores que no passado estavam vivas. Muitas partes da cidade já afundaram. A cidade de Oil Rocks hoje é habitada apenas por pássaros.

4 – Atol Jonston – O melhor lugar para esconder um Alien

Surgido antes da Guerra Fria, quando os EUA e a União Soviética mediam forças ameaçando acabar com o planeta numa guerra nuclear, o Atol Jonston era uma área secreta do governo americano criada para lançamento de satélites espiões.
Fincada numa pequena ilha, em meio a um atol paradisíaco, existe uma base, com uma pista de pouso profissa, piscina, hangares, etc. É uma base bastante estratégica, pois fica bem no meio do Oceano Pacífico (beem no meio mesmo, veja aqui). Por ser praticamente plana, a ilha Jonston não é visível de grandes distâncias, o que aumentava bastante sua vantagem estratégica, sobretudo no período que antecedeu o lançamento dos satélites espiões.
Em seu auge, a base militar abrigou mais de mil pessoas. Entre 1958 e 1975, a base serviu de ponto de lançamento para testes nucleares da “Operação Dominic”. Desde 1993, a base está desativada. Existem rumores de que secretamente aeronaves “experimentais” (como o projeto Aurora) utilizem a base nas operações do Pacífico. Há quem acredite que a base oculta vários níveis no seu subsolo, o que seria uma característica comum de muitas bases militares, inclusive a de Groom Lake, também conhecida como “Área 51″. Por não possuir elevações, com o aumento no nível dos oceanos, esta base certamente ficará submersa.

3 – Forte Jefferson – Uma fortaleza no meio do nada


O Forte Jefferson fica bem no meio do nada. Como se não bastasse a curiosa localização, o forte conta ainda com um fosso, no melhor estilo de castelo medieval. Bastante peculiar um forte que fica numa ilha conter um fosso ao ser redor, né?
Vista do Fosso
Ele fica nas águas maravilhosamente transparentes de Key West, na Florida. Ele fica a oeste das ilhas de Key West, num ponto em que conecta as águas do Oceano Altlântico com o Golfo do México.
Sua construção se iniciou em 1846, e levou 30 anos para ser concluído. Ao acabarem o forte, ele já não tinha absolutamente nenhuma serventia. Durante a Guerra Civil dos EUA ele foi usado como prisão para os desertores e os criminosos. Em 1874 o exército simplesmente abandonou o forte, após surtos de febre amarela e violentos furacões ceifarem a vida de muitos funcionários. Em 1898 os militares retornaram, e ocuparam a construção. Ao longo de sua existência a fortificação foi ocupada e desocupada repetidamente. As ocupações finalmente cessaram em plena primeira guerra mundial, quando o forte era usado para apoio às divisões de hidroplanos.

Infelizmente, pela ação do mar, tempestades, furacões e problemas estruturais de sua construção em 1846, o forte está lentamente se desfazendo.

2 – O Hexágono no meio do rio


O nome da fortificação é Fort Carrol. Com 14.000 m², o forte foca localizado no rio Patapsco, ao sul de Baltmore, Maryland.
Sua utilização se deu em 1800. Durante a segunda Guerra mundial, o forte foi utilizado como alvo de tiros e também como ponto de verificação das embarcações que retornavam das missões.

O forte foi abandonado completamente em 1920. Ainda nos anos 20, o governo decidiu que a base era inútil e venderam a ilha para a câmara de justiça de Baltmore, por apenas U$ 10.000! mas o órgão nunca fez nada com a ilha e ela está completamente abandonada desde então. Uma pena.

1 – Hashima Island – Cenário perfeito para um filme do Resident Evil!


O visual é decadente. Prédios antigos se cumulam por todos os lados, escurecidos pela ação do tempo e prestes a desabar a qualquer minuto. Os únicos sons que se pode ouvir em dias e dias de confinamento na ilha é o do vento, e eventualmente uma gaivota, além das ondas quebrando-se nas pedras ao redor da ilha.

Hashima Island significa “ilha da borda”. Graças ao seu formato peculiar, ela também era conhecida pelo apelido de “ilha navio-de-guerra” e localiza-se na costa do Japão. Pode parecer estranho que uma ilha deserta fique localizada a apenas 5km da costa do país com uma das maiores densidades demográficas urbanas do planeta. Mais estranho ainda quando descobrimos que a ilha navio de guerra é apenas uma das 505 ilhas desabitadas em condições similares na mesma área.

Esta ilha em questão fica a apenas 15 quilômetros da prefeitura de Nagasaki, e teve moradores entre 1887 e 1974.
Na ilha existem consultórios, fliperamas, restaurantes, bares, mercadinhos, enfim, todo o necessário para que uma pequena sociedade se estabeleça. Fora a ilha, existe uma complexa rede de tuneis e passagens subterrâneas, pois na ilha havia uma mina. Hashima já teve tantos moradores que no ano de 1959, ela foi a cidade mais densamente populada do planeta, com 5.259 pessoas acumuladas sobre uma lage de pedra. A media era de 835 pessoas para cada 2,5 acre.

A ilha era (e acredito que ainda seja) um empreendimento privado da Mitsubishi.
A mina de carvão que existia na ilha foi desativada nos anos 60, quando o Japão mudou sua matriz energética para o petróleo. As minas de carvão foram fechadas em todo o país, e esta ilha não ficou de fora. Como 100% da população da ilha estava dedicada ao carvão, ela foi abandonada. O último morador saiu de lá em 1974. Hoje a ilha é um ponto desértico, cheio de lembranças de um tempo passado, fincada no meio do mar. Viajar até a ilha é proibido pelo governo do Japão, mas existem passeios de barco ao redor dela. Mas isso não impede que aventureiros rumem para lá em busca de estranhas fotos como as que ilustram nosso post.
Abaixo um vídeo com um antigo morador da ilha revisitando o local onde nasceu.


É isso ai galera, curtiram o assunto? Sexta que bem tem mais!

Reproduzido do Blog Nois Contigo

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