quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ufma solta nota repudiando a Globo


A BEM DA VERDADE, consideramos nossa responsabilidade social esclarecer a comunidade acadêmica e a sociedade brasileira acerca do que foi veiculado na matéria jornalística apresentada pela Rede Globo de Televisão, no último dia 24 de maio, em sua edição do Jornal da Globo, e reprisada no Jornal Hoje, em sua edição de 25 de maio. A matéria nos causa perplexidade e indignação e repudiamos veementemente seu teor e substância, como um exemplo de jornalismo que não reflete os avanços e a qualidade da imprensa brasileira.
A Rede Globo distorceu e retirou de contexto as falas do Reitor da Universidade e mostrou imagens da entrada de um depósito de materiais inservíveis, que no passado funcionou como laboratório farmacêutico. Mostrou também algumas salas do Palácio das Lágrimas (prédio tombado pelo IPHAN), já desativado em grande parte, e onde ainda funcionam apenas poucas atividades do Curso de Farmácia.
Estranhamos o fato do repórter não ter procurado a Assessoria de Comunicação da Universidade para solicitar quaisquer informações ou agendar entrevista com o Reitor ou qualquer outro gestor ou docente da UFMA. Mesmo assim, a ASCOM enviou, em 12 de abril deste ano, informações oficiais com textos e links em vídeo à jornalista Cíntia Borsato, editora da Globo, responsável pela reportagem, não contempladas na matéria.
O QUE A GLOBO NÃO DISSE:
1. O prédio onde funcionou o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, fechado há quinze anos, tem reforma prevista para 2012;
2. A maioria das atividades do Curso de Farmácia já não é desenvolvida no Palácio das Lágrimas há mais de cinco anos. No local será instalado um museu histórico e cultural e um centro de ciências da Universidade. Em virtude disso, o funcionamento do Curso de Farmácia foi transferido para a unidade central do campus sede (Bacanga);
3. O atual prédio do Curso de Farmácia no campus do Bacanga atende satisfatoriamente às demandas acadêmicas e pedagógicas do Curso. Está prevista ainda, para o segundo semestre de 2011, a ampliação de espaços deste prédio, para atendimento da graduação e pós-graduação.
4. AO CONTRÁRIO DO QUE A REPORTAGEM TENTOU MOSTRAR, não houve prejuízo às atividades acadêmicas e pedagógicas do Curso de Farmácia causado por omissão ou descaso da atual gestão da Universidade.
5. Consideramos que a reportagem da TV Globo de São Paulo, veiculada poucos dias antes das eleições para reitor e vice-reitor da Universidade, evidencia também cores políticas, por meio de uma “série jornalística” contra as IFES, e alimenta, oportunisticamente, a pauta de alguns agentes locais.
São Luís, 25 de maio de 2011
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFMA

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