terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Nova rebelião no Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas


Uma rebelião teve início na manhã desta terça-feira (17) no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas. Segundo informações do repórter Marcial Lima à Rádio Mirante AM, repassadas pela Secretaria da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) do Maranhão, foram confirmadas as mortes de detentos no local. Segundo informações, pelo menos quatro presos foram mortos. Deles, três teriam sido decapitados.
 
De acordo com informações, o motim, que já teria sido controlado, teria sido causado pela rivalidade entre integrantes da mesma facção criminosa que estariam presos no mesmo pavilhão do CDP. Não foi informado a identidade dos detentos mortos.
 
O controle da rebelião, segundo informações, foi feito por agentes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), com o apoio de agentes da Força Nacional de segurança. A investigação sobre este motim será realizada pela Delegacia de Homicídios, que já tem agentes no local. Equipes do Instituto de Criminalística (Icrim) e do Instituto Médico Legal (IML), tambem, já estão no local.
 
Ainda, segundo informações da 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís, o CDP abriga, atualmente, 738 detentos, um número quase duas vezes a capacidade do centro, que é de 392 presos. No último fim de semana, a segurança interna da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas evitou mais uma fuga em massa ao descobrirem um túnel no bloco D, cela 4 da Unidade Prisional. A fuga de pelo menos 90 presos foi evitada. Dois detentos foram surpreendidos dentro do túnel, que já tinha iluminação, além de conexão com 3 celas. Esta foi a quinta fuga evitada após a nova direção da Unidade assumir o comando.
 
Rebelião em outubro
 
Em outubro, no dia 9, a descoberta de um plano de fuga na Casa de Detenção no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (Cadet) foi o motivo para uma rebelião. De acordo com a Sejap, pelo menos 9 detentos morreram e 30 ficaram feridos na ocasião.
 
Na época, a confusão teria se dado em consequência da guerra de facções no presídio e do desmonte de uma facção criminosa, uma dos maiores do Estado, com a prisão de 16 integrantes em ação da polícia em São Luís.
 
Ao mesmo tempo em que o Batalhão de Choque entrava no Complexo Penitenciário de Pedrinhas para acabar com a rebelião, grupos de marginais atearam fogo em ônibus coletivos. Imagens do reporter Douglas Júnior, do jornal O Estado, registraram a rebelião. Além delas, um vídeo foi divulgado pelo Imirante.com mostrando como ficou a Casa de Detenção após a rebelião.
 
A rebelião repercutiu internacionalmente, tendo sido publicada no site da BBC News uma matéria sobre o motim. Também, na mesma época, boatos de arrastões e assaltos tomaram conta das redes sociais e se espalharam pela cidade.
 
Fonte: Imirante.com
 

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