Há tráfico humano no Marajó e a ausência de uma rede de proteção à criança e adolescente ajudam muito a aumentar o tráfico e incentivam a prostituição. Falta a presença do Estado para proteger a criança e adolescente, falta estrutura humana e material. Os depoimentos em Breves mostram que as mulheres são atraídas com promessa de emprego, sendo levadas para Macapá, no Amapá, e de lá para o Caribe.
E mais: na abertura dos trabalhos em Breves, destaquei que a falta de um Conselho de Segurança Comunitário e de Comissariado de Menor é uma lacuna visível no apoio rede de proteção à proteção à criança e ao adolescente.
Leia com atenção este resumo do que foi ouvido ontem na audiência pública em Breves e que é apenas uma parte da série de testemunhos colhidos ontem:
A troca do corpo por óleo diesel. Crianças valem mais
E mais: na abertura dos trabalhos em Breves, destaquei que a falta de um Conselho de Segurança Comunitário e de Comissariado de Menor é uma lacuna visível no apoio rede de proteção à proteção à criança e ao adolescente.
Leia com atenção este resumo do que foi ouvido ontem na audiência pública em Breves e que é apenas uma parte da série de testemunhos colhidos ontem:
A troca do corpo por óleo diesel. Crianças valem mais
- O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Luiz Carlos, revelou que meninas entre 11 e 15 anos de idade, de famílias vivendo em condição de miséria, se prostituem em troca de óleo diesel. Quanto mais jovem é a criança, mais diesel ela recebe.
- O combustível é usado nas embarcações das famílias das crianças e adolescentes para a realização de pescaria ou transporte.
- O sindicalista denunciou ainda que, muitas vezes, os próprios familiares das vítimas conduzem a negociação, que pode juntar entre 10 e 40 litros de diesel. A clientela é formada, principalmente, por usuários de balsas e navios que frequentam a cidade rumo a Manaus, Macapá e Santarém.
- A defensora pública Úrsula Mascarenhas disse que é impossível para a Defensoria Pública acompanhar todas as violações de direitos que ocorrem nos 17 municípios do Marajó, pois a instituição conta com apenas dois representantes na ilha.
- a sexualidade precoce no lugar, a partir dos 11 anos de idade, é cultural. As meninas sofrem violência sexual com e sem consentimento e, muitas vezes, com a conivência da família, sendo comum elas iniciarem uniões estáveis (casamento) na infância e adolescência.
- A cultura do marajoara a partir da sua docilidade como pessoa humana acaba por fragilizá-lo perante os aliciadores.
Comandante do policiamento de Portel informou que nas ocasiões em que o Exército Brasileiro faz operações naquela cidade, a prostituição aumenta sobremaneira por conta dos combatentes do Exército em procurar por este serviço.
Fonte: Blog do Bordalo
Colaboração de Cido Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário