Fontes da sociedade civil e da Igreja Católica no Paquistão relataram à Agência de notícias Fides um crime que atinge diretamente jovens pertencentes a minorias religiosas do país. A denúncia é de que, a cada ano, no Paquistão, cerca de mil meninas cristãs e hinduístas são raptadas, estupradas e obrigadas ao casamento islâmico por radicais muçulmanos.
A discriminação contra o sexo feminino começam ainda na infância. Dificilmente as meninas concluem a escolaridade básica e muitas vezes muito novas são separadas de sua família. Elas são exploradas e maltratadas aos olhos do mundo que pouco tem feito para colaborar para a extinsão desta arcaica cultura.
O Afeganistão é o pior país para se viver para crianças e mulheres mesmo depois de anos da derrubada do regime fundamentalista Taleban. Muitas escolas que aceitam meninas ainda são atacadas das maneiras mais covardes possíveis, como envenenamento das alunas com gás, com ácido, queimaduras etc.
A corroborar as informações também a “Comissão para os Direitos Humanos do Paquistão”, segundo a qual “às minorias religiosas não é garantida a justiça dos tribunais, uma grande lacuna no Estado de Direito, e essa é uma das principais causas de sofrimento e de perseguição”.
Além disso, as mulheres, no Paquistão, vivem em condições de inferioridade. Somente 8% delas recebe instrução formal e mesmo os fetos do sexo feminino são, muitas vezes, abortados.
Uma lista de nomes e histórias foi entregue à Fides, contando os casos de meninas que foram tiradas à força das suas casas e submetidas a violências físicas e psicológicas, conversões forçadas ao islamismo e casamentos forçados no rito dessa religião. Todas elas entre os 12 e os 20 anos. (ED)
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