Você sabia que cada morador de São Luís produz 1,613 kilos por dia? Isso mesmo, você, segundo Ministério Público, o Prefeito Castelo paga para Vital Engenharia e Limpel sem licitação quase dois kilos de lixo diários, sendo a média nacional é 1 kg/dia. Ainda para ilustrar, um morador do bairro da Ponta d´Areia, produz 9,582 Kg/dia e do Calhau 5,356 Kg/dia.
O MPE através do inquérito civil, instaurado pelos promotores Marcos Valentim e João Leonardo Leal, o pagamento do lixo produzido está superfaturado com 30% além da capacidade operacional do sistema de limpeza urbana. Isso começou a acontecer, após a mudança da gestão de Tadeu Palácio para João Castelo.
Agora pasmem, os promotores descobriram ainda que São Luís é a segunda cidade brasileira que mais produz lixo, superada apenas por Brasília (DF), chegando a ser superior a Tóquio, Paris, Londres e Nova Iorque.
No Brasil a cidade de Campinas (RJ) com mais de 1 milhão de habitantes, produz 366 toneladas, enquanto a capital maranhense produziu 535 toneladas, que tem a mesma média de habitantes (991.382) que São Luís.
Segundo ainda o Ministério Público Estadual, há um grande agravante, além dos contratos emergenciais das empresas Vital e Limpel, feitos pelo governo João Castelo em março de 2010, as duas empresas já obtiveram a terceira prorrogação contratual, sem processo licitatório que já foram pagos cerca de 570 mil toneladas de resíduos sólidos para a Limpel e a Vital. Sendo que a segunda começou a ser paga pelo governo castelista, dois meses antes de assinar o contrato.
E até agora a Câmara de Vereadores nada fez para o prefeito dá explicações onde não há explicações. Tanto do lixo como do serviço asfáltico com a Pavetec.
Confirmadas a denuncias que estão sendo investigadas pelo MPE, não é possível que a Câmara de Vereadores não abra o debate para afastamento de Castelo, no mínimo uma CPI. Para evitar que nossa sofrida Capital não seja reconhecida mundialmente como recordista de lixo ou de maracutaia.
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