quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cuba tem o 8º melhor atendimento médico infantil, EUA 15º


A ONG Save the Children, organização internacional com sede nos EUA que luta pelos direitos das crianças, divulgou nesta semana um novo estudo em que mensura o grau de qualidade dos países no atendimento médico infantil. 

De acordo com o ranking produzido pela entidade, entre os 161 países avaliados, Chade e Somália ocupam as duas últimas posições e Suíça e Finlândia, as duas primeiras. Cuba foi a primeira nação latino-americana listada, na 8ª posição, à frente de Alemanha (10ª), França (12ª), Reino Unido (14ª) e Estados Unidos (15ª).

Entre os latino-americanos, o Uruguai ocupa a segunda colocação, na 31ª posição geral, seguido pelo Brasil, na 35ª. O México alcançou apenas o 65º lugar no ranking, e a Argentina, o 77º.

A lista da Save the Children mensura o número de profissionais da área da saúde disponíveis em um país, o alcance de sistema de vacinação pública e o atendimento a gestantes e parturientes. De acordo com os cálculos da organização, a Suíça, no primeiro posto, atingiu índice 0,983, enquanto o Chade, último colocado, não passou de 0,130.

Os países mais mal avaliados não possuem mais do que sete médicos e enfermeiros para cada dez mil habitantes, enquanto a mínimo adequado sugerido pela Organização Mundial de Saúde é de 23 profissionais.
“A crise de profissionais da saúde no mundo está custando a vida de crianças todos os dias. Programas de vacinação, medicamentos e cuidados preventivos dão em nada se não houver profissionais capacitados para oferecê-los a quem mais precisa”, disse Mary Beth Powers, uma das coordenadoras da Save the Children, em comunicado divulgado pela organização na última terça-feira (6).

O estudo foi encaminhado para a Assembléia Geral das Nações Unidas. O objetivo é pressionar os líderes mundiais para que assumam novos compromissos dentro da campanha “Toda Mulher, Toda Criança”, lançada pela própria ONU em 2010. O objetivo da ação é reduzir a morte de crianças e mães no mundo, que anualmente atingem 8,1 milhões e 358 mil por ano, respectivamente.
Fonte: CES - Centro de Estudos Sindicais

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