Situação calamitosa da Feira da Macaúba |
Medida judicial desmacara a Prefeitura de São Luís em mais uma propaganda enganosa na TV sobre a verdadeira situação dos mercados públicos, cujo os valores gastos para enganar a população dariam para começar as reformas nos mesmos. Veja abaixo matéria sobre essa importante decisão:
A Justiça determinou que a Prefeitura de São Luís terá
60 dias, após notificação, para apresentar um plano de reforma para 27
feiras da capital maranhense e 120 dias para o início das obras. A
decisão da Justiça é resultado de Ação Civil Pública ajuizada, em 2001,
pela Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania questionando problemas
nas instalações físicas, elétricas, sanitárias e hidráulicas. Na feira
do São Francisco, onde a situação é considerada gravíssima, o espaço
deve serinterditado em 72 horas.
Foram
contempladas as feiras da Vila Bacanga, Vila Isabel, Anjo da Guarda,
Vila Embratel, São Francisco, Praia Grande, Macaúba, Bairro de Fátima,
Bom Jesus, Coradinho, Tirirical, Ipem São Cristóvão, Vicente Fialho,
Olho D’água, Santo Antônio, Liberdade, Monte Castelo, João Paulo,
Forquilha, Cohab, Cohatrac Primavera, Mercado Central e São Francisco.
Em caso de descumprimento, o município de São Luís será multado em R$ 15
mil por dia de atraso. A decisão é da juíza Luzia Madeiro Neponucena,
da 1ª Vara da Fazenda Pública.
Veja também: São Luís 400 anos em 2012: Procura-se um Prefeito
Inspeções
As
inspeções realizadas pela Vigilância Sanitária Estadual e Fundação
Nacional de Saúde, em 2001, detectaram instalações físicas e sanitárias
precárias. As feiras de São Luís apresentavam problemas comuns como
pontos de venda em situação irregular, lixo sem acondicionamento,
presença de ratos, contaminação da água, instalações hidráulicas e
elétricas danificadas.
De
acordo com a promotora de Justiça Márcia Lima Buhatem, na Ação
CivilPública, o quadro “afeta milhares de cidadãos, que padecem por
descaso do poder público em garantir o mínimo de dignidade, seja nas
reformas das feiras ou cuidados básicos com a segurança alimentar”.
Em
junho de 2002, a Justiça concedeu liminar favorável ao Ministério
Público determinando a higienização das feiras e abertura de licitação
para reforma dos espaços, no prazo de 60 dias.
Em
fevereiro de 2010, o MPMA requereu inspeção judicial para verificar a
atual situação nos locais. As vistorias foram realizadas, em abril de
2011, em 27 estabelecimentos.
Irregularidades
No
Mercado do São Francisco, parte do piso não é revestido, tornando o
espaço inadequado para uma feira. O teto do balcão central é apoiado por
estruturas metálicas desgastadas, parte da cobertura é improvisada com
pedaços de madeira e tijolos. No período chuvoso, a feira é alagada. Há
presença de animais, contribuindo para a contaminação do espaço. Os
alimentos, como carnes e aves, são expostos sem refrigeração.
No
Mercado da Praia Grande, o teto está danificado e as telhas são
improvisadas. A fiação elétrica e os encanamentos estão expostos. Nos
Mercados Central e Macaúba, o problema da fiação elétrica exposta se
repete. Os banheiros estão sujos e deteriorados. Em vários trechos, a
superfície do piso é de cimento, dificultando a limpeza. Os balcões de
venda de carne retêm sujeira, aumentando o risco de contaminação.
O
estado de abandono do Mercado do Monte Castelo é aparente. Não há
manutenção básica, o piso é de cimento bruto e as paredes não têm
reboco. O quadro é semelhante no Mercado do Santo Antônio. Já o Mercado
do Olho D'água tem apenas dois corredores, com conservação precária. Os
problemas são a falta de manutenção do teto e rede de esgotos. A
situação se repete no Mercado do Anil, com piso desgastado e teto sem
proteção adequada.
Na Vila
Palmeira, o mercado apresenta sujeira na maior parte do espaço. O
suporte metálico do balcão central apresenta riscos à segurança dos
usuários. Nos mercados do Bairro de Fátima, Bom Jesus, Coroadinho, Ipem
São Cristóvão, João Paulo e Forquilha é comum a falta de higiene e a
degradação das instalações físicas.
Além
dos problemas estruturais, o manuseio inadequado dos alimentos, sem
equipamentos de higiene, contribui para a contaminação. Também é comum
apresença de animais e a exposição de aves, carnes e peixes sem
acondicionamento.
Fonte: Imirante.com
A propaganda é de uma feria específica, acho que esse blog está mal intencionado.
ResponderExcluirNão se trata de mal intencionado, eu queria postar fotos de todas as feiras que a justiça condenou. Estou providenciando as fotos de todas as feiras condenadas para especificar a realidade de todas. Por enquanto eu só tenho essa...
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