Cerca de 1200 manifestantes de diversos movimentos sociais participaram
na tarde desta terça feira (19/06) de um protesto em frente à sede da
mineradora brasileira Vale, no centro do Rio de Janeiro. Em cima de um
trio elétrico, ativistas, funcionários e ex-trabalhadores e pessoas que
alegam ter sido afetadas pela ação da companhia denunciaram denunciaram
práticas trabalhistas e ambientais da empresa. Além de participantes
latino-americanos e africanos, o protesto também contou com três
funcionários da empresa provenientes do Canadá.
Eles exibiram, na parede lateral do prédio, imagens do documentário do jornalista africano Jeremias Vunjanbe, que fora impedido de entrar no país no último dia 12. Ele critica a atuação da empresa brasileira na eploração de minas de carvãoprovíncia de Tete, região central moçambicana.
Segundo Vunjanbe, 1365 famílias foram reassentadas para que a exploração pudesse ser realizada. Mas, ao contrário do lhes teria sido prometido, eles foram morar em casas de qualidade precária e em terras inférteis.
Eles exibiram, na parede lateral do prédio, imagens do documentário do jornalista africano Jeremias Vunjanbe, que fora impedido de entrar no país no último dia 12. Ele critica a atuação da empresa brasileira na eploração de minas de carvãoprovíncia de Tete, região central moçambicana.
Segundo Vunjanbe, 1365 famílias foram reassentadas para que a exploração pudesse ser realizada. Mas, ao contrário do lhes teria sido prometido, eles foram morar em casas de qualidade precária e em terras inférteis.
“Estou aqui para falar em nome de 1365 famílias que desde 2004 vêm
sofrendo com os impactos das atividades da Vale. Com a sua presença
nociva, [a empresa] viola todos os direitos dos trabalhadores, [a Vale]
não respeita as condições de segurança e higiene”, acusa o jornalista,
que ainda dispara: “Enquanto estamos aqui lutando, nossos governos
africanos e latino-americanos estão nos vendendo do outro lado da rua”.
Os manifestantes convidaram o presidente da companhia, Murilo Ferreira,
a descer e receber o prêmio de pior empresa do mundo, como ninguém
apareceu, eles foram até a sede e picharam a lateral do prédio com os
dizeres “Vale + morte” e “Vale de lágrimas”. Ao fim do protesto, alguns
manifestantes lançaram ovos com tinta vermelha contra o edifício. Além
da Vale, diversas empresas na área de alimentação e extração mineral,
como a Monsanto e a Braskem, foram vítimas de canções de protesto.
Questionada sobre a manifestação de hoje, a Vale, através de sua
assessoria de imprensa, afirma ter “consciência de que a atividade
mineradora provoca impacto” e que trabalha “em parceria com as
comunidades e governos para encontrar soluções que garantam segurança às
pessoas, assim como uma convivência harmônica e saudável”. A
mineiradora não comentou as críticas de Vunjanbe.
Fonte: Opera mundi
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