Toda manifestação, desde sempre, tem uma guerra de números. É óbvio
que não cabem 4 milhões de pessoas na Avenida Paulista, até porque isso
significaria um terço da população da cidade de São Paulo. Segundo
engenheiros, não cabem nem mesmo 400 mil pessoas nos 2.7 km da avenida.
Seria preciso esvaziar e encher a Paulista umas dez vezes para se chegar
aos 4 milhões anunciados pelos organizadores da Parada Gay do domingo
(10).
Já é muita gente os 270 mil estimados pelo Datafolha. E esses não
são nem os números nem os fatos que importam e pedem reflexão. O que
importa, o que tem que ser dito, é que o Brasil é o país que mais mata
homossexuais e transexuais no mundo.
Com o desinteresse ante o tema, as estatísticas são coletadas não por governos, mas pelo Grupo Gay da Bahia, o GGB.
Só nessa primeira metade de 2012, cento e quarenta e oito
homossexuais e transexuais foram assassinados no Brasil. Mortos por
diferença de opção sexual, nada mais do que isso.
No ano passado, por conta de amarem a quem querem, 266 seres
humanos foram mortos no Brasil. Em 2010, os assassinados por homofobia
foram 260.
Nos últimos exatos 20 anos o Brasil assistiu, quase em silêncio, a
3.072 homossexuais e transexuais serem assassinados, informa o GGB. Isso
sem contar a subnotificação; aquelas mortes que não são comunicadas ou
não têm expostos os motivos. Isso tem um nome: barbárie.
O segundo colocado nesse ranking grotesco é o México, com 35 mortos
a cada ano. Os Estados Unidos, com 25 assassinatos anuais, é o terceiro
na tabela.
No Brasil, salta aos olhos uma contradição: o país tem a cada ano
uma média de 150 paradas gay espalhadas pelos seus 5 mil 600 e tantos
municípios; o país que se orgulha da sua fama de alegre e libertário,
que gosta de cultuar a fama de povo feliz, deveria se envergonhar diante
destes números e dessa história de tempos medievais.
Há mais de dez leis sobre a cidadania homossexual no Congresso, mas
é fortíssima a pressão contrária; em especial da CNBB e da chamada
bancada evangélica. Esses milhares de mortos parecem não importar nem
comover quem diz pregar em nome da vida e do divino.
É assim, tem sido assim em meio à hipocrisia e ao silêncio, quando não também em meio à pregação homofófica.
Menos, claro, silêncio e pregação, se e quando um bárbaro desses
mata alguém que é nosso irmão, que é nossa filha ou filho, é nosso pai
ou nossa mãe. Milhares de mortos porque amavam a quem queriam amar,
direito elementar de qualquer humano.
Somente nos últimos três anos e meio, 872 mortos vítimas da
homofobia no Brasil. O que será que o deputado Jair Bolsonaro, por
exemplo, pensa sobre esses mortos quando vai dormir?
Aliás, por que será que é tão intensa, tão fervorosa, a pregação homofóbica dos Bolsonaros da vida?
Muito bem... Enquanto o mundo for mundo, as pessoas nunca vão encarar homossexualismo como natural. As igrejas não pregam a morte para homossexuais como sugere a matéria, que pelo visto quem assina não é você. Elas são contra a prática e não contra o homossexual, não incentivama morte de nenhum, nem uma igreja verdadeira... Agora sempre vai haver esse e aquele fanático que vai usar a religião em nome de Deus pra praticar violência e morte e os alienados seguidores que ja tem tendência para o mal.
ResponderExcluirVejamos ao longo de toda a história, todas as civilizações que foram completamente gays, sumiram do mapa, é o natural de acontecer! Fora isso, não existiu essa sociedade que aceitou como sendo natural, que não se levantou contra. Sou a favor de que homossexuais tenham seus direitos e proteção como humanos. O que está causando polêmica é que eles querem ser intocáveis, querem fazer e dizer o que querem sem que ninguém diga nada contra. Assim não dá... Até Deus recebe críticas, os homossexuais querem ser incriticáveis e ter toda libertinagem possível, a ponto de ser HETEROSSEXUAL ser crime!
Ninguém está acima de críticas, essa postura dos homossexuais com a PL122 só tá piorando as coisas. Você verá o que vai ser violência generalizada quando essa lei do Privilégio Gay for aprovada. Você ainda não viu violência contra homossexuais... vai ver se o país tiver que se submeter a PL122
Falou tudo Beatriz Marks!!!! Eles querem privilegios!
ResponderExcluir