Educadores exigem que seus direitos sejam respeitados |
O
impasse foi estabelecido em reunião realizada na noite desta
terça-feira, 19, na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entre os
diretores do sindicato e o secretário de Estado, Bernardo Bringel, que,
atualmente, responde pelas pastas da Educação e do Planejamento.
A
direção do Sinproesemma solicitou a reunião com o governo para cobrar
dois compromissos do Executivo com a categoria: a concessão de
progressões e o envio da proposta de estatuto para a Assembleia
Legislativa. Atualmente, existe um acúmulo em torno de 25 mil
progressões que deveriam ser concedidas a professores da rede pública
estadual, que somam muitos anos de serviço na rede.
Júlio Pinheiro |
O
secretário João Bernardo Bringel disse que o governo não tem condições
financeiras de fazer o enquadramento na carreira dos educadores, como
prevê a proposta do Estatuto do Educador. Mas o presidente do sindicato
contrapõe afirmando que a categoria não pode ser penalizada por vários
anos de descaso dos governos do Maranhão com a educação.
“Para
conseguir a progressão, o educador tem que requerer o direito na
justiça, mas com o estatuto isso muda. O governo tem que apresentar,
pelo menos uma alternativa para resolver o impasse, mas não podemos
abrir mão da aprovação imediata do estatuto. É uma dívida do governo com
a categoria e se for necessário, vamos cobrar com a greve, por tempo
indeterminado, no início de agosto, se o estatuto não for aprovado até o
final de julho deste ano”, avisa o presidente do sindicato, Júlio
Pinheiro.
Fonte: INFORME SINPROESEMMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário