domingo, 14 de agosto de 2011

72 hospitais: O retrato da maquiagem


Podemos está em conformidade no que diz o sociólogo e jornalista Aurélio Munhoz, que afirma: “Não há santo no universo da administração pública. Sem exceção, todos os entes federados – Municípios, Estados e União – detêm cotas generosas de culpa pelas mazelas que impedem milhões de brasileiros de ter acesso de qualidade aos serviços públicos de que necessitam.”
Podemos eleger nesse contexto uns dos setores mais críticos do País: A saúde pública. 

Vamos aos fatos:

Segundo a Constituição Federal de 1988, os Municípios têm de investir no mínimo 15%, os Estados 12% e União 10% da sua receita corrente líquida em saúde, sob pena de sofrerem pesadas denúncias dos promotores públicos e reprimendas dos conselheiros dos Tribunais de Contas dos Estados.
Segundo a CNM - Confederação Nacional de Municípios, que denuncia em relatório, que isto esteve longe de ocorrer. Os governadores investiram R$ 292,9 bilhões entre os anos de 2000 e 2009, mas deveriam ter aplicado R$ 299,7 bilhões. A diferença a menos foi de R$ 6,8 bilhões.
Além disso, os Estados utilizam manobras ardis para se livrar do fardo. Uma delas é rotular de investimentos em saúde despesas relativa a saneamento básico. (A maioria não declararam ao Siops) que não cumpriram o mínimo constitucional para o setor. Essas manobras contábeis feitas pelos estados resultaram uma diferença em investimentos em saúde de R$ 3,1 bilhões em 2008. A União de 2000 a 2009 que deveria gastar 493,4 bilhões, mas gastou 475,8 bilhões, infelizmente.
Esses dados relatados acima refletem e ninguém pode negar que os problemas do setor da saúde são os grandes esquemas de crimes de corrupção e incompetência existentes em muitos municípios e na maioria dos estados, onde há muitos culpados com grande influência política no Brasil e acima dos prefeitos que tentam maquiar o descaso, publicando que o problema da saúde “é geral e devido a grande demanda” na tentativa de justificar a real situação do problema (corrupção e incompetência).
No Maranhão a irresponsabilidade, a falta de gestão, o mau uso dos recursos públicos, irregularidades nas licitações que não só na  da saúde pública, é uma coqueluche.
No dia 31/07 nosso blog publicou na íntegra a matéria da “Isto É – Os hospitais de Roseana na UTI”, onde colocam, com dados, indícios de fraudes no processo licitatório no programa chamado “Saúde é Vida”, que prevê a construção de 72 hospitais. E também de favorecimentos a empreiteiras, inclusive as que doaram recursos para a candidatura de Roseana nas eleições de 2010.
A partir de hoje, o blog mostrará várias situações que ocorre com a “saúde e a vida” dos 72 hospitais, além dos indícios de corrupção e favorecimento. Hoje conheceremos quais as reais condições físicas que se encontram esses hospitais

Veja as fotos e as localidades abaixo:


Município de Zé Doca
Município de Newton Bello
Município de Araguanã

Município de Presidente Médici

Município de Governador Nunes Freire

Município de Junco do Maranhão

Município de Boa Vista do Gurupi

Município de Amapá

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