Pedindo antecipadamente desculpas pela autocitação, no mês de julho e no último dia 9, no texto "Malafaia quer liberdade de expressão só pra ele", este blog - sem precisar consultar nenhum oráculo - previa:
Entretanto, vez ou outra, ele volta à baila por causa de seus comentários que, ocasionalmente, vemos nos seus programas, como foi o caso de hoje cedinho (vídeos abaixo), em que Malafaia desfilou mais um xororô dizendo-se vítima de uma série de agruras e perseguições para - em seguida - pedir dinheiro. Nada de novo no front. Não será surpresa se, nas próximas semanas, Morris Cerullo ou Mike Murdoch aparecerem por lá com mais uma de suas campanhas mágicas de prosperidade. O esquema é sempre esse: xororô-Cerullo ou xororô-Murdoch. Acredita quem quer. Afinal, vivemos num país democrático e livre, e cada um cuida de si e – tanto quanto pode – dos outros. Se for engodado pela própria concupiscência (Tiago 1:14) e cair no conto do bilhete premiado, aí já é problema dele com Deus.
Pois é... este blog não tem bola de cristal, não joga búzios, não consulta espíritos, não lê mãos ou cartas, nem leva o nome de Deus em vão, mas hoje cedo apareceu o pândego "profetólogo" Morris Cerullo no programa do Malafaia, com uma nova "promoção" de unção financeira não mais a 900 paus, como em 2009, mas a 911 reais. O esquisito é que este povo nunca DÁ bênçãos e unções de graça, por amor e liberalidade, né? Sempre tem que ter algum dinheiro em troca da "unção". Agora, porque R$ 911? Teria sido a inflação? Alguma referência ao 11 de setembro (9/11 na datação inglesa)? Estaríamos diante de mais uma hecatombe malafaiana? Não sabemos... só sabemos que este blog não precisou de revelação ou profecia para antever que dentro de alguns dias os espectros mal-assombrados de Morris Cerullo ou Mike Murdoch (os Nâzgul do Malafaia) iriam aparecer vendendo unção no programa dele. É que já é bastante conhecido o modus operandi do camarada em questão. Se bem que no caso do Cerullo, seria "morris profetandi"? De qualquer maneira, aproveitando os eflúvios místicos e premonitórios baianos, já que os três gostam tanto de "vitória financeira", se eles montassem um trio elétrico de axé, sairiam no Corredor da Vitória em Salvador cantando "chorei, chorei, até ficar com dó de mim + me dá um dinheiro aí", emendando uma na outra sem fim, e não vai faltar folião rasgando dinheiro atrás deste bloco da insensatez...
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