quinta-feira, 14 de julho de 2011

CRIME de LESA PÁTRIA NÃO PREESCREVE!


Por: Marcos Bastos
Do Jornal de Debates

Quem autorizou FHC e seus asséclas a doarem um bem público como a Vale do Rio Doce para um consórcio de acionistas de maioria estrangeira? O Povo que nem foi consultado?
O baixo valor pelo qual a Vale foi leiloada, esclarece logo ter havido grossa maracutaia, mas a falta maior, imperdoável em qualquer país do mundo, foi ter alienado uma jazida de minério de ferro com reservas gigantescas e associação de outros minerais nobres como o ouro. Trata-se de uma reserva de minério estratégica para o País, para sua econômia, para o bem estar social de sua população.
A Vale era bem administrada, dava lucro e só foi doada por imposição yankee em cumprimento do altamente lesivo e secreto "acordo" assinado pelo próprio FHC no encontro interamericano em 1993.
A venda da Vale do Rio Doce não foi uma operação efetuada dentro da legalidade, faltou-lhe o consentimento da grande maioria da população que nem foi consultada. FHC ou qualquer outro presidente não têm legitimidade para venderem bens públicos. Foram ou são eleitos para administrarem a Nação, visando o bem estar social da população e no caso da Vale, houve grandes prejuízos sociais, mas foi sem sombra de dúvida um erro muito grande, sob os pontos de vista estratégicos e econômicos, entregar de mão beijada tamanha reserva de minerais a empresas estrangeiras que logo trataram de expandir a extração e exportação de minério de ferro, contabilizado aqui a US$ 16,00/Ton. para vendê-lo depois a mais de US$ 40,00/Ton, gerando lucros que ficam com os acionistas estrangeiros.
Todos os operários e funcionários da administração da Vale são mal pagos. Só os chefes, gerentes e diretores têm salários melhores.
A exploração dos trabalhadores em Carajás é flagrante com a existência de numerosas firmas que angariam e fornecem mão-de-obra com salários aviltantes. Existem numerosas ações trabalhistas que estão paradas por influência da mineradora.
FHC, os ministros envolvidos, o governador do Pará, todos os deputados e senadores da época, são os responsáveis por tamanho crime de lesa Pátria e devem ser condenados à pena máxima que para este caso deveria ser prisão perpétua.

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